O caminho até o condado

Aythusa apenas ouvia os comentários enquanto vasculhava sua mente procurando idéias, sugestões, soluções...

O elfo cruza os braços, sua expressão e posição impassíveis.

-Certo, acho que não estamos chegando a lugar nenhum com essa discussão. Eu digo que armemos uma emboscada para eles em vez de simplesmente atacar. Nosso ultimo ataque despreparado resultou em mais ferimentos que o necessário, dessa vez vamos ter o benefício da surpresa.

O cavaleiro olhava a discurssão do grupo e ao mesmo tempo o sol andar no céu tinham demorado demais para decidir algo ele então fala:

-Bem, acho que essa é a melhor opção, esperemos a noite quando eles atacarem os emboscamos matamos o máximo possível de inimigos e então você adentram o covil e exterminam os demais.

Aythusa vê que a conversa teve fim e que os dois guerreiros haviam decidido o que fazer.

- Muito bem, já sabemos o que fazer. Acho melhor irmos e já começarmos com a emboscada e preparação de nossas armas...

Terminando a frase a jovem monta em seu cavalo e aguarda o restante do grupo.

O hobbit se adianta e pergunta:

-Desculpe pedir mas, vocês tem armadilhas? Se tiverem poderei prepará-las e conseguiremos mais uma vantagem.

Ele estava um pouco aliviado de não ter que servir de "isca" como estava sendo proposto, assim provavelmente seria melhor.

- Eu acho que é até uma boa tatica se problema fosse só os orcs, mas tem as aranhas e elas pelo o que o cavaleiro falou não ficam limitadas a uma unica saida. Os orcs saindo pra atacar, nós podemos ser enganados por eles. Enquanto nós estamos ocupados com eles, as aranhas saiem da caverna e nos cercam e espremem o grupo contra a tropa de orcs. Faria a tatica do martelo e a birgona conosco. No campo de batalha temos que prever todos os cenarios. A ideia do hobbit foi excelente poderiamos botar armadilhas não perto da caverna, mas sim a volta do nosso grupo; pra quando as aranhas viessem nos cercar fosse pegas por elas, isso claro se elas vierem nos cercar - Mais uma vez expressa sua preocupação do Guerreiro.

O cavaleiro então fala:

-O vilarejo como vocês podem ver tem cercas que o cercam completamente, há dua saídas ou entradas por ele, a sul, que é esta onde estamos próximos e a norte que fica do outro lado, apesar dessas cercas não serem capazes de evitar que uma criança pule serve para retardar até a escalada das aranhas, as pessoas ja reforçaram suas portas.

Na minha humilde opinião se fifarmos esperando podemos ser cercados, mas se avançarmos e cercarmos a saída deles acho que teremos mais chances. Eu e os demais cavaleiros podemos ficar no vilarejo para evitar qualquer investida por lá, e vocês podem aguardar na entrada da caverna. Também é uma idéia.

O elfo pausa por um momento para pensar.

-Essa conversa de armadilha me deu uma idéia...podemos de fato montar uma tocaia perto da saída da caverna deles. Se tivermos tempo, nãos erá difícil nos escondermos com perfeição, mas se chegarmos muito perto da caverna, seremos vistos. Acho que podemos montar uma tocaia, armar uma armadilha de perímetro. Fazemos um círculo ao nosso redor ensopado com óleo. Se outro grupo tentar se juntar ao inicial, ateamos fogo a ele, prendendo o primeiro assalto a nós. Podemos montar um fosso também, na estrada para cá, se acharem que temos tempo. Sabemos o caminho que eles tomarão, e temos algum tempo, vamos usar isto!

O hobbit se anima com as ideias, ele agora se sentia nas histórias contadas por Sam sobre suas viagens junto com o Tio Frodo.

-Isso! Onde consigo o almoço? Digo... onde consigo essas armadilhas? Preciso delas o quanto antes para ter tempo de prepará-las.

O cavaleiro parece feliz e com um sorriso fala:

-Feito! Convocarei alguns moradores para nos ajudar nas armadilhas,começaremos por onde?

Aythusa se anima com a ideia sugerida e se orgulha de ter vindo de um elfo.
"Este sim é um bom guerreiro", pensava a jovem. Ela já o admirava, mas agora o respeito por ele apenas aumentara.
Não diz nada, apenas observa de cima de Eredfain a conversa. Não queria estragar a ótima sugestão com um comentário desnecessário.

-Se vamos cavar um fosse, temos que começar por ele. Não sei muito sobre fossos, mas sei que eles são demorados de fazer. Temos um hobbit e um anão, acho que eles podem cuidar disso melhor que eu. Só não se esqueçam das estacas.

Lorentir então se vira para os outros companheiros.

-Precisamos ter certeza dos arredores, garantir que não há outras passagens ou caminhos que eles podem seguir. Aythusa deveria fazer um reconhecimento rápido pela floresta. Elendir, você é um homem e um guerreiro, acho que pode comandar e coordenar esses moradores e soldados melhor que qualquer um de nós. Eu vou cuidar do óleo e ajudar a fazer as estacas, e, se os soldados da vila pretendem lutar ao nosso lado, eu gostaria de inspecionar seu armamento. Vamos manter cada um de nós dentro de sua área de especialização...

O hobbit sentia muito em desapontar mas deveria dizer:

-Senhor, temo que se ficar encarregado de furar o fosso não terei tempo de preparar as armadilhas.

Ele então volta a atenção novamente para o guarda e diz:

-Onde mesmo o senhor disse que conseguiriamos as armadilhas? Podemos ir pegá-las agora.

-EU suponho que nós vamos fazer as armadilhas, Mestre Hobbit. Um fosso com estaca é uma armadilha bastante eficiente, até onde eu sei.

Aythusa acena com a cabeça ao ouvir o que deveria fazer.
No mesmo instante ela parte cavalgando para reconhecer o perímetro.


Off:
Lyvio, preciso fazer algum teste? Quais?

O caveliro responde:

-Não há armadilhas, teremos que faze-las, mas como todos os homens do vilarejo e alguma mulheres podemos fazer foços, juntarei o máximo que puder e começaremos a fazer as armadilhas.

Depois de cerca de 1 hora o cavaleiro retorna com mutos homens e mulheres, os idosos e as crianças ficaram em suas casas. Ele dirige-se a Lorentir como se ele fosse o líder da comitiva, pois aparentava ser mais velhoe mais sabio que os demais mesmo sendo um elo com sue envelhecimento retardado.

AS pessoas chegam com machados, facões, cabos de vassoura, correntes, martelos, tudo que poderia ser letal e util existente nas casas de simples camponeses.

O cavaleiro então pergunta:

-Como dividiremos eles senhor?

OFF-Aythusa, não precisa rolar nada, vocês tem muito tempo ate o anoitecer-OFF

- Posso me intrometer? Acredito que aqueles mais experientes em batalhas devam fazer a primeira linha de combate, a depois os que tem menos conhecimento em luta deveria ficar numa posição mais defensiva e por ultimo ficaria os arqueiros pra atirarem sem se envolverem na batalha direto. Agora sobre a posição em si de como vamos no localizar em relação a caverna eu não sei ao certo. O que vocês decidiram? - Fala Elendir querendo saber mais sobre a organização daquela batalha.

O elfo ouve a opinião do cavaleiro e balança a cabeça negativamente.

-Não, não vamos pensar em combate ainda. Temos de extrair toda a vantagem que podemos, para isso as armadilhas. Vocês deviam primeiro ajudar a fortificar nossa posição, depois pensaremos em combate. Ajudem a cavar o fosso, cobrir seu fundo com estacas e escondê-lo. Também temos que criar um perímetro com óleo, assim podemos nos isolar se eles enviarem um segundo grupo. Se alguém iver outra ideia de armadilha, me falem. Vocês devem se dividir de acordo com o que sabem fazer melhor.

Ouvindo a ordem do elfo o cavaleiro repassa tudo para as pessoas, imediatamente uma grande movimentação se vê, árvores próximas sendo cortadas, um fosso começa a ser cavado no caminho para a cidade antes de seus circulos, caminho este onde sempre os inimigos atacavam, o vilarejo era muito pequeno, tinha cerca de 10 casas apenas, todas muito próximas uma das outras o que fazia o perímetro do vilarejo pequeno, do outro lado encontrava-se as plantações para sustento das famílias, a água eles recolhiam de um riacho que vinha da montanha cortando a pequena floresta e passava ao lado do vilarejo seguindo seu caminho até desaparecer sob um grande pedra.

O hobbit então começa a ajudar, eles não tinham muito tempo, assim ele também resolve opinar a respeito das armadilhas.

Acho que esses foços não precisam ser muito largos, é preferível fazer vários em uma sequencia parecida com essa, vejam:

Ele então pega um graveto e risca no chão a forma mais eficiente que ele conhecia, ao passo que ia dizendo:

Cam. d. Monst

1º----------_OO_
2º----_OO_ _OO_
3º_OO_ _OO_ _OO_
4º------_OO_ _OO_
5º-----------_OOO_

Primeiro fazer um o mais perto do caminho possível depois desviamos para os lados porque os que vierem atrás irão desviar para ambos os lados do fosso, assim cairão na próxima armadilha e assim por diante. Se fizermos esse desenho senhor, conseguiremos pegar o máximo de monstros possível.