Aventurando-se no Mundo

A floresta não seria bom, nem para ele e nem para ela, ele poderia perde-la de vista ou ser atacado por algum guardião mágico, Então Beijamim resolve impedi-la, ele se aproxima rapidamente e começa a gesticular e falar em uma língua estranha, ele ergue seu simbolo sagrado, envolto de uma energia densa e negra e aponta com a outra mão em direção à mulher e dispara um raio negro que atinge à mulher, ela sente seus movimentos pesados e seus musculos começam a travar.

Spoiler:

Gurion troca olhares com o bardo e volta seu olhar para Tarsio, ele não se manifesta e espera algum resuktado:

-SE falar com ele volta aqui para nos avisar...

Tuffo pensa um pouco e antes que Tarcio salte a cerca ele diz:

Espere Tárcio! A última vez que tomou uma decisão precipitada quase morreu. Não gostaria de mais nenhuma morte por agora.

Assim Tuffo prefere chamar enquanto faz algo inusitado.

-Na casa do velho Madorf, lá no meu reino ele sempre deixava uma chave no vaso de plantas. Quem sabe o Sr. Ferreiro aqui também não deixou?

Assim ele vasculha enquanto grita pelo ferreiro em forma de canção:

Sr. Ferreiro, Sr. Ferreiro,
Bate o martelo o dia inteiro!
Agora ouça, a nota morta,
Venha cá fora, e abra a porta!

Era um ritimo animado e descontraído.

Tarsio pula a cerca e segue pra falar com ferreiro. Procuraria tomar a atitude menos hostil possivel pra falar com o ferreiro.

Mais uma vez o jovem Ranger age impulsivamente e pula a cerca antes de Tuffo encontrar a chave atrás dos vasos de plantas e, quando ele salta para ficar de frente com os amigos segurando a chave em mãos com um largo sorriso não vê Tarcio mais ali...

- Ah! Novamente este moleque vai se meter em problemas...

Resmungava baixinho o anão perante a ação impensada do jovem. Ele viveu por muitos anos nas florestas e lá não havia cerca, árvore ou arbusto grande o suficiente que o impediria de seguir adiante. Talvés esse fosse o motivo dele agir daquela forma, quem sabe?

Tarcio, então, segue rumo à origem de tanto barulho de metais e se depara com um velho gordo e forte, com barbas grandes e quase grisalhas. Ele tinha cabelo, mas era sem volume.
Seus olhos eram castenhos, embora um fosse bem esbranquiçado, com o que parecia ser uma cicatriz acima da sobrancelha.
Ele usava armadura de couro já envelhecida enquanto trabalhava finalizando uma bela espada que parecia ser única com uma detalhada bainha e uma lâmina desenhada com detalhes dourados. A espada era incrível e ele parecia estar tão focada nesse trabalho que não percebeu quando Tarcio parou próximo dele (5 m).

Tuffo, ainda do lado de fora, não sabia se entrava com a chave que encontrara ou se esperava por Tarcio vir abri-la para eles.
Arzamarr fitava o jovem bardo como quem questionava o que ainda fazia com a chave em mãos ao invés de abrir a porta... mas não dizia nada.
Gurion também fitava o jovem bardo, mas não sabia se pulava a cerca atrás de Tarcio ou se arrancava a chave das mãos de Tuffo para abrir a porta.

Tuffo faz uma dancinha da vitória (estilo rubinho barrichelo) dá um giro sem sair do local e coloca a chave no portão e abre.

Seguindo para a porta, agora ele sorria ainda mais, quase de orelha a orelha. Ele adorava estar certo. Ele vai entrando e chamando pelo ferreiro com a musica que acabara de criar, só que agora com alterações:

Sr. Ferreiro, Sr. Ferreiro,
Bate o martelo o dia inteiro!
Agora ouça, a harmonia,
Já entramos, que alegria!


Assim ele vai caminhando e catando até onde o Ferreiro estava.

- Senhor ferreiro, eu sou Tarsio. Estou aqui a mando do rei, ele disse que deveriamos passar aqui para melhorar nossas armas e armaduras - Chamou o jovem ao ferreiro, tentando fazer a voz mais tranquila possivel e com as mãos levantadas afim de mostrar que não pretendia atacar de forma alguma.

Gurtion observa Tuffo fazer uma dança extremamente esquisita, o hafling olha de canto de olho para o humano achando-o bem exótico e ele nunca gostou de nada excêntrico pra ele, mas aquele humano parecia ser de bom coração. O pequenino espera que ele abra a porta e assim que abre ele adentra seguindo o homem até onde está o ferreiro, e sua grande águia vem logo em seguida apé por dentro da casa, para ele e entra na casa de alguém com seu companheiro animal não tinha problema nenhum.

Teste de Vontade da Mulher que o Beijamim está seguindo:

+2

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20

A jovem sente que foi atingida por uma magia, mas não foi afetada por ela.
Ela olha para trás e vê Beijamim. Ela dispara em correr adentrando a floresta à sua frente.

Tudo o que Beijamim pode perceber é que se tratava de uma elfa.

Tuffo, Gurion e Arzamarr entraram na casa chamando pelo ferreiro.
Ninguém respondia. Foi quando Arzamarr foi tentar adentrar um cômodo, procurando uma saída para a parte de trás da casa, que vê uma senhora de meia idade, mas bem envelhecida para sua idade:

- Olá! Não sabia que tínhamos visitas hoje... é..é.. São amigos de Borccus? Sabe mal vejo meu filho ele trabalha muito... mas fico feliz dele ter amigos como vocês...

A senhora foi se aproximando e se prontificando em servir-lhes algo para comer e beber. Ela acreditava que eram amigos de seu filho e ficava falando disparadamente sobre a história do rapaz.

- ... Ele viveu no Reino do Oeste, pois adorava as cores e alegria do lugar...

A senhora continuava a falar e, quando se deram por si, estavam sentados de frente à mesa já com um pedaço de pão nas mãos e uma caneca de vinho sendo servida.

Do lado de fora, Tarcio se apresentou ao ferreiro que levantou-se subitamente erguendo a espada e se prontificando para atacar, até que ouve que era enviado do Rei:

- Soube que vocês viriam, mas achava que eram mais educados... Ir invadindo minha casa não é a melhor forma de pedir ajuda... - ele picarreia por um momento, sua voz era um pouco rouca e grossa - O mensageiro do Rei disse que eram mais... afinal onde estão todos?


Ele termina o que tinha a dizer sentando-se novamente na cadeira em que estava e voltando a afiar a espada.

O hafling se recusa a aceitar as ofertas da velha, ele veio ali para uma missão não para brincar de escutar histórias e perder tempo. Ele imediatamente se levanta voltando para sí e fala:

-Viemos aqui para falar com o ferreiro e com urgência, a senhora pode nos levar até ele?

Beijamim percebe que a vontade da mulher era forte, então teria que partir para o físico.

Beijamim investe contra à mulher, sacando sua foice e tanta golpea-la ( 24 ataque, dano 9)

- Os outros tão lá fora, nós tinhamos ficado chamando você lá mas não ouvia então resolvi pular a cerca e vir falar com você - respondeu Tarsio.

Beijamim corre até onde estava a mulher e, antes de adentrar a floresta, ele acerta sua foice nela, fazendo um corte significativo em seu dorso fazendo a capa da jovem cair.
A jovem olha para ele e seus olhos de um tom dourado penetrante atravessam os olhos frios de Beijamim. Era uma elfa belíssima devendo possuir seus 130 anos. Pele clara e cabelos loiros.

Ela guarda o envelope da carta de um modo rápido que seu agressor não o visse, continuando o movimento ela saca sua Espada Longa O.P. e ataca Beijamim, no entanto a jovem não estava acostumada a usar a espada e erra o golpe.

Ela olha assustada para ele, temendo o que pudesse acontecer em seguida.

O velho ferreiro/armoreiro termina de afiar a espada que estava fazendo e não respondeu o jovem por alguns instantes, que mais pareciam ser horas.

- Muito bem - diz o velho alisando a espada com todo o cuidado para não se cortar - vieram atrás de armas e armaduras, certo? Acho que tenho algumas coisas boas para vocês nesta guerra... Sim, eu sei dela...

E olha para o céu com a lua vermelha, pensativo.

Beijamim olha para à jovem ergue a arma e fala

- Largue a espada e renda-se, ou o próximo golpe será fatal.

Beijamim aguarda a Elfa se pronunciar, caso ameaçe fugir ou atacar Beijamim ira ataca-la, de uma maneira que não a mate.

A jovem elfa solta a espada a colocando no chão, em seguida faz um som estranho com a boca e coloca as mãos para trás, endireitando a postura. Ela olha nos olhos de Beijamim, enfrentando-o e diz alguma coisa em uma língua que ele não entendia (élfico).

Beijamim chuta a arma dela longe deles, segura sua foice com uma das mão e com a outra retira uma corda da mochila e entrega-a a moça.

- Não brinque comigo, fala sempre de maneira clara e amarre-se com esta corda, não importa como ou faz ou....

Beijamim aguarda, mas não será paciente.

- É armeiro eu estava-lá quando tudo isso começou, mas agora não importa mais. O que armas e armaduras tem pra mim e o meu grupo? - Fala Tarsio.