O caminho até o condado

Elendir segue para o norte da vila e tudo parecia silencioso, ali já estava relativamente distante do amontoado de casas e após andar um pouco ele logo visualiza o cavalo do cavaleiro morto, ao se aproximar ele olha para todos os lados e nada encontra e ao observar melhor o animal ele vê que a terra tinha sinais de movimento, como se algo tivesse sido arrastado, ele segue por vários minutos a trilha e ao erguer a cabeça percebe que ela segue para dentro da floresta, que ficava aos pés das Montanhas Brancas.

Elendir ve que a trilha segue pra dentro da floresta, e uma duvida vem em sua cabeça. Volta pra informa os outros, no caso Lorentir ou segue sozinho. Montado no seu cavalo ele pensa, já estavam todos muito desgastados da batalha ainda mais com a morte da Aythusa. Kim,Lorentir, Pança não estava em condições de lutar no momento caso qualquer perigo aparecesse. Devia seguir sozinho, afinal estava ainda em boa forma, apesar de alguns ferimentos. Assim ele direciona o cavalo pra dentro da floresta e adentra nela.

Elendir cavalga atento a floresta, conforme ele avança ela vai se tornando escura e úmida, mas em pouco tempo ela começa a clarerar e o cavaleiro já estava do outro lado dela, um grande clarão de gramas se via e um caminho de terra atida seguia até as montanhas, o cavaleiro ergue sua cabeça e percebe um grande buraco de cerca de 3m por 3m, sem dúvida era uma caverna. Marcas de pegadas e muitas se via e eram recentes, muita grama machucada.

Elendir decidi voltar para falar com os outros. Era loucura mesmo ele sendo o unico bem, entrar ali sozinho. Tinha que avisar ao Lorentir e ao Kim. Até mesmo porque se entrasse ali e não avisasse as criaturas poderiam matar ele e ainda surpreender os outros. Não era só uma questão de ser covarde ou não e sim um questão de outros que dependiam dele.

Elendir faz a volta com o cavalo e retornar para o vilarejo aonde estavam todos.

Elendir volta onde estão os demais depois de cerca de uma hora, a noite avançava e a lua já estava no centro do céu, as tochas eram os guias dos demais para fazer o enterro dos corpos. O próprio Elendir tinha levado uma delas, quando se aproxima, pança ja não estava mais no local já fora removido para a casa de algum Aldeão. Kim por sua vez mesmo muito ferido estava ajudando com o enterro, assim como Lorentir.

Elendir ajuda como pode a enterrar os corpos. O corpo de Aythusa o guerreiro cede a honra para Lorentir que saberia as palavras certas pra dizer nessa ultima homenagem. Os corpos que enterro sempre depois e coloca-los a sete palmos ele parava e fazia uma pequena homenagem em silencio em respeito a aqueles que perderam suas vidas na batalha.

Após tudo feito o dia ja amanhecia, todas estavam completamente exaustos, uma das pessoas, uma senhora já com seus 70 anos morava sozinha numa das maiores casas da vila, em agradecimento ela cedeu sua casa e foi a casa da vizinha, onde pretendia ficara até que vocês se sentissem dispostos a partir, ou seguir a informação dada por Elendir acerca da caverna.

O que farão?

Lorentir, por fim não tendo mais que se preocupar com a correria e a segurança do vilarejo, se permite relaxar. O elfo caminha entre os preparativos dos enterros, ignorando os pedidos de orientação dos aldeões. Ele encontra o corpo de sua companheira de viagem, Aythusa, se ajoelha ao seu lado, enterra a face nas mãos e chora copiosamente, sua alma élfica, tão vulnerável à tristeza, se derramando sobre a arqueira.

-Ú i vethed... nâ i onnad...

O artífice ergue a companheira, e a leva para um ponto afastado do vilarejo, perto da floresta, mas não tanto que arriscasse comprometê-la. O artífice ergue uma pira sozinho, não aceitando a ajuda de qualquer dos homens. Aquilo tinha de ser feito por suas mãos. A estrutura em forma de barco cobre completamente a arqueira, que descansava pacificamente sobre o solo, seus restos cobertos por uma mortalha branca. E todo o tempo, desde a cidade, o artífice cantava. Todos os homens que a canção toca sentem os corações pesados, as lembranças tristes dos Primogênitos trazendo lágrimas aos seus olhos.

No fim, as armas de Aythusa são colocadas sobre seu corpo, e Annûn é cravada sobre uma das tábuas da estrutura. A canção se eleva, mais e mais alto, e a terra e o próprio mundo parecem nublar com os olhos marejados do elfo. E Annûn fica mais vermelha, incandescente, até que o calor incendeia sua tábua, que queima as outras, uma a uma, até que toda a barca está em chamas.

-Ú I VETHED NÂ, I ONNAD!
....


Lorentir recusa um teto, ficando ao lado da pira de Aythusa até que ela se apague e apenas cinzas restem, e até que estas sejam carregadas pelo vento. Ele passa a noite contemplando as estrelas estrelas e a lua, e lembrando as ações de sua companheira.

Pela manha, Lorentir se ergue lentamente e busca seus companheiros. Ainda havia um longo caminho pela frente, e um pouco mais solitário que o que andaram até então.

Elendir acaba por dormir muito. Estava muito cansado e desgastado com aquela batalha e com as mortes que acontecera. Levanta sem sentindo renovado e disposto. Vai a procura de Kim e Lorentir para discutir os planos de como entrar naquela caverna. Estava convencido que tinham que entrar-lá pra acabar com o mal que lá residia antes que crescesse de novo e viesse a atacar a vila.

-Deixar a caverna não-explorada seria abandonar a vila para o mesmo destino no futuro. Acho que devemos esperar que nossos companheiros se recuperem e pedir suas opiniões. A minha, porém, é que entremos nela.

Kim acorda após ter durmido por um longo tempo, quando Elendir aparece e fala sobre as cavernas.

-Concordo com o Elfo, não podemos sair sem vermos essa caverna.

Os heróis descansaram intensamente, algumas moças e senhoras do vilarejo se preocuparam em tratar os ferimentos deles, elas eram uma espécie de enfermeiras do vilarejo, todas elas obedeciam a uma senhora chamada Ianel, ela tinha cerca de 70 anos, mas era uma senhora forte para a idade e dedicou sua vida ao estudo de ervas, frutas e técnicas de tratamento, era uma das principais enfermeiras de Rohan, Serviu Theoden na guerra o anel e após sua morte lhe foi concedida uma dispensa e honrarias pelos serviços prestados, ela voltou a vila e começou a ensinar algumas moças que se interessavam nos tratamentos.

Elas trataram intensamente os heróis durante pelo menos um dia e noite inteiros, afinal estavam exaustos e isso regenerou grande parte de seus ferimentos mais rapidamente. No dia seguinte, todos estavam de pé e prontos para explorar a caverna e depois de uma breve discussão tomaram a decisão de ir até lá e exterminar de um vez por todas o mal que lá residia livrando assim o vilarejo. Dentre todos, Kim era o que estava em pior situação, não houve tempo hábil para ele recuperar todos os seus ferimentos. Pança tamb´m estava auinda um pouco ferido, já Lorentir e Elendir estavam em perfeito estado. A velha senhora Ianel os acompanhou até os limites do vilarejo e os agradeceu:

-Em nome de todos desta vila ficamos muito agradecidos a vocês e ao Rei Elessar que os enviaram para nos ajudar, já tivemos muitas perdas de soldados e o ultimo ataque das criaturas foi o mais devastador que já vi em todos esses anos contra esta vila... Vocês lutaram bravamente e um de seus amigos sucumbiu para nos proteger, não temos palavras para lhes agradecer... Voltem depois aqui para nos informar se ainda há perigos por lá.

A velha pega a mão de cada um de você quase que se ajoelhando e as beija em agradecimento.

Vocês eguem até a entrada da caverna atravessam a pequena floresta e se deparam com uma grande abertura tinha cerca de 3m por 3m de altura ou pouco mais, ela exalava um cheiro nada agradável um misto de podridão com mofo e estava completamente escura, com exceção da entrada que se iluminava pela luz do sol. Duas tochas apagadas podiam se ver na entrada da caverna.

Situação:

Todos vocês recuperaram 28 Pv's

Aythusa: Morta
Lorentir: 38 Pv's
Elendir: 61 Pv's
Kim: 34 Pv's
Pança: 21 Pvs

Elendir para e descer do cavalo. Vira em direção aos outros e fala seriamente:

- Antes de entrarmos na caverna, temos que decidir como vamos nos posicionar lá dentro. Acredito que eu e Kim devamos ir na frente, Lorentir e Pança devem ir atrás dando cobertura. Assim nós poderiamos ao menos minimizar infortunios como os que aconteceram na batalha, lá no vilarejo.

Pança estava tendo sonhos ótimos com as comidas do Condado, bolo de amora, biscoitos de nozes, humm...

Enfim ele acorda, com uma dorzinha por todo o corpo mas estava bem melhor. Mas o que mais lhe incomodava era a fome terrível que sentia.

-Esperem preciso comer alguma coisa antes de seguirmos!

Mas uma coisa o entristeceu muito, a morte da elfa. Ele seria grato a ela por toda vida ao saber de como tudo havia acontecido.

Assim ele se alimenta como se estivesse sem comer a semanas.

Assim que saem ele diz, concordando com o plano de elendir.

-Ok, faremos dessa forma então.

Lorentir se dirige com os outros á caverna e concorda com Elendir. Ele deixa sua espada na bainha e o escudo nas costas, sacando Laurëgil, e já pondo uma flecha na corda.

-Pronto quando estiverem, mas avancem com cuidado.

O grupo adentra em fila indiana, a escuridão aos poucos vai aumentando conforme se afastam da entrada logo uma tocha é entregue por um dos membros do grupo a Pança que vem logo após Lorentir, o fedor era grande uma mistura de mofo e podridão, o grupo segue por uma reta que se inclina em descida, após minutos andando várias entradas sã vistas de um lado para outro, caixotes, camas improvisadas carcaças de criaturas mortas penduradas, sem dúvidas serviam de alimentos para os uruks, a descida continua e a sensação de umidade aumenta, pingos de água ecoavam pela caverna, vocês vão seguindo e teias começam a surgir e aumentar a cada paço, mas tudo parecia extremamente deserto, talvez toda a força da caverna tenha sido enviada para o ataque, as teias não estavam feitas no solo, ou no meio dos tùneis talvez para facilitar que os uruks chegassem até estes lugares sem problemas.

Com um pouco mais de atenção vocês viam esqueletos humanoides, presos as teias, possivelmente as pessoas que eram sequestradas da vila, ou que eram capturada em estardas próximas. Vocês continuam andando por vários minutos em descida e o calor começava a ser sentido, nada exagerado, mas sem dúvidas uma temperatura bem acima do que vocês estavam acostumados então não apenas teias começa ma ser vistas mas casulos, grandes casulos com ovos de aranha estavam espalhados pelo local, aranhas muito pequenas eram vistas cruzando o teto o solo e andando por cima dos casulos, certamente num futuro essas criaturas voltariam a assolar o vilarejo, mas vocês nada podiam fazer a elas pois eram muitas de qualquer forma esmagam umas e outras que cruzam seu caminho, quando vocês se dão conta estão cercados por varios casulos repletos de ovos de aranhas, com um olhar mais atento podia se ver as minusculas aranhas dentro dos ovos se mexendo de um lado para o outro esperando apenas o momento de eclodirem. O espaço era bem grande neste local tinha cerca de uns 10m por 10m em forma quadradal completamente tomado pelas teias e casulos de ovos, apenas um estreito espaço de cerca de 3m de largura estava livre, e era o local por onde você passavam, ao olhar para frente a caverna parecia não ter fim.

Pança olhava aqueles ovos e desviava os pés de algumas aranhas assim como esmagava outras evitando que as mesmas pudessem subir nele.

Ele precisava vingar a morte da Elfa de alguma maneira e essa parecia ser a hora. Assim, ele ergue a tocha para ter uma melhor idéia de como incendiar tudo e diz:

-Precisamos por fogo em tudo isso e acabar com essas aranhas enquanto ainda são jovens e insignificantes. A Elfa com certeza gostaria disso. É uma sugestão apenas claro. Mas acho que deviamos colocar fogo desde o fim dessa caverna até o início e deixar que as chamas façam o restante do trabalho. O que acham? Mas precisamos ser rápidos.

Feito isso e com a concordancia do grupo Pança avança pela caverna prestando bastante atenção e chegando mais ou menos no fim ele vem voltando colocando fogo em alguns pontos para que se espalhe completamente, não deixando nenhuma aranha ou monstros vivos lá dentro.

O grupo egue por muitos metros até que chegam ao final da área, lá ele veem uma grande abertura de +/- 4m de altura por 4m de largura, estava tudo muito escuro e a tochas não era suficiente para dizer o que tinha além dessa grande entrada, o hafling vai avançando e pondo fogo em alguns pontos os demais ficam próximos a grande abertura o hafling então volta onde estavam os outros enquanto observam as labaredas aumentarem e aumentarem cada vez mais, sons de coisas estourando se ouvia, muitos chiados de morte das aranhas ainda dentro dos casulos podiam ser ouvidos devido a tremenda quantidade, a fumaça era intensa assim como o calor ia aumentando cada vez mais conforme o fogo ia se espalhando, vocês começam a se incomodar e ter dificuldades para respirar, de permanecessem ali por mais tempo.

Rodada surpresa:

Ataque de toque a distância surpresa:

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18

alvo:

Sandinus efetuou 1 lançamento(s) de dados (d100.) :

83

1 a 25 - Lorenti
26 a 50 -Elendir
51 a 75 -Kim
76 a 100 - Pança

Mal Pança chega e sente algo grudar em seu corpo e puxá-lo bruscamente para trás adentrando, para a escuridão da abertura.

Teste de Força:

Sandinus efetuou 1 lançamento(s) de dados (d20.) :

17

Felar, role um teste de força.

Teste de força:
+1
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20