Aventurando-se no Mundo

- Só lembrando que antes de ir até as fadas, nós temos que falar com o rei. Ele tinha pedido pra nós dormirmos lá no castelo e nos esqueçemos. Agora de manhã nós temos reunião com ele tambem - Lembra ele a todos e a si mesmo do que o rei tinha falado ontem.

Arzamarr não tinha nem um pouco de memória e iria certamente com as fadas conforme o grupo sugeriram. No entanto assim que ouve o que Tarcio disse ele se prontifica em dizer, como se também tivesse lembrado:

- É melhor irmos para essa reunião com o Rei. Talves ele nos dê algo importante... Alguém sabe onde aquele miserável imprestável das Sombras foi parar?

Gurion não conhecia benjamin, ele olha estranho para Arzamarr e então se pronuncia:

-Quem é esse? Tem mais alguém além de nós?

Quanto as fadas o Hafling sabia do rei mas não acha que ele teria tanta importância como as fadas, afinal as fadas são criaturas puras da natureza, sábias e os humanos quem quer que fosse ele não conseguia aceitar ou reconhecer de modo a respeitar tano como respeitaria uma fada.

Arzamarr responde à Gurion:

- É aquele desprezível representante das sombras que chegou no palácio do rei junto com Oba-alguma coisa... aquela que tinha o cabeço em chamas! Ele faz parte dessa missão, embora eu ache que podemos nos virar sem ele!

Arzamarr se referia à Obaragy, a Genasi de fogo que acompanhara Beijamim até o salão. Como todos estavam lá naquele momento, Gurion provavelmente o viu, mas assim como o anão, não deu importância alguma à ele.

Gurion ergue as sobrancelhas lembrando do fato e comenta:

-Ah, sei de quem falam...

Arzamarr fica ao lado de Tarcio e diz para os demais:

- Vamos para a reunião com o Rei certo? Com ou sem o Beijamim... Ele que nos ache depois! Saindo de lá veremos as fadas... Vamos!!

Arzamarr havia ficado quieto antes por conta de sua consciencia pesada, mas agora o caos era certo e ele tinha que manter a postura e encarar a guerra de frente com seu machado.

- Sim vamos pro palacio - Diz Tarsio seguindo a ideia do anão.

Tuffo após se recuperar da tontura diz:

Droga, meu rico dinheirinho! Agora se foi. Então vamos não queremos chatear ainda mais o rei não é?!

Assim ele segue para o castelo.

Tarsio ri com a fala de Tuffo e põe a mão no ombro dele e sorri dizendo:

- É vida né Palhaço. Moedas indo embora, dias virando noite, o que mais pode acontecer? O Benjamin aparecer! - Finaliza o ranger dando uma gargalhada.

Tuffo ri com juntamente com Tarcio.

-Até quem fim você gargalhando em?! Muito bom, muito bom. diz ele dando tapinha nas costas do Ranger

Gurion não sorri, ele mal escuta, na verdade, ele olhava fixamente para o eclipse preocupado e pensativo.

Após rirem e conversarem o grupo decide por ir se encontrar com o Rei. Obviamente chegaram um pouco atrasados, mas o Rei nmão estava no Grande Salão no horário e não pôde repreendê-los pelo atraso.

Passou longos minutos e o Rei não aparecia. Até que uma das serviçais diz que o Rei os estaria chamando para o Jardim do Castelo.
O Jardim ficava na parte de trás do castelo e era imenso. provavelmente muito maior que o próprio castelo. O rei estava trajando suas melhores roupas e vocês vinham por uma porta atrás dele.

Sua postura era de soldado, forte e imponente. Foi então que todos viram a Honra que governava o reino.
Ele olha para trás e vê que Gurion estava sem o brsão que ele o mandara pedir ao Ferreiro, mas a situação não lhe permitia dizer nada que o tirasse do eixo, então apenas lançou um olhar de reprovação e voltou a olhar os céus no horizonte.

Não demora muito tempo e todos podem avistar grandes criaturas sobrevoando os céus.



Enquanto isso Beijamim procurava um alguém que pudesse comprar um luva comprida ou um troje que tenha longas mangas e, obviamente, uma luva.
Não demora muito e ele encontra um vendedor na praça da cidade (estilo camelô, sabe? rs).

Beijamim escolhe a luva mais resistente, mas que lhe permita movimentar-se com liberdade e paga o valor que o homem pedir, pois não tinha tempo para pechinchar, e nem queria, e vai em direção ao castelo à procura do grupo, no meio do caminho Beijamim abandona as "bandagens" e calça a luva do braço queimado.

Tuffo se adianta e diz:

-E então senhor, quais são as informações?

Ele já estava ansioso para encontrar as fadas, mas para isso precisaria das informações do Rei.

O Rei olha fixamente para as criaturas que se aproximavam rápidas no céu e responde:

- Os guardiões irão lhe responder esta pergunta...

Dito isso os demais procuram observar mais o que eram as criaturas. Seriam os guardiões que a Andalãna dissera?
Sim, eram Dragões que se aproximavam... 3 dragões para ser mais exato.

Tarsio olha pras criatura no ceu voando e fica assutado.

- Dragaões? Nós vamos conversar com dragões?! Desculpe-me Vossa alteza mas isso é loucura, como vou saber que eles não vão me torrar assim que pousarem no chão ou mesmo quando tiver em voô? - Desabafa preocupado Tarsio.

O Rei vira-se e diz, rispidamente ao ranger:

- Sabe o que significa a palavra "Guardiões"? Escute moleque, apenas fique quieto e ouça, quem sabe possa aprender alguma coisa...

O Rei estava alterado devido à "visita" dos Guardiões e à situação da guerra como um todo. Com os nervos a flor da pele todos teriam que tomar cuidado ao escolher as palavras.

Tuffo endireita o corpo e olha para cima esperando a chegada dos guardiões.

-Nunca imaginei que iria ver, fadas, dragões, tudo no mesmo dia?! Que emoção! Será que eles gostam de música? Ou de uma piada?

Ele diz num tom sério como se estivesse explicando a teoria da relatividade. Sem tirar os olhos do céu.

Arzamarr se ajeita também, arruma sua armadura, alisa su abarba e dá um cutucãozinho em Tuffo, olha para ele só com os olhos e diz baixinho:

- Eu acho que não gostam de piada...

Então volta a olhar os céus.

Gurion olha de canto de olho para o bardo e em seguida para os dragões, ele se surpreende nunca tinha visto dragões tão de perto, as fadas ele ja estava acostumado, Tanit fica inquieta a águia olhava para cima e balançava a cabeça de um lado para o outro.

-Fique Calma Tanit,vai dar tudo certo...

Então fala para o bardo:

-Melhor se comportar como alguém mais comum senhor bardo...