Roman Lacov Ɨ

Spoiler:

Enquanto Lacov evita o combate com o orc líder, embora sinta uma imensa raiva dele devido as chicotadas e crueldade, ele escuta duas flechas serem disparadas contra o goblinoide. Quando olha a sua origem, nota que o elfo que esta na muralha de madeira que disparou. Ele esta agachado e mirando o orc líder.

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O orc é atingido no dorso por uma das flechas, a outra atinge a sua armadura mas não o fere. Ele grita de dor: - MALDITOO!

Quando Lacov nota que o Orc havia sido atingido por uma flecha do Elfo Arqueiro que estava na muralha, ele tenta sair da visão do Orc, jugando que talvez a flechada o distraia por um curto momento, tentando se esconder atrás de algum pilar ou esbeirando-se através das sombras perto das paredes. Lacov queria ter uma oportunidade de atacar o Orc escondido e julgava que ainda teria tempo para agir caso o Orc tivesse visto ele, pois este ainda estava a 20 metros de Lacov.

O orc olha com raiva para você e fala:

- Maldito mudo do inferno, o proximo a morrer sera você! diz o orc, apontando o seu dedo para Lacov. Em seguida ele muda de direção e dispara numa corrida visando subir na muralha e combater o arqueiro. Porem, o homem negro com a maça pesada esta no caminho, e eles começam a se enfrentar. O arqueiro segue atirando flechas no orc líder, que rebatem na sua armadura. Agora eles estão a 35 metros de Lacov.

Ao redor do ladino, o acos continua a reinar. A pilha de orcs mortos continua crescendo ao redor dos dois guerreiros ao centro, alguns escravos estão tombando e a furia e o caos prevalesce.

Lacov sente-se acuado perante a batalha, mas já havia passado por isso antes. E ele sente uma raiva imensa do orc líder, que o faz desejar a morte do monstro. O ladino contorna a batalha que esta ocorrendo pelas paredes da muralha, a tempo de ver uma cabeça de orc com a língua de fora saltar a seus pés, perante um estrondoso golpe da espada do bárbaro, ate chegar a escadaria onde ocorre uma batalha com tres protagonistas: O orc líder, o homem negro com a maça e o arqueiro.

O arqueiro esta disparando flechas no orc líder, que passam zunindo da cabeça do homem negro com elmo, e ele acerta uma delas, que faz o orc urrar de dor. Em seguida o misterioso homem de elmo pronuncia algumas palavras em um idioma antigo, e toca na armadura do orc fazendo com que uma explosão de eletricidade atinja o corpo da criatura, que espasma de dor.

Em seguida o orc levanta o seu machado e dispara um ataque vertical contra o homem de elmo a sua frente, que atinje uma espécie de armadura mágica ao redor deste, a atravessa e faz um corte profundo na coxa dele. O homem urra de dor, e o sangue começa a escorrer pela sua roupa.

O arqueiro novamente dispara duas flechas, e ambas atinjem o peito do orc, mas ele resiste. Agora Lacov vê uma oportunidade na sua frente: o orc esta de costas para o ladino, que decide desferir um ataque mortal na criatura.

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O peitoral de aço do orc era mais forte do que Lacov prevera: o ladino mirou no pescoço, mas a movimentação do orc fez com que o sabre de lacov atingisse a proteção naquele local. O orc sentiu o ataque, e agora esta entre o ladino e o misterioso homem de elmo. Este assume uma postura defensiva com a sua maça, ao que o orc tenta atravessar, e o ataque é aparado. Finalmete o orc gira seu corpo com seu machado, em um ataque lateral tentando pegar Lacov desprevinido.

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O Ataque atinge em cheio a barriga de Lacov, fazendo um corte profundo, espalhando o sangue pelos trajes do ladino.

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- Eu volto p acaba cuntigo! diz a criatura, antes de saltar pelo muro e perder-se de vista na floresta. O arqueiro ainda tentou atingi-lo com seu arco, mas fio em vão. - Droga! O orc mais esquivo! diz ele.

Ao redor do ladino, um breve silencio irrompe na área. Os dois guerreiros no centro da batalha limpam as suas armas ou matam os poucos orcs que ainda respiram. Vários cadaveres orcs jazem no chão, principalmente ao redor dos dois guerreiros. Proximo ao portão, há alguns corpos orcs e de escravos tambem, mas a quantidade dos copros dos escravos supera a dos orcs: Apenas 5 escravos estão de pé, cansados e exaustos.

"Droga, não acredito que esse Orc seja tão duro de matar!" Pensa Lacov enquanto põe a mão na barriga, sem acreditar ainda no que o Orc foi capaz de fazer.

Lacov começa a pensar em vários momentos de sua vida, talvez como se fossem "flashs", sentia-se perto da morte mas não cedia isto, poderia morrer em paz somente depois que souber que Mirian estivesse a salvo, então ele caminha em direção ao portão enquanto pode, ficando próximo dos corpos caídos de Orcs e escravos. O ferimento foi profundo e não sentia-se mais apto a lutar naquelas condições, torcia em silêncio para que os guerreiros limpassem toda aquela área e o salvasse enquanto há tempo.

O homem da armadura clara aproxima-se devagar ate Lacov e o grupo de escravos. Eles formavam uma massa homogênea de pessoas, pois eram todos velhos ou muito magros, sujos e com cabelos e barbas por fazer. Aos pes deles, jaziam muitos de seus ex-companheiros mortos.

Atualmente eles estavam parados, agachados ou escorados no chão, completamente exaustos. Proximo a eles esta Lacov, que chamava a atenção pois se diferenciava daquela massa, pois estava plenamente equipado e o sangue escorria do seu ferimento na barriga. Lacov não aguenta o peso do seu proprio corpo quando se desloca ate o portão, chegando la ele desaba no chão e se arrastra para proximo ao portão.

É quando ele consegue olhar melhor o guerreiro da armadura clara, com sangue lavado. Ele chamava a atenção por uma aura de paz que transcendia. Ele olha para o seu companheiro bruto, fala algumas palavras e se dirige calmamente até Lacov. A esta altura, Lacov já estava tossindo sangue, a beira da morte.

- Olá, diz o homem de olhos claros e de aprência angelical, meu nome é Denegost. Deixe-me ajudá-lo enquanto ainda é possível, diz ele, ajoelhando-se e tocando com as duas mãos o ferimento de Lacov.

Suas mãos brilham levemente e a ferida de Lacov deixa de latejar e doer. O sangue seco permanece em torno da ferida, mas ela é fechada após o toque do guerreiro. Em seguida ele sorri e olha nos olhos de Lacov.

- Agora me diga companheiro, suas palvras eram suaves e amigáveis, você não parece que é daqui. O que você estava fazendo nesta ruína?

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Lacov admira-se do poder, ou milagre, ou qualquer coisa que aquele homem tinha, ou qualquer coisa que havia acontecido ali, o fato é que Lacov não presenciou muito disso durante sua carreira de ladino, este tipo de poder nunca havia presenciado apesar de já ter ouvido falar, os Deuses pareciam estar com aquele homem que se auto denominava Denegost, quem dera se ele pudesse agradecer o homem, mas Scoitler havia arrancado sua língua, infelizmente.

Contudo, Lacov se esforça para abrir a boca e mostrar o porque que não podia falar com ele, agora que já estava um pouco mais revigorado devido o milagre, sua barriga não tinha mais o corte que antes tinha.

- Hmm, posso? Diz Denegost, fazendo sinal para olhar a boca de Lacov, um pedido que Lacov não conseguiu negar. A natureza angelical daquele ser impedia qualquer negação. Ele olha o ferimento por diversos ângulos, por final tira a mão da boca de Lacov, fita os olhos do ladino e fala: -Neste caso não posso ajuda-lo. Mas é um ferimento de apenas uns 2, 3 meses certo?

Em seguida o homem levanta, ajudando Lacov a se levantar. –Venha comigo rapaz, diz ele dirigindo-se para o jovem bruto que estava batalhando ao seu lado. Este estava vasculhando a ruína, olhando o pouco menos de 1 metro que fora escavado pelos escravos.

- Não consegui ler nada! Esta tudo muito sujo, os anos de chuva, terra e mofo acabaram com todos os sinais desta parede! Se pudéssemos trazer algum especialsta...

- Não podemos Shad. É muito arriscado. Encontrei este rapaz entre os sobreviventes, mas sua língua foi cortada já faz alguns meses. Ele esta bem equipado, diferente dos demais escravos, diz Denegost.

- Mas ele também trabalhou aqui, veja as suas mãos e a terra impregnada na sua pele, diz Shad, se aproximando de Lacov. – Outro detalhe que talvez o meu amigo paladino não tenha pensado...línguas se arrancam de traidores, diz Shad, encarando de perto Lacov. O homem é muito forte e possui um olhar perspicaz e determinado.

- Esse é Shadnakar, rapaz sem nome. Mais conhecido como Incansável ou Leão da Lua Vermelha. Perdoe-me sua atitude rude, diz Denegost, amenizando o clima, ao que Shadnakar fita Denegost, em reprovação. Em seguida o bárbaro continua a vasculhar a ruína.

Após alguns segundos, vêem os outros dois companheiros da equipe. O negro com brunea e símbolo de estrelas se aproxima primeiro, retirando o elmo e fitando Lacov. Ele possui olhos cor de castanho claro, não tem cabelos e possui barba curta e branca. Ele fita Denegost e em seguida Lacov. – Meu nome é Haalfmeth, humilde servo da senhora dos segredos, muito prazer, diz ele, fazendo um cuprimento educado. – Impressionante você ter sobrevivido aquele golpe. Agora precisamos conversar, diz ele, olhando nos olhos de Lacov.

- Ele não tem língua Haafmeth, diz Denegost.

- Hmm, diz Haalf, pensativo. – Tenho certeza que Mystra iluminara nosso caminho. Não faltarão oportunidades, diz o homem, inclinando-se para a frente próximo a Lacov enquanto fala.

Em seguida, o elfo arqueiro toma a palavra: - Denegost, falei com os escravos. Eles não me deram nenhuma informação útil, mas um deles esta aqui desde Hammer. Parece que o orc que eu e Haalf enfrentamos era o que havia de mais próximo de um líder por aqui, mas não ficou muito claro. E este, disse algo? Diz o elfo, apontando para Lacov,

- Ele é mudo, Ereniel, diz Denegost.

- Daí complica...diz o elfo. – Teremos que parti do zero de novo! DROGA! Diz o elfo revoltado.

- Não é culpa sua, diz Denegost. - Os harp...seu grupo entenderá.

"Hmmmmmm, um harpista entre o grupo... Interessante!" Reflete Lacov, pensando também nas escrituras que o bárbaro havia falado, este poderia ser um problema para o ladino, parecia ser o que mais desconfiava de Lacov.

O ladino tenta levantar-se e caminhar lentamente para perto das ruínas que o bárbaro tentava descifrar possíveis escrituras, tentava ser discreto, como se fosse em direção a um colega escravo, dando uma passada de olhos pra analisar se ele conseguia ler ou entender alguma coisa, talvez fosse algo muito importante para eles estarem ali, importante e valioso.

- Ei você! diz Shadnakar apontando para Lacov, aproveite que esta passeando ai e me ajude com isso. Veja se você consegue achar algo escrito, diz ele de forma direta.

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Enquanto isso, Haalf e Ereniel estão juntando os corpos dos orcs, ja os escravos juntam os corpos dos seus ex-companheiros. Após cerca de 30 minutos já há uma grande pilha de orcs, ao que Ereniel joga um líquido em cima dos cadaveres, em seguida acende um fosforo e acende. O fogo começa a crescer.

Ao mesmo tempo os escravos fazem o mesmo com os seus ex-companheiros. Esse hábito não seria aceitavel em regiões civilizadas, mas não há tempo a perder. Eles tambem tocam fogo nos cadáveres.

A seguir, Ereniel sai pelo portão e apos alguns minutos ele vem com 4 cavalos leves e encilhados. Dois deles são zainos e os outros dois são negros.

Teste de Procurar
Pac Fawkes efetuou 1 lançamento(s) de dados (d20.) :

14

Lacov enxerga algumas runas inscritas próximo a terra escavada em uma das paredes. Pega uma pa que estava proxima e cava uns 20 centímetros de terra, e consegue ver a escrita inteira. Porem, não consegue decifrar aquelas palavras de imediato. A essa altura Shadnakar já estava ao seu lado e fazia sinal para Denegost vir.

- Você consegue ler essa língua? diz o bárbaro, agachando-se para ver melhor.

- Encontraram alguma coisa? diz Denegost, se aproximando.

- Me veja papel e algo para escrever com Haalf. Acho que o sem língua pode identificar alguma coisa, diz Shad

- Ok, vou buscar com ele. diz Denegost, e sai aop encontro de Haalf.

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Haalfmeth


Ereniel

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Lacov analisa detalhamente a escrita desconhecida, fica meia hora la.

- Sem língua, se você não sabe não adianta insistir, diz Shad,ao lado de Denegost esperando o ladino concentrado na sua atividade.

- Deixe-o, diz Denegost ao lado do barbaro, ele parece que sabe o que faz.

Ao final dos 30 minutos, Lacov entende a escrita, que parece estar em um estilo elfico antigo e primordial. As palavras soltas que o ladino conseguiu desvendar parecem que são "Domínio, arcano, raiva".

Quando o ladino se levanta, Denegost lhe traz uma folha e lapis para escrever e diz: - Escreva em comum, ao que o ladino obedece. Ele fita as palavras, pensa um pouco, e repete-as para Lacov: - Domínio, Arcano, raiva? , ao que Lacov concorda.

É quando de repente o local da ruína estremece, como um terremoto de pequena grandeza. Ninguém cai no chão, mas todos que estão presentes sentem. E todos concluem que veio da ruína.

Todos os integrantes do grupo se entreolham, desconfiados e pasmos. Quando o temos para, eles se reúnem próximo ao portão do forte.

- Você, venha conosco, diz Shad a Lacov, apontando para o Ladino.

- O que foi isso Haalf? Diz Denegost

- Não tenho como saber paladino...pode sim ser alguma manifestação mágica. O que o homem mudo identificou? Diz o servo de Mystra, atento a tudo.

- Palavras soltas e sem sentido. Porem...tenho que investigar. Devo ir a minha igreja ainda hoje. Diz Denegost

- O que? É realmente necessário? Fica bem distante daqui Diz Shad

- Sim, e devo partir imediatamente. Vocês sabem o que fazer?. Diz Denegost

- Rastrearei o orc que fugiu. Se ele não morreu na floresta, eu acharei ele. diz Shad

- Levarei estes escravos daqui para a cidade mais próxima, em seguida farei contato com meu grupo para analisarmos de que forma lidaremos com esta ruína. Assim que for possível, voltarei para cá com mais agentes, diz Eremir.

- Vejo que nos separaremos irmãos de espada...devo acompanhar você Eremir. Somente você e Shadnakar sabem como chegar ate aqui e como voltar. Haalfmeth, sugiro que você acompanhe Eremir e os auxilie no que for necessário. Após ficar definido a ação do grupo, vá ao Encontro dos Escudos em Essembra, para que possamos nos reunir. Shad, o encontro é em duas semanas, quero você la também. Conheço uma taverna em Essembra que se chama Uivo do Lobo. Me aguardem la. Diz Shadnakar, ao que os dois assentem com a cabeça.

Então todos olham para Lacov.

- O sem língua vem comigo. Vamos caçar aquele orc e acredito que ele possa me ajudar. Acredito que possamos conseguir alguma informação destes escravagistas em alguma cidade próxima, diz shad

Lacov se vê em em uma situação delicada: Não conhecia aquele bárbaro a ponto de viajar pela floresta com ele, mas sabia que este caminho poderia leva-lo ao seu inimigo. E a vingança ardia no seu peito. O ladino decido concordar, fazendo um sinal de positivo com a cabeça.

- Bom...acho que é isso então. Que Helm abençoe vocês e esclareça os objetivos de nossos inimigos! diz Denegost, tocando de forma amigável os ombros dos seus companheiros mais proximos, Haalf e Shad.

- Boa sorte paladino...e que Mystra revele mais este misterio a nos, diz Hallf, sorrindo levemente.

- Boa sorte a todos, diz o arqueiro.

Shad apenas toca os ombros de Lacov, os direcionando para o caminho a seguir. De forma que os dois saem pelo portão, contornam a muralha de madeira pelo lado de fora, chegando ao local onde o orc caiu. La o barbaro agacha e analisa o primeiro rastro.

- O maldito não vai aguentar muito tempo...esta com uma armadura pesada e ferido, veja este sangue, diz Shadnakar, mostrando o sangue a Lacov. Em seguida ele levanta.

- Acho que esta viagem sera muito agradavel, diz Shadnakar, olhando Lacov. - Já que você não é de falar muito, diz ele, sorrindo de canto de rosto. - Você vai na frente, cuide pra não pisar na trilha!

Lacov não se sente muito confortável em ir na frente do bárbaro. Chega a pensar que pode se executado a qualquer momento, causando uma sensação de desconforto imenso. O ladino pensa em fugir, mas se perderia nessa floresta sem fim. O bárbaro conhece cada detalhe da floresta, fica vários minutos analisando cada pista deixada pelo orc...que resumiu-se em pisadas, sangue, restos de ração.

A noite, o bárbaro busca locais escondidos para ficar, como carvernas ou locais com visão obstruída por troncos de árvores e vegetação densa. O fogo que ele faz é baixo, para não despertar o interesse de nenhuma criatura que esteja por perto. Ele é calado mas tem um olhar perspicaz: duas vezes ele fez sinal para Lacov se esconder de algum perigo que se aproximava e deu certo, não foram atacados por ninguem. O mais interessante naquele bárbaro rastreador era o seu fôlego: ele nunca se cansava. Dormia 4 horas quando muito.

As rações que você tinha lhe ajudaram bastante, o bárbaro buscava alimento da natureza. Ele achava água nas raízes de algumas árvores, e as vezes comia estas raízes tambem. Caçava perdizes e outras aves, um dia ele conseguiu pegar um javali. Ele pertencia aquela natureza, diferente de Lacov, que pertencia ao ambiente urbano. Apesar de rústico, o bárbaro parava quando Lacov estava cansado, oferecia alimento e cuidava para que o Ladino não caísse em armadilhas da natureza, como buracos e plantas venenosas.

Ao final de 6 dias, andando somente na floresta, Lacov avista algo de longe, fazendo sinal para o bárbaro. Os dois aproximam-se furtivamente do objeto da atenção do Ladino, percebendo que trata-se do cadáver do orc procurado.

- Droga...perdemos tempo. Veja se ele não tem nada com ele, diz Shad para Lacov, que se poe a revistar o orc. Seu peitoral de aço esta "rasgado", bem como sua pele. Ele esta com vários destes rasgos pelo corpo, assim como pela face. Esta desfigurado. Lacov, ao revista-lo, conclue que não conhece nenhuma lamina que possa deixar alguem daquela forma. Não acha nada com o orc, a não ser restos de uma perdiz que ele estaria usando para alimentação.

- Espere...talvez não perdemos tempo não. Ele estava indo naquela direção, diz Shad, apontando para frente. - Essembra fica naquela direção, logo...os interesses deste orc estão lá. Vamos sem língua, acho que conseguiremos algo por lá, diz Shad, seguindo em frente.

Mais um dia de caminhada e Lacov começa a escutar a som de pessoas, carroças, latidos, ao longe. Estavam perto de uma cidade! Apos cerca de 30 minutos, finalmente eles conseguem visualizar uma cidade no horizonte. Lá estava ela: Essembra, barulhenta e movimentada. Possuia uma muralha de madeira, com aproximadamente "dois andares", e várias carroças entravam na cidade. Havia um acampamento enorme ao lado da cidade, muito movimentado tambem. Na estrada principal que conduzia a cidade, várias torres de vigilia a guardavam. Os vigilantes das torres não olharam para os dois com bons olhos, mas permitiram a sua entrada.

Os dois não estão com os melhores odores, logo Shad diz que buscara uma hospedaria e em seguida irá para a taverna que Denegost falou. Avançando para dentro da cidade, Shad localiza uma hospedaria proxima ao Uivo do Lobo, a taverna mencionada pelo paladino.

- Vou tomar um banho, não quero chamar atenção na cidade. Você, se ajeite e vá para a taverna ali atraz. Não tenta fugir: te caço ate a morte.diz Shad, avançando para a hospedaria.

Assim como Shad, Lacov também queria se banhar, estava mais acabado que Shad com certeza, portando ele segue Shad até a hospedaria, mas ao contrário deste, ele não vai até o balcão onde o atendente estava, Lacov deixa Shad entrar primeiro e espera fechar a porta da entrada da hospedaria, Lacov impede que a porta batesse segurando-a quando estava estivesse quase fechando, então fica espiando Shad e o atendente e analisando ligeiramente o lugar pela greta que fica na porta.

O ladino queria passar agachado e despercebido por trás do Bárbaro enquanto o atendente se ocupava de atende-lo, indo em direção aos quartos, Lacov queria mostrar que seria útil ao Bárbaro e ao mesmo tempo, queria evitar de ter que pagar para dormir ali, até mesmo por que nem sabia se tinha dinheiro, provavelmente os Orcs já teriam pego a bolsa de moeda que Lacov tinha.