Aventurando-se no Mundo

Tuffo inicia uma canção após Beijamim iniciar a magia contra um dos lobos, que de repente fica incirvelmente assustado e paralisado pelo medo.

O outro lobo volta sua atenção ao que Tuffo estava fazendo, mas ele não parecia estar calmo.

Quando Beijamim andentra a taverna mais que seus amigos, ele pôde ver que os lobos estavam "cercando" uma pessoa.

Spoiler:

Tarsio bota a mão na face em reprovação da atitude de tuffo e beijamin, mas já que tinha começado a lutar tinha que termina-lá o mais rapido possivel antes que uma fada visse. O ranger saca a espada larga e avança pro lobo que beijamin tinha mandado o raio negro.

Tarcio ataca o lobo que estava temeroso e paralisado, fazendo um corte letal em seu dorso, o animal cai morto.

O lobo que se voltara a atenção para Tuffo com sua canção fica parado, olhando Tuffo dançar e cantar. O lobo o encara com a cabeça virada e fica o olhando como se o selvagem animal fosse, por um instante, domesticado.

Gorus resolve não atacar, pois o animal não parecia mais ser uma ameaça. Ele se dirige para onde o rapaz do fundo da caverna estava, para ver se o rapaz estava bem.

Spoiler:

Tuffo continua tocando e diz:

-Se não querem atacar o lobo, sugiro que saiamos daqui agora e rápido. Ele não vai ficar calminho assim por muito tempo.

Caso o grupo deseje sair dali ele correrá também. Caso não ele usará a a funda para atacar o lobo, pois provavelmente ficará hostil.

Para alguém que cresceu num castelo, com criados à disposição e guardas na porta de seu quarto, embarcar numa viagem sozinho no meio de montanhas, florestas e rios poderia considerar-se loucura. Mas Merckian Fhasaadi tinha um objetivo que levava muito a sério: Buscar as origens mais profundas dos poderes dos feiticeiros, tentar provar ao mundo que a arte da magia que nascia com eles eram de fato provinda do sangue do dragão.

Seguindo umas dicas que recebera, Merckian fora parar numa caverna pequena, no meio de uma floresta com árvores abundantes. Era a primeira noite que ele dormiria num ambiente selvagem e inóspito no qual não estava nenhum pouco acostumado. Ele se enfiara em seu saco de dormir no fundo da gruta, mas não conseguiu pegar no sono. De hora em hora, ele ouvia algum ruído que o mantinha bem acordado, como o uivo de um lobo ou o simples farfalhar das folhas com uma rajada de vento forte.

De repente, sombras se projetaram na caverna iluminada pela fogueira. Merckian Fhasaadi se levantou de um pulo só, pegando sua besta. Dois lobos ferozes caminhava para até onde ele estava. Droga, eu não devia ter acendido a fogueira, isto atraiu os animais, pensa Merckian. Inesperadamente, um grupo surge logo depois dos lobos. Seus membros tratam de matar rapidamente um dos animais, mas o outro continuava, de pé, encarando-os. Merckian segura firme sua besta e aperta o gatilho:

- Morra maldito!

Merckian dispara contra o animal sem dó, a flecha atravessa o animal de ponta a ponta que cai morto na hora.
Gorus pára no mesmo instante, assustado com a reação repentina do homem à sua frente "E eu aqui pensando que ele poderia estar ferido e precisando de ajuda..."

Tuffo que estava cantando, interrompa a música na hora em que ou ve o último grito de dor do animal à sua frente. Ele fica visivelmente perturbado com a situação, afinal não queria que o lobo morresse.

Tarcio, que matara o primeiro lobo com sua espada, olha admirado o rapaz com sua besta e se aproxima para cumprimentá-lo.

Beijamim não demonstra nenhuma emoção em seu rosto, apenas se abaixa na frente dos corpos e começa uma oração à Nerull, oferencendo a morte das criaturas à sua divindade. Embora estivesse orando, estava de olhos bem atentos ao rapaz que continuava com a besta em mãos, pronto para qualquer coisa que viesse acontecer.

Arzamarr se quer reagiu, não teve tempo de pegar seu machado e fazer alguma coisa com relação aos lobos, mas por outro lado, achou bem não ter atacado-os, afinal quando encontrassem as fadas poderia dizer à elas que fora o único que não atacou um ser da natureza. Talves este fato o ajudasse um pouco futuramente.


Todos se perguntavam quem era o misterioso rapaz que estava parado à frente do grupo. Seria um amigo ou inimigo? Ninguém poderia dizer com certeza somente ele mesmo.
Uma coisa era certa, em tempos como esses, não se confiava em ninguém que não soubesse o nome, a origem e, principalmente, o motivo de estar numa caverna com uma besta em mãos

Tuffo fica triste por terem matado os lobos, por fim havia pensado que se eles o estavam atacando deveria ter os ameaçado, ou sabe-se lá porque.

Assim o bobo então diz, ele já não corre mais perigo. -Vamos temos fadas a encontrar um uma missão a cumprir!

E segue em direção a saída do caverna. Lá ele aguardará os companheiros e ficará atento aos acontecimentos e quem sabe dê uma "sorte" de ver/encontrar uma fada para contar-lhe umas piadas e ouvir umas também.

Esqueci de escrever mas leve em consideração que o Tuffo ficará lá fora tocando seu instrumento bem baixinho.

- Mas já???.... Ahhhhhh, se eu tivesse pernas mais longas chegava a tempo. Diz o anão, frustrado por não ter se quer dado um ataque, se bem que eram lobos, não teria tanta graça.

- Quem é você rapaz???... Pergunta o anão ao perceber o homem segurando a besta dentro da caverna.

Tarsio vê o rapaz derrubar o lobo com a besta e fala:
- Belo tiro, e quem é você?

Merckian limpa suas vestes com as mãos como se tivesse acabado de participar de uma batalha sangrenta. Ele ajeita seu sobretudo antes de se aproximar do grupo.
- Não precisam me agradecer por isto - ele diz apontando para a pobre criatura com a flecha varada na garganta. - Eu sou Merckian Fhasaadi, Detentor do Sangue de Dragão, Herdeiro de Monte-Chifre e Homem da Corte da Rainha Namish, no Reino das Sombras. Digam os seus respectivos nomes e o motivo de terem vindo até aqui.

- Ui cheio de titulos e nomes. Me chamo Tarsio do reino sul, vossa alteza. Vim aqui junto com um grupo de estranho companheiros descobrir sobre o herdeiro de Wolfric. Ao menos que você seja o propria,se for, em guarda! - Responde Tarsio em tom zombeteiro.

O anão vira o rosto pra Beijamim, o rapaz das sombras de seu grupo e questiona. - Você conhece esse Herdeiro de "Monte-Chique"? O anão sequer fala certo, errando a conjugação de onde o rapaz era herdeiro, não propositalmente.

Beijamim fecha a cara quando tarsio revela um dos objetivos e olha seriamente para ele, mas não diz nada e continua a ouvir até que o homem diz que eles não precisam agradecer. Beijamim levanta uma sobrancelha e diz:
- Te agradecer?! pelo que, por salvar sua vida. Beijamim balança a cabeça e continua à ouvir, quando ouve que o homem pertence ao Reino das Sombras Beijamim se ergue segurando firme a arma e fala:
- Ah é, e porque um nobre estaria metido em um burraco como este, em um reino estranho e sozinho. Você tem como provar que você é quem diz ser? Beijamim olha rapidamente para o Anão e em seguida fita o homem esperando uma reação, caso seja ofenciva Beijamim tentara fazer a barba do homem com sua foice.

Tuffo ficou lá fora por um tempo tocando seu instrumento e tentando ver se alguma fada aparecia por lá ou passava por ali.

-Humm. Parece que não tem nenhuma fada por aqui. Porque será que estão demorando tanto?

Assim ele volta lá pra dentro para ver o que estava acontecendo.

- Não sou o herdeiro que procuram - responde ao homem que se denominara Tarsio. Um nome simples para um homem simples, pensa Merckian. Ele se vira para o outro que lhe dirigira palavra. - E por acaso você, quem seria? Tenha cuidados quando for falar a alguém do meu nível. Primeira regra de conduta é apresentar-se com uma reverência. A segunda regra é dizer "senhor" sempre que se dirigir à minha pessoa. Isto já seria um bom começo. Para confirmar que o que falo é verdade, veja - Merckian arregaça uma das mangas de seu sobretudo e mostra uma tatuagem de um dragão negro com detalhes em vermelho. - Isto representa o meu juramento à Corte da Rainha Namish, vocês já devem ter ouvido falar nele.

- Blá blá blá!.... Eu sou Arzamarr e a única coisa que precisas saber é que não sou muito receptivo com gente da sua laia!... O anão cospe o chão perto dos pés do tal Merckian, negando-se de se apresentar como costuma em seu reino ou em qualquer outro que mereça seu devido respeito.

- Por que não estás nas Sombras?... Nesses tempos temos muitos motivos pra desconfiança, ainda mais em alguém como você... Herdeiro de "Monte-Chique". Continuava o ríspido anão.

Tuffo voltava lá de fora quando ouve parte da conversa. Sobre monte chique e o nervosismo do anão.

-O que? Monte Chique?! Ahh tá então é por isso que ele está todo trabalhado nesse modelito preto básico. Não é? E dá uma grande gargalhada. Pegando em um das pontas do sobretudo de Merckian.

Ele então dá um abraço de lado no anão (tipo ombro com ombro, ele se abaixa um pouco para que isso ocorra) e diz:

-Então vamos companheiros? Acho que já ficamos tempo de mais aqui não? Temos que encontrar algumas fadas por aí.

- Concordo o palhaço, é hora de partimos. O tempo tá correndo e quanto a você senhor chique, fique a vontade pra ir pra onde quiser - Fala Tarsio saindo da caverna e indo pra fora.

- Não não não não... Ele ainda não respondeu minha pergunta... Pode ser que ele seja quem procuramos... Qual o motivo pra alguém das Sombras vir pra esse Reino se não for pra aprontar... Responda Merckian, me sinto frustrado por não ter combatido esses lobos... Não me faça arrancar as palavras da tua boca... Respondia o brabo anão por quererem deixar o rapaz das Sombras livre pelo Reino que não era o Reino miserável dele.