A vista estava linda naquele fim de tarde à beira da muralha sul de Forte Besselat. A parede de pedra tinha por si só era a maior muralha dos reinos ocidentais, e ela era construída à beira de um estonteante abismo. Na verdade, toda a fortaleza era cercada de um declive extremamente íngreme, sendo suas muralhas reforçadas por abismos em toda sua extensão, exceto por uma rampa natural, que posteriormente foi reforçada por uma estrada de pedra e um portão.
O céu se tingia de vermelho além de onde a vista podia alcançar, e abaixo dele, o vasto oceano verde formado pela floresta Araguay criava um contraste que deixaria qualquer um sem palavras. Arya não era exceção.
A elfa estava recostada contra o parapeito no topo da muralha, observando a vista maravilhada para lindar a cabeça. Ela havia, falado com um sábio nessa cidade que lhe apontara uma possível pista. Essas possíveis pistas sempre pareciam promissoras, mas nunca haviam levado a nada conclusivo. E apesar disso, era tudo que tinha. Ele havia mencionado um certo poço que supostamente havia sido construído por Cid, o Trovão, um dos maiores magos citados na história. Lendas dizem que ele havia erguido uma ilha do fundo da baía de Warjilis, e que havia pregado aos céus a terrível Linnorm Lucelia. Segundo o sábio, aquele poço havia sido feito por ele para observar as terras do mundo que lhe eram de interesse, e poderia perfurar qualquer tipo de proteção. Os poderes de Cid haviam desafiado os deuses nas histórias, e se elas fossem verdadeiras, talvez esse poço pudesse lhe mostrar o que tanto buscava. Mas persistia um problema: ela sabia da existência do poço, sabia até seu nome: o Olho da Verdade, mas não tinha ideia de como encontrá-lo. Estava de volta à estaca zero.
Foi aí que um meio-sangue de cabelos dourados e vestes de embaixador se recostou no muro ao seu lado.
-Boa tarde, senhorita. O céu está lindo hoje, não acha?
O céu se tingia de vermelho além de onde a vista podia alcançar, e abaixo dele, o vasto oceano verde formado pela floresta Araguay criava um contraste que deixaria qualquer um sem palavras. Arya não era exceção.
A elfa estava recostada contra o parapeito no topo da muralha, observando a vista maravilhada para lindar a cabeça. Ela havia, falado com um sábio nessa cidade que lhe apontara uma possível pista. Essas possíveis pistas sempre pareciam promissoras, mas nunca haviam levado a nada conclusivo. E apesar disso, era tudo que tinha. Ele havia mencionado um certo poço que supostamente havia sido construído por Cid, o Trovão, um dos maiores magos citados na história. Lendas dizem que ele havia erguido uma ilha do fundo da baía de Warjilis, e que havia pregado aos céus a terrível Linnorm Lucelia. Segundo o sábio, aquele poço havia sido feito por ele para observar as terras do mundo que lhe eram de interesse, e poderia perfurar qualquer tipo de proteção. Os poderes de Cid haviam desafiado os deuses nas histórias, e se elas fossem verdadeiras, talvez esse poço pudesse lhe mostrar o que tanto buscava. Mas persistia um problema: ela sabia da existência do poço, sabia até seu nome: o Olho da Verdade, mas não tinha ideia de como encontrá-lo. Estava de volta à estaca zero.
Foi aí que um meio-sangue de cabelos dourados e vestes de embaixador se recostou no muro ao seu lado.
-Boa tarde, senhorita. O céu está lindo hoje, não acha?