Emma Schölz

 
     
     
 

Sabia que estava no lugar certo... da forma como eles se reunião, chamar atenção era uma péssima ideia. O melhor era passar a impressão de abandono, e isso na verdade a confortava. Caminhou pelo saguão mal iluminado e após o balcão tentou os botões do elevador, sem sucesso. Iria precisar fazer algum exercício... Caminhou até as escadarias, tirou a jaqueta e começou sua caminhada até o topo... 17 andares... Esperava que pelo menos fosse uma noite divertida.

Após parar para descansar um pouco acima da metade do caminho Emma começa a escutar os barulhos da festa, uma música ambiente com os sons mais graves reverberando ritmadamente pela escadaria. Conforme você vai fazendo as curvas da escadaria a música vai se tornando mais distinta (alguma música moderna, provavelmente americana) e você começa a ouvir vozes.

Você chega e algumas pessoas de rostos conhecidos estão fumando no hall do andar, as portas do edifício estão abertas e em várias salas encontram-se alguns grupos de pessoas, conversando, dançando e comendo aperitivos. Em algum lugar é certo que haverá bebida, e de cara você não encontra nenhum rosto conhecido.

 
     
     
 

Finalmente chegava ao fim das escadas... levemente corada e cansada após 17 andares de exercício. Viu alguns rostos levemente conhecidos de outras festas, mas ninguém que conhecesse de fato, e adentrou o lugar. Passou os olhos pelo lugar procurando Katja, sem sucesso. Caminhou pelo espaço, procurando uma bebida e a fonte da música. Sem encontrar ninguém, procurou a sacada, onde poderia olhar a cidade. Acendeu um cigarro.

Você está fumando com um copo de vodka na mão quando um homem baixinho embora bastante bonito se aproxime do teu lado.
Ele não está bebendo ou fumando e parece deslocado no meio das pessoas. Suas roupas simples (macacão e camiseta de mangas compridas parecem roupas de trabalhador braçal, porém ele não tem o porte de quem trabalha fazendo força)

— Boa noite — ele diz em uma voz grave e baixa, a dicção dele parece perfeita demais — Sou Georg e não estou acostumado a essas festas, mas também não quero ficar sozinho e não conheço ninguém.

ele diz sem fazer menção de te cumprimentar nem com um beijo nem com um aperto de mão, mesmo o rosto dele está encarando o céu e não você

 
     
     
 

Deu uma tragada no cigarro e expirou a fumaça. "- Oi Georg. Emma." - respondeu brevemente. "- Tô vendo que você parece meio deslocado mesmo..." Deu uma boa olhada na cidade lá embaixo. Era cedo ainda, e não faria nenhum mal se distrair um pouco até que seu amigos aparecessem... Desde que que sua conversa não fizesse dormir. "- Conta sua história então, como você veio parar aqui?"