O Despertar do Antigo? Guardiões da Pedra da Gávea (Call of Cthulhu d20)

"Em 30 de maio de 1946, o presidente Eurico Gaspar Dutra decretou a proibição do jogo no Brasil e o Quitandinha a partir da década de 1960 começou a ter dificuldades para sobreviver somente como hotel. Seu alto padrão exigia alto custo a seus hóspedes e sem o cassino começou a perder para concorrentes da época localizados mais próximos das classes mais abastadas e das maiores esferas de poder, como o Hotel Glória e o Copacabana Palace Hotel. Em 1962 o Palácio Quitandinha deixava de funcionar como hotel."

https://pt.wikipedia.org/wiki/Palácio_Quitandinha


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EDITADO:


Seria um ótimo cenário, se não tivesse sido criado só na década de 40 também kkkkk

Artorias escreveu:Temos:
Detetive
Pesquisador
Comerciante
E talvez Jornalista
Só falta o @Claude Speedy ser um maluco que ninguém leva a sério, mas sabe mais que todo mundo na verdade

E a equipe será joinha!

Essa ideia de um teórico da conspiração sempre é divertida! hahaha

Então, 1929 ainda temos cassinos!

Petrópolis é um bom lugar para adaptar Silent Hill, cheio de névoa naquele lugar hauhauahua

Artorias escreveu:O perfil do detetive que estou pensando:

Será baseado na interpretação de Matthew Mcconaughey, no seriado True Detective, para o personagem Rust Cohle, ele terá duas fases que transitarão no decorrer da narrativa (logo uma evolução prevista até o final do arco), em que de um rosto bonito, mas sério beirando a antipático, passará a ficar mais louco, instável e isso transparecerá em sua aparência.

Será leitor de Arthur Schopenhauer, Nietzsche, Kierkegaard, Shakespeare, Dostoievski e detestará a fase modernista julgando ser o fim da alta cultura e da sociedade humana, como um bom niilista e existencialista, acreditando não haver esperança em mais nada para o futuro, restando apenas viver.

Será calculista, um grande observador, aparentemente estranho na sua metodologia e nada social, porém sabe interagir socialmente quando isso exige dele profissionalmente. Será um homem de trinta e poucos anos em forma, habilidoso no combate, seu grande medo é que esteja enganado (apesar de nunca afirmar isso) e haja o sobrenatural, algo cosmológico que desconheça. E suas investigações irão tirar sua sanidade pouco a pouco, fazendo duvidar da realidade e da ficção.

ANTES:

DEPOIS:

Porra, você devia jogar o meu jogo de M&M... Chama "O Decreto do Rei Amarelo"

Até quis participar @Claude Speedy, mas não entrei por causa do sistema XD

Artorias escreveu:Até quis participar @Claude Speedy, mas não entrei por causa do sistema XD

A opressão do sistema é realmente triste. Culpa dessa sociedade extremamente racista e patriarcal que faz com que nossos processos de emancipação, sigam por vertentes completamente diferenciadas... xD

@Artorias escreveu:Sugestão: Seria bom no grupo de quatro, um ou dois terem um perfil mais humano e não tão racional e cético, isso colaboraria com criação e troca de experiências diferentes, além de ajudar no dinamismo entre personagens, afinal, exemplo, se todos forem céticos, frios e racionais essa característica se tornará comum e diluída por não haver o(s) contraponto(s).

Pensei bastante nisso também.

O fato é que o personagem do pesquisador, muitas vezes é um dos que logo fica maluco porque rola muita sanidade por conta do ceticismo alto.

Então fiz umas pesquisas, encontrei algumas dificuldades e resolvi mudar de ideia

Acho que vou desistir do antropólogo e vou ficar com um padre.

Um padre conhecedor de iconografia e simbologia (estilo O Exorcista)

Pelo menos cético o cara não vai ser... Ou pelo menos não tão cético

Continuamos com um tipo "pesquisador", mas que aceita a ideia da existência do sobrenatural e com isso preservo um pouco da minha sanidade

Caelestia escreveu:

@Artorias escreveu:Sugestão: Seria bom no grupo de quatro, um ou dois terem um perfil mais humano e não tão racional e cético, isso colaboraria com criação e troca de experiências diferentes, além de ajudar no dinamismo entre personagens, afinal, exemplo, se todos forem céticos, frios e racionais essa característica se tornará comum e diluída por não haver o(s) contraponto(s).

Pensei bastante nisso também.

O fato é que o personagem do pesquisador, muitas vezes é um dos que logo fica maluco porque rola muita sanidade por conta do ceticismo alto.

Então fiz umas pesquisas, encontrei algumas dificuldades e resolvi mudar de ideia

Acho que vou desistir do antropólogo e vou ficar com um padre.

Um padre conhecedor de iconografia e simbologia (estilo O Exorcista)

Pelo menos cético o cara não vai ser... Ou pelo menos não tão cético

Continuamos com um tipo "pesquisador", mas que aceita a ideia da existência do sobrenatural e com isso preservo um pouco da minha sanidade

Seria uma pegada interessante, se achar melhor assim, será um personagem muito bom como contraponto do meu.


Sobre o lance da sanidade, o Kether me explicou, é bem complicado mesmo, tomara que meu personagem dure bastante mesmo sendo o cara que encara tudo de frente.

Começo a ver um vinculo entre os personagens...

Um comerciante mau caráter que tem uma imagem de bom moço, provavelmente deve ser católico "praticante" ou pelo menos vai sempre a missa, um padre que entende de símbolos e acredita nas criaturas.

Temos ainda um detetive particular e uma jornalista (ele seria uma fonte para a jornalista???)

E a incógnita do personagem do Claude... Mas se ele for um cara que curte ler sobre o oculto é mais um que pode ter um contato com o padre...

Vejo 2 personagens que podem juntar esse povo estranho... a jornalista e o comerciante.

Bem, pessoal, a principio essa será a ficha do meu personagem na parte mecânica, dependendo do que a galera for fazendo poderei alterar alguma coisa.

https://www.myth-weavers.com/sheet.html#id=1905617


E ele terá um carro boladão!

Cadillac 1928 Town Sedan:

Como vai ser a ficha? Vai rolar os dados ou vai ser pré-definido?

E se possível, alguém poderia explicar-me esse lance de sanidade?

Pikapool escreveu:

Artorias escreveu:Até quis participar @Claude Speedy, mas não entrei por causa do sistema XD

A opressão do sistema é realmente triste. Culpa dessa sociedade extremamente racista e patriarcal que faz com que nossos processos de emancipação, sigam por vertentes completamente diferenciadas... xD

Esqueceu de colocar na base da equação a propriedade privada dos meios de produção industrial, feudal e rural que geram todos os outros problemas que você citou.

Kether escreveu:Começo a ver um vinculo entre os personagens...

Um comerciante mau caráter que tem uma imagem de bom moço, provavelmente deve ser católico "praticante" ou pelo menos vai sempre a missa, um padre que entende de símbolos e acredita nas criaturas.

Temos ainda um detetive particular e uma jornalista (ele seria uma fonte para a jornalista???)

E a incógnita do personagem do Claude... Mas se ele for um cara que curte ler sobre o oculto é mais um que pode ter um contato com o padre...

Vejo 2 personagens que podem juntar esse povo estranho... a jornalista e o comerciante.

Pensei em teóricos da conspição, mas como já tem um historiador (ou historiadora) e um investigador pode ser que fique redundante...
Já tá fechada a idéia do pesquisador ou se tornou a jornalista ou essa jornalista é ambos conceitos?

Estou pensando em um veterano da primeira guerra.

Para a construção da ficha serão 80 pontos.

Valor mínimo de atributo 10. Pode ter apenas 1 atributo 18.

Custo 1 para 1. Ou seja para ter 18 gasta 18 pontos dos 80.

Quanto  a sanidade.

Ela é  a saúde mental do seu personagem e funciona como um HP, só que começa com 4xsabedoria, me corrigindo 5×sabedoria.

Você vai perdendo sanidade quando encontra uma situação forte, como a cena de um assassinato, uma cena de ritualística com sacrifícios humanos, ou ver uma criatura sobrenatural.

Mas antes de perder sanidade (que pode ser temporária ou defunitiva) é feito um teste para definir se vai perder, quanto vai perder é se será definitiva.

Vale um comentário ver o Cthulhu perde 1000 de sanidade sem teste.


Claude, nunca é demais ter investigadores e pesquisadores numa mesa de CoC que é basicamente investigações mesmo. Com suspense e coisas bizarras.

Mas a meu ver tem 1 personagem ofense (que é voltado para combate) e 2 personagens basicamente defense ( que seriam o padre e a jornalista)

O comerciante pode ser ambos dependendo de como o Keller vai montar ele,  se vai ser o Corleone ou se vai ser mais para o lado do Scarface.

Então podemos ter investigadores combativos ou pesquisadores/cientistas.

Já estou quase a ponto de fazer o pedido de abertura da mesa.


Edit: curti a ideia do veterano de guerra... Mas todos seriam de primeiro nível.

Ei, é 1929 em uma sociedade machista... porque acham que vai ser uma jornalista?

Ué, não seria uma ruiva?

Kkkkkkkkk

Só para concluir o que eu falava de sanidade, quando chega a -10 o personagem está insano e game over.

O limite máximo é 99-rank de Cthulhu Mythos. E a cada nível ganha 1d6 de sanidade.

A severidade e recuperação de sanidade é relativa.

Por exemplo ser surpreendido ao encontrar uma parte de corpo humano dependendo do seu personagem pode ser de alguns minutos (no caso de um veterano de guerra), poucas horas para um detetive até dias ou meses para personagens onde essa cena não seja do cotidiano.

Um veterano de guerra não teria a sanidade máxima, mas seria algo a conversar com o jogador.

E se já for um personagem mentalmente instável?

Começo a querer criar um serial killer. xD

Aí tu me ferra...

Kether escreveu:Começo a ver um vinculo entre os personagens...

Um comerciante mau caráter que tem uma imagem de bom moço, provavelmente deve ser católico "praticante" ou pelo menos vai sempre a missa, um padre que entende de símbolos e acredita nas criaturas.

Temos ainda um detetive particular e uma jornalista (ele seria uma fonte para a jornalista???)

E a incógnita do personagem do Claude... Mas se ele for um cara que curte ler sobre o oculto é mais um que pode ter um contato com o padre...

Vejo 2 personagens que podem juntar esse povo estranho... a jornalista e o comerciante.

No Rio, devo frequentar a igreja aos domingos de manhã com sono, porém os terreiros de candomblé na sexta a noite e as festas de sábado. Se pá saio do puteiro pra igreja direto.

Kether escreveu:

Christiano Keller escreveu:@Kether

Penso em um personagem comerciante supersticioso, que faz bebidas sem licença, opera um cassino, vende um pouco de tudo sonegando imposto e defende seu ponto na bala ou na propina. Sempre com um pé no legal e o outro no ilegal, mas também com uma mão na superstição e a outra no dinheiro.
Teria alguns empregados nas lojas para poder buscar por outras oportunidades, organizar parte do jogo do bicho no cassino que tem com uma sócia dona de um bordel. Logo seria uma pessoa com vários conhecidos, com um carisma e papo bom mas que não pode abordar na "realidade" pois ninguém quer ter que explicar como se conhecem pelas "maracutaias".
Poderia até ter alguma coisa rolando na região que está atrapalhando o negócio e ele contrata um detetive, um segurança e um pesquisador para esclarecer quem tá colocando água no seu caldo.
Assim estaria interessado em resolver o problema, mas estaria sem informações adicionais e portanto forçando uma investigação sobre o assunto.

Que tal? Veja a imagem e se estiver de acordo monto um histórico mais detalhado com alguns nomes.

Imagem ilustrativa:

Ele está fazendo muita coisa para um personagem de nível baixo. Se puder focar em só uma coisa... ele está fazendo bebida ilegal, operando um casino (que ainda era legal), jogo do bicho, sócio de bordel.
Isso tudo no nível 1 e ele já é o Rei do Crime!!!!

Na verdade ele será quem está atrapalhando os negócios de um peixe maior...

Então vamos acertar que o cara vende bebida ilegal para um cassino e um bordel. Assim tem contatos com estes clientes para suas maracutaias.
Ele frequenta o candomblé nas sextas, entrega bebidas aos sábados nas festas do cassino e bordel, mas depois vai pra igreja cedinho para pintar de bom moço e se ver livre dos pecados.
Pode ser um personagem ofensivo já que lida com operações de risco.

Ficou melhor assim? Qual o sistema?
Vi que falou de 80 pontos nos atributos, mas não sei quais são.