Introdução: Elendir

DOL AMROTH



O Tilintar de espadas se ouve, sons dos impactos de lanças com escudos e armaduras, gritos e sangue, cavalos relinchando para todos os lados, zunidos de flechas que cortavam o céu lado a lado. Era a guera e Elendir estava no meio, decepando cabeças de Haradrins e fincando sua espada em suas entranhas montado em seu cavalo de guerra, assim como todos os cavaleiros de Dol Amroth. Sua armadura estava lavada de sangue e corpos de homens de Dol Amroth e Haradrins formavam um tapete no chão.

A paz na terra-média estava garantida por enquanto em sua grande maioria mas em Gondor do Sul isso não existia, era uma terra deserta e inóspita muito disputada e um ponto estratégico de defesa para o Reino-reunido de Gondor.

O rei Elessar, juntamente com o Príncipe Imrahil não poderiam perder de forma alguma esse local, ao mesmo tempo os Haradrims tentavam domina-lo e "ao lado" das muralhas de montanhas de Mordor a guerra era eterna, porém os inimigos não tinham forças suficientes para vencer, isso deixava O rei Elessar relativamente tranquilo, afinal era o unico local que merecia uma atenção maior.

Poe sua vez Elendir sempre lembrava da carnificina que os Uruk-Hai de Saruman na guerra do anel Causaram, matando seus amigos ainda crianças sem piedade, bebês, mulheres grávidas...bastavam passar a frene deles e a morte chegaria.Mas por sua sorte sua famíla e ele conseguiram escapar de Rohan e se dirigiram ao Sul ficando morada em Dol Amroth onde Elendir pode crescer e treinar para lutar contra as forças malignas que buscavam a destruição de tudo.

Não demorou muito e os Haradrims começaram a recuar, os gritos de mais uma vitória ecoavam na região e os cavaleiros retornaram para a cidade chegando alguns dias depois.

Assim que chegam se concentram na praça central e são recebidos com flores e honrarias pelo povo, então não demora muito e o Príncipe Imrahil se dirige até eles com um largo sorriso de satisfação e orgulho.

Todos se calam e fazem reverência ao príncipe com seus cavalos que se ajoelham em uma das patas baixando a cabeça sendo acompanhado pelo seu cavaleiro.

-Mais uma vez a terra-média manteve um de seus principais pontos estratégicos sob seu comando, cada vez mais me orgulho de vocês! E para comemorar essa vitória vão se banhar, pois a noie vai ser longa, preparei uma grande festa no grande pátio do palácio, aguardo-vos lá!

Então o prícipe se retira e o capitão vem comprimentando seus soldados e dirigi-se a Elendir, ele se Chamava Surian, era um homem alto robusto de olhos negros e longos cabelos castanhos.

-Parabéns Elendir, você foi um dos melhores em campo de batalha hoje e vem sendo quase que em todas as guerras, continue assim, você está muito perto de me alcançar, mais do que imagina...

Dito isso ele se retira, dispensa os soldados para se banharem e seguir para a festa.

Elendir agradeçe o elegio de Surian. Vai casa para tomar banho e ir pra festa.

Elendir veste os melhores trajes que tem a vai pra festa nos salões de Dol Amroth. Lá tem muita muitas canções, dança e alegria. Afinal era um dia de festa, mas Elendir não esquecia o sangue em suas mão. Dá forma como ele jorrava quente seja de um inimigo seu ou um amigo ferido e depois como ficava frio e sem vida. Se perguntava quando aquilo teria um fim.

Elendir vai trajado com sua melhor roupa e quando chega aos salões de Doll Amroth percebe que todos estavam assim, muito bem vestidos, mulheres homens e crianças, a musica cantarolava e todos pulavam felizes, pelo menos aqueles que não tinham noção do que era a guerra, assim como Elendir, seus companheiros de guerra também estavam lá, mas não estavam tão animados, afinal acabaram de perder amigos queridos, mas o povo exigia festa e mesmo o príncipe não poderia ir contra a vontade popular. Imrahil estava sorrindo para o povo mas não era uma alegria plena, era visível que ele estava abatido com todos esses acontecimentos. Os soldados junto com Elendir estavam reunidos num local mais reservado conversando entre si, não demora muito e ele recebe uma espécie de carta, de um mensageiro segurando a Bandeira do reino Re-unido de Gondor ele lê e sua expressão é serena, então adentra a seu palácio.

Não demora muito e um dos guardas do palácio dirige-se até onde está os soldados e especificamente a Elendir. Ele cochicha em seu ouvido e volta a seu posto:

-O príncipe Imrahil, quer falar com você no palácio, é urgente.

Elendir faz uma expressão seria, ao ouvir o pedido. O que será que ele queria? Seja o que fosse não era de bom tom deixa-lo esperando, se despede de seus amigos da guarda e se dirige pra aonde Imrahil o esperava.

Elendir levanta-se e dirigi-se até o palácio, ele chega a porta e os dois guardas liberam a passagem, ele adentra e um longo tapete azul segue até o trono do palácio, dos lados varias colunas com tochas e grandes estandartes revezando lado a lado estirados nas colunas, muitos quadros com vários desenhos são visto, sua grande maioria de combates, o príncipe estava sentado coma mão no queixo sozinho olhando para a carta em sua mão, assim que Elendir se aproxima ele ergue a cabeça e olha para o cavaleiro sua expressão era de extrema preocupação, ele guarda a carta em seu bolso e então se pronuncia:

-Acho que não preciso dizer mais nada, esta carta vem carregada com preocupação...o Rei Elessar enviou esta carta de suma importãncia, os orcs voltaram a se multiplicar no norte, não mais apenas Gonfor do sul agora corre riscos. O que se sabe é que eles parecem seguir um rei o qual ainda desconhecemos.

Elendir, você precisa partir para Minas Tirinth amanhã cedo, o Rei Elessar pediu que escolhessemos alguem de confiança para esta missão e eu escolhi você, afinal está muito proximo de ser capitão, se cumprir a missão que ele designar será o ponto final para sua promoção, ele não falou do que se tratava, mas disse que era segredo de estado que por enquanto apenas os designados da missão deveriam saber.

Posso contar com você?

- Minas Tirinth? Será uma honra servir ao rei Elessar. O senhor pode contar comigo nessa missão - Pensativo Elendir coça o queixo e continua - O senhor que qual seria a melhor caminho a seguir ir pelo mar de navio ou seguir a cavalo pela estrada do sul até Minas Tirith? Ithilien é segura? A proximidade com Morgul que me preocupa na estrada.

O príncipe pensa um pouco e fala:

-Mordor está praticamente vazia, a quantidade de orcs que poderiam alvejar você e a pequena comitiva que enviarei não teria chance alguma de causar qualquer problema, bastam tentar manter distância das montanhas, os perigos que estão sendo falado vem do norte, e o outro que sabemos são os haradrins que não tem poder para nada mais, afinal estamos rechaçando eles sempre, só espero que nada aconteça e eles decidam se unir de uma vez, ai sim, teríamos problemas.

Pelo Mar os únicos problemas são os corsários haradrins, o que me leva a crer que pelo mar acaba se tornando mais perigoso que por terra.

- Então acredito então iremos por terra, dessa forma preparei meu cavalo, se o senhor me permitir. Preciso me retirar pra preparar provisões e o equipamento pra levar na viagem - Afirma Elendir.

O Príncipe pega a carta e entrega ao cavaleiro falando:

-Essa foi a carta enviada pelo Rei-Elessar, será sua garantia de que é meu homem de confiança. Já ordenei que um pequeno grupo de cavaleiros se preparassem para partir pela manhã, eles estarão te esperando na saída da cidade. Boa sorte e confie em você e seus aliados que as coisas vão seguir bem.

Dito isso o príncipe ergue um puco sua mão apontando para a saída.

-Está dispensado.

Elendir pega a carta do rei Elessar e com uma grande reverência sai do salão rumo a sua casa pra preparar a viagem que ia fazer no dia seguinte.
Ele sai do palacio de dol amroth. E segue pensando como seria essa viagem. Ao chegar em casa anunciou aos seus pai que estava de partida a mando de Imrahil pra Minas Tirinth numa missão que ele não podia dizer qual era. Houve aquela comoção de partida, depois Elendir foi pra seu quarto aonde preparou sua armadura, armas, provisões pra viagem.Por fim dormiu a ultima noite de sono antes de partir.

O dia amanhece em Dol Amroth nublado, as nuvens cinzas indicam que a chuva está próxima, Elendir levanta-se junta seus pertences e se despede de seus familiares mais uma vez, logo em seguida ele segue até a saída da cidade, chegando lá já tem um grupo de cerca de quatro cavaleiros e com ele formando cinco, um deles vem numa charrete levando as providências do grupo para a viagem. Elendir conhece todos os 4 mas sabe apenas o nome de 2 deles Ilandar e Faromê, aquele era alto e robusto as marcas da idade já estampavam seu rosto mostrando sua experiência, tinha cabelos curtos negros e olhos também negros e pele bronzeada, era um dos capitães o outro Era Muito jovem, até mais jovem um garoto sedento por lutas e ambicioso mas um tanto quanto inocente, tinha cabelos longos e loiros, olhos verdes e pele pálida e lisa.

-Atrasou-se um pouco Elendir... De qualquer forma deixe-me apresentá-los, este você já conhece é o Faromê, aquele na charrete é o Borgo e este outro cavaleiro é o Théon, nós somos a comitiva que o Príncipe mandará para Minas Tirinth. Nossa rota será a mais afastada possível das montanhas, mesmo estando praticamente vazias há covis de orcs lá é sempre bom evitar combates, o que não quer dizer que estaremos seguros a viagem toda, revezaremos a vigilia a noite, será uma viagem de 5 dias, pois cavalgaremos 16 horas por dia, agora vamos, alguma dúvida?

Disse o Capitão Ilandar.

Elendir aperta a mão de Borgo e Theón.
- Acredito que não tenha nenhuma duvida,o principe Imrahil explicou tudo - Afirma Elendir

Elendir segue então com sua pequena comitiva apar Gondor eram 5 dias e quatro noites de viagem, o caminho era relativamente seguro.

Inicialmente eles segue pelo litoral da Belfalas até a divisa com Tollfalas, então seguem para o norte, sempre beirando o Rio Gilrain. -Nesse tempo de Governo do Rei Elessar construiu e melhorou pontes para que encurtasse os caminhos pela Terra Média.- Elendir, Borgo, Théon, Faromê e o capitão Ilandar alcançaram emfim a ponto que cruzava o rio Gilrain beirando as montanhas montanha brancas, assim que atingiram o Rio Sirith desceram para o sul, neste rio haviam duas pontes, uma mais próxima de Pelagir e a outra mais próxima as montanhas, foi esta que eles pegaram para encurtar caminho. Na quarta noite eles chegaram a beira do rio Erut, cruzaram sua ponte e avistaram um pequeno vilarejo, eles foram se aproximando e viram que ele era muito pequeno. O capitão Ilandar Vinha sempre empunhando a Badeira de Gondor que pode ser vista pelas tochas espalhadas pelo vilarejo.
as pessoas corriam para se aproximar e cumprimentá-los, as jovens donzelas cercavam o jovem Théon e os senhores se aproximavam do Capitão para dar as Boas vindas.

Durante a viagem vocês puderam observar as belas paisagens, quase quem completamente de grama seguia o caminho, algumas poucas árvores e pequenos arbustos alem de animais, a esquerda de vocês via-se as gigantescas montanhas brancas, que começavam num negro profundo todo feito por neve e em seu topo era um branco puro. As noites foram muito tranquilas.

Théon animado com as moças ditige-se ao capitão e indaga:

-Senhor, acho que nossos cavalos estão exaustos, podemos descansar aqui não é?

O Capitão Ilandar então responde:

-Claro...você parece que gostou muito daqui não é Théon?

Dizia ele sorrindo. Théon sorri de volta e se mantém calado dando atenção para as moças.

Borgo Por sua vez dirige-se a Elendir e puxa conversa:

-Parece que estamos bem próximos não? Eu não poderei entrar com você na Sala do Rei-Elessar, eu sempre quis conhecer tudo das Minas Tirinth.

Ilandar dirige-se a um senhor:

-Olá senhor, há algum lugar que possamos nos hospedar aqui?

O senhor sorri e fala:

-Claro senhores, há a taverna do Senhor Aron, ela só possui três quartos, acho que não caberá todos vocês, há estábulo para cuidar de seus cavalos.

O senhor vira-se e pede que o siga, ele lhes leva para o que parece ser o maior estabelecimento do pequeno vilarejo, bom som, cheiro agradável de carne assando mas poucas pessoas, afinal não existiam muitas.

Vocês deixam seus cavalos com um jovem que os leva para o está bul do lado e então adentram a taverna, todos param olhando para vocês com alegria e admiração, ao chegarem no balcão o taverneiro arregala os olhos que parecem brilhar:

-Olá meus senhores, o que vai ser?

o capitão Ilandar fala:

-Queremos quartos para nós e talvez meus homens estejam com fome, eu não estou, quero apenas uma cama!

Como quiser disse o taverneiro, ele pega uma chave dependurada na parede atrás dele e leva o Capitão Ilandar até um quarto nos fundos, antes disso o capitão dá um recado:

-Amanhã partiremos cedo, portanto não aprontem...

Então sobe com o taverneiro, não demora e ele volta:

-Me chamo Aron, é um prazer e honre receber homens como vocês, já saem o que vão pedir?