Aventurando-se no Mundo

O Guardião de Ouro apenas olha para Gurion e ninguém diz nada perante seu comentário.
O Guardião de Prata segue ignorando o que o pequeno druida acabara de falar olhando o céu:

- No reino dos Dragões de Prata existia a Matriarca. Ela fora a mãe dos grandes Dragões de Prata da ilha flutuante onde vivemos.

Ele olha para baixo e prossegue:

- Todos os seres, um dia, padecem e com os dragões não é diferente. Quando estava no leito de Morte, nossa Matriarca não queria nos deixar, pois sabia o quanto éramos dependentes de seus poderemos e sábios conselhos. Embora fosse forte, valente e poderosa ela não venceu a batalha contra sua própria morte.

Ele faz uma breve pausa e continua olhando para todos os aventureiros:

- Mas seu sentimento para conosco era tão poderoso que os deuses foram misericordiósos e, logo após sua morte, uma chuva de estrelas começou. Uma dessas estrelas atingiu onde estava o corpo da matriarca que brilhou com o toque da estrela. Nossos olhos não conseguiram ver o que aconteceu em seguida, mas quando olhamos novamente o corpo dela não estava mais lá e uma árvore imensa estava em seu lugar.

Ele abre uma de suas escamas e retira de dentro dela algo extremamente brilhante:

- Essa árvore deu apenas um fruto. Não há nenhum nome em sua língua para determiná-lo, mas podem chamá-lo de "Fruto da Estrela". Já se passaram mais de 6 mil anos desde que esse fruto apareceu na árvore e é o único até hoje. Talves nunca mais nasça um outro.

O fruto era do tamanho de uma maçã e tão brilhante quanto o brilho de uma estrela, embora não ofuscasse a vista de quem o admirava.

- Este fruto contém a essência de nossa Matriarca e o poder que ele pode dar à um humano, talves, seja o necessário para que possa guerriar pelo equilíbrio, pequenino.

O Dragão de Prata abre suas garras na frente de Tuffo e lhe oferece o fruto:

- Acha que pode com tamanha responsabilidade?

Todos os demias Guardiões encara Tuffo, assim como Arzamarr e o Rei.

Tuffo se aproxima da garra do Dragão olha para o fruto e o pega em suas mãos e diz:

-Responsabilidade é o meu terceiro nome Senhor, e eu sinto muito por sua mãe, ela deve estar olhando por nós nesse momento. Diz o bardo sorrindo. Estou com uma fome tremenda também, a comida lá da taverna não era lá essas coisas sabe? E farei de tudo para cumprir o que estão colocando em nossas mãos, com alegria e honra a vitória é certa.


Assim o bardo dá uma mordida no fruto e diz:

Humm...Nham Nham. Uma delícia! Aceita um pedacinho? Meu pai me ensinou que é falta de educação comer na frente dos outros e não oferecer né? Nham Nham.

Conforme Tuffo ia comendo o fruto, sua boca começou a ficar amarga e amarrada. O gosto, antes doce, começou a ficar extremamente ruim e a cada mordida que Tuffo dava parecia ser pior. A senssação era a de estar comenda escamas de dragão, ou alguma coisa semelhante.

Ele começou a sentir náusea, sentir-se tonta e a imaginar coisas de todos os tipos. Certamente delirando.

Assim que terminou de comer a fruta, o que restava dela perdeu o brilho e logo Tuffo caiu no chão sentindo muita dor na região do pescoço/nuca/face do lado direito.

Arzamarr ficou olhando assustado o jovem bardo se contorcer no chão de dor e, agora, colocava a mão na região que originava a dor (percoço/nuca/face direta). Era como se garras de dragão estivesse fazendo de sua pele pergaminho.

Depois de longos minutos se contorcendo o brilho diminui e a dor agonizante pára.

Tuffo estava com uma marca na região que doía. Eram imagens estilo tribais em um tom prata, com um pouco de brilho ainda.

Os dragões reconheceram como sendo as marcas padrões talhadas nos templos dos Dragões de Prata. Cada uma com seu significado.

O Guardião de Prata lê no que foi "talhado" em Tuffo:

- Coragem, Compaixão e Alegria.

Spoiler:

Tuffo percebe que o fruto estava ficando ruim a cada mordida, o que antes era doce como mel se tornou amargo como féu,
Isso daria uma música ein. Pensa o bardo ao mesmo tempo que se revira em dor, até nessa hora ele pensava em músicas.

A dor era forte, mas mesmo assim por nenhum momento ele achou que era uma cilada por parte do dragão de prata mas sim a tal da força remexendo seus frágeis musculos e sei lá mais o que.

Mas mas não tenho força física nos locais que estão doendo? Mais uma vez se pergunta em pensamento.

Foi aí que ele entendeu, e tudo ficou claro.
A força do bardo não era física, como ja havia dito o dragão de ouro, a força dele era sua voz, suas canções, e essas sim saíam de sua garganta.

Assim que a dor o deixa Tuffo, ele se levanta buscando apoio nas patas e garras do dragão (o que estiver próximo a ele), e diz:

-Nossa parece que participei de umas três competições de bebedeira seguidas com os anões, tomando aquelas cervejas fortes deles, carácolis!

Assim que o dragão lê o que estava escrito em seu rosto ele diz:
-Pelo menos agora não vou precisar me maquiar nas festas do castelo né? Hahaha

Pratrão, (uma mistura de prata com patrão) estou me sentindo um pouco estranho. Como vou saber se estou mais forte?

O Dragão de Prata não responde Tuffo.
Ele apenas olha para os céus e diz algo para os dragões em sua própria língua.

- Saberá quando usar suas forças... As sombras já estão nos reinos.

Disse o Guardião de ouro.

Ouve-se gritos distantes.
Os três levantam voo sem se despedir. Pareciam preocupados e cada um parte em uma direção diferente.

O Rei se aproxima, coloca a mão no ombro de Tuffo e diz à todos:

- Devem ir às fadas conseguir mais informações. Andem rápido!
Arzamarr ficou pensativo e se sentiu ignorado completamente. Sem dizer nada foi indo na frente do grupo para fora do castelo.

Beijamim vinha caminhando para o Castelo e, quando estava quase nos portões dele, vê os dragões voando, mas não identificou de onde sairam.
Ele começa a ouvir os gritos e os moradores a correr e se apressou em chegar logo nos portões do castelo.

Tuffo se endireita tentando afastar o mal-estar e responde erguendo o braço pra cima:

-É isso pessoal! Vamos encontrar as fadas! Iupiii! Fadas Fadas Fadas e dragões, é muito para os nossos corações? Tuffo Mkarena ao resgateeee da honraaa!

E corre em direção a saída e grita:
-Já ia me esquecendo, Rei, muito obrigado voltaremos depois, você aidna está me devendo um jantar!

Gurion assuta-se com a reação do Bardo ao comer o fruto, mas pareceu ser uma benção dos deuses para ele, o hafling ergue-se logo que s dragões saem, ele vai até o rei agradece a hospitalidade e segue com os demais até a saída do castela para enfim encontrar as fadas.

Tarsio ve aquilo tudo e pensa " Tuffo é louco" como ele age assim com um dragão? Tava querendo virar um churrasquinho. Quando o dragão da fruto e o palhaço come Tarsio olha curioso. Parecia que ele estava gostando no inicio mais depois a cara dele mudou e ele parecia estar sofrendo. Aquilo tudo era loucura, mexer com dragões nunca era bom. No entanto assim que o sofrimento do Bardo começou ele terminou e logo ele parecia estar bem, falando idiotices novamente. Tarsio ficou aliviado. O dragão de ouro fala mais alguma coisa e eles logo levantam voo e vão embora, o ranger se sente mais tranquilo.

Ele se levanta e dirige a saida aliviado de estar vivo.

- E agora vamos ver as fadas? Prefiro elas ao dragões - Diz ele

Beijamim avista os Dragões voando e se pergunta o motivo das bestas ali já que achava que eles viviam em outro canto e começa a vasculhar sua mente em busca de informações sobre os seres(15).
Beijamim ouve gritos e ver a população correndo com medo, ele espera um instante para ver do que se tratava e logo se poem no caminho do castelo novamente.

Beijamim vasculha a sua mente a respeito dos dragões, mas não encontra nada ao não ser lendas contadas. Afinal a existencia dos dragões no mundo nunca foi certa, sequer a de Kilgara.
Mesmo ouvindo gritos da população ele não foi averiguar, continuando sem saber o que se tratava, apenas pareciam que eles corriam assustados de alguma coisa.

Ao chegar no portão do Castelo viu seus companheiros saindo de lá.

Arzamarr vê o jovem clero e logo pega seu martelo dando um pequeno golpe (de leve) na perna de Beijamim:

- Onde esteve rapaz? O que aprontou sem nós? Ande fale!! - Dizia o anão olhando desconfiado para Beijamim, afinal não confiava no cléro.

- E se eu não falar Vai arrancarinhas pernas também.
Beijamim fala com um pouco de ironia, mas atento a qualquer reação do Anão.


- Descobri que o tem algumas pessoas aqui trabalhando para o suposto "verdadeiro Rei" e que alguém deve receber um pacote hoje ao meio dia onde você quebrou o pacto e acho melhor verificar que o que tem nesse pacote . Beijamim termina a frase olhando para Arzzamar.

Arzamarr diz, ainda com o machado em punhos:

- Se for preciso arranco sua cabeça, imbecil!

E depois ouve o q ele diz sobre o pacote e diz:

- E como vc descobriu isso? Temos que ir nas fadas e é caminho... Vamos então! - Diz gritando alto para todos.

-Se acha que consegue então tente, mas lhe aviso que não sou o fraco do Merckian.em seguida Beijamim lhe responde.
- Investigando. coisa que vocês não fazem.

Beijamim começa a caminhar para a saida da cidade e continua observando a população fugir e resolve ir ver, à distancia, para saber do que se tratava, caso fosse algo que pudesse lhe ameça não seria pegue de surpresa.

Tuffo ainda cambaleante pela nausea vê que Beijamim havia chegado lá então vai de encontro a ele dizendo:

Beija-Mim! Achei que aquele monstro tinha te devorado, te esturricado, te aniquilado, te picado, te esfarrapado, te matado, te...acho que já deu pra entender. Hihihihi.

Ele se apoia um pouco no Clerigo, quase o abraçando e diz:
-Não repara não, estou um pouco assim é porrrrque eu comi uma fruta...humm...supimpa...que meu amigão o Dragão de Prata me deu. Tá vendo aqui no meu rosto ó? Maquiagem permanentee, PER-MA-NEN-TE. Pode passar água que não sai mesmo. Bonito né? Sabe o que significa? Coragem, Compaixão e Alegria. Legal né?

Assim finalmente ele diz:

Estamos indo ver as fadas mas acho que alguém ta com problema, vamos lá ver o que é.

Arzamarr se contém para que não voltasse a fazer algo que comprometesse o equilíbrio novamente, o recado tinha ficado claro, principalmente depois do que o Dragão de Bronze falou.

OFF:

Todos que quiserem ver o que está acontecendo joguem um teste de observar.

Ao ouvir que foi o anão que quebrou o pacto o Hafling olha com um olhar fulminante para ele, sua expressão era de indignação, fúria e revolta ele eleva a voz:

-Então é você o responsável por tudo isso!? Aqueles dragões deveriam ter te devorado vivo! Na minha tribo por muito menos a pena é a morte... Tem noção do que fez? Pelo menos está arrependido? Ou seu egoismo e orgulho cego anão não admitem isso?

O hafling faz um sinal negativo com a cabeça olha dinovo para o anão ainda furioso e completa:

-Espero que se digne a pelo menos lutar até a morte se necessário para tentar re-estabelecer o equilíbrio que VOCÊ desfez. Por sua causa muitos de meus companheiros serão sacrificados neste combate a nossa tribo lutou o tempo todo para evitar que isso acontecesse, muitos sacrifícios foram feitos... Me escute bem anão, se em meio a uma batalha você tentar fugir por pior situação que esteja eu e Tanit cuidaremos em dar cabo de sua vida, talvez ela aprecie sua carne... JURO POR SYLVANOS!

O hafling falava sem medo e suas palavras soavam como uma promessa.

Beijamim se esquiva do abraço do palhaço e continua andando para tentar ver o que se passava, sem responder as idiotices do bobo da corte, quando uma "criança" começa a gritar com o Anão, Beijamim ouve o comentário, mas ignora o pequeno homem e sai andando sem olhar para trás.

- Eita, calma ai pequenino. Ninguem vai dar cabo de ninguem, já basta o sangue que o anão derramou - Fala ele em tom serio olhando pro Halfling e continua - Vamos nos focar no que temos que fazer que é ir para esse lugar aonde o anão matou o Merckiam e depois ver as fadas. Quem elas tenham algo de util pra nos acrescentar, ao invês de briginhas e rixas.

Tarsio termina de fala ainda olhando pro Halfling.

Tuffo ainda grogue....Diz:


-Pessoal? Será que ainda estou sob efeito da fruta lá e só eu estou vendo as pessoas correndo com medo de alguma coisa ou vocês estão ignorando esse fato completamente?

Ao dizer isso ele segue em direção ao local de onde as pessoas estavam fugindo independente se os outros fossem junto ou não, as fadas infelizmente teriam que esperar mais um pouco.