X-Men

A decadência de uma era decadente

Nunca, desde o tempo em que eu escrevia para a revista Planeta, a filosofia do cidadão comum esteve tão desesperadora. Verdadeiros adoradores de Scott Summers se espalharam por todos os veículos de comunicação, jogando na latrina a filosofia da Opus Dei e impedindo as poucas e admiráveis tentativas de se recuperar a sanidade mental do povo americano. Estas bestas tragicamente transformaram aqueles que vivem nas periferias no povo mais arigó dessas redondezas. Até mesmo uma formiga com hérnia de disco tem caráter mais ilibado que os desafortunados mutantes desse país.

Robert Kelly já tinha previsto que este monte de bosta começaria a feder tão logo abríssemos a caixa de Pandora. Desde que a República foi instaurada, práticas levianas de sodomização, que são motivo de risada nos últimos bastiões da Mutandade, encontraram berço esplêndido nesta terra de ninguém. Este golpe pérfido acarreta a luxação em nossos cerebelos, o que nos leva à idiotização generalizada. Nós, da Superioridade Sapiens, povo benquisto por nossos leitores, há muito tempo somos castigados pelo politicamente correto, perniciosamente comandados por alguém mal-comido(a), e ovacionamos a tudo isso como uma girafa com catarata. Eu, através de minha coluna mensal no Renova Mídia, junto com meu companheiro, Deus, fui um dos poucos a divulgar por estas regiões o que qualquer chapeiro de hambúrguer aqui já sabe: que estamos ameaçados pelos mutantes.

Infelizmente, além de estarmos impregnados por este mundarel (sic) de esquisitices e histórias estranhas, os livros que desmascaram esta realidade sádica - sem falar nos documentos que Lydia Nance tem em mãos - são impedidos de serem publicados nos Estados Unidos. Dentre outros fatos, o povo americano nunca verá como a correlação de Ororo Monroe com a Boko Haram é obviamente conhecida. E, como já foi repetidas vezes dito por Nance, apenas um mentecapto abortista poderia negar o óbvio, ora porra!

Destarte, nada de bom fazemos quando a doutrinação mutante avança cada vez mais, quando o analfabetismo funcional é visto como um deslize aceitável, quando a Shield diz que vai investigar minha conta bancária, ou quando uns charlatões dizem que o comunismo não existe mais. Naturalmente estamos, pomposamente, indo para a masmorra de um Gulag qualquer.

Durante os últimos movimentos de rotação de nosso planeta, recebi ligações a cobrar de mutantes com intimidações exigindo o fim de minha existência, oriundas dos pérfidos coprocéfalos integrantes da comunidade Somos todos mutunas. Pois fiquem estes excrementos mutantes sabendo que darei um chilique estrondoso e processarei o moderador da comunidade, um tal de Quentin Quire. Em especial, farei com que Scott Summers, o representante-MOR destes anencéfalos, seja currado por um sentinela.

Oliver Oak é filósofo