Aventurando-se no Mundo

Beijamim guarda a carta e olha para a Elfa com um olhar serio e intimidador e pergunta.
- Quem era aquela outra mulher, qual é o nome dela e quem lhe entregou esta carta.

Ela responde o mais frio que poderia:

- Ela era uma enviada do "Verdadeiro Rei". Não sei seu nome e muito menos para onde estava indo. Foi ela mesma quem me entregou a carta. Não sei de mais nada...

- E você também trabalha para o Verdadeiro Rei.
Beijamim tenta confundir a cabeça da jovem e fala como se ele mesmo trabalhasse para o Verdadeiro Rei.

Ela olha meio confusa e diz:

- Não... eu trabalho por ouro apenas. "Verdadeiro Rei" é o nome que usam sempre que me pedem alguma entrega ou uma busca... dizem que o serviço é do jeito que "ele" gosta...

Ela inclina a cabeça como se isso a ajudasse a compreender a situação:

- Não entendo... Afinal quem é você e por que se interessa com uma carta que nem é endereçada à ti?

Gurion olha para os dois eseu olhar é quase um "Não falei..."

Ele então indaga:

-O que faremos agora? eu durmo em qualquer lugar...

- E quem lhe passa as informações, sobre o que o contratante quer, quantas missões você já fez para o Verdadeiro Rei.
Beijamim faz uma pausa se aproxima da jovem e fala.
- Cartas carregam muitos segredos..
Ele dá um sorriso e acaricia o rosto da Elfa.

Ela afasta o rosto da caricia do jovem e responde:

- Cada entrega é uma pessoa diferente... o cara não é burro para mandar sempre o mesmo. Já entreguei pacotes também, mas nunca soube o que eles guardavam ou o que estava escrito nas cartas... As pessoas só me dizem quem, onde e como entregar e só. Eu faço e sou bem paga, só isso...

Ela faz uma pausa e diz:

- Me deixe ir, não tenho nenhuma informação para você... por favor!

- Acredito que temos de esperar o clerigo das sombras. Não tenho problema pra dormir em qualquer lugar tambem, mas tem a taverna caso queiramos não dormir ao relento - Diz Tarsio.

Olha ele para a rua vazia vendo se o clerigo vinha ou não.

- Você vai sair daqui, mas como isso só vai depender de você.

Beijamim faz uma pausa dá um sorriso e pergunta:
- E quanto custa os seus serviços... Tenho algo em mente pra você...

Beijamim espera uma resposta da jovem.

Pela primeira vez os companheiros viram o sorriso do rosto do bardo desaparecer, ele estava realmente triste com a situação da velhinha:

Tão simpática, eu só queria ajudar. Droga.

Tuffo então coloca a chave de volta no mesmo lugar e então diz:

-Para mim tanto faz. Prefiro ir até ao feiticeiro de uma vez. Pegamos o que for preciso lá e amanhã bem cedo seguimos rumo ao nosso objetivo.

Gurion vira-se para o bardo e fala:

-Sim, vamos até esse tal feiticeiro resolver o que se tem de resolver e então voltamos a taverna, eu dormirei no topo de alguma árvore dessa com a Tanit...amanhã cedo partiremos pra nossa missão...

- Eu já tinha até esquecido da feiticeira. Sim vamos ver ela - Tarsio fala se lembrado.

Arzamarr ouve o grupo e então comenta:

- Feiticeira? Odeio eles... mas o Rei mandou né? Tudo bem... vamos... Mas depois iremos à taverna pois quero beber! ha ha ha...

O Grupo então parte para a casa feiticeira. Ela ficava meio afastada, numa casa no alto das colinas no reino, sozinha.
A casa era simples, feita de madeira velha e escurecida, mas tinha um gramado verde e baixo ao redor da casa. Algumas ervas ao fundo e vários símbolos na porta, alguns com penas, outros com pedras... cada um parecia estar posto de uma forma especifica por algum motivo.

Antes de vcs chegarem à porta a Andalãna sai da casa e faz um sinal para que subissem.
Ao contrário do que todos imaginavam, ela não era nada velha, muito pelo contrário, era bela e jovem.

Spoiler:

Beijamim:

A menina olha com cara de nojo para Beijamim e responde:

- Não tenho preço nenhuma te oferecer! Não trabalho para homens desprezíveis como você!

De fato ela estava odiando Beijamim pela situação em que ele a tinha submetido. Tentou lançar-lhe uma magia, a feriu, a destratou, a humilhou, a despiu... tudo com as mãos dela atadas e as armas longe. Ela só conseguia pensar que ele era um covarde imundo que não a merecia jamais ali em sua frente.

Gurion observa a feiticeira imparcial, ele sempre gostou de mesclar os poderes misticos com sua força bruta e tudo lhe interessava. Ele segue curioso e adentra sem perguntar se a águia poderia adentrar com ele.

O bardo se adianta, ele estava surpreendetemente triste e apenas disse:

- O rei pediu para que viéssemos aqui, disse que nos ajudaria. Estamos com alguns problemas e espero, gentilmente que você nos ajude.

Ele não sabia muito bem como mas ela deveria saber.

Tarsio não fala nada apenas olha a feiticeira de cima a baixo. Fica parado na entrada da casa dela e deixa o bardo falar.

Ela fala alto, quase gritando, de dentro da casa à todos:

- Não quero animais destruindo minhas poções aqui dentro! E... entrem queridos, prometo não envenená-los hoje...

Gurion vê a feiticeira reclamar de Tanit e então obedece imediatamente, ele sai com a águia e a deixa na porta de prontidão.

-Fique aqui Tanit, não demorarei...

Ele beija o pescoço da águia e adentra a casa.

Tarsio ouve o que a feiticeira diz e não liga não tinha animais mesmo, isso era com o halfling. Quando a mulher chama ele vai e entra na casa.