Draven, o Arcano Guerreiro

Draven conjura Globos de Luz, mostrando a imensidão da caverna. Ele e Malakay estao em uma parte plana mas irregular. É quando que Draven vê, atras de Malakay, uma criatura feita puramente de ossos, com dois pontos vermelhos em suas cavidades oculares. Em seguida ele escuta o ranger de dentes atras de si: eles haviam sido pegos desprevenidos por um grupo de esqueletos.

RODADA SURPRESA:

Quatro esqueletos pegaram Malakay e Draven de surpresa. Eles portam cimitarras que algum dia já foram belas, porem algora estão foscas e enferrujadas. Seus trajes são de nobres de uma época muito antiga, e embora rasgados, sujos e gastos pelo tempo ainda possuem cores berrantes (amarelo, purpura, azul, verde).

Seus ataques rasgam a carne dos dois, fazendo-os cambalear. A cerca de 9 metros da dupla há mais 5 esqueletos, aproximando-se para atacar o o mago e o guerreiro.

Condições:

Draven mal conseguiu iluminar a área, e já viu a si mesmo e Malakay cercado por esqueletos.

- Maldição! - Ele praguejou quando foi atingido. Se vendo naquela situação ele tentou se defender da melhor maneira que podia e iniciou nova conjuração. Ao final, abriu a mão e a ponta de três de seus dedos brilhavam, e, sem pestanejar, Draven mirou nos esqueletos que o ameaça. Duas rajadas no esqueleto mais próximo, e uma no outro.

Dano de Mísseis Mágicos +3

Bane Reaver efetuou 3 lançamento(s) de dados (d4.) :

1 , 4 , 1

Draven comete o erro de conjurar uma magia em combate corpo a corpo. Os esqueletos não pensam, mas são terrivelmente ageis para matar...

Jogadas da primeira rodada:

Draven inicia a conjuração de sua magia Mísseis Mágicos. Porem, o esqueleto a sua frente é assustadoramente maligno e afunda sua espada no estomago do meio-drow. O drow se contorce de dor e cai no chão, inconsciente.


Draven acorda, muito debilitado e ferido. Ao seu lado direito, jazem os inúmeros ossos dos esqueletos que ele e Malakay haviam enfrentado a pouco tempo, e que fora sua ruína. A sua esquerda estava uma pequena fogueira, no momento apenas brasas ardentes no meio da escuridão. Ao longe, uma tocha dançava de um lado para o outro.

Ele estava muito ferido e quase não conseguia se mexer. Ao seu lado, um vidro contendo um líquido azul claro estava escorado em cima de uma rocha.

Spoiler:

Draven acorda zonzo e com uma dor aguda no abdômem, então se lembra do que havia acontecido e franze o rosto, estava indignado consigo mesmo. "Idiota!" - Draven definitivamente não havia pensado que os esqueletos seriam capazes de derrotá-lo.

Ele abriu os olhos ainda com muita dor e observou o frasco perto de si mesmo, e imaginou que aquela poção tivesse sido deixada por Malakay. Ele apanhou o frasco ainda apreensivo, mas despejou o líquido em sua boca esperando uma melhora.

Draven bebe a poção e se sente revigorado. Seus ferimentos se fecham e somente o sangue seco fica aparente sobre o corpo e sobre as roupas.

Logo aquela luz lá adiante se aproxima pouco a pouco, apos alguns minutos chega a pequena fogueira. Era Malakay.

- Tu ta melhor? Aqueles esqueletos deram trabalho. Matei mais uma duzia ali adiante. Não é seguro a gente fica aqui. Mas descobri uma coisa...ali adiante tem uma torre. pelo que vi...ela sai do chão e segue ate o teto dessa carvena eu acho. Não consegui vê nenhuma porta, acho que a entrada deve se por aqui, diz o guerreiro tocando o chão com a ponta da espada, - No subsolo. Tu deve conhece, diz ele se referindo a herança drow de Draven.

- Se quise da uma olhada vamo logo...tenho mais uma poção se tu cair de novo...

Condições:

Draven estava com uma cara fechada, mas fez um esforço para não parecer rude. - Estou bem. Aqueles esqueletos nos pegaram desprevinidos! Eu tenho sorte de ter um companheiro bem forte.

Ele ouviu o que Malakay dizia sobre a torre com interesse, e na hora se pôs a procurar algo com seus olhos. Enquanto procurava, falou: - Que bom, pois provavelmente precisarei dela! - Deu um pequeno sorriso.

Malakay recolhe as coisas, mas deixa a fogueira que fizera acesa.

Seguindo adiante, após algumas dezenas de metros caminhando Malakay para:

- Te prepara por que o negócio é grande! diz ele, movimentando a tocha para frente e em seguida a levantando.

Draven fica surpreso com o que vê. É uma estrutura que parte de baixo do piso da caverna e sobe ate muito acima deles, certamente uns 30 ou 50 metros. Ela deve ter uns 20 metros de diametro, embora não seja circular. Sua superfície é escura e há desenhos em alto relevo em formatos circulares e espirais. Após uma lona análise, Draven não vê portas nem janelas, embora a caverna seja muito escura para facilitar.

- Tentei acha uma porta mas num consegui. Dá uma olhada pra ver se tu não consegue, diz Malakay.

Draven observou surpreso aquele achado de Malakay. Não esperava ver algo assim dentro da caverna, se aproximando. Ele cerrou bem os olhos e se pôs a explorar o terreno em volta da torre, esperando encontrar alguma entrada.

- Não estou muito confiante, mas não custa nada dar uma olhada!

Spoiler:

Draven vasculha a superfície da torre, mas não consegue localizar uma porta. E chega a conclusão que a porta telvez ficasse em algum subterraneo distante.

- É o fim da estrada mago. Voltamo outra hora pra explora mais, diz Malakay.

Draven estava com o semblante fechado. Estava frustrado por não ter encontrado mais nada de útil. As palavras de Malakay apenas fizeram com que ele se cobrasse mais, mas não havia o que fazer. Era hora de deixar aquele local, mesmo sem as respostas esperadas.

- Sim. Localizar a entrada está além das minhas capacidades. Vamos voltar, e outro dia retornaremos. - Ele girou nos calcanhares e começava a fazer o caminho de volta.

Os dois partem dali.

Embora Draven estivesse chateado em não ter conseguido desvendar o segredo da "Torre", ele sabia que teria tempo para isso no futuro. Ao chegar na cidade, Malakay se despede do meio-drow e parte.

Nos dias seguintes, Vorstag parabeniza Draven pela descoberta, mas não recomenda o retorno a floresta devido a ela ser muito perigosa. Malakay certamente comunicou o comerciante do feito dos dois.

Draven se despede cordialmente do companheiro. Se o guerreiro não estivesse com ele, o meio-drow não teria sobrevivido, e ele era muito grato. Nada foi dito, mas o mago sentia o dever de devolver o favor, que ele jamais esqueceria.

- Obrigado pelas gentis palavras. Mas não se preocupe, aquele lugar não é para ser visitado sozinho. Pretendo retornar lá, mas não agora. Precisarei de mais que duas pessoas para investigar o local. Então, não se preocupe. - Disse sorrindo de maneira discreta.

Semanas depois, Draven busca o auxílio de dois rangers da região, dois habilidosos arqueiros - um humano e um meio-elfo. O nome do humano era Bors, o do meio-elfo era Jorindaleal e eles faziam parte da guarda especial da cidade.

Os tres se dirigem a floresta negra para buscar a entrada para aquela caverna, que ficava apos algumas pequenas colinas. Para a surpresa de Draven, a entrada não estava mais lá.

- Onde esta a entrada Draven? questiona Bors.

Draven demonstrou a surpresa pelo ocorrido. Se aproximou do local e tentou tocar onde antes ficava a porta. - Ficava aqui..eu não entendo.. - Ele falou, incrédulo. - Eu não sei dizer o que houve. Ficava bem aqui, e agora não há mais nada...

Draven inclusive achou que pudesse estar enganado e deu uma olhada em volta, mas apenas teve certeza de que a entrada não estava mais onde deveria estar, e comunicou isso aos rangers que o acompanhavam.

Jorindalel ainda diz: - Espere, acho que estou ouvindo alguma coisa...ele pega seu arco longo, uma maravilha elfica, e sobe uma grande rocha que havia no caminho. Então ele diz: - É o Tiefling e Malakay, diz ele, acenando para ambos.

Após alguns minutos, os cinco se encontram. Vorstag toma a palavra:

- Essa região é perigosa, sugiro que vocês não mais voltem aqui...agora mesmo Malakay viu um grupo de esqueletos mais adiante...boa tarde, alias. Mas o que hehehe traria um grupo com notáveis componentes ate aqui? pergunta Vorstag.

Draven ficou tenso quando Jorindalel se moveu, mas não foi nada demais. Eram Malakay e Vorstag, e Draven observa a aproximação de ambos e ouve as palavras do tiefling.

- Boa tarde. Obrigado pela preocupação, mas lamento não poder deixar esse assunto de lado. A caverna precisa ser explorada novamente. Seja lá o que houver lá dentro deve parar. - Ele disse sério olhando fixamente no outro. - E vocês? O que fazem aqui?

- Nada que o conselheiro de Lua Alta deva se preocupar. Mas...não vejo nenhuma entrada para tal lugar Draven?! Será que o hidromel do Escudo de Prata os fez "ver coisas"? diz o tiefling, rindo sutilmente. Malakay balança a cabeça e olha para Draven de modo sério.

Bors, agachado junto ao chão, observa o solo atentamente. Então ele levanta e fala baixinho para Draven.

- Drow...muita movimentação aqui por essas bandas...muita mesmo, dezenas de pegadas seguindo adiante, diz ele.

Vorstag e Malakay estavam em uma parte baixa da planície, atras deles o solo se elevava e não dava para ver o que tinha do angulo em que Draven, Jorin e Bors estavam.