Itália - (Europa)

Kotomine Kirei o padre que esá na frente de Ian se impressiona ao ver que o professor sabia mesmo sobre as imagens e representações contidas ali. Ele ergue as mão a bate palmas as informações ditas pelo professor:

- Como poderia me entediar diante da mais plena demonstração de conhecimento, as pessoas que vem aqui apenas depositam sua fé, o que é admirável, mas o conhecimento é tão precioso quanto a fé, pelo menos é minha opinião, de fato mostra ser um professor com grandes conhecimentos, as vezes enfrentamos um mal tão forte como este dragão que a estátua representa, mas deixemos para lá, agora sou eu que estou divagando em simbolismos, espero que sua estada aqui seja gratificante, mas por favor eu lhe peço que abandone este local, pois eu vou fechá-lo a visitação, existem inúmeras câmaras e naves que estarão abertas ao público, esta por hoje irá ser fechada...

O padre aponta com uma das mãos a saída para o professor, com a outra mão ele está com um molho de chaves, pronto para fechar uma grade e portão para que os visitantes não entrem mais naquela câmara, parece que Ian encontrou o objeto no momento certo, ou teria de entrar as escondidas.

- Foi um prazer conhecê-lo professor Ian, Sou Kotomine Kirei, caso apareça outro dia por estas bandas me procure,
terei prazer em conversar com um homem de sua categoria, mas infelizmente hoje estarei ocupado. Desculpe-me se fui rude.

O Homem então faz uma reverencia costume japonês, realmente denotando que era um estrangeiro ali também, no entanto o mesmo não era um turista ou estudioso, mas sim um membro do Clero.

O inglês aceitou o convite a sair com secreta felicidade, pois havia obtido o que viera buscar e com um aceno de mão ele gesticula sobre uma eventual rudeza por parte do sacerdote.

Não houve alguma grosseria. Realmente está ficando tarde e devo ir foi uma conversa instrutiva em outras circunstâncias e possibilidades talvez possamos conversar outra vez caro sacerdote. Livingstone então fez uma mesura de respeito e saiu da galeria, para não ficar tão óbvio ele visitou outras câmaras, mas isso seria apenas pretexto para se recolher a seu hotel e planejar um próximo passo.

Quando Ian saiu da presença do sacerdote o mesmo retirou um aparelho de celular do bolso e discou alguns números, depois de chamar algumas vezes alguém atendeu do outro lado da linha:

- Alô! Bem achei algo interessante pra você, ele possui uma aura deveras interessante, vai gostar de vê-lo... Sim vou providenciar... Acho mesmo que ele é quem procuramos... Huhum... De fato...

Ian então andou pela grande cidadela e visitou outros lugares como disfarce, então depois de um tempo resolveu ir, andou muito e chegou em uma parte da cidade não muito populosa já perto de seu hotel, foi ali atravessando um beco que encontrou coisas estranhas.

O beco estava vazio, exceto por algumas latas de lixo e caixas de papelão jogadas de canto, era extenso e logo quando Ian saísse dele haveria civilização novamente, mas uma rajada de cor azulada o surpreendeu...


Ela cortou o ar vindo em direção ao professor desprevenido, a bola de fogo a toda velocidade iria tocar o corpo do homem e explodir, foi uma explosão mesmo depois que a bola tocou seu destino, inúmeras labaredas azuis faiscavam no ar e na parede, uma figura flutuando pairou para ver o resultado do ataque, ficou tampando a passagem de um dos lados do beco.


A figura espectral era algo surreal, seu corpo ardia em chamas azuis, e somente as partes da armadura pareciam ser concretas.

Nota ao Jogador e Teste:

Mas o que diabos é isso??? Exclama Livingstone e tenta desviar-se do caminho foi por pouco, mas o professor evita ser chamuscado pela bola de energia.

Off::

Agora. Não é bonito e nem tampouco educado ficar jogando bolas de fogo nas pessoas... Tentaria lhe perguntar o que diabos quer, mas pela sua cara não tem planos de amizade....

Vou tentar acertar um cruzado...

Off::

O ser etéreo bloqueia o ataque de Ian com um dos braços, o professor sentiu a parte metálica em seu punho, aquela armadura era real, já o ser de fogo azul... Talvez... A chama em forma de mão do Samurai espiritual segura o professor pelo colarinho, com um giro arremessou o homem longe, Livinsgstone cambaleou e girou no chão evitando o dano.

A mão do ser o segurou, então mesmo parecendo etéreo a criatura fosse o que fosse podia ser mesmo detida com golpes normais, pelo menos foi o que deu pra constatar naquele momento, mas não havia muito tempo para conversa ou pensamentos, o samurai investiu mais uma vez, desta vez planando a uns 60 centímetros do chão, as labaredas ao lado do ser levantaram algumas caixas de papelão jogadas no beco, algumas queimaram, outras sequer sofreram dano.

O Samurai aplicou um, depois outro e outro ataque, três socos rápidos...

Combate:

Off::

Com rapidez adquirida com os treinos Ian se movimenta mais rápido que seu algoz e tentara mensura-lo com uma torrente de golpes (Bem é um soco só, mas fica bonito dizer que são mais de um) Só curiosidade golpes desarmados não são 1d6 ao invés de 1d4?

Raaaa. Mas a pontaria estava meio ruim.

Os socos dos dois se encontraram e ambos atacavam sem pensar nas consequências dos golpes, punho a punho em golpes precisos e sincronizados, de repente os dois se afastaram por alguns segundos antes do combate continuar.

O samurai fez seus punhos brilharem e virarem chamas azuis novamente, e então o ser partiu para o ataque sem pensar duas vezes, golpes e golpes que Ian teve de esquivar com maestria, parecia que fazia tempo que não lutava, porém estava em dia com seu porte físico, o corpo acompanhava muito bem a mente, o inimigo tinha dificuldades de acertá-lo.

um dos golpes veio por cima, Ian se jogou no chão e rolou para o lado, no chão havia uma lata de lixo, o samurai desferiu mais um ataque com o professor no chão, o mesmo teve tempo de pegar a tampa da lata e bloquear o ataque, as chamas faiscaram na tampa.

O professor teve de se levantar rapidamente pois outro golpe não tardaria.

Combate:

Ian se pôs de pé e tratou de se por em ação fazendo um jogo de pernas e mantendo a mobilidade ele circula o samurai tentando pega-lo com guarda baixa.

Uma finta de mão direita para então acertar um golpe com a esquerda... Ian estava sentindo o movimento agora... Se sentia livre.

A manobra pareceu funcionar, o Samurai ergueu um dos braços para bloquear o punho falso, e com rapidez e força Ian desferiu um golpe com o outro punho, o golpe levantou o ser, que foi jogado para trás, com rapidez e um jogo rápido de pernas e acrobacia o adversário de Ian se levantou como um dançarino de break, ele então saltou e aplicou uma voadora, seus pés chamejaram e Ian por pouco não foi atingido esquivando para esquerda, em seu paletó uma chama azulada queimou sua roupa.

Distraído com isso talvez fora pego pelo adversário, o samurai segurou sua cabeça, Ian sentiu o quente em sua testa, a mão em brasa do ser segurando sua cabeça, e assim recebeu três golpes no abdômen, golpes lentos mas fortes de alguma forma, as chamas não eram naturais, havia algo nelas, pois queimavam de uma maneira diferente, inexplicável, Ian sentia que não queimavam fisicamente. Era estranho pois agora pouco seu paletó havia chamuscado.

Os golpes reverberavam e ecoavam pelo beco, ainda assim parecia que não havia ninguém em cena, apenas os dois.

Combate:

A ironia é que geralmente Ian sabia que estava sendo atacado por algo que havia feito e merecesse, mas neste caso ele só podia no melhor das hipóteses supor ele se livrou da mão que o segurava não sem um certo desconforto, mas precisava fazer alguma coisa e logo.

Procedeu com jabs e por fim um uppercut de direita que esperava que fizessem algum efeito ele sabe que acertou, mas o inimigo era implacável e não demonstrava dor.

Punch Punch Punch Pow!!! Por fim o gancho letal, o samurai espiritual girou no ar, caiu como se tivesse caído de cabeça no chão, Ian tinha razão, parecia que o oponente não sentia dor, mas agora ficará um pouco a mais no chão, qualquer um teria caído diante das poderosas mãos do professor lutador, mas não essa criatura, seja o que fosse não parecia normal.

O Samurai então se levantou, colocou os dois braços no peito em "X" e então começou a girar, e girar, logo um pequeno tufão se fez em volta do corpo dele, e assim investiu contra Ian com velocidade e potência, o ser voava como um míssil girando Ian Livinsgstone pulou para trás, o ser espiritual acertou o chão e o concreto do piso se desfez, inúmeras pedrinhas saltaram do chão, chovia pedaços do concreto, se recebesse aquele ataque seria o fim, mas o professor era bom lutador.

Acima deles havia uma pessoa observando tudo, ele olhava atento para o combate, com interesse vivido esperava ver Ian vacilar, ou quem sabe teria outro objetivo?

Combate e teste:

Não sei quem é você ou o que é você e nem para quem você está trabalhando, mas seja o que for não vai dar certo! Está me ouvindo? Não vai dar certo!

Arrumou a gravata fez uma movimentação de pés esquerda para direita e girou o braço em movimento circular para ganhar mais força e enfim ele desferiu o golpe.

O ataque de Ian reverberou pelo beco, o efeito que se fez pareceu uma espécie de onda de energia cinética, talvez fosse pelo efeito da aura azul do samurai, ou talvez não, acontece que o corpo do samurai foi jogado longe, o soco foi quase sobrenatural, o que teria sid aquela onda de choque?

O samurai se levantou novamente e fazia movimentos de mão, as chamas ascenderam com mais poder, ele fez uma bola de fogo com as duas mãos e preparou para arremessá-la contra Ian, com um movimento rápido ele puxou os braço e fez um movimento brusco para arremessar o fogo com as palmas das mãos abertas, a bola de fogo viajou com ferocidade atras de seu destino, um certo professor nada indefeso.

Ian ia ser atingido em cheio, mas algo surpreendente ocorreu, a bola de energia se dissipou, formando uma aura no professor, em volta do corpo do homem a energia se resfriou e uma rajada fria começava a aparecer, uma dor percorreu o corpo de Ian, algo como uma coisa dentro querendo explodir, Ian gritou e a coisa explodiu mesmo...

A rajada atingiu o Samurai em cheio, seu corpo etéreo se desfez com o poder do ataque, Ian cambaleou, pareceu que sua energia havia sido sugada de alguma forma.


As paredes do beco congelaram, e uma ar frio impregnou o local... Ian levantou a cabeça com dificuldade e no final do beco a sua frente depois dos fragmentos do samurai destruído havia uma garotinha...


O professor estava bastante fraco depois daquele acontecimento, algo que era de alguma forma estranho, não se lembrava de ficar tanto cansado quando lutava, mas os acontecimentos deste dia estavam um pouco digamos místicos.

Combate e Xp:

O inglês ponderou no que vira e exclama para si mesmo Como se nunca houvesse existido ele desapareceu. e depois de recuperar o fôlego ele pode analisar a cena melhor e finalmente ele percebe a garotinha e realmente não acredita que ela esteja ali...

Mas ... O que você está fazendo aqui pequenina? Onde estão os seus pais?

A garotinha não respondeu a Ian, muito menos olhou em seus olhos, ela correu, por um momento Ian achou que ela iria se chocar com ele, correu em sua direção, mas atravessou o professor e foi mais para trás Ian sentiu uma outra presença, e quando se virou viu um homem:

- Vejo que é um homem deveras interessante, acaba de lutar com um ser sobrenatural e não titubeou, acaba de manifestar uma forma estranha a qualquer humano comum de poder e se preocupou com uma garotinha, você tem um dom, um dom excepcional, eu sou Donovan Baine, e esta garotinha é Annita, eu a adotei, eu invoquei aquele espirito que você confrontou, mas me desculpe minha intenção foi boa, vejo que meu plano deu certo, sua aura se manifestou pelo menos por agora.

Homem com garotinha:

Ian notou que uma neblina se formou no beco e um frio começava a brotar, um frio diferente do clima local. Donovan possuia uma espada de tamanho anormal com ele e a pequena boneca que esta na mão de Annita estava sem cabeça, uma dupla deveras bem exótica, parecida ter vinda de outra época, assim como Ian.

- Tenho algo para lhe dizer, eu controlo forças de 4 espíritos, o fogo foi a que você enfrentou, tenho a crença de que você faz parte de algo maior, que seja como eu, tenha dons especiais, eu sou um caçador e protetor dos homens, acho que você poderá me ajudar em minha caçada, se me ajudar vai entrar em um mundo que não sabia que existia, sinto que sua aura está perturbada, você talvez se sinta deslocado neste mundo, quem sabe não pode me ajudar...

Donovan se curvou a Ian, mesmo porque havia provocado dor ao professor e agora pedia sua ajuda, fez um reverência humilde como pedidos de desculpas, Annita ainda estava atrás de Donovan, e olhou agora um pouco para o professor.

Você poderia ter simplesmente me pedido retorquiu Ian com mostras de aborrecimento. Entretanto tenho a minha bagagem de estranhos acontecimentos e este embora mais vistoso não é o primeiro apenas o mais ativo. Você está certo meu tempo não é este eu investiguei ruínas perdidas na América do Sul de uma civilização antiga e não nomeada e ... e ... acho que encontrei alguma coisa, mas não me lembro de nada só sei que era 12 de dezembro de 1933 quando comecei o dia e tudo apagou e quando acordei era 2017... Ajuda? Tenho meu próprio trabalho a fazer, mas que tipo de ajuda você está falando meu rapaz? Hun.. Donavan. Responde um inquieto Ian.

- Sei que tem seus afazeres e vida pessoal, é por isso que eu não pretendo obrigá-lo a me ajudar, mas vou pelo menos insistir, mesmo porque não conseguiria obrigá-lo de tal forma, mais uma vez peço-lhe desculpas pela forma violenta que atuei, mas eu precisava ter certeza de que você era indicado, sua aura tinha algo mas eu tinha de testá-lo mediante meios sobrenaturais, voltando ao assunto principal, eu sou um caçador de criaturas sobrenaturais, e de tempos em tempos elas tentam entrar em nosso mundo, vou lhe dizer, se me ajudar, vai entrar em um mundo que não sabia que existia, pois forças das trevas tentam nos dominar...

A garotinha apertou sua boneca com mais força, como se aquilo lhe fizesse lembrar de um passado não tão distante e doloroso, Donovam continuou:

- Acredite, existem seres sobrenaturais, meu sangue pode confirmar isto, eu sou um monge caçador, o que chamamos de fantasmas ou qualquer outro nome que a cultura humana pode nomear existem de alguma forma, não como nos contos é claro, você tem um dom especial como o meu, não vou impedir se não quiser se envolver, mas poderia me ajudar muito em minha tarefa, eliminar os seres das trevas para que o equilíbrio volte a permear nosso mundo. Os seres das trevas acordaram e estão a solta e eu sou o algoz deles, e preciso de você.

Ian teve uma espécie de lampejo de flashback, ele se viu em uma espécie de ruínas antigas, e encontrou um emblema em formato de sol em uma das paredes, era uma gravura em alto relevo, quando o sol bateu na gravura tudo ficou claro e Ian voltou a si...

De volta ao mundo real, Donovan esta ali parado olhando para ele esperando sua resposta...

Decisão:

Quanto mais falo com você, mas uma certa centelha do que vi e me esqueci parece subir a tona e revelar-se então creio que a decisão inteligente seja ajuda-lo, mas para isso tenho que terminar a incumbência a mim dada por Rose... Devo a ela mais do que posso expressar por palavras, mas vou tentar... Bom vou contar o que estou fazendo e da incumbência a mim passada.

E é isso... Posso ajudar, mas antes preciso terminar a tarefa.

- Muito bem, eu posso ajudá-lo com sua tarefa e assim podemos prosseguir caminho, eu também sou um viajante então não acho coincidência nossos caminhos terem se cruzado, você disse que tem de recuperar as outras partes da bússola em Roma e outra em Pizza, então gostaria que nos separássemos, cada um de nós vai a um dos locais?

Baine resolveu que as tarefas de Ian poderia ser mais rápido então achou que deveria ajudá-lo primeiro, assim já retribuía a generosidade do professor antes mesmo de ajudá-lo, sentiu uma confiança pelo professor, alguma coisa o dizia que estava no caminho certo para começar sua sina.

- Não quero atrapalhar sua tarefa, então será conforme você deseja, se achar que devemos nos separa faremos isso, espero que sua tarefa não seja algo que queira fazer só, caso formos nos separar poderemos marcar um local para nos encontrarmos, somente devo avisar Kotomine Kirei que desviarei um pouco de meu objetivo, sim o padre Kirei está comigo nesta jornada, mas ele apenas me auxilia secundariamente, ele que o encontrou.

Anita pegou um aparelho celular e entregou para Baine, por ele falariam com o Padre, Baine o pegou, mas não havia discado o número ainda.

-Estou de acordo com isso como diziam os antigos Dividir para conquistar? e olhou novamente para a garotinha -Sei que está tomando conta dela, mas não é perigoso expor essa criança a tanto perigo?