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    Creepy Smile On the Face of: The Scarry Priest

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    Creepy Smile On the Face of: The Scarry Priest Empty Creepy Smile On the Face of: The Scarry Priest

    Mensagem por Dark Tiger Dom Jul 16, 2017 10:28 am

    A viagem havia sido estranha. A garota rezara o tempo todo. Era estranho não estar com os pés no chão... Ela não havia gostado de aviões. Nem um pouco. Felizmente ela havia chegado duas horas antes do previsto á baía ocidental do Japão, seguira de carro á partir dali, o que ela achara um pouco mais confortável. Fuyuki estava em um clima de outono, com folhas alaranjadas caindo em Terra conforme as árvores as soltavam de seus galhos e deixavam-nas voar com o vento leve. O veículo guiou-se até o fundo da cidade, um padre esperava na frente da Igreja, facilmente reconhecível pela hábito preto longo que cobria seu corpo do pescoço até os pés. Seus cabelos e olhos eram castanhos e seu sorriso apesar de simpático parecia... Traiçoeiro. Um membro da Ordem dos Templários, ela imaginou. Por um instante ele conversava com uma pessoa encapuzada com as mãos enfiadas no bolso de seu moletom azul. Quando o carro parou a pessoa virou-se para ela, mas seu rosto estava escondido por uma máscara japonesa de algum animal canino como um lobo ou raposa. A dita pessoa se afastou calmamente, caminhando para longe enquanto Barukhya abandonava o veículo em silêncio e caminhava na direção da entrada da Igreja.

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    - Seja bem-vinda! - ele clamou entusiasmado com a aproximação da garota. - Você deve ser a filha DAQUELE homem. Tem os olhos de seu pai.

    Ele se apresentou como Kotomine Kirei, o representante da Santa Igreja selecionado meticulosamente para "colocar a Guerra do Santo Graal nos trilhos". Ele a guiou pelas instalações da igreja, no fundo de uma floresta, próxima á cidade de Fuyuki, o eterno palco para a Batalha pelo Cálice. Kirei parecia uma pessoa extremamente difícil de se ler, ele parecia caótico, educado e calculista ao mesmo tempo, o tipo de pessoa que não sabe a diferença entre se ajoelhar diante da Cruz e apunhalar o coração de um inimigo com a espada. Não era confiável, mas podia ser útil, desde que não fosse subestimado. Ele a guiou até o subsolo da capela. Ela parou em frente ás enormes portas duplas de madeira negra. O que era aquela sensação? Revolta? Sim. Era revolta, vingança, ódio, irritação. Essas emoções emanavam daquele salão para dentro dela como se a virgem fosse uma taça vazia sendo preenchida por uma garrafa de champanhe. Kirei empurrou as portas e elas se abriram. A visão que ela teve era algo que seria sem dúvidas uma ofensa á Casa de Deus... Um rapaz, de no máximo dezessete anos, com o corpo coberto de cicatrizes e com os braços e mãos enfaixados estava acorrentado, suspenso no ar, a cabeça pendendo e o cabelo castanho curto e bagunçado cobrindo os olhos. As correntes estavam seladas com diversos símbolos de magia... Magia demoníaca. Algo que era abominado na família da garota...

    - Tivemos que mantê-lo sob controle. - Kirei comentou. - Ele é um Servo poderoso demais... Manter alguém com um alto nível de diabolicalidade com selos sagrados é o ideal, mas ele apenas absorveria a santidade dos selos e ficaria mais forte. Então para selar alguém com um nível absurdo de santidade usamos selos demoníacos. Lógica reversa, entende? Não que gostemos disso. Agora, vamos Avenger. Diga oi.

    Ela entendia.

    - Vá se ferrar.

    Foram as únicas palavras saídas da boca do Espírito Heroico.

    - Ora, isso não é jeito de se tratar os outros, Cavaleiro da Conquista. - aquelas palavras proferidas por Kirei deixaram Barukhya tonta.

    Aquele era realmente ele? Não... Ele nunca trataria uma pessoa daquela forma. Aquelas palavras... Era impossível! Mas... O Cavaleiro da Conquista? Ele? O Quinto Cavaleiro do Apocalipse, portador da Lança do Destino, destinado á derrotar o dragão Satã e salvar o mundo. Que dois mil anos atrás poupara o mundo de todos seus pecados, carregando-os em suas costas. Morrendo na cruz. Ela caiu de joelhos... Era realmente ele. O rapaz acorrentado bufou e puxou seus braços com um movimento brusco, as correntes se arrebentaram com sua força bruta e ele caiu no chão. Em pé. Majestosamente indignado.

    - Raposa velha. - ele se referiu a Kirei que riu sem se ofender. - Diga á menina que ela não precisa se ajoelhar, rezar, lavar meus pés ou coisa do tipo. - Jesus Cristo bufou novamente. - Mas que coisa chata, é tão problemático a imagem que passaram de mim através dos anos. Sacerdote, ordene o seu Brincalhão se afastar agora mesmo. Ou cuidarei de vocês aqui mesmo, com ou sem meus Fantasmas Nobres.

    Kirei deu de ombro e deu uma ordem para alguém que estava escondido. Partículas de luz alaranjada se uniram par dar forma á silhueta de uma moça jovem vestida com um vestido tomara-que-caia curto alaranjado, luvas e meias longas pretas e delicadas e cabelos ruivos com uma presilha de abóbora na cabeça e um guarda-chuva apoiado no chão que segurava com ambas as mãos. Seus olhos verdes brilhavam com uma estranha luminosidade divertida e um pouco cruel. Ela ergueu o vestido em um cumprimento clássico.

    - Trickster. - ela se apresentou para a garota.

    - Tanto faz, vamos. - o rapaz pegou Barukhya pelo pulso e a puxou. - Não é seguro ficar perto desse cara. Não confie nele. E se me chamar de Jesus, Cristo ou Senhor em público eu juro que te abandono em uma vala. Pra mim tá bom ser chamado de Avenger.

    Kirei não os impediu, mas antes de os dois seguirem ele atirou uma papelada na direção dos mesmos. Avenger agarrou os papéis com a mão esquerda, sem se quer virar para trás ou agradecer. Ele entrou na forma Etérea, desfazendo-se em partículas de luz e entregando os papéis para a garota enquanto ela entrava na limusine que á trouxera até ali. Ao olhar para sua mão ela viu uma marca em sua mão, uma flor com três pétalas. Avenger havia lhe aceitado como Mestra? Talvez. Possivelmente ele só queria se livrar daquele estúpido padre, Kirei. Algo lhe dizia que aquela noite seria bem maluca.
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    Mensagem por zignon Seg Jul 17, 2017 1:10 am

    Após anos de preparação finalmente me dirigia para o encontro, pego um avião para Londres e em Londres embarco para a costa ocidental do Japão, odiei a viagem, não estar com os dois pés no solo e nem sequer vê-lo me é muito desconfortável, a viagem foi monótona mas seguiu sem problemas e conseguimos chegar duas horas antes do previsto, no próprio hangar uma limusine me esperava e esta parte da viagem foi mais agradável.

     O outono em Fuyuki dava um ar bucólico com folhas alaranjadas caindo e dando pequenas piruetas ao sabor do leve vento da estação. Cruzamos a cidade e paramos na frente da grande igreja onde nos esperava um padre vestindo preto dos pés ao pescoço, deduzi que era uma maldito e asqueroso templário, com seus olhos e cabelos castanhos e um sorriso simpático e traiçoeiro. Estava conversando com um homem com uma máscara de raposa ou lobo e as mãos enfiadas nos bolsos do moletom e logo saiu, se afastando do padre bem na hora que desembarco da limusine.

    -Seja bem-Vinda Barukhya, exclama o padre e comenta, de forma desagradável, algo sobre meu pai e a cor dos meus olhos. Ele se apresenta como Kolomine Kirei, representante da santa igreja, designado para colocar a Guerra do Santo Graal nos trilhos, e saiu me guiando pelos corredores do interior da igreja.

    A expressão do padre Kirei era impenetrável a minha leitura pois era um misto de caotico, educado e calculista, destes que com a mesma mão que abençoa, também mata. Pode me ser útil, mas não é confiável a ponto de me desarmar da desconfiança.

    Continuamos o trajeto, agora rumo ao subsolo da gigantesca estrutura e ao chegarmos a uma imensa porta dupla de madeira negra um a sensação de revolta, vingança e ódio, que destilam como uma bebida borbulhante no cálice vazio do meu coração puro. O padre empurra a porta e a visão de dentro é estarrecedora, uma ofensa à casa da divindade, um rapaz de dezesseis, no máximo dezessete anos, com o corpo coberto de cicatrizes e braços e mãos enfaixados, acorrentado de forma a ficar suspenso no ar. Sua cabeça está pendente para o lado e sua cabeleira castanha e bagunçada cobre seus olhos. As correntes estavam seladas com diversos símbolos mágicos, magia demoníaca, o que era abominável para mim.

    O padre tenta justifica aquela blasfêmia dizendo que é um servo muito poderoso e com alto grau de santidade, só travas demoníacas o podem segurar, o que é razoável ao intelecto mais me causa asco. O Padre provoca o servo pedindo que diga um oi.

    - Vá se ferrar, responde o rapaz, e foram as únicas palavras proferidas pelo espirito heroico.

    -Ora, isso não é jeito de se tratar os outros, Cavaleiro da Conquista! Estas palavras do padre me deixaram chocada e tonta. Aquele era realmente ele? Não é possível, ele nunca trataria uma pessoa daquela forma, nem com aquelas palavras, isto era impossível, mas... O Cavaleiro da Conquista? Ele? O Quinto Cavaleiro do Apocalipse, portador da lança do destino, destinado a derrotar o dragão satã, meu redentor e salvador.... Que há dois mil anos atrás poupara o mundo de todos os seus pecados, morrendo na cruz...

    Neste momento caio de joelhos, é demais para mim, a sensação da divindade e da perplexidade misturadas.... Neste momento o rapaz santo bufou e num movimento brusco puxou seus braços e as correntes se arrebentaram com a sua força bruta e ele caiu no chão, de pé! Majestosamente indignado.

    -Raposa velha, o rapaz grita para o padre, que ri como não fosse com ele

    -Diga a menina que ela não precisa se ajoelhar, rezar, lavar meus pés ou coisas do tipo, Jesus Cristo bufou novamente, e reclama do estigma que passaram da sua imagem por séculos.

    -Sacerdote, ordene o seu brincalhão a se afastar agora mesmo ou cuidarei de vocês aqui mesmo, com ou sem meus fantasmas nobres. Kirei deu de ombros para alguém que estava escondido. Partículas de luz alaranjada se unem para formar uma silhueta de uma moça jovem vestida com um tomara-que-caia curto e alaranjado, com luvas e meias longas pretas e delicadas e cabelos ruivos com uma presilha de abobora na cabeça e se apoiando, com as duas mãos em um guarda-chuva. Seus olhos são verdes e brilham com uma estranha luminosidade ao mesmo tempo divertida e cruel. Ele ergue seu vestido em um cumprimento clássico formal e olhando para mim, fala seu nome: - Trickster.

    -Tanto faz, Vamos. O rapaz me puxa pelo pulso com pressa e diz que não é seguro ficar perto do padre e me diz para não confiar nele, e me ameaça de jogar numa vala se chama-lo pelos seus nomes sagrados tradicionais, ele para me é o Avenger e só.

    Kirei não nos impede apenas arremessa uma papelada na direção do Avenger que os pega com a mão esquerda sem ao menos olhar para trás. Ele assume sua forma etérea, desfazendo-se em partículas de luz e me entrega os papeis na hora que entramos na Limusine, nesta hora vejo a marca de uma flor e três pétalas em sua mão. Vários pensamentos passam na minha cabeça, será que ele me aceitou como sua mestra? E se aceitou estou à altura? Talvez, espero que sim, para as duas perguntas, algo me diz que a noite vai ser de agitada a maluca e para não enlouquecer enfio a cara nos papeis e começo a ler avidamente!

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    Mensagem por Dark Tiger Seg Jul 17, 2017 12:21 pm

    Os papéis tinham informações sobre os participantes do ritual. A Santa Igreja sempre teve facilidade para conseguir reunir informações sobre os participantes, era a grande e maior vantagem da organização sobre os competidores...

    Aine, Mestra do Servo da Classe Saber, 16 anos, última descendente da porção irlandesa da falhida família de magi Emiya. Especializada em magias de fogo e controle do tempo. Seu Servo aparentemente é um herói grego.

    Aoi, Mestre do Servo da Classe Archer, 17 anos, representante de uma família japonesa especializada em Onmiyoujutsu, magia de exorcismo. Seu Servo é um herói popular da Alemanha, sem muitas informações sobre. (Em lápis: Mestre de um Yokai assimilado como o Servo da Classe Berserker.)

    Caules & Fiore, irmãos enviados pelo Clã Yggdmillenia, sem muitas informações a respeito sobre seus Servos, possivelmente foram invocados da cultura Irlandesa. Caules usa magia de insetos, já Fiore possui um tipo específico e muito raro de circuitos mágicos chamado de "ligamentos de bronze", não temos informações á respeito.

    Rin, representante da família Tohsaka, usa magia de gemas e de balas mágicas, não temos certeza sobre seu Servo, possivelmente um herói grego.

    Illiyasviel, metade humana metade homunculus, foi enviada pelos Einzberns, família famosa na Alemanha, não temos certeza sobre sua idade ou especificação mágica, acreditamos que seu Servo, o da Classe Assassin, seja um herói ou símbolo cultural das colônias europeias na América Latina.

    Kairi, Shishigou Kairi, mercenário japonês famoso da Torre do Relógio, na Inglaterra. Seu Servo é Koschei, o Imortal, o grande vilão da mitologia eslava invocado na Classe Rider. Temos poucas informações sobre seus Fantasmas Nobres, mas aparentemente sua montaria é o demônio eslavo Nuckelavee.

    Não era grande coisa e, como esperado, não havia nada sobre Kirei e sua estranha Serva, Trickster. Um problema e tanto... Ela não podia ver o Servo, mas podia sentir que Avenger estava incomodado com algo, talvez com a companhia dela? Ei, ele chamou telepaticamente sua Mestra.Fale alguma coisa, converse comigo. No meu tempo as mulheres eram boas companhias... Ah, deixa pra lá, bem que Mateus poderia ter sido invocado como Archer ou Saber. Ele era bom de papo. Ele ficou telepaticamente em silêncio por um tempo, mas ainda estava agitado, energético. Jesus Cristo era hiperativo? Que piada triste. Qual é seu nome? De onde você veio? Sabe por que te chamaram aqui? Ele se materializou, formado por partículas de luz vermelhas, usava uma coroa tecida de galhos na testa, uma armadura romana clássica e um saiote vermelho, seus olhos eram verdes como o mar, mas mudavam de cor com a luminosidade: amarelo cor de mel como os de um lobo feroz, alaranjados como o crepúsculo, vermelhos como o sangue, azuis como gelo... Ele a pegou pelo ombro e a sacudiu firmemente gritando a palavra "Responde!" repetidamente, como uma criança de oito anos.

    -Ei, tem alguém aí ruivinha? Ei! Ei! Ei! - ele perguntava dando soquinhos na cabeça da garota a cada novo "Ei!" que proferia.
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    Mensagem por zignon Seg Jul 17, 2017 12:51 pm

    Barukhya folheia freneticamente os papeis recebidos, a igreja mantia-se sempre bem informada e várias informações relevantes sobre os mestres e servos concorrentes estavam ali, mas nada sobre o padre e sua serva estranha...

    O Avenger começa a emitir mensagens telepáticas querendo conversar, mas conversar o que, com alguém que conheço muito e agora descobri que não conheço? Ele começa a se materializar novamente e insistentemente me balança o ombro e como não responde começa a dar pequenos socos na minha cabeça ao mesmo tempo de repetir insistentemente, um ei, ei, ei... irritante, como podia imaginar meu salvador e agora servo tão imaturo e hiperativo como uma criança de Cinco anos?

    Não me aguentei e digo:  -Pare, pare com isso, ainda estou chocada, não vê? Porque não posso chama-lo de Jesus? E se não posso coloque-se como um servo diante da sua mestra e mostre seu respeito e disciplina!

    Me assusto com minha coragem e ao mesmo tempo blasfêmia, sinto frio agora e arrumo minha roupa, para cobrir meio seio quase exposto, fruto de toda aquela correria, e aguardo sua eminente explosão... ou não?
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    Mensagem por Dark Tiger Seg Jul 17, 2017 2:03 pm

    - Ohoho! - ele riu de forma provocante. - Essa é uma dama com garra!

    Ele fechou o punho e uma lança se materializou em sua mão e ele a fincou no chão, atravessando o metal do carro com tamanha força que o veículo se dividiu em duas metades. O golem mágico que o dirigia acabou explodindo quando a parte frontal do carro colidiu com uma árvore, Avenger desceu da parte traseira com a lança apoiada no ombro, um longo pilo romano muito maior que quem o carregava. Avenger ofereceu a mão para a garota ajudando-a a descer. Ele se afastou girando a lança e ficou de frente para ela. Ele entrou em posição de combate com um sorriso convencido no rosto...

    - Neste caso, prove-se digna de ser minha Mestra, criança. Uma mulher que não consegue entreter um homem com suas palavras não será uma boa esposa! - ele apontou a lança que segurava apenas com a mão direita para o coração da garota. - Aprenda, donzela, que nem sempre o que dizem sobre alguém está correto. Aqui vou eu!

    Ele atacou mais velozmente do que ela poderia se defender completamente, atingindo-a com a lateral da longa haste de madeira da lança em seu ombro direito, ela firmou o pé esquerdo no chão para não ser arremessada. Avenger girou puxando a lança de maneira a ficar de frente para as costas da mestra fazendo um corte no ombro direito da menina no processo. Com um movimento rápido dos pés ele girou novamente concluindo um golpe com a haste no outro ombro de Barukhya, utilizando o fator do impulso exercido pelo pé esquerdo da jovem para resistir ao primeiro golpe como força de adesão ao impacto da madeira, arremessando-a para longe com o jogo de corpo, fazendo-a rolar em um capotamento, firmando os pés no chão no mesmo segundo segundo que o semideus lhe atacava diretamente com uma estocada da ponta afiada da arma rente a seu rosto, fazendo mais um pequeno corte, desta vez na pele pálida do lado esquerdo de seu rosto, bem no meio da bochecha. Ele lançou mais diversas estocadas contra a menina, seis ao total, esperando para ver se ela se defenderia, contra-atacaria ou no mínimo desviaria.

    - Venha, ruivinha! - ele urrava entre golpes. - Venha! Venha! Venha! Venha! Venha! Venha!
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    Mensagem por zignon Seg Jul 17, 2017 6:12 pm

    Olho para o rosto do Avenger esperando sua explosão de ira, mas o que vejo é um riso sarcástico, provocante e grunhe um oh, oh e com muito sarcasmo exclama: - uma dama de garra! E fecha o punho e do nada aparece uma lança imensa na sua mão e a enfia no assoalho do carro, dividindo a limusine em duas, a parte da frente se descontrola e explode contra umas arvores enquanto ele se levanta e me puxa para fora, e girando a lança se posiciona de frente para mim e em posição de combate brada:

    -Neste caso, prove-se digna de ser, minha mestra! E fala mais um monte de baboseira machista e finalmente aponta a lança para o meu peito e falou que eu aprendesse que nem tudo que falaram dele estava correto e antes mesmo de terminar a frase emenda um – Aqui vou eu!

    Foi muito rápido, um golpe lateral no meu ombro direito quase me arremessa longe, mas firmei a perna esquerda e me firmei no lugar, minha túnica rasga no ombro e sofro um pequeno corte. Ele se vira rapidamente se colocando de frente a minhas costas me golpeando novamente no meu ombro direito, rasgando mais ainda minha túnica e expondo minha mama direita por onde corre um filete de sangue, e ele aproveitando meu movimento de firmar a perna esquerda ele gira novamente  e me golpeia agora no ombro esquerdo, e vejo que ele quer me humilhar me deixando nua, pois começa a rasgar o tecido do ombro esquerdo e usando esse golpe como alavanca me arremessa para longe e vou como capotando e caindo.

    Eu preciso reagir, minhas mamas já estão expostas e no próximo golpe estarei completamente nua e não vou me humilhar para esse imbecil e toco em mim durante o meu voo e uma película de gelo sai da minha mão cobrindo todo o meu corpo como uma armadura e me recomponho na minha semi-nudez e caio de pé e rolo ao seu encontro me esquivando dos seus golpes e um deles se choca com a camada de gelo que cobre minha face, sem a proteção de gelo teria marcado meu rosto severamente e rolo na sua direção e pego-o de surpresa e toco com meu pé no seu pé e minha mão na sua mão e o congelo completamente junto com sua arma e prendo-o ao chão imobilizando-o

    -Falei Respeito e Honra, e ages assim, com traição e covardia! Queres ganhar respeito que não tens humilhando tua mestra? Parafraseio você meu servo que dissestes que o que humilha, será humilhado, e o que te humilha não é estar preso aí pela magia de tua garota, criança mestra e tua empáfia em não entender que nossos destinos estão entrelaçados e que somos um em propósito e se me feres, estas apenas te ferindo e se me humilhas, estas a si mesmo a humilhar, aceite-me como sua mestra e preste reverencia perante mim, e cumpra o seu destino! Não quero te humilhar mais trabalhar juntos.
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    Mensagem por Dark Tiger Seg Jul 17, 2017 8:21 pm

    Ela não devia ter gastado todo aquele Mana, ela prendera o Servo, mas ainda assim isso lhe custara muita energia mágica, ela estava ofegante, mesmo sem ter se movido tanto. Ela virou-se para a direção do homem congelado... E trombou com o peitoral da armadura do rapaz. Ela olhou pra cima assustada. Avenger estava de pé, ao lado da escultura abstrata de gelo em que fora preso. Ele estava mais sério, ereto, olhando para ela como um deus deveria olhar para os pobres mortais em seu templo... Friamente. Como se ela fosse um peão em um enorme tabuleiro de xadrez.

    - Escute bem... - ele disse com um tom perigosamente sério agarrando-a pelo pescoço com a mão esquerda enquanto virava a lança, deitando-a e colocando a ponta rente ao ventre da menina. - Da próxima vez que entender errado alguma que eu disse, pergunte só por ter certeza e eu á explicarei.

    Ele atirou-a com força para longe, fazendo Barukhya atingir uma árvore como se fosse um mero saco de areia... A chuva começou a cair. Avenger possuía agora uma aura triste e ofendida, angustiada. Em palavras rápidas explicou que se aquela "menina tola", como ele a chamara, não é capaz de meramente resistir ou desviar de alguns golpes daquela lança ela seria não muito mais que um peso morto naquela batalha.

    - ACHA QUE PODE SAIR POR AÍ DANDO SERMÃO NOS OUTROS COMO SE FOSSE SUPERIOR? - ele urrava. - MINHA INTENÇÃO NUNCA FOI TE HUMILHAR E SIM TE TESTAR, GAROTA RIDÍCULA! FAÇO MINHAS AS PALAVRAS QUE TU ROUBOU DAQUELE LIVRO ESTÚPIDO, VOCÊ BUSCOU ME HUMILHAR POR SER UMA MESTRA ESCOLHIDA PELO SANTO GRAAL E AGORA EU A HUMILHO POR ESFREGAR EM SUA FACE A TUA REALIDADE! VOCÊ PODE SER MINHA MESTRA E EU TEU SERVO, NÃO PENSO EM TRAÍ-LA, MAS SE CASO CONTINUE DEMONSTRANDO A SUA SOBERBA E DANDO Á ELA A DESCULPA DE QUE LHE TRATEI DE UMA FORMA SEMELHANTE, EU NÃO EXITAREI EM ATRAVESSAR SUA EXISTÊNCIA COM A PONTA DE MEU FANTASMA NOBRE. VOCÊ É SÓ UMA CRIANÇA INEXPERIENTE, SABE POR QUE FOI ENVIADA PARA ESSA CIDADE? POR QUE PRECISAM DE UMA VIRGEM COMO RECEPTÁCULO PARA QUE O GRAAL MAIOR SEJA INVOCADO NESTA TERRA!

    Ele parou de gritar ofegante, a cada palavra seu corpo era tomado por uma estranha mancha vermelho-escura com uma estranha aura negra. seus dentes pareciam mais protuberantes e seus olhos ficaram de um cor-de-rosa estranho, aflito, como se ele lutasse com algo dentro de si. Ele fechou os olhos e cerrou os punhos, respirando fundo cinco vezes antes de abrir os olhos novamente. A cada inspiração a mancha diminuía até desaparecer.

    - Você nem se quer deve saber que eles não precisam de nós. - ele dizia de forma seca, triste. - Aquela bruxa da Trickster, não sei quem ela foi em vida, mas sei que poderia vencer essa Guerra sem problemas. O tal do Servo Rider, Koschei, o Imortal, está em um nível que nem minha lança é capaz de derrubá-lo. Tenho certeza que os outros Servos estejam no mínimo em um estado parecido de força. Podem vencer você antes que você tenha se quer chance de pensar em como vão te matar. Se não percebe nem se quer uma mísera preocupação nas ações de um herói, você não merece ter nem eu e nem o pior dos vilões como um Espírito Heroico. É só uma menininha mimada que vai servir como um copo para uma raposa velha beber água.

    Ele se virou e andou alguns poucos passos. Parou. Havia ele realmente tomado a decisão de abandoná-la? Talvez sim, talvez não. O que preocupava ele era o OUTRO cara.

    - Afaste-se. - ele murmurou. - Caster.

    Ele virou-se apontando sua longa lança na direção da garota que já levantava-se com dificuldade. Mas quem ele estava se referindo a era na verdade o homem que caminhava calmamente na direção dos dois, as árvores abrindo-se em meio a chuva para revelar o caminho até os dois. Ele era um homem de meia-idade, mais ou menos 48 anos, usava roupas atuais, camisa social azul marinho, calça e sapatos sociais pretos assim como o longo sobretudo esvoaçante. Sua barba e os cabelos eram de um tom entre o preto, o cinza e o azul marinho, os olhos eram verdes escuros como a folhagem de uma floresta. Um relâmpago caiu próximo do local enquanto ele caminhava para a luz, apoiando-se em uma lança vermelha um pouco menor que a de Avenger, com uma estranha lâmina barbada, como se a arma fosse uma mera bengala ou cajado. Ele estava do lado da garota e a olhava com... Interesse. Sexual. Um velho tarado? Possivelmente.

    - Fala sério, eu conheço essa lança... - Avenger abaixou sua arma e a apoiou no chão rente ao corpo. - Gáe Bolg, a lança demoníaca que foi portada pelo herói irlandês Cú Chulainn. Como Cú Chulainn morreu jovem, acredito que você seja quem pegou a lança para si depois de morto, não é mesmo Rei dos Druidas? Cathbadh, o Adivinho de Mil Dias.

    Não surpreendia que o rapaz o reconhecia, mesmo que ele não reconhecesse o garoto, afinal, quando se pega a arma de seu afilhado depois que ele morreu jovem, é meio óbvio que liguem a aparência de velhaco com a lenda e deduzam simplesmente que ele é um druida metido á espertinho que usou seus supostos dons para convencer uma rainha á engravidar de um filho seu. Caster, com seus olhos acanalhados, olhava da garota para o rapaz, do rapaz para a garota, ah, qual é... Ele não era namorado dela, não? Uma virgem como ela não era de se jogar fora em sua religião... Mas estava ali para cumprir uma missão: ver o que acontecia na floresta, próxima da mansão base de sua Mestra. Ela tinha certo... Problema físico... Então ele se sentia na obrigação de proteger os arredores, não apenas pela jovem ser bonita e ele querer algo em especial, mas, caramba, até um canalha como ele tinha sua honra! Ele não queria nada mais do que proteger a jovem, sem nada em troca. Algo que até mesmo ele em seu senso de si achava estranho. Ele sem segundas intenções? Fala sério. Como aquilo era mediavelmente possível? Ele deduziu que o rapaz era o Servo da Classe Lancer e se aprontou para enfrentá-lo, mas inicialmente iria apenas conversar, buscar um sentido na conversa e então convencer os dois á irem embora sem uma batalha desnecessária. Ou talvez convidar os dois para se abrigarem para a tempestade? Tipo, especialmente a menina, que estava praticamente molhada, seminua e praticamente pneumônica? SIM! SIM! SIM!

    Á partir de agora, o membro Noah Lowën Jäger pode postar neste tópico interpretando o Servo da Classe Caster!
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    Mensagem por Noah Lowën Jäger Seg Jul 17, 2017 8:43 pm

    -Olha só, isso quer dizer que não preciso me apresentar.
    - Caster dizia com um sorriso em seu rosto, seus olhos oscilavam entre a jovem e o servo, dando poucos passos a frente. - Assumo que você deva ser o servo da classe Lancer. - Ele disse enquanto olhava para o céu chuvoso. - Não acho que vou me afastar meu caro amigo, na verdade, acho que seja de vosso interesse a minha presença. - Este apoiou a lança em seu ombro, não demonstrando qualquer sinal de hostilidade. - Não tenho interesse algum em lutar hoje, na verdade, estava pensando em oferecer abrigo a vocês dois. - Caster estendeu sua mão em direção a jovem. - isso é, se a jovem aceitar a ajuda deste velho rei. - Este levou seus olhos ao servo da mesma. - Coisa que, segundo minha rápida análise do estado emocional de seu servo, eu recomendaria que a senhorita aceitasse.
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    Creepy Smile On the Face of: The Scarry Priest Empty Re: Creepy Smile On the Face of: The Scarry Priest

    Mensagem por zignon Ter Jul 18, 2017 6:03 pm

    Mal tinha feito meu discurso inflamado, me viro para olhar o Avenger, e distraída nos meus pensamentos sobre talvez ter sido muito dura com o meu servo, dou de cara com o seu peitoral e brada raivosamente protestando sobre minhas palavras e agarra-me pelo pescoço e girando agilmente a sua lança a encosta no meu ventre arranhando a couraça de gelo e me arremessa contra uma arvore.

    Eu caio pesadamente no chão depois de ser achatada contra o tronco de uma arvore. Acho que não morri por causa da couraça de gelo que gerei em meu corpo, mas ela está avariada e meu corpo agora sente os primeiros pingos de uma forte chuva, meus mamilos se eriçam me lembrando que estou praticamente nua, numa posição humilhante como uma boneca de pano jogada em um canto.

    Começo a me recompor um pouco e um cansaço do gasto tão rápido de mana, me deixa muito triste e uma lagrima rola do meu olho direito e ao tirar o olhar do meu mamilo arrepiado e melado de sangue, olho para o Avenger e ele vocifera suas queixas, mas não consigo ouvir nada apenas observo seu rosto inundado de tristeza, angustia e um semblante ofendido...  Ele para de falar e fica com a cara muito estranha com várias ronchas vermelhas e o olho cor de rosa...

    Um aspecto diabólico parece toma-lo e ele fecha os olhos e cerra os punhos como tentando controlar-se e depois de alguns momentos que pareceram uma eternidade, sua cor vai melhorando e ele se vira como se retirando-se.
    Um sentimento de vergonha maior que a vergonha da nudez me invade, um medo de que ele esteja me abandonando me inunda com a sensação de fracasso, preciso distrair ou essa sensação me destruirá e me concentro e cobrir minha nudez, pego algumas folhas e cubro partes estratégicas do meu corpo e pego os trapos de vestes e as rearrumo onde a couraça não mais me cobre.

    Neste processo o meu servo para e grita: - Afaste-se. E fico procurando se é com mais alguém que ele fala ou se é a temida confirmação da sua rejeição por quem ele chama de menina tola.


    Quando me apoio na arvore procurando me levantar, o Avenger empunhando sua lança se vira para mim e penso que ele vai finalizar o seu massacre, um homem de meia idade e bem vestido surge e caminha na minha direção e chegando bem próximo olha meu corpo seminu e me olha com cobiça e me sinto completamente nua e invadida e começo um choro silencioso.

    O Avenger fala com ele como se conhecesse e trocam palavras, mas não consigo ouvir nada, me encontro num abandono físico e espiritual, como se não existisse deus, anjos para me amparar, agora sou uma menininha seminua, chorosa e frágil e sinto uma onda vinda do estranho como se me convidasse a acompanha-lo e ficar segura nos seus braços.

    Mas a voz da minha consciência não está morta, e me sacode por dentro e me tira deste estupor que me invade e lembro que tenho uma missão divina e que tudo isto que estou passando é apenas uma prova e me levanto cobrindo-me o melhor possível e estendo as mãos para o meu servo, a minha metade nesta jornada e grito:

    -Avenger, me socorra, você é minha metade nesta luta sagrada, perdoe minha imaturidade juvenil e me aceite como sua mestra.... Quero compreende-lo e consigo confiar em você. As forças me abandonam e um filete de sangue sai do canto da minha boca e me prostro sentada com as mãos cobrindo os seios e o colo e as lagrimas molhando-as.
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    Mensagem por Dark Tiger Ter Jul 18, 2017 9:39 pm

    Avenger observou sua mestra se cobrindo... E ouvindo as palavras dela ele simplesmente desaba. Todo seu corpo ficou pálido e magro como papel, seus olhos ficaram opacos e seus ombros penderam largando a lança no chão. Uma aura negra de depressão o abraçava.

    - Por que eu não dei ouvidos á Luci? - ele se perguntou. - E, ei, Caster. Agora que já sabe que sou um Servo de uma Classe banida, por que você não vai contar pro Ruler? É, nem precisa que o Santo Graal invoque um Tracer, se você espetar essa lança no peito também seria bem digno. Só acabe logo com o meu sofrimento.

    Era uma cena completamente cômica. Caster ouvia as palavras dos dois e sabia o significado da palavra Avenger. Enquanto isso o Avenger em si estava deprimido graças á sua horrível primeira impressão de sua Mestra como uma completa novata, ela possivelmente nem sabia que estava quebrando as regras estando ao lado de um Servo Quebrado como ele. Ele pensava em aceitar a aliança com Caster, se conhecia aquele homem ele não os atacaria pelas costas, não com aquela lança especificamente, ele era um canalha manipulador e tarado, mas não era um traidor. E sua Mestra estava coberta com gelo e praticamente nua, nesta lógica ela iria obviamente pegar uma pneumonia ou algo pior meramente por estar naquele lugar. Ela não conseguia simplesmente ir na vibe de Caster e chamá-lo de Lancer? Apenas para não levantar suspeitas. Bem, ele lembrou-se, aquela iria ser sua Cruz. Respirou fundo e pegou a lança no chão, postando-se de forma mais rígida e decidida, completamente recuperado de seu último delírio de total derrota.

    - Como eu possivelmente sou a voz do grupo... Eu digo que aceitamos sua ajuda Caster! - ele tinha um sorriso confiante. - Leve-nos para o tal abrigo! Que meu Pai o abençoe! AMÉM! AMÉM!

    Ele parecia extraordinariamente exagerado, mas o que fazer? Caster então os guiou. A mansão de sua Mestra estava dentro de sua Skill Territory Creation por garantia, logo não havia problemas caso tentassem traí-lo. Ele os guiou pela floresta, Avenger carregando Barukhya no colo só por garantia. Caster não era confiável no sentido de líbido. Em poucos minutos eles chegaram até o castelo Forvedge e Caster abriu as portas ascendendo as tochas com runas mágicas que surgiam ao estalar de seus dedos. Chegaram á uma sala de estar no terceiro andar. Na janela uma pessoa esperava em uma poltrona. Era o que aparentava, até que Avenger notou que era na realidade... Uma cadeira de rodas. Caster indicou a cozinha, Avenger atirou Barukhya para o chão e foi embora ao lado do outro Servo, logo após de Caster caminhar até a jovem na cadeira de rodas e indicar os convidados. Ele ajudou á virá-la e foi-se ao lado de Avenger.

    Creepy Smile On the Face of: The Scarry Priest Latest?cb=20130824114900

    - Olá, cumprimentou a jovem. Eu sou Fiore Forvedge Yggdmillennia. - ela se apresentou com um sorriso educado e bem-vindo, era visível que não tinha intenções malignas. - Você e seu Servo são bem-vindos para passar a noite. Eu e Caster não nos envolveremos na Batalha até conseguirmos contato com meu irmão. Eu levantaria para apertar sua mão, mas... Bem. Você entende.
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    Mensagem por zignon Ter Jul 18, 2017 11:46 pm

    Por alguns instantes tudo ficou escuro e não sei quanto tempo passou até que algumas imagens borradas surgissem diante dos meus olhos. Estou sentindo muito frio, meus mamilos rígidos e petrificados pelo frio estão expostos e doloridos, meus membros estão pendentes e um braço forte roça nas minhas costas e na minha bunda, acho que ele me aceitou ou o cara de meia idade me recolheu, não sei distinguir.

    Chegamos em um lugar mais iluminado e vejo que quem me carrega é o meu servo, por ter me aceitado ou por pena, não sei, mas o local é lindo, peças refinadas, parece uma mansão ou castelo. Subimos alguns lances de escada e paramos de repente, tem alguém perto de uma janela, não, não é uma pessoa, é uma cadeira de rodas. Será que estou tão ruim assim? Não consigo raciocinar direito e continuo com frio, um vento corre pelo meu corpo, beijado cada centímetro do meu corpo, arrepiando todos os meus pelos, até os mais íntimos. Devo estar com febre, infecção pulmonar talvez, e enquanto vagueio por meus pensamentos, caio vertiginosamente e bato com força no chão. Me largou no chão.

    Caio de mal jeito e machuco a mama direita e minhas pernas batem lateralmente afastando-as e expondo o meu sexo, e em um último esforço para manter a dignidade, puxo a ponta de um trapo do que sobrou da minha túnica e cubro minha pelagem púbica e com a dor da queda, tudo escurece novamente...
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    Creepy Smile On the Face of: The Scarry Priest Empty Re: Creepy Smile On the Face of: The Scarry Priest

    Mensagem por Noah Lowën Jäger Qua Jul 19, 2017 12:04 am

    Caster suspirou enquanto via a cena que desenrolava perante seus olhos, uma jovem completamente nua estava jogada no chão, usando trapos para cobrir algo que, sinceramente falando, era totalmente natural para todos no recinto.

    - A garota claramente precisa de um tratamento... você quer ter as honras, Lancer? - Caster não queria problemas, ainda mais tendo sua mestra, uma jovem paraplégica, descobrindo sobre o Avenger o qual acabara de conhecer, este o chamara pela classe errada de propósito, já era claro que suas intenções não passavam nem se quer perto de falar com o pirralho que se tornou o Ruler desta guerra.

    - Se necessitarem também, posso mostrar-lhes os quartos... - Ele colocou as mãos atrás das costas. - Só preciso saber... vocês dormem juntos ou preferem quartos separados? - Ele riu levemente, sabia qual seria a resposta, mas o que este queria era apenas ver as reações após a pergunta.

    Esqueci de por no primeiro post:
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    Creepy Smile On the Face of: The Scarry Priest Empty Re: Creepy Smile On the Face of: The Scarry Priest

    Mensagem por Dark Tiger Qua Jul 19, 2017 9:32 pm

    - A quilômetros de distância! - esta foi a resposta de Avenger na noite anterior, antes de sua Mestra desmaiar sem nem se quer cumprimentar a anfitriã.

    Agora que ela acordava, podia ver nitidamente o corpo definido e coberto por cicatrizes e cortes do rapaz sem camisa que estava dependurado de ponta cabeça fazendo abdominais na barra da cortina de uma das janelas próximas da cama. Felizmente já estava vestida. Ele parecia ter notado que ela acordou devido ao resmungo baixinho que se sucedeu, mas não parou seu exercício, suor pingava no chão. Ele ficara ali a noite toda? Possivelmente.

    - Acordou Lázaro? - ele chacoteou.

    Ao lado da cama havia um copo de água com dois símbolos estranhos desenhados no vidro como se tivessem sido queimados. Possivelmente foram delineados com mana. Pareciam duas letras F, uma com os traços curvando-se para o alto, a outra com os traços retos para baixo.

    - Fehu e Anzuz. - comentou Avenger sem parar de contar os abdominais. - Não sei muito sobre runas, mas acredito que juntas essas duas são uma magia de revitalização. Foi graças á ela que você não morreu ontem a noite.

    Avenger não parou de contar e se exercitar.

    - Me responda algumas coisas, tudo bem? - ele pediu ainda contando e se exercitando. - Pra começar, qual o seu nome? Preciso saber para podermos trabalhar juntos.

    Ele esperou a resposta ainda se exercitando.

    - Por que você veio para essa Guerra?

    Esperou novamente.

    - Já pensou na vida que poderia ter longe daqui? Da igreja? Já pensou em ser uma jovem normal, crescer, namorar, estudar, se apaixonar, casar e ter filhos? Já pensou... Que você poderia ter uma vida de verdade? - ele pulou para o chão, dando ênfase ao fato de que essa era sua ultima pergunta pelo tom ríspido e rigoroso. - Responda com cuidado. Sabendo que eu considero você abster-se da sua própria vida em nome de uma Ordem que coloca palavras na boca de um Deus a coisa mais nojenta o possível.

    Ele esperou a resposta em silêncio secando o suor e vestindo uma camiseta branca ao lado da cama da menina. O sol entrava pela janela e deixava ele com uma sombra estranha e uma aparência taciturna.

    - Qual é o seu desejo para o Graal? - a voz dele era assustadoramente calma...

    Ele ouviu a resposta e a porta se abriu, sem dar tempo para ele responder. Duas moças exatamente iguais entraram no quarto, usavam roupas de empregada com longos cabelos castanhos e olhos vermelhos. Ela pensou que fossem gêmeas inicialmente, mas os olhos vermelhos lhe indicaram que eram Homunculi: humanos artificiais. Elas anunciaram que vieram chamar Avenger(a quem chamavam de Lancer) pois ele pedira que pudesse fazer o jantar. Avenger sorriu e disse que estava indo. As duas se foram para longe.

    - Ainda não acabamos aqui, senhorita. - ele comentou ainda de forma taciturna, com um sorriso um pouco diferente no rosto, mantendo a mesma calma sinistra. Em seguida ele mudou sua expressão para algo mais divertido e brincalhão: - Vamos lá, hoje você vai ver um milagre! Um milagre da...

    - ...Multiplicação dos peixes! - ele gritou já servindo a mesa.

    Ele serviu quatro pratos com várias tiras de carne de peixe bem cozinhadas á parecerem cruas, estavam sem as escamas e sem as espinhas. Ele serviu a garota com uma porção generosa da comida e sentou-se á sua frente. Caster chegou trazendo a cadeira de rodas de sua Mestra, a jovem Fiore parecia animada com o jantar acompanhado. O Mago sentou ao lado da garota, mas Avenger manteve um olhar pesado sobre ele para garantir que não faria besteiras.

    - Na minha época fazer coisas como essa era divertido. - Avenger comentou. - Os peixes eram bem grandes onde pescávamos, um dia eu estava procurando um grupo pra formar uma caravana, uma dupla de pescadores estava com problemas pra pegar peixes então eu simplesmente disse que aquela quantidade era necessária. Eu pedi uma faca e cortei os peixes em fatias, aumentando a quantidade de alimento e usando temperos para aumentar a consistência. Pietra passou meses me perguntando como eu fiz aquilo, eu dizia que era um milagre como brincadeira e ela acabou acreditando.

    Ele riu.

    - Madalena passou um bom tempo me chamando de esnobe quando voltava pra casa. - ele dizia isso abertamente, logo a anfitriã já sabia sua identidade, o que não devia fazer muita diferença para ele. - Os velhos tempos eram bons...

    Fiore ria e consentia educadamente, ela era uma pessoa completamente pacífica. Avenger parou por um instante.

    - Ei, ruivinha. - ele chamou. - Aquela armadura de gelo que você fez... Ela é perigosa, mas... Você já pensou em melhorá-la? Digo. Caster você deve ter um bom Rank de Item Construction, e a senhorita Fiore poderia ajudar... Esqueça é pedir demais pra uma dama.

    Ele se levantou e fez uma mesura para a anfitriã implorando desculpas. A ideia não era ruim. Criar uma armadura em conjunto com o druida poderia vir á calhar, eles conheceriam os pontos fracos da dita veste, mas não significa que fossem traí-los. Avenger não havia revelado sua Classe para Fiore, mas confiava o suficiente para pelo menos confiar á ela sua verdadeira identidade. Ele parecia julgar as pessoas bem... Ela confiaria no Servo? E Caster que parecia ao mesmo tempo receoso e espantado com uma ideia tão brilhante de alguém que aparentava não ter mais de dois neurônios na cabeça hiperativa? Tudo dependia de suas respostas, Fiore não parecia se importar de ajudar.
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    Creepy Smile On the Face of: The Scarry Priest Empty um sonho

    Mensagem por zignon Qui Jul 20, 2017 6:53 pm

    A escuridão a minha frente é densa e como que caminhando observo um pequeno ponto de luz a frente e continuo em direção a ele. Com a proximidade o ponto vai crescendo e começo a observar paredes de pedra ao redor e um chão também de pedra, até que a luz me revela uma sala iluminada e sentado à minha frente está meu tio, e reconheço a ocasião e compreendo que é uma realidade passada há três anos quando eu ao menstruar pela primeira vez.

    Naquela ocasião me coloquei nua, após um banho que me limpou daquele sangue que melou minhas pernas e admirei meu corpo e pensei: Tenho belos seios, uma bunda esculpida em forma de gota, um sexo peludo e carnoso, um corpo que é cobiçado até por príncipes de toda as highlands e decidi abrir mão de tudo isso por um ideal, pela minha fé. Será que vale a pena abnegar-me do desejo que sinto aflorar nas minhas partes quando me toco a noite debaixo do meu cobertor ou na hora do banho?

    Dá minha fé não tenho dúvidas, ela é solida, fruto da minha abstinência e jejuns aliado ao treinamento e estudo. Surgiu quando meu espirito sobrepujou o corpo me tornando mais próxima do meu criador que me respondia de pronto meus anseios. Mas agora esses sentimentos e sensações me confundiam, mas não a fé, mas a dúvida de que seria forte o suficiente para controlar minhas novas vontades e ao meus devaneios à noite precisava me confessar com meu tio, meu orientador espiritual, pois me sentia impura, e foi a cena que se me abriu agora, este momento de confissão...

    - Entre minha amada sobrinha. Caminhei devagar e olhando para o chão, sentei na cadeira imensa de mogno trabalhado

    .
    -Fale o que lhe aflige Barukhya. Como falar para seu próprio tio que você pecou?


    - Tio, eu pequei. Sentimentos novos e pecaminosos invadem minha mente e ontem eu me tornei mulher e me pego de repente e sem controle me tocando de maneira impúdica. Começo a chorar e não consigo olhar no rosto dele.

    - Filha, preste muita atenção as palavras deste velho, decidi pelo mesmo caminho que escolhestes e me abstive das mulheres durante a minha longa vida, mas na terra idade que tu possuis agora também passei por essa fase, é difícil, mas com fé tu superarás, se o nosso criador não quisesse que sentíssemos estas coisas não nós criaria macho e fêmea, não é verdade?

    - Mas tio me sinto suja...

    - É normal que te sintas assim, é algo novo, mas por certo o controlaras, mas tenho algo mais importante a te falar, é uma revelação que deveria te contar quando te revelasses mulher no desabrochar dos teus hormônios...  Na noite que minha irmã te colocou no mundo o criador me revelou em sonho, que você, minha princesa, seria nossa heroína na eterna batalha do santo graal, foi uma revelação terrível pois nesta mesma revelação soube que seu pai morreria no seu intento, e o que era pior, o portador das novas me proibiu de as revelar até que você despertasse como mulher, e hoje te falarei a tua sina e instrução.

    -Fale logo tio, fiquei ansiosa...

    - Está bem irei ao ponto, nesta sua preparação crescestes muito em poder e não passastes pelas etapas de crescimento normal e tornastes uma criança e agora adolescente muito madura e sisuda e até certo ponto arrogante e segura de sua força, porém ainda não tens a devida dimensão do teu desafio, fragilidades e a maturidade e sabedoria para o agir equilibrado, acontecerá quando te confrontares com teu servo, uma decepção muito grande que te levará ao descontrole e agiras por impulso e cairás até o pó sendo envergonhada e humilhada, revelada literalmente a nu, a tua fragilidade. Mas isto não será ruim minha amada sobrinha, pois como a fênix, te ergueras com mais sapiência e sabedoria quanto ao teu agir e uma compreensão maior do que te cerca... serás erguida ao verdadeiro patamar de Mestra e os atos próprios da tua juventude te serão devolvidos e a liberdade do falar e a alegria de viver te serão devolvidos...

    -Tio, eu não sou arrogante, porque está sendo tão duro comigo?

    -Filha, este é um momento que por amor tenho que te falar a verdade e peço que medites sobre o que te falei.... Neste momento a luz a minha frente começar a diminuir, a voz do meu tio se torna um eco e vai sumindo junto com a luz e agora é tudo treva.

    Abro os olhos e vejo luz novamente, está tudo embaralhado numa profusão de nuances e matizes de cinza. Havia um foco de luz a minha direita e uma mancha grande próximo a ela, firmo a visão neste ponto e distingo uma grande janela e meu servo de cabeça para baixo com as pernas penduradas na barra da cortina, ele tem muitas cicatrizes no corpo e parece está fazendo abdominais, a luz intensa fere meus olhos e dou um pequeno gemido... O que parece ter chamado a atenção dele que sem parar o exercício pergunta se Lázaro acordou, como sempre, um babaca. Nossa, serei eu mesmo chamando alguém de babaca? E rio baixinho, doendo um pouco minhas costelas.... Me viro e vejo um criado mudo e um copo com dois símbolos impressos no corpo dele, parece runas ou coisa assim e o chato nem para de exercitar e se mete de novo dizendo dois nomes curtos que nunca ouvi, falando que eram runas mágicas usadas para me recuperar e que eu teria morrido se não fosse esse copo e as runas.

    Ele continua se exercitando e contando os abdominais mais agora me faz uma pergunta, algo como é meu nome e diz que precisa saber para podermos trabalhar juntos.

    - Meu nome é Barukhya MacTrade e queria chamar você por um nome que não fosse a sua classe, qualquer um, mesmo que você invente, mais um nome só nosso, pode ser? Ele não responde e continua se exercitando.

    - Por que você veio para essa Guerra? Ele continua me arguindo.

    - Às vezes me faço essa pergunta também e as respostas sempre são as mesmas: porque fui escolhida desde o meu nascimento e está foi a luta do meu pai e preciso completa-la e o mundo precisa de paz e equilíbrio e por isso lutamos, sacou? Fiquei um pouco corada em usar gíria, principalmente com este babaca, babaca de novo não, tenho que cuidar desta minha língua, o que está me acontecendo? A pancada será que foi na cabeça quando cai? Neste momento horroriza olho meu corpo para ver se estou nua e com alivio vejo que estou vestida e percebo que minha visão praticamente voltou ao normal.

    - Já pensou na vida que poderia ter longe daqui? Da igreja? Já pensou em ser uma jovem normal, crescer, namorar, estudar, se apaixonar, casar e ter filhos? Já pensou.... Que você poderia ter uma vida de verdade? Neste momento ele dá uma meia pirueta e desce num pulo para o chão, ele terminou essa pergunta em um tom ríspido e muito rigoroso e antes que eu pudesse falar ele em tom de ameaça acrescenta: - Responda com cuidado e tece suas considerações blasfemas acerca das minhas escolhas.

    -Eu sempre falo a verdade, não preciso ter cuidado em dar respostas estudadas, com finalidades espúrias. Eu considero que tenho uma vida normal estudo e treino minhas habilidades e faço o que decidi fazer da minha vida por opção, pois nasci para isso, mas decidi por isto após obter um testemunho pessoal que ancora minha fé, e nenhuma blasfêmia que você fale não vai mudar isso e se você não está satisfeito com o rumo que a humanidade tomou em relação ao seu sacrifício por ela e revoltado virou essa porra louca que quer me convencer que é, eu respeito, mas está perdendo seu tempo.

    Ele estranhamente não se altera com está resposta e em silencio continua secando seu suor e veste uma camiseta branca, não sei se era a sombra que a luz da janela deixava, mas deixava sua aparência muito estranha e taciturna. E de repente ele dispara uma pergunta direta:

    - Qual é o seu desejo para o Graal? Ele agora fez uma voz bem calma, contrastando com o rancor da anterior.

    -Para mim, nada, mas queria um pouco de paz para o mundo e mais sabedoria e amor para os seus habitantes. Nem deu tempo de ele fazer algum comentário e entraram duas moças gêmeas e vestidas exatamente igual com estranhos olhos vermelhos e com uma atitude meio automática. Acho que são Homunculis. Elas anunciam que devemos ir para a cozinha e que o meu servo vai fazer o jantar, ele sorri e diz que já vai e as duas se retiram.

    Ele olha para mim e fala: - Ainda não acabamos aqui, senhorita, falou isso com uma calma muito estranha, pelo menos fui promovida de garotinha para senhorita, me levanto devagar ajeito meu vestido e o sigo rumo a cozinha.

    Chegando na cozinha ele agora está com uma expressão mais relaxada, mais divertida e diz brincando com um sorriso torto que hoje eu vou ver um milagre, um milagre da multiplicação dos peixes e já fala servindo a mesa, e fico com cara de boba com a rapidez que tudo aconteceu ele nota e começa a tentar dissimular naturalidade nas ações, servindo quatro pratos com tiras de peixe, muito bem temperadas e com bastante abundância. Tudo convenientemente sem escamas e sem espinha.

    Ele me serve uma porção generosa e observo os pratos e os talheres de muita beleza e qualidade, coisas muito finas e após me servir sentou na cadeira a minha frente, o cara com cara de tarado chega trazendo uma mocinha numa cadeira de rodas, que está muito radiante em estar ali, deve ser muito sozinha coitada, e o tarado senta junto de mim, não sem antes dá uma verificada no meu decote e na minha bunda e noto um olhar de reprovação do Avenger fuzilando o cara de meia idade, será ciúmes?

    E o meu servo volta a ser o idiota de sempre, falando com leviandade sobre o milagre da multiplicação dos peixes original, com clara intenção de desmistifica-lo e minha vontade é de voar no pescoço dele, mas estranhamente fico calma como se soubesse que preciso conquistar sua confiança e fico admirada com essa minha súbita sabedoria. Imediatamente lembro as palavras do meu tio...


    A mocinha fala comigo referindo-se sobre o meu desmaio e me dizendo que compreende minha dificuldade social devido as minhas condições da minha chegada e se apresenta como Fiore e eu falo o meu nome e ela parece-me uma pessoa bastante amistosa e pacifica, me assusto quando o Avenger me chama:

    - Ei Ruivinha, e sem dar tempo de eu me irritar sugere que o tarado, que ele chama de Caster junto com a Fiore podiam transformar minha armadura de gelo que fiz na desastrada ação de embate, poderia ser melhorada para minha proteção e depois, vendo a gafe que falou, se desculpa com a dona da casa e o clima ficou ligeiramente tenso, como se todos esperassem uma resposta da senhorita Fiore... Mas eu estava feliz em ser o centro de uma preocupação do meu servo com a minha segurança e aguardo a resposta dela com ansiedade.
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    Creepy Smile On the Face of: The Scarry Priest Empty Re: Creepy Smile On the Face of: The Scarry Priest

    Mensagem por Noah Lowën Jäger Qui Jul 20, 2017 8:11 pm

    - Eu os ajudaria com muito prazer, Lancer. - Disse Caster calmamente, seus olhos fitavam os de sua mestra enquanto este sorria para ela. - Mas... apenas se isto não for forçar Fiore demais. - Em seguida este se virou para a mestra de Avenger, olhou-a nos olhos com uma cara séria. - É um costume desta era não agradecer aqueles que vos ajudam? - Este disse enquanto se levantava para pegar uma garrafa de vinho. - Se não fossem as runas que coloquei naquele copo... hoje seria um belo dia para se ter um funeral. - Ele deu um curto riso frio enquanto a jovem respondia.

    -Me pergunto... o que aconteceria se alguém desejasse que o graal se quebrasse... - Este se virou olhando sua garrafa. - Estaríamos livres para vivermos novamente? - Caster suspirou. - Um pensamento um tanto distante... mas que vale a dúvida.
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    Creepy Smile On the Face of: The Scarry Priest Empty Re: Creepy Smile On the Face of: The Scarry Priest

    Mensagem por Dark Tiger Qui Jul 20, 2017 10:22 pm

    Parecia que tudo estava de acordo, Fiore sugeriu que começassem amanhã, Avenger parecia mais agradecido do que o normal. Todos felizes! Ou não. Avenger chamou a garota para o quarto de antes, Caster veio junto, pareciam já ter discutido sobre aquilo. Como resposta aquela estranha e invasiva ação pós-jantar, o semideus seriamente disse:

    - Tem algo que quero te mostrar. - ele disse. - Feche a porta Caster. Você virá com a gente, tudo bem?

    O mago fez o que lhe foi dito, Avenger tirou a camisa, aparentemente sem motivo. Aquilo estava um pouco suspeito... Caster colocou uma mão nas costas de Avenger, segurando a lança para se apoiar na outra. Avenger estendeu os braços e se aproximou da garota reclamando e pedindo para ela ficar quieta e parar de se mexer... Enfim tocou o rosto da menina com as duas mãos. As feridas em seu corpo se iluminaram e por um bom tempo ela cambaleou em meio á um clarão. A claridade era forte demais, ela tentava tapar os próprios olhos de forma ineficaz... Até que alguém puxou-a pelo braço.

    - Afaste-se do trono, ele é meio ciumento. - a voz de Avenger explicou.

    Agora ela podia ver sem problemas: o trono á que ele se referia era um trono de ouro egípcio belo e trabalhado, com esfinges e falcões emoldurados, uma coroa solar com duas serpentes aladas se encontrava na cabeça do trono... E sentado nele estava seu Rei. Um homem egípcio queimado de sol, com olhos dourados da cor do astro rei, cabelos negros curtos e roupas egípcias tradicionais, estava estirado preguiçosamente no trono. Ao olhar ao redor a garota notou que estavam em uma barca feita de ouro maciço. Avenger ergueu a mão para o homem em um cumprimento, estava vestindo sua armadura, Caster vestia um manto azul com um capuz felpudo que cobria seu rosto, o que era estranho pois ali parecia que estava á 200ºC no mínimo.

    Creepy Smile On the Face of: The Scarry Priest Latest?cb=20160725180422

    - Meus cumprimentos Rei dos Reis. - ele disse.

    O homem cuspiu para fora do trono.

    - Pelo amor. - o homem zombou. - Nós dois sabemos quem é o Rei dos Reis aqui, meu irmão me mostrou isso muitos anos atrás, Nazareno.

    - Cara, você realmente perdeu todo o seu orgulho, não é? - Avenger riu de forma triste acompanhado do homem.

    - Quem é essa? Achei que você não traria mais ninguém até o Trono depois daquele homem... - o estranho "Rei" parou pra pensar. - Não lembro seu primeiro nome. Você o chamava de MacTrade? acho que era isso. Cathbadh, é bom vê-lo fora da sua floresta, foi invocado para uma luta Rei dos Druidas?

    O homem riu com a resposta, ele ouviu uma pergunta e se curvou para frente pedindo para que repetisse. Qual era seu nome. Ele sorriu e se recostou no trono novamente, um copo de vinho na sua mão.

    - Meu nome é Rá, minha pequena. - ele respondeu. - Ozymandias, para ser mais exato, minha última encarnação verdadeira na sua Terra. Vocês me reconhecem melhor pelo título de Ramsés II o Grande. Rei dos Reis. Pelo seu rosto imagino que conheça melhor meu irmão mais novo, Moses. Eu devo muito aquele homem.

    O tom era triste e não arrogante. Ela olhou em volta novamente. Avenger puxou-a e Caster os seguiu. Enquanto andavam Avenger explicava que aquele era o Trono dos Heróis, criado por ele com o Santo Graal como catalizador, um lugar no topo dos galhos vinculados das duas Yggdrazil, a eslava e a escandinava, onde uma lua mágica artificial se encontrava. Ele chamava aquilo de Célula da Lua. Onde os Espíritos Heroicos descansavam até serem evocados novamente pelo Santo Graal. Era para servir com um paraíso para heróis e vilões, onde pudessem descansar sem distinção do bem ou do mal. Assim como Ramsés, representante do panteão egípcio existiam ali diversos deuses de diversos panteões e culturas. Ele levou por uma câmara escura que chegou até uma caverna. Um homem rústico se encontrava ali, era poucos centímetros mais baixo que o teto da dita caverna e fazia sombra. Ele os cumprimentou secamente e de forma triste, Avenger não disse seu nome, mas não era necessário. Era Héracles filho de Zeus. Ele continuou os guiando, um estranho homem em armadura dourada mandou saírem de uma sala entulhada com armas e objetos de ouro. Avenger comentou algo sobre o "rei de Uruk", mas a amplidão da sala era grande demais para ela realmente prestar atenção, o homem parecia quebrado e melancólico, na mãos ele tinha uma corrente dourada enrolada, lágrimas escorriam por seu rosto. Caster comentou algo sobre alguém chamado "Enkidu" não voltar. Eles continuaram andando e passaram por uma mansão estranha onde uma menina estava sentada na frente da porta, Avenger empurrou-a pra longe da dita criança.

    - Bathory é um pouco sínica á respeito de outras mulheres. - ele explicou.

    Passaram reto por um pátio aberto e glorioso, um coliseu, onde uma bela moça de vestido vermelho dançava sozinha e tocava uma lira. Avenger á chamou de Nero, mas ela não parecia um imperador homicida que botaria fogo em uma cidade. Eles continuaram andando e então estavam de volta em seu quarto. Avenger vestiu a camisa e sentou-se na cama apoiando-se na cabeceira.

    - Para que o mundo exista é necessário conflito: mal e bem. Minha irmã mais velha, Lucifer aceitou o papel dela como "vilã" da história, ela aceitou punir a humanidade. Ela nunca se rebelou contra meu pai. Agora me diga. Depois de tudo que viu, acha que é realidade o seu desejo? Eu tenho mais pra lhe mostrar caso contrário.
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    Creepy Smile On the Face of: The Scarry Priest Empty Re: Creepy Smile On the Face of: The Scarry Priest

    Mensagem por zignon Sex Jul 21, 2017 12:48 am

    Logo tudo se ajeitou, a Senhorita Fiore concordou em ajudar e sugeriu começar já no outro dia e o meu servo, parecia muito agradecido por isso, até demais. O Avenger me chama para o quarto e o Caster nos segue, eu acompanho, bastante desconfiada, porém senti que aquilo eles já tinham combinado antes.

    O Avenger entra e pede para o Caster fechar a porta e me diz que tem algo para me mostrar e começa a tirar a camisa e eu fico nervosa com a situação para lá de suspeita, porém ele quebra o clima ruim perguntando se eu irei com eles, e fico mais confusa ainda.

    Caster coloca as mãos nas costas nuas do Avenger e apoia a outra mão na lança que está firmada no chão e o meu servo estica as mãos e se aproxima do meu rosto reclamando para eu ficar quietinha e parada e finalmente toca meu rosto, suas feridas começam a se iluminar e eu fico tonta com a claridade, protejo os olhos com as mãos, mas é inútil.

    Sem conseguir enxergar sinto uma mão me puxar e a voz do meu servo fala para eu me afastar que ele é ciumento do seu trono. Agora eu conseguia ver, mas a grandiosidade da cena a minha frente é indescritível, um trono ricamente trabalhado com vários símbolos e todo em ouro puro e sentado estava um rei, as roupas eram egípcias, moreno e com ar entediado. Olhando melhor ao redor estávamos numa barca toda de ouro, o Avenger com sua armadura e Caster com um manto azul com um capuz lhe cobrindo o rosto. Uma roupa totalmente inadequada para um ambiente que parecia extremamente quente.

    O Avenger saúda o rei com um gesto efusivo e um brado elogioso e este devolve o cumprimento com algumas palavras jocosas sobre quem é o verdadeiro rei e o egipcio pergunta quem eu sou e fala do último que o meu servo tinha levado um tal de MacTrade, de pronto empalideço com a menção do sobrenome do meu pai e percebo que meu servo, serviu a meu pai também.

    O rei cumprimenta Caster e inquirido sobre quem ele é se apresenta como Ramsés II e fala que devo conhecer melhor seu irmão o Moises.  Estou tendo uma aula de história e não me avisaram para pegar meu livrinho de autógrafos.

    O Avenger me puxa para que eu siga em frente e Caster nos acompanha e enquanto caminhamos meu servo me explica que aquele é o trono dos Heróis, criado por ele com o Santo Graal, como catalizador, ele chamava aquilo de Célula da Lua, um lugar para os espíritos heroicos descansarem até serem invocados novamente pelo Santo Graal. Ali descansavam heróis e vilões, descansando acima do bem e do mal, representantes de todos os panteões das mais diversas culturas e religiões.

    Continuamos nosso tour e passamos por Héracles, o filho de Zeus, depois um tal de rei de Urik, porém o salão era imenso demais para prestar atenção em tudo que acontecia, Caster comentou algo sobre a tristeza do tal rei Urik e um tal Enkidu que não voltaria ou coisa assim, era muita informação jorrando.

    Passamos agora por uma mansão com uma menina sentada a porta, o Avenger me empurra para longe dela e a chama de Bathory e fala algo sobre ela ser cínica em relação a outras mulheres, sinceramente não entendi nada, passamos por um coliseu, onde estava uma bela moça de vestido vermelho e fiquei chocada quando o Avenger a chamou de Nero, fiquei pensando, mas Nero não era homem? Ou pelo menos, do sexo masculino e várias perguntas e duvidas brotavam da minha cabecinha.

    Quando me dei por mim, já estávamos de volta ao quarto de onde saímos, o Avenger vestiu a camisa e sentou-se na cama e olhando para mim, falou: Para que o mundo exista é necessário conflito: Mal e bem. E aí falou o que chocou, - minha irmã mais velha, Lúcifer aceitou o papel dela de vilã da história, ela aceitou punir a humanidade. Ela nunca se rebelou contra meu pai. Fico pasma com o que ouvi, mas ele me tira dos meus pensamentos com sua fala:

    - Depois de tudo que viu, acha que é realidade o seu desejo? Ou quer ver mais? Estou com a cabeça em revolução, aquilo seria mais um sonho, seria um engodo, um ardil para minar minha fé? Ou tudo que aprendi era mentira e eu vivia num mundo de fantasia?

    - Avenger, é muita informação nova e muita coisa contraditória na minha cabecinha, por favor deixe a sós com meus pensamentos e tonta com estas coisas na cabeça, sento na cama e não me lembro mais de nada, só da escuridão novamente.
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    Creepy Smile On the Face of: The Scarry Priest Empty Re: Creepy Smile On the Face of: The Scarry Priest

    Mensagem por Noah Lowën Jäger Seg Jul 24, 2017 3:58 pm

    Caster sorria enquanto todo o quarto se iluminava, este colocava seu capuz, cobrindo sua cabeça e levemente seus olhos, quando podiam ver novamente, estavam na Célula da Lua. O paraíso de todos os servos. Para ser mais exato, eles estavam em frente ao trono de Ozymandias, o Rei dos Reis.

    - É bom velo também Ozy. - Caster suspirou. - Fui invocado, assim como todo servo... para lutar pela chance de um desejo. - Caster olhou para baixo com uma expressão séria. Não era lá que ele queria estar, talvez Avenger quisesse quebrar os conceitos de sua mestre primeiro... de qualquer forma... Cathbah apenas balançou sua cabeça para os lados enquanto seguia em frente com a jovem e seu servo, se despedindo de Ozymandias. - Todos devemos algo a alguém... - Murmurou enquanto andava.

    Algum tempo depois, após a explicação sobre a Moon Cell, após andarem pela escuridão, estes se encontravam na caverna de Héracles, Caster olhou para o Semideus com uma expressão triste,
    até mesmo este canalha sentia pena dele.

    - Pobre bastardo... - murmurou novamente enquanto continuou a seguir os dois. Chegaram a uma sala cheia de objetos dourados. Avenger falava sobre aquele ser o rei de Uruk. Apenas citei sobre Enkidu nunca ter voltado, sabia que a jovem não estava prestando um mínimo de atenção.

    Por fim passaram por Bathory, Avenger empurrou sua mestra para se afastar da mesma. Uma jovem sínica a respeito de outras mulheres... isso o lembrava de alguém... alguém que encontrou fora da moon cell, mas não conseguia se lembrar de mais do que um nome com ''S'.

    Por fim, chegaram ao coliseu, local onde Nero dançava e tocava sua lira. Caster riu levemente e continuou a andar junto de Avenger e sua mestra, até estarem de volta ao quarto. Cathbadh se encostou na porta, apoiando seu pé direito na superfície de madeira da mesma. Avenger tirou proveito do momento para quebrar ainda mais as crenças de sua mestra, para Caster, nada daquilo importava, exceto pela resposta da jovem, ela não parecia convencida ainda, parecia procurar um refúgio para fugir do que acabara de ver.

    - Acho que isso ainda não foi o bastante... - Disse Caster retirando seu capuz. - Você pede por um momento a sós com seus pensamentos, mas o que quer de verdade é apenas um momento para se agarrar novamente as mentiras que lhe foram contadas com o tempo... Avenger, sei onde vai manda-la a seguir... então... faça-o. - Este dizia enquanto passava sua mão em seu bigode e barba, arrumando os mesmos.
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    Creepy Smile On the Face of: The Scarry Priest Empty Re: Creepy Smile On the Face of: The Scarry Priest

    Mensagem por Dark Tiger Seg Jul 24, 2017 6:25 pm

    Ela abriu os olhos. Não sabia se estava sonhando ou se estava acordada, pois não via sinal de Caster ou Avenger naquele imenso deserto. De uma coisa tinha certeza... Estava de volta á Célula da Lua. Avenger a enviara novamente até o Trono dos Heróis, em uma câmara que ela não havia sido apresentada antes. Estava em uma colina coberta de dunas de areia recheadas de espadas fincadas no solo de forma triste, mórbida e angustiante. O céu era um crepúsculo eterno com nuvens alaranjadas pelo sol ponte passando lentamente enquanto gigantescas engrenagens flutuantes giravam. Ela caminhou em meio as centenas de espadas espalhadas pelo chão daquele lugar, o vento fazia a areia entrar em seus olhos. Eis que ela avistou uma figura... Um homem vestindo um casaco vermelho. Ele estava observando o horizonte de forma solitária, de costas para ela. Antes que pudesse se aproximar ele disse:

    - Um Servo problemático, você tem, não é mesmo? Ele pediu que eu conversasse com você. Não vou dizer meu nome. Você não tem o direito de me perguntar. Estou aqui para conversar sobre ideais e é isso que vou fazer. - sua voz era cansada, mas mantinha a arrogância de um mercenário. - Ele me disse que seu desejo para o Santo Graal é a paz mundial. Não é diferente do que um dia foi o meu. Seja bem-vinda... Á Colina das Espadas.

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    ***

    Enquanto isso, Caster e Avenger foram em outro tipo de viagem. Então... Aquele era o paraíso dele? Aquele dia. Caster se lembrava claramente desse dia. O dia mais feliz da vida de seu filho... E o mais triste da sua vida. Ulster estava linda, as primeiras flores floresciam nos campos e no gramado, com o sol do meio dia brilhando no céu. Pássaros de todos os tipos cantavam nos galhos das árvores. Se fosse para casa encontraria sua esposa preparando um belo caldeirão naquele dia. Se fosse para a coorte assistiria seu filho mais velho, Conchobar lutando contra o rei bretão. Ao sul, na floresta fora da cidade, encontraria seu aluno Celtchar treinando seu cão... Mas onde el queria estar naquele mesmo momento era ali, no portão do reino. Avenger estava ao seu lado. O rapaz colocou a mão no ombro de Caster enquanto dava as costas. Não precisava de palavras... Aquele gesto era tudo que podia dar ao velho druida. Ele desapareceu. Buscar amigos, ele dizia. Caster não se importava. Aquele era o seu pagamento por sua ajuda naquela Guerra...

    - Ah, eu nunca vou me apaixonar por um bruto como você! - Caster ouviu a discussão.

    Os dois se aproximavam. Discutindo como sempre, Caster não conseguia entender como aqueles dois acabariam se odiando tanto. Eram um casal perfeito desde a infância, mesmo com todas as mudanças em suas personalidades. O garoto era jovem, mas já tinha a força divina do pai de sangue, Lugh. Seus caninos eram protuberantes, os olhos vermelhos e o cabelo preso em um rabo de cavalo era azul. Ele usava um par de brincos e vestia uma jaqueta de couro de leão que Caster havia conseguido para ele. Estava coberto de sangue. Caster sabia o que ele acabara de fazer... Ele não precisaria nem olhar para a espada mágica que o garoto carregava rindo e analisando a lâmina. Cruaidím Catutchenn, a Espada dos Sete Ventos. E o primeiro a portá-la depois de seu filho mais velho Conchobar... Sétanta, futuramente conhecido como Cu Chulainn. Acompanhando-o vinha uma princesinha de sua idade, egoísta e arrogante, mas ainda assim justa e inteligente. Eram suas duas crianças favoritas.

    - Papai! - Sétanta gritou ao avistar o velho. - Olha só! Eu consegui! Eu consegui uma espada! Vou ser um herói famoso!

    Ele e a menina correram até Caster enquanto ele os observava em silêncio.

    - Ele matou um gigante com as próprias mãos! - disse Medb com uma mistura de pirraça e admiração. - Sétanta é um cão! Um bruto! Nem me deixou lutar também!

    - Meninas não devem brigar com gigantes! - Sétanta deu língua á garota. - Ainda mais uma princesa como você. Se continuar assim ninguém vai querer casar com você.

    Ela pulou em Sétanta dando soquinhos e puxando a bochecha do garoto. Tinham dez anos. Sétanta nem sabia segurar uma espada direito e caberia á Conchobar ensiná-lo. Caster odiava aquele dia. O dia amaldiçoado que ceifara a vida de seu filho mais querido.

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    Creepy Smile On the Face of: The Scarry Priest Empty Re: Creepy Smile On the Face of: The Scarry Priest

    Mensagem por Noah Lowën Jäger Seg Jul 24, 2017 8:07 pm

    Era bom estar de volta a seu tempo... a seu lar... mas naquele dia... aquele maldito dia...
    Caster observava as crianças em silêncio, ele rangeu seus dentes em fúria. O dia em que uma maldita profecia lhe tirou o que tinha de mais importante... algo que apenas o graal poderia lhe dar de volta.
    Cathbadh se ajoelhou e socou o chão, lágrimas escorriam por seus olhos, estas as quais eram sua felicidade em poder rever aquelas crianças novamente... mas seu ódio por sua profecia não o permitia sorrir, apenas lamentar.

    O velho druida respirou fundo, sabia que aquela não era a reação esperada por eles, a este ponto as crianças deveriam estar olhando para ele e estranhando a choradeira... este primeiro secou seu rosto com o braço e respirou fundo, deixando um sorriso aparecer em seu rosto, um sorriso de verdade,
    não os simples sorrisos sínicos que mostrava para todos. Caster se levantou e pegou ambas as crianças pelas golas, puxando-as para lados opostos para separar a briga.

    - Sem brigas vocês dois... - Ele disse olhando dos de um para o outro. - A não ser que queiram uma profecia de união entre vocês... - Ele riu, não por achar suas palavras engraçadas, mas sim pois queria que esta fosse a profecia daquele dia... e não a maldição que proferiu por sua maldita boca.

    Caster largaria as crianças esperando suas respostas. Após ter a reação de ambos... pode sentir as lágrimas escorrendo novamente por seu rosto. Teria de agradecer aquele homem por este momento.

    - Não me sentia feliz dessa forma a séculos... - Ele murmurou com seu sorriso no rosto e retirando seu capuz.
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