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    Prólogo - Primeiros passos...

    Kether
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    Prólogo - Primeiros passos... Empty Prólogo - Primeiros passos...

    Mensagem por Kether Ter maio 21, 2019 4:18 pm

    Periódico:

    Estava sentado tomando um café preto e forte, em sua companhia, na Colombo em seu segundo piso lendo as notícias do Diário Carioca enquanto aguardava meus convidados que muito em breve estariam aqui. 

    - Como todos eles se encaixavam, sendo tão diferentes? Você poderia me perguntar, mas está exatamente nesta heterogeneidade a chave para que possamos manter não só a Capital do Pais mas toda a nossa Nação a salvo, e para isso alguns dos nossos mais guardados segredos deverão ser revelados.

    - Você acha que conseguirá fazer com que eles trabalhem juntos Doutor?

    - Temos de "rezar" por isso, Eminência. Por mais que seje estranho ouvir estas palavras proferidas por mim...

    Eu volto meu olhar para a planta baixa do prédio, ficamos numa posição na qual podíamos ver todos que entravam e saíam.

    - O homem que lhe falei chegou a poucos dias de Roma, ele já deve estar a caminho. 

    - Vocês da Igreja sempre tentando influenciar aquilo que é da ciência...

    - Não temos certeza se é da ciência o que nos aflige, mas tenha fé meu amigo. Até mesmo os cientistas precisam e precisaram de nosso apoio durante a história mais recente da humanidade.

    - Nisso o senhor tem razão, seja a favor ou contra a sua instituição sempre esteve envolvida de alguma maneira com as mudanças... Parece que eles já estão por chegar.

    O homem da igreja termina seu café e me estende a mão. Beijo seu anel com uma pedra vermelha no centro de uma cruz de ouro e assim nos despedimos...

    "Parece que muito em breve eles chegarão aqui..." - penso enquanto me recordo dos dias nos quais conheci cada um deles...

    --------------------------
    @Christiano Keller
    Chris Ka

    Rio de Janeiro

    O jovem estudante acordava encharcado de suor apesar da noite fria de inverno, a janela batia devido ao forte vento que pronunciava a tempestade. Relâmpagos cortavam o céu em uma noite sem estrelas. O jovem sai de seu quarto, após fechar a janela, em direção a cozinha para beber um copo com água e repara que está estranhamente sozinho.

    No caminho seguindo o pequeno corredor, ele passa pelo quarto dos pais que estava com a porta aberta, ele olha para dentro e fora a porta do guarda roupas aberto tudo mais estava arrumado como se ninguém tivesse desfeito a cama para dormir.

    Mais um relâmpago clareia a casa e Chris pode jurar ter visto num dos cantos do quarto próximo ao guarda roupas um corpo tentando se esconder. Foi rápido como um flash o que não permitiu ver a exata forma, nem se era um homem ou mulher que se escondia.

    Chris sente o suor correr toda a extensão de sua coluna, o som da janela batendo aumenta, ele se vira na direção do seu quarto devido ao ruído.

    "Eu jurava que havia fechado a janela..." - pensa.

    Um novo relâmpago, e ele vê uma sombra grande de formato alienígena projetada lhe cobrindo. Assustado ele se vira para ver o que projetava a sombra.

    - NNNÃÃÃOOO!!!

    Chris desperta assustado, novamente aquele sonho. Ele olha para o lado de sua cama, mas já estava vazia a sua acompanhante já devia ter partido.

    "Melhor assim... Seria estranho ter de explicar o grito..." - pensa.

    O enterro dos pais ocorrera a pouco mais de uma semana e ele ainda não havia entendido o acidente que roubara seus pais de seu dia a dia. Ele se levanta e abre a janela, o vento frio percorre o seu corpo nu e aquela sensação era estranhamente confortante. Ele caminha até a penteadeira que ele usava para deixar seus itens de abluções e uma jarra de barro com água e um copo.

    O jovem mercador se serve de um copo com água e bebe, a água tinha um gosto de ferro ele então cheira e o cheiro se sangue é sutilmente percebido...

    --------------
    @Caelestia
    Roberto Conti

    Roma

    Era a sua noite no seminário, seriam três semanas em clausura para que pudesse avaliar se realmente era a sua vocação ou era uma fuga. Roberto não conseguia cair no sono, o catre duro sem algum conforto, a escuridão e o silêncio chegavam a ser quase opressor. Após alguns dias Roberto já estava acostumado com as condições e os pesadelos com a mãe já não eram mais presentes.

    Música:

    Assim seguiram os dias e até então não havia sentido a certeza se era aquela a sua real vocação, até que num dia no qual todos os postulantes a seminaristas eram obrigados a ficarem fora do seminário Roberto caminhava pelas ruas de Roma o jovem acaba sendo envolvido por uma estranha, porem surpreendentemente familiar, música.

    Som que parecia a cacofonia (FVE) a partir do segundo :

    Roberto quando cai em si, estava perdido. A música estava mais alta e agora parecia uma grande cacofonia e o clímax chega ao seu auge. Ele ouve então o som de vidro sendo quebrado e vê que a janela do segundo andar de uma casa próxima literalmente explode e então ele consegue ver um homem vestido de preto e usava uma estola roxa.

    Aquele homem parecia discutir com alguém dentro da casa e num determinado momento ele se vira para a janela e Roberto conseguiu reparar que ele estava completamente suado. Seus olhares se fixaram um no outro e pareceu que o velho padre sorria para o jovem. Neste momento algumas pessoas entravam na sala e um homem com barba por fazer puxava o padre para dentro.

    Roberto já começava a andar quando ouve passos apressados vindo a seu encontro.

    - Moço! Moço! Espere! - gritava uma voz masculia jovem.

    Roberto se vira, já que estava sozinho na rua. Um garoto se aproximava correndo, ele vestia trajes simples mas era visível que ele tinha consigo um cordão de prata com um grande crucifixo, que poderia ser considerado mesmo uma joia de valor significativo ante as vestes surradas que o menino vestia.

    - O Padre Merrim deseja ter com você! Poderia me acompanhar até minha casa?

    O garoto apontava para a casa cuja janela havia explodido.

    --------------
    @Artorias e @Pikapool
    Heitor Lombardi e Rafael Lins

    Era 11 de abril de 1917 o Brasil declarava guerra a Alemanha e seus aliados e entrava na Primeira Guerra Mundial, Heitor Lombardi então com 23 anos prestava serviço militar no Exército Brasileiro no 1º Batalhão de Infantaria Motorizada que era um dos principais batalhões do Exército uma vez que havia participado da Guerra do Paraguai em diversas batalhas com destaque na Batalha do Riachuelo. E também foi um dos batalhões que deram suporte ao Marechal Deodoro da Fonseca na Proclamação da República.

    O soldado Heitor estava no alojamento descansando o almoço quando um cabo, Cabo Freitas, entra com um olhar pesado.

    - Ei, Italiano! - Era como algumas pessoas, sobretudo os mais próximos, do quartel chamavam Heitor. -  parece que entramos realmente na Guerra contra a Alemanha. Li que mais um navio nosso foi afundado por um submarino Alemão.

    Freitas era um mulato, com seus 28 anos, que ficara amigo de Heitor e sua turma de novatos. Ele era um homem inteligente e estava estudando desde que entrara para o Exército. O Cabo Freitas, era um dos poucos cabos que apesar de ser duro com os soldados respeitava a todos e não aceitava regalias para ninguém. Além disso sua família vivia num cortiço próximo a casa dos Lombardi.

    Diziam que ele até o final do semestre receberia a promoção a Terceiro Sargento.

    - Levanta soldado! Vim aqui pois o Tenente Lopes deseja falar contigo. Como você me falou a algumas semanas atrás que desejava fazer a prova para a Polícia do Exército (PE), eu levei seu pedido ao Sub-Tenente Andrada que trabalha com o Ten. Lopes da PE e parece que ele veio aqui falar com um grupo de soldados que desejam fazer a entrevista para o ingresso na PE.


    Heitor se perguntava porque Freitas que havia combatido na Revolta da Chibata alguns dos marinheiros amotinados em 1910, nunca havia pensado em fazer parte da PE uma vez que os policiais militares tinham um soldo melhor e Freitas tinha tudo o que procuravam para o serviço. O soldado se levantava e reparou que o cabo parecia muito feliz com alguma coisa.

    No alojamento um recruta também descansava, ele havia chegado a pouco tempo estava ainda nas semanas de internato, seu nome era Rafael Lins. Rafael estava deitado descansando o corpo de uma série de exercícios extenuantes praticados na parte da manhã corrida de 30 km com equipamento completo, depois mais atividades físicas na pista de obstáculos, flexões com o fuzil sob as mãos, sequencias de barras e agachamentos (ou "macaquinhos").

    - Conscritos! - falou o cabo para Rafael e mais três colegas de turma. - De pé um dois! Ordem unida! Apresentar armas!

    Os jovens num pulo se levantam, afinal se não seguissem as ordens iriam ser punidos com mais flexões de braço. Os quatro garotos conseguem realizar os movimentos sem falhas.

    - Descan..sar! Muito bem senhores. Algum dos senhores desejam fazer os testes para a PE?

    Nenhum dos quatro jovens respondem, então o cabo diz.

    - Está certo, como nenhum dos quatro se ofereceu... os quatro virão comigo e com o soldado Heitor. Os cinco tem 5 minutos para ajeitarem a gandola e me encontrarem do lado de fora do alojamento.

    Ele fala isso dá meia volta e sai do alojamento.

    Diferente de Heitor, Rafael não ia muito com a cara do Cabo Freitas e não entendia como um mulato pobre podia ter tanta influência junto aos sargentos e até mesmo tenentes. Ele não sabia da história do Freitas, mas era intrigante de fato o status que um simples cabo tinha naquele batalhão.

    Off:
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    Mensagem por Caelestia Qua maio 29, 2019 12:09 am

    Roberto se vira para o garoto e olha na direção que ele apontava.

    Se tratava da casa em que ele vira a janela explodir. E parando para pensar sobre isso, por que aquilo não o havia perturbado? Afinal janelas não andam explodindo por ai com frequência.

    As vezes ele achava que o que aconteceu com sua mãe o deixara de certo modo insensível. Ou poderia também ter sido a estranha visão do padre dentro daquela casa que de certa forma o tranquilizara? Talvez a reconfortante sensação de que o que quer que fosse, Deus já estava ali para ajudar a resolver...

    Roberto enfiou as mãos nos bolsos e observou o garoto e o cordão de prata que ele carregava. De certo deveria ser do padre que estava na casa.

    Padre Merrim, padre Merrim... Ele forçava a memória tentando se lembrar se conhecia este padre. O que em se tratando de Roma, poderia ser uma tarefa um pouco difícil, se levarmos em consideração a quantidade de homens a serviço de Deus em uma única cidade.

    Mas afinal o que esse padre poderia querer com ele? Embora Roberto não lembrasse no momento, provavelmente já deveriam ter se visto no seminário, caso o contrario por que ele o chamaria?

    Aliás, como ele havia mesmo chegado até àquela rua?

    Ah sim, a música. Ele se lembrou que havia se distraído com ela. Uma melodia que ele não sabia bem o porque soava tão familiar.

    Ele ergueu as sobrancelhas e tornou a olhar em direção da casa.

    Uma música tão estranha que o levou até ali no momento em que uma janela explodia. Um padre que estava dentro da casa e que deveria conhece-lo. Sentiu como se fosse mais uma daquelas estranhas coincidências.

    Ele até podia questionar, dizer que não iria pois não lembrava quem era o padre Merrim, mas sabia que não adiantaria de nada. Essas estranhas coincidências provavelmente o alcançariam novamente. Além do mais, desde o ocorrido com sua mãe ele preferia sempre saber o que estava acontecendo, principalmente se essas coisas o envolvessem.

    Eles respirou fundo e respondeu para o menino:

    - Padre Merrim, hein. Certo. Vamos até ele, então! - Disse seguindo o garoto para dentro da casa.
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    Mensagem por Christiano Keller Qua maio 29, 2019 4:14 pm

    Chris Ka,

           "Sangue, mas onde? Pego um espelho e acendo a luz para ver o que aconteceu. Será que mordi a língua? Só falta ter sangue na água." -- o pensamento é rápido mas provável.
           Por um momento enquanto procuro o espelho na penteadeira penso em minha mãe que a usava para ensinar a pentear-me e depois meu pai quando aprendi a barbear-me. O sentimento de solidão retorna, sentimento que tento afogar com as mulheres da minha vida. Porém mais uma já se foi, nem vi quando saiu e nem sei se fechou a porta.
           "A porta! Ela deve estar aberta ou será que ela trancou e jogou a chave por baixo dela? Preciso lembrar de fechar a porta." Era o mesmo sentimento do sonho, de que havia fechado a janela mas havia algo dentro do quarto.
           "Será que tem algo no quarto? E de onde vem esse sangue?"
           Ainda um pouco assustado com o espelho na mão, acendo a luz e olho ao redor antes de olhar no espelho para procurar por um machucado em mim mesmo.
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    Mensagem por Artorias Sáb Jun 01, 2019 2:09 am

    Heitor Lombardi


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    "Esistiamo solo, ma possiamo scegliere il significato che vogliamo per le nostre vite."

    "Nós existimos apenas, mas podemos escolher o significado que queremos para nossas vidas."




    Aqui estava eu, descansando meu corpo enquanto procrastinava após o almoço; meus músculos doíam após os exercícios intensos que fiz pela manhã. Sentado, eu contraía os músculos do pulso no movimento de fechar e abrir o punho, pensava em nada, apenas tinha o olhar vago para o que fazia, as veias começavam a saltitar devido a pressão sanguínea que eu forçava na região e meus olhos começam a ver então uma estranha pulsação, a veia passava a engordar mais e mais, até que um leve rasgo é feito na região e sai uma fina, mas comprida, lacraia. "Cavolo! Como diabos isso saiu de meu braço?" pensei. Rapidamente jogo-a no chão e piso com força, enquanto pressionava com a outra mão na ferida para controlar o sangue que não parava de escorrer.

    Nesse instante chega o Cabo Freitas.


    Cabo Freitas escreveu:- Ei, Italiano! [...] Parece que entramos realmente na Guerra contra a Alemanha. Li que mais um navio nosso foi afundado por um submarino Alemão.


    Olho para o Cabo e depois volto para mim a atenção, o sangue havia parado de escorrer, mais do que isso, a ferida não estava mais presente, minhas mãos limpas, então levanto o pé e a sola do sapato estava limpa, nada de lacraia. "Foi tudo obra da minha mente?" indaguei a mim mesmo, surpreso e um pouco aterrorizado, mas não ao ponto de transparecer para quem fosse olhá-lo.

    Depois de poucos segundos, respondo desinteressadamente - Triunfam aqueles que sabem quando lutar e quando esperar... Disse Sun Tzu... Passou a nossa hora de esperar! -, digo com minha voz grave e presente.


    Cabo Freitas escreveu:- Levanta soldado! Vim aqui pois o Tenente Lopes deseja falar contigo. Como você me falou a algumas semanas atrás que desejava fazer a prova para a Polícia do Exército (PE), eu levei seu pedido ao Sub-Tenente Andrada que trabalha com o Ten. Lopes da PE e parece que ele veio aqui falar com um grupo de soldados que desejam fazer a entrevista para o ingresso na PE.


    Talvez eu não tenha valor algum para este mundo, mas tenho talento e olhar para avaliar o errado, pois sempre vivi próximo do mau, quanto menos pessoas más existirem livres perambulando e misturando-se entre as pessoas de bem, melhor será esse mundo para se viver. Por isso quero seguir a carreira de policial. - Obrigado, senhor! - levantava-me e dizia conforme as formalidades exigiam.

    [...]


    Cabo Freitas escreveu:- Está certo, como nenhum dos quatro se ofereceu... os quatro virão comigo e com o soldado Heitor. Os cinco tem 5 minutos para ajeitarem a gandola e me encontrarem do lado de fora do alojamento.


    Arrumo-me rapidamente, como experiente, faço talvez em tempo recorde. Nesse meio tempo reparava no novo recruta, Rafael, meu olhar dizia que ele não é um sujeito de muita confiança, mas, talvez, seja a maturidade correspondente a sua idade que me faz não o levar a sério.
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    Mensagem por Pikapool Sáb Jun 01, 2019 3:33 am

    As palavras verdadeiras não são agradáveis e as agradáveis não são verdadeiras.
    Toda aquela rotina do quartel era um aborrecimento. Fazíamos exercícios até ficarmos exaustos, tinha toda uma disciplina estupida e ainda haviam os superiores e os demais esquisitos...

    E só foi pensar que o cabo Freitas adentrava ao alojamento onde eu descansava. Aquilo parecia até karma. Felizmente ele se dirigia ao soldado ali próximo. Ele chamava o soldado de Italiano o que demonstrava certa intimidade entre ambos. Ainda não compreendia como alguém como o cabo Freitas podia exercer tanta influência, mas diferente dos outros superiores idiotas, ele pelo menos respeitava a todos.

    Citou uma provável guerra contra a Alemanha e seguiu sua conversa dizendo que havia conseguido uma entrevista para Polícia do Exército para o Italiano. Realmente os dois deveriam ser amigos. De olhos fechados apenhas ouvi tudo atentamente até o cabo se dirigir ao resto de nós.

    Após levantar rapidamente a mesma proposta nos era feita, mas não era do meu interesse. Afinal, tudo o que eu mais queria era deixar aquele lugar. Mesmo ninguém demonstrando interesse, ainda sim fomos "convidados" a acompanhá-los...

    - Tsc... Que saco! - Sussurrei assim que o cabo Freitas deixou o alojamento e em seguida comecei a arrumar-me.

    Enquanto arrumava-me notei que o Italiano parecia olhar-me. Sorri de forma debochada para ele e em seguida terminei de ajeitar o uniforme para então deixar o alojamento ao encontro do cabo Freitas.
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    Prólogo - Primeiros passos... Empty Re: Prólogo - Primeiros passos...

    Mensagem por Kether Sáb Jun 01, 2019 11:24 pm

    @Christiano Keller
    Chris Ka

    O jovem advogado, procura pelo espelho e consegue encontrá-lo pela sua moldura, ele estava com sua face de vidro voltada para baixo. Ele caminha até o interruptor da luz do quarto e antes de acender a luz ele testa a porta e para sua surpresa a porta estava tancada com a chave na fechadura.

    Ele acende a luz do seu quarto, a primeira coisa que ele repara é o espelho quebrado faltando um pedaço, ao ver seu reflexo refletido naquele espelho quebrado ele repara que seu rosto estava sujo na testa parecia um desenho.

    Desenho na testa:

    Essa revelação somada a porta trancada e o corpo de sua acompanhante fora da cama e o cheiro e o sabor de sangue na água... Seu coração começa a bater forte e rápido. Estava sozinho, seus pais morreram a poucas semanas, sua testa estava com um desenho estranho feito de sangue, ele repara na penteadeira sua navalha que usava sempre para se escamonhar diariamente estava suja de sangue e aberta jogada sobre a penteadeira.

    Ele olha em volta, os móveis que haviam eram a cama, uma penteadeira e seu guarda roupas. A porta estava trancada e só havia uma chave para abri-la e estava na tranca e havia um problema na fechadura que dificultava a remoção da chave o que era trabalhoso e necessitava de um "jeitinho" para retirar.

    Off: Testes possíveis:

    --------------
    @Caelestia

    O rapaz segue o garoto até a casa. Quando entram o Padre Merrin estava apertando a mão de um homem provavelmente o pai do garoto. Ele trazia consigo uma valise e usava apenas uma calça e uma camisa pretas e o Clérgima (colarinho branco do padre). Ele fala algo num idioma que Roberto não conhecia com o homem e depois brinca com o garoto e fala no mesmo idioma o que faz o garoto sorrir.

    - Obrigado padre!!! - diz o garoto em italiano.

    Ele então para na frente de Roberto e lhe estende a mão.

    - Sou o Padre Merrin. Fico feliz que você tenha aceitado o convite do pequeno Bóris. Se puder me acompanhar na minha caminhada até a Santa Sé. Isto é, se o senhor não tenha um compromisso. Oh Deus! Onde eu estou com a cabeça! Estou a tanto tempo a serviço dEle que por momentos acho que todos são guerreiros da fé!

    O padre deu a entender não conhecer Roberto.

    --------------
    @Artorias e @Pikapool

    O grupo de soldados se arrumou e antes dos cinco minutos já estavam alinhados a frente do cabo. Eles seguiram até o campo de futebol do quartel onde estavam conversando dois oficiais. Ao se aproximarem repararam que eram um tenente com uma braçadeira branca com as letras em verde PE, ele conversava com o Capitão Rubens que era o comandante da divisão que todos ali faziam parte.

    Ao chegarem perto todos param e prestam continência para os oficiais, e logo após a resposta dos oficiais o cabo fala.

    - Senhor, estes são os homens que me pediu para trazer até aqui.

    - Obrigado cabo. Pode nos deixar. - respondeu com uma voz suave o Cap. Rubens.

    O cabo olha para o superior sem entender direito, pois pareceu que ele ainda queria falar algo, mas o oficial se manteve firme e o olhar que o Cap. Rubens devolveu para o cabo o fez dar meia volta e seguir sem pedir permissão ou falar algo.

    - Rapazes este é o Tenente Lopes da Polícia do Exército. Ele está aqui de maneira extra oficial e por isso podem ficar tranquilos. Mas primeiro gostaria de saber que são os recrutas: Pedro, Ferreira e Barros.

    Os três outros jovens dão um passo a frente.

    - Venham comigo. Os dois que sobraram são todos seus Tenente.

    - Obrigado senhor! - responde o tenente.

    Os quatro então se afastam e seguem na direção do prédio da administração onde fica a sala do comandante.

    - Inicialmente eu gostaria de me apresentar mais uma vez. Sou o Primeiro Tenente Lopes da Polícia do Exército, o que me trouxe aqui foi primeiramente a indicação de um soldado para a PE, o soldado Lombardi que seria?

    O italiano levanta o braço.

    - Certo... Então o senhor deve ser o recruta Rafael Lins.

    O recruta acena afirmativamente.

    - Lombardi, você foi aceito pela Polícia do Exército e amanhã deve se apresentar em nosso quartel que fica aqui mesmo na Vila Militar, ao lado do campo do Sampaio. Alguma pergunta?
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    Mensagem por Caelestia Dom Jun 02, 2019 1:07 pm

    Roberto assiste atento a interação do padre com as pessoas da casa e então aceita o aperto de mão do padre Merrim.

    - Me chamo Roberto. Eu sou seminarista. Desculpe, padre, mas nos conhecemos?

    Ele pergunta enquanto faz um gesto com os braços, indicando o caminho para fora da casa e que iria acompanha-lo em sua caminhada.
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    Prólogo - Primeiros passos... Empty Re: Prólogo - Primeiros passos...

    Mensagem por Pikapool Seg Jun 03, 2019 12:16 am

    As palavras verdadeiras não são agradáveis e as agradáveis não são verdadeiras.
    Diante do Capitão todos os recrutas era convocados, menos eu. Ficava a merce do Tenente Lopes. Encheção... Eu não voluntariei-me para a PE e mesmo assim...

    Após apresentar-se mais uma vez, ele identificou quem era quem e dirigiu-se ao Italiano. Fiquei ali apenas observando esperando para descobrir o que aguardava-me.
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    Prólogo - Primeiros passos... Empty Re: Prólogo - Primeiros passos...

    Mensagem por Christiano Keller Seg Jun 03, 2019 10:25 am

    Chris Ka,

           "A porta estava fechada e certamente eu não me mutilaria, logo deveria estar alucinando ou sonhando.

           A porta fechada era um sinal de que o quarto estava limitado, tudo ainda estava ali, talvez até minha acompanhante estivesse ali dormindo na cama. Quanto a mutilação, eu não faria isso, mas alguma coisa fez isso comigo. Seria a mesma coisa que pensei ter visto no dia do incêndio?

          Eu estou dando corda aos pensamentos do sonho, um pesadelo. Sim, um sonho ruim, nada mais do que isso. Um sonho vívido, as sensações na pele sem a dor do corte do desenho, o gosto de sangue na boca, o cheiro, a iluminação do quarto e o silêncio da noite. Até fiquei arrepiado quando vi o desenho na minha testa, os pelos do braço subiram e não era pelo ar gelado da noite. O gosto nas papilas de sangue era estranho, não era como uma carne mal passada, era mais fresco e também tinha suor misturado. O cheiro era... PARE!

          Não dê corda ao pesadelo! Porém de onde é que tirei esse desenho bizarro e por que o faria na testa?"
    -- Respiro fundo -- Não devo dar corda ao pesadelo e preciso concentra-me em algo para sair disso. O silêncio, sim essa parece minha melhor opção.

          Concentro-me em tentar ouvir os sons ao meu redor. Talvez alguém me chamando para acordar deste pesadelo. Quem era que estava comigo naquela noite? Não posso falar o nome para não me comprometer.
    De olhos abertos e parado, escuto.

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    Mensagem por Artorias Qua Jun 05, 2019 1:21 am

    Heitor Lombardi


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    "Esistiamo solo, ma possiamo scegliere il significato che vogliamo per le nostre vite."

    "Nós existimos apenas, mas podemos escolher o significado que queremos para nossas vidas."




    "Por que eu estou deixando o exército para ir a polícia?" Faço-me esta pergunta mentalmente, a resposta que eu tinha era simples e objetiva, "No exército eu luto pelos ideais do Estado, que é falho como o homem, mas na polícia eu luto contra o mau diretamente e neste ponto não há erro!" concluí. Ficava pensando enquanto ocorriam os procedimentos formais com as autoridades.


    Primeiro Tenente Lopes escreveu:Inicialmente eu gostaria de me apresentar mais uma vez. Sou o Primeiro Tenente Lopes da Polícia do Exército, o que me trouxe aqui foi primeiramente a indicação de um soldado para a PE, o soldado Lombardi que seria?


    Levanto meu braço, depois abaixo, estufo o peito e falo alto e firmemente como a etiqueta militar exige - Heitor Lombardi, senhor!


    Primeiro Tenente Lopes escreveu:- Lombardi, você foi aceito pela Polícia do Exército e amanhã deve se apresentar em nosso quartel que fica aqui mesmo na Vila Militar, ao lado do campo do Sampaio. Alguma pergunta?


    - Não, senhor! Obrigado pela oportunidade, senhor! - Novamente como a etiqueta militar exige. Muitos ficariam felizes com essa oportunidade, mas não era meu caso. Lidava como uma obrigação, um dever, sem prazer algum, é claro, havia alguma satisfação em saber que daria uma surra em malfeitores... Todavia, não acredito não salvação do homem, estamos todos condenados ao mesmo destino, virar comida de insetos.

    Olho para o lado e observo Rafael Lins, por um momento talvez eu tenha deixado transparecer um olhar de desdém, "Essa geração irá estragar ainda mais a humanidade..." pensei desanimadamente.

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    Mensagem por Kether Qua Jun 05, 2019 10:52 pm

    @Christiano Keller

    Cris para de olhos abertos atento a todos os ruídos e então consegue ouvir um soluçar abafado, como se alguém estivesse cobrindo a boca ao chorar, vindo de dentro do guarda roupas antigo, uma herança de família que havia vindo de Portugal a pelo menos três gerações, quatro com ele agora.

    --------------
    @Caelestia

    O padre Merril parece se divertir com a pergunta do jovem seminarista, mas tão logo eles saem da casa onde o padre estava seu semblante assume um tom assustadoramente cansado, como se ele já não tivesse energias para seguir. Ele leva a mão direita no peito e aperta fazendo careta.

    - Uh... - resmunga de dor.

    Roberto olha em volta e vê uma praça a alguns passos, lá havia alguns bancos e um belo chafariz com uma estátua de uma ninfa segurando uma urna por onde vertia a água. A rua estava estranhamente vazia e silenciosa. Uma brisa fria começa a soprar enquanto uma nuvem cobre o sol que brilhava até pouco tempo.

    --------------
    @Artorias e @Pikapool

    Era nítida a tensão entre o soldado e o recruta, mas o oficial parecia não dar nenhuma importância para o que ele reparava.

    - Lins, eu sei que você não se inscreveu para a Polícia do Exército. Porém parece que alguém deseja que você siga para lá, e sinceramente eu prefiro ter sob meu comando homens que desejam estar ali. Por esse motivo eu vou fazer uma coisa com você, e quero o soldado Lombardi como testemunha de nosso acordo.


    O oficial olha para os dois jovens soldados, e tem a resposta afirmativa de ambos.

    - O período básico de serviço obrigatório é de oito meses. Se você não tiver nenhuma conduta que desabone sua ficha de serviço você sai na primeira baixa. Mas se você cometer um único erro vai ficar aqui até a última turma que fica aqui por 3 anos. E pode ter certeza de que serão três longos anos. Também sei que caso não aceite ir para a Polícia do Exército você deverá fazer o serviço básico. Podemos dizer que esta é uma ordem que veio lá de cima.

    O Tenente se aproxima de Lins.

    - Alguém lá de cima das duas uma, ou te odeia ou quer que você aprenda alguma coisa.

    Depois ele dá dois passos para trás e antes que ele responda o Tenente volta a falar.

    - O trabalho na Polícia do Exército é simples, vocês irão fazer a guarda da Vila Militar com patrulha para intimidar possíveis sujeitos subversivos ou atos criminosos. Nesta área, a polícia militar e a polícia civil não possuem jurisprudência então nós da PE que fazemos a guarda. Mas nós não somos treinados para sermos policiais, somos soldados do Exército e como tal o que nos rege é a Constituição e o Código Militar. Para tal vocês farão duas semanas de treinamento em regime de internato, infelizmente recruta você não vai passar mais do que esta tarde e a noite com a sua família e então retorna para o internato.


    Isso era penoso para Rafael cujo regime de internato terminaria no dia seguinte e então ele teria o horário normal de expediente.

    - Estamos de acordo Recruta? Temos perguntas senhores?
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    Mensagem por Christiano Keller Qui Jun 06, 2019 3:47 pm

    Chris Ka,

           Vou até perto do guarda roupa e digo em tom normal:
           -- Quem está ai no guarda roupa? Respiro devagar mais uma vez: Droga de sonho, queria acordar logo.
           Dando um tempo para a informação da pergunta assentar abro a porta para ver quem está lá.
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    Mensagem por Artorias Sex Jun 07, 2019 11:13 pm

    Heitor Lombardi


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    "Esistiamo solo, ma possiamo scegliere il significato che vogliamo per le nostre vite."

    "Nós existimos apenas, mas podemos escolher o significado que queremos para nossas vidas."






    "Autoridades... Poder..." pensei. Sempre estão tentando fazer de nós apenas peões em um jogo de xadrez ou formigas debaixo de uma lupa, sempre tentando demonstrar que não temos importância até que acreditemos nisso. Eu consigo perceber o que acontece com o recruta e isso incomoda-me, mas nada posso fazer.

    Rapidamente acaba vindo a mim, pensamentos, lembranças da minha vinda ao Brasil, durante a minha adaptação, do meu passado na Itália, quantas coisas vivenciei, do fato de meus pais italianos terem conseguido que eu pudesse entrar nas forças armadas. Uma imagem preta cobre minha mente.


    Primeiro Tenente Lopes escreveu:- Estamos de acordo Recruta? Temos perguntas senhores?


    A minha consciência volta para os presentes, por um momento havia estado fora de mim, agora, de volta, respondo afirmativamente - Não, senhor!

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    Mensagem por Pikapool Dom Jun 09, 2019 12:56 am

    As palavras verdadeiras não são agradáveis e as agradáveis não são verdadeiras.
    Parecia que agora era minha vez de ter a atenção do tenente. Não compreendi muito bem o que ocorria, mas tudo indicava que eu havia chateado alguém de alto escalão.

    Apenas mantive-me em silencio ouvindo tudo atentamente e acenando afirmativamente com a cabeça até o fim do discurso do oficial.

    - Sim, senhor! Nenhuma pergunta, senhor!

    Estava frustrado com as noticias, mas mantive-me inexpressivo apenas aguardando novas ordens.
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    Mensagem por Caelestia Seg Jun 10, 2019 10:08 am

    Roberto prontamente ampara o padre ao perceber que este parecia não se sentir bem.

    Ele franze o cenho. Aquele dia ficava cada vez mais esquisito. As ruas pareciam vaziam e silenciosas demais para aquele horário. E pensar nos demais acontecimentos estranhos que o levaram a encontrar o padre Merrrin faziam com que Roberto começasse a se sentir incomodado.

    E embora aquela brisa fria o fizesse querer ir embora o quanto antes, não podia ignorar que padre Merrin precisava de ajuda.

    Olhou em volta e observou que havia uma praça próxima.

    - Está tudo bem padre? Está se sentindo mal ou seria apenas cansaço? Se achar que pode continuar, prefiro ajudá-lo a chegar até a Santa Sé, caso contrário, podemos parar um pouco... Talvez naquela praça.
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    Prólogo - Primeiros passos... Empty Re: Prólogo - Primeiros passos...

    Mensagem por Kether Ter Jun 11, 2019 1:00 pm

    @Christiano Keller
    O jovem advogado tentava se enganar de que aquilo era um sonho, fala para quem quer estivesse no guarda roupas saísse. Então a porta começa a se abrir lentamente revelando seu conteúdo.

    Ele então vê que a mulher com quem ele dividira momentos de prazer até pouco tempo estava completamente descabelada, seus cabelos eram tomados por sujeira e sangue. Seu olhar era distante, desfocado. Ela se balançava como se estivesse alheia a tudo a sua volta e soluçava abafadamente por suas mãos sujas de sangue que seguia até os cotovelos.

    Chris olha para a jovem e se posiciona melhor para poder vê-la melhor ajustando a iluminação do quarto. Ele então repara que ela não abafafa o choro com as mãos, mas cravava-lhe sem seu próprio rosto as unhas abrindo feridas que vinham da testa até as bochechas.


    --------------
    @Caelestia

    O padre acena com a cabeça afirmativamente para o jovem seminarista para que tentassem seguir até a Santa Sé, mas ele não aguenta dar mais que três passos e acaba ficando mais pesado para Roberto que tem a impressão de que o padre pode ter perdido os sentidos.

    - Padre! Padre! - diz dando leves tapas na face do homem.

    Neste momento Roberto sente uma leve aflição no peito, talvez pela descarga de adrenalina por estar com um homem tendo um ataque cardíaco apoiado no seu ombro. Mas o ar começa a ficar abafado, "mas como?" ele pensa. Então um forte cheiro de ovo podre começa a emergir.

    O corpo do padre não tem mais peso algum, na verdade ele nem está mais no ombro de Roberto. A fonte que havia a sua frente começa a jorrar um líquido negro denso parecido com tinta óleo. E este líquido vai se juntando na fonte e tomando forma cilíndrica, ao mesmo tempo pegadas que pareciam ser do mesmo material vão se materializando na direção de Roberto.

    O seminarista tenta gritar, mas sente que sua boca está presa, colada. Se ele pudesse se ver ele veria que não tinha boca. Suas pernas pareciam afundar no solo como se estivesse sendo puxado por um punhado de mãos, depois dezenas, dúzias, até que ambas pernas estavam repletas de mãos o puxando para baixo.

    --------------
    @Artorias e @Pikapool

    - Sem perguntas... - diz o oficial levando uma das mãos ao queixo, depois dá de ombros e complementa - Está bem então, dispensados.

    Ele mal termina de proferir a palavra dispensados, começa a caminhar se afastando dos dois.

    - Só não esqueçam, a apresentação é amanhã no quartel às 700 horas.

    Então os dois homens que se fosse em outra realidade nunca estariam reunidos se vêem com seus destinos entrelaçados.
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    Mensagem por Artorias Qua Jun 12, 2019 10:38 pm

    Heitor Lombardi


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    "Esistiamo solo, ma possiamo scegliere il significato che vogliamo per le nostre vite."

    "Nós existimos apenas, mas podemos escolher o significado que queremos para nossas vidas."






    Depois do oficial ir embora, olho para o recruta e pergunto desinteressadamente - Ei, tu querias estar aqui realmente? Se não andar na linha as autoridades acabam com você! -, faço um gesto de meu dedo indicador passando pelo pescoço.

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    Mensagem por Caelestia Qua Jun 12, 2019 11:22 pm

    Seu coração batia forte. Acelerado.

    Sentia que mãos o agarravam e queriam puxa-lo. Suas pernas pesavam. Tentou gritar, mas não conseguiu.

    Levou a mão à boca. Seus lábios, onde estavam? Não podia senti-los. Estava muito assustado. O pânico ameaçava tomar conta de seu corpo e mente quando sentiu algo.

    Enquanto tateava o rosto assustado tentando encontrar seus lábios, sua mão acabou passando pelo pescoço e resvalou em um fino cordão. E ele sabia o que era aquele cordão. E aquilo para ele foi como um raio de luz e esperança que afastaria a agonia que estava sentindo.

    Era o seu crucifixo.

    Ele segurou a cruz e fechou os olhos, se forçando a acalmar sua respiração.

    De alguma forma toda aquela situação lembrava o que havia acontecido com sua mãe. Mas ele não era igual a ela. Ele não deixaria que a loucura o dominasse porque ele tinha fé. Ele sentiu muita fé naquele momento. E essa fé deu a ele a certeza de que para aquilo tudo deveria haver alguma explicação lógica e mesmo que não houvesse ele tinha fé e sabia que Deus jamais abandonaria quem Nele acredita.

    - “Deus! Meu pai, sei que não desamparas quem em Ti acreditas. Meu coração está cheio de fé e amor pelo meu Deus. E sei que por mais que as sombras me envolvam, a luz que emana de Deus, meu Senhor, irá me proteger de todo o mal. Livra-me do mal, óh Pai Altíssimo! Em nome do Pai, do Filho e do Espirito Santo eu afasto as trevas deste lugar e da minha mente. E que assim seja. Pai nosso que estais nos céus, abençoado seja o Vosso nome... “
    – Roberto começa a orar fervorosamente em pensamento.
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    Prólogo - Primeiros passos... Empty Re: Prólogo - Primeiros passos...

    Mensagem por Christiano Keller Qua Jun 12, 2019 11:50 pm

    Chris Ka,

          -- Caralho Meire, o que está fazendo? Olhe pra mim.
    -- "Será que era Meire o nome dela mesmo?"
          Seguro suas mãos com força para evitar que faça novos ferimentos e tento tirá-la do armário.
          -- Concentre-se na minha voz! Repita comigo: uni duni te sa la me min gue um sorvete colore para você, uni duni te sa la me min gue um sorvete colore para você, uni duni te sa la me min gue um sorvete colore para você, uni duni te sa la me min gue um sorvete colore para você, uni duni te sa la me min gue um sorvete colore para você, uni duni te sa la me min gue um sorvete colore para você, uni duni te sa la me min gue um sorvete colore para você, uni duni te sa la me min gue um sorvete colore para você. repetia até que ela o fizesse ou só aquela rima louca ficasse em nossa cabeça enquanto tentava imobilizar Meire. Durante o processo ficava atento para eventuais golpes ou mordidas dela.
          "Por que fui pegar essas prostitutas estranhas?" Então ao ver os seios dela eu lembrei. "É, dá um caldo legal."
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    Mensagem por Pikapool Qui Jun 13, 2019 12:29 am

    As palavras verdadeiras não são agradáveis e as agradáveis não são verdadeiras.
    Apenas observei o oficial indo embora e estava pronto para retornar para o alojamento quando o Italiano dirigiu-me a palavra seguido de um gesto nada bom.

    - Claro! Quem não gostaria de estar aqui. - Dei de ombros. - E agradeço a preocupação, mas não pretendo fazer algo que amplie minha estadia por aqui. - Respirei profundamente.

    Levo a mão no queixo ainda tentando entender que era o bastardo que queria que eu passasse mais um tempo por ali. Infelizmente não vinha ninguém a minha mente. Lentamente começo a caminhar de volta.
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