Myth Drannor - A Busca Pela Relíquia

A batalha parecia controlada. Enquanto Avalon e Ícarus combatiam uma das múmias ainda em condições de lutar, Daedalus e dois phaerims-zumbis de Necross atacavam a outra múmia. O destaque foi para o wyvern do algoz, que saltou sobre a sua vítima, enterrando nela seus caninos e suas garras, além de esbofeteando-a com o par de asas. Mesmo assim aquela múmia resistia de pé, embora estivesse prestes a ser completamente varrida deste mundo.

Condições:

Dois Phaerims já estavam em condições ruims, mas ele poderiam lutar contra as múmias se aproveitassem de seu tamanho. Necros continua a a dar seus comandos mentais.

O phaerim 3 faz um passo de ajuste para cima ficando a 3m de altura da múmia então tenta golpeá-la com seu ferrão em flaqueio com o zumbi de uivante.

Spoiler:

O Phaerim 1 faz o Mesmo ergue-se e ataca a mesma múmia a 3m de altura com seu ferrão:

Spoiler:

O uivante por sua vez tenta certa a mumia com seus espinhos:

Spoiler:

O phaerim 2 ataca a mesma mumia que estava atacando com suas garras:

Spoiler:

A quimera também se mantém atacando o mesmo inimigo mas dessa vez com todas as suas armas: Mordida/Mordida/Chifre/Garra1/Garra2

Spoiler:

Necross dispara sua flecha contra a Mumia paralizada que o Phaerim atacava:

Spoiler:

Os phaerimms, junto com a quimera e o uivante, terminaram de massacrar as duas múmias que ainda lutavam. Já Avalon-Troll e Ícarus buscaram destruir as múmias indefesas que foram fascinadas pelo algoz, limpando de vez assim o terreno de seus inimigos. O chão estava repleto de corpos caídos, mas a qualquer momento poderia surgir mais múmias daquelas tumbas. Ícarus estava em péssimo estado, e ele começou a usar novamente as cargas da varinha de cura. O druida também precisaria de ajuda para tratar de seus ferimentos.

Após o serviço feito, Avalon, ainda na forma daquela monstruosa criatura, pergunta:
- Seguimos em frente?

CURA:

Necross vê seus inimigos caírem com a ajuda dos demais com um sorriso no rosto. Os phaerims a quimera e o uivante cercam necromante e ele acaricia todos, logo em seguida respondendo a Avalon fala:

-Não temos outro caminho a não ser seguir em frente, não vim aqui para sair de mãos vazias ainda mais depois da morte da Lothiriel, não concorda Avalon?

Dizia ele enquanto retirava uma varinha semelhante a que tinha entregado ao cavaleiro negro. Ele retira e mais uma vez se dirige a Ícarus:

-Cavaleiro, poderia curar meus Phaerims e minha Quimera até que seus osso se regenerem? Essa é uma varinha de causar ferimentos leves, gaste o quanto for necessário para curá-los por favor,eles tem sido de suma importância para nossa missão, se não fosse por eles, nó triamos levados mais pancadas e o Avalon quando esteve em sua forma normal talvez poderia ter perecido neste combate caso outras múmias o atacassem...

Dizia Necross enquanto os mortos vivos dele faziam fila indiana para serem curados por Ícarus. Primeiro os Phaerims feridos, depois a quimera.

A menção de Lothiriel trouxe lembranças à mente do druida, e por um momento ele teve que se conter para que não saísse lágrima de seus olhos. Por fim ele meneou com a cabeça, concordando. Ele já havia voltado à sua forma normal e começou a explorar a tumba enquanto Necross fazia o trabalho de curar as feridas dos mortos-vivos.

- Achei uma passagem... venham até aqui – disse Avalon em meio às sombras.

Aos se aproximarem, os outros puderam ver um rombo na parede do tamanho de uma criatura de uns 3 metros de altura. As pedras demolidas ainda estavam lá, jogadas ao chão. A partir desse rombo, um corredor escavado diretamente na terra bruta seguia seu curso adiante.

- Dessa vez eu e Daedalus tomaremos a linha de frente. O toque da múmia não fez bem a você, Mestre Druida, então é melhor que você fique atrás de mim. O necromante e seus brinquedos podem cuidar da retaguarda.

O grupo se pôs a caminho. O corredor foi se transformando gradualmente com trepadeiras que começavam a preencher as paredes laterais e em determinado ponto até o teto. Era uma cena estranha ver aquilo no interior de um templo dedicado ao Cavaleiro dos Ventos.

- A maioria das criaturas dominantes não tomam conhecimento do local antes de querer se estabelecer nele – comenta Avalon. – E aqui nas ruínas de Myth Drannor é o que mais deve ter. Devemos tomar cuidado, pois poderemos nos deparar com qualquer coisa saída de nossos pesadelos, embora o cheiro silvestre que sinto me agrade.

necros faz uma cara de "sei não" e completa:

-Tomara que esse cheiro silvestre não indique alguma criatura bem mais poderosa das que já enfrentamos.Bem, seguirei como solicitado.

O necromante segue na retaguarda, a sua frente segue sua quimera e um Phaerim, logo em seguida vem ele e depois os outros dois Phaerims.

No fim do corredor uma sala gigantesca – que mais parecia um bosque – se abriu para o grupo. As trepadeiras continuavam a subir pelas paredes e no teto. Plantas de diferentes tipos, tamanhos e aromas enfeitavam o local. Insetos zumbiam em seus ouvidos, e pequenos animais se penduravam nos galhos ou se escondiam atrás das árvores.

O que já era estranho ficou ainda pior quando eles tiveram a visão do trono. Era um trono feito de uma madeira antiga e escura, e sentado em cima dele, numa pose relaxada, estava uma criatura humanoide com traços silvestres. Chifres curvados e de madeira saíam de sua cabeça, uma crina de folhas descia pelas suas costas, estacas semelhantes a espinhos se sobressaíam dos ombros e liquens cobriam seus pulsos como proteção. Quando a criatura humanoide mexeu o rosto na direção daquele exótico grupo, seus olhos relampejaram num leve esverdear.

{Silvestre} – Sou o Príncipe Verde, e vocês acabaram de entrar em meu humilde reino. Sejam bem-vindos se forem aliados, ou morram lutando se forem invasores. – A criatura falava no idioma silvestre, que estava sendo traduzido para os outros pelo Avalon. Mesmo sem entender diretamente as suas palavras, Necross e Ícarus podiam sentir a autoridade com a qual a criatura falava. Dois outros seres, do tamanho de um halfling só que de pele totalmente esverdeada e orelhas pontiagudas, estavam um de cada lado do trono. E o grupo ainda tinha a sensação de outras criaturas que não fossem animais estarem observando-os em todo o canto do “bosque”.

Necross se curva cumprimentando o príncipe e fala em comum pedindo que Avalon traduzisse:

-Desculpe nossa invasão príncipe verde, não somos inimigos, longe disso...se tivéssemos podido evitar os combates que travamos ao explorar o local evitaríamos, mas há criaturas malignas e brutas em todos os lugares e elas não se importam com nada a não ser matar como fizeram com uma companheira nossa...

O necromante se adianta alguns passos deixando seus esqueletos para trás de modo menos ofensivo possível.

-A propósito deixe-me apresentar: Sou Necross, estes são Avalon e o Cavaleiro. Aquele é Daedalus.

Necross observava constantemente o lugar a procura de algum sinal do estandarte.

{Necross pode jogar teste de Observar para tentar enxergar o estandarte}

Quando Avalon iniciou a tradução do necromante, o Príncipe Verde interrompeu:
{Silvestre} - Não preciso de tradução. Conheço o idioma falado acima da terra tão bem quanto vocês, apenas não acho digno usá-lo em meu reino. - Um esquilo particularmente gracioso subiu pelo trono, escalou os ombros do príncipe e instalou-se em sua cabeça entre seus dois chifres. - Vocês devem ter vindo aqui com algum propósito. A Cidade da Canção não é mais lar do bom povo e da boa música. Tudo que restou foram monstros em busca de um território para morar ou caçar. Até mesmo eu, antigo habitante da cidade, tive que dar um jeito de continuar vivendo aqui, e por isso escavei fundo através da cripta do templo e formei este bosque com minhas magias. Tudo que vocês veem diante de si foi graças aos meus poderes.

O necromante ouvia o lamento da criatura e ao mesmo tempo olhava a seu redor a procura do Estandarte.

Spoiler:

Encontrando ou não ele indaga sem meias palavras:

-Sim, não viemos até esse local e fomos atacados por Phaerims, Uma criatura gigante com muitos tentáculos e um bando de múmias com um Senhor das Múmias comandando-as, não perdemos uma companheira nossa a toa. Viemos atrás de um estandarte, não sabemos se ele tem algum tipo de poder, mas sabemos que é um objeto importante e não podemos deixa-lo cair em mãos erradas.

Necross percebe sem dificuldades que havia um estandarte preso num dos galhos de uma árvore próxima do trono do Príncipe Verde. O estandarte era todo roxo, com um símbolo de um par de mãos amarradas nos pulsos por barbantes vermelhos. O Príncipe não pôde deixar de reparar que o necromante lançou um olhar mais demorado sobre o estandarte de Ilmater.

{Silvestre} - É esse estandarte que o interessa? Eu tenho um apreço muito grande por ele, o estandarte do Deus Flagelado serve como uma benção ao meu reino. Enquanto ele estiver comigo, meus inimigos não me abaterão. Sinto muito, mas não me desfarei dele.

Ícarus se manifestou após a tradução de Avalon.
- Tudo tem o seu preço, Príncipe Verde. Diga o que eu e meus companheiros podemos oferecer em troca do estandarte. Não gostaríamos de ter que manchar o seu território com sangue...

{Silvestre} - Se vocês vieram até Myth Drannor atrás do estandarte, enfrentando todos os perigos que aqui moram - os quais como vocês disseram resultou na morte de uma amiga - vocês devem estar cientes do valor que este estandarte tem. E sinceramente não vejo nada do que vocês tem ou carregam que poderiam ser útil a mim a ponto de recompensar esta troca.

Avalon disse meio dissimuladamente:
- Ah, vejamos... - ele olha para Necross e abre os braços com uma falsa surpresa. - O Príncipe quer proteger o reino de seus inimigos com a benção do estandarte... Que tal você não deixar os seus zumbis Phaerimms ao encargo dele? Tenho certeza que os Phaerimms zumbis seriam mais úteis em proteger este território do que a benção do estandarte, e seria uma troca razoável, não concordam?

Necross não se agrada disso, mas não demoraria para o necromante conseguir melhores esqueletos para sua proteção que os esqueletos de Phaerims.

-De acordo...

Ele se afasta um pouco e num comando faz os Três esqueletos avançarem:

-Podem olhar estão em perfeito estado. Eu ainda entrego-lhe esta varinha de causar ferimentos que servirá de cura para os esqueletos caso sofram dano.

Necross ergue a Varinha e um dos Phaerims a agarra com uma das mãos.

O necromante duvidava muito que ele cedesse só com isso, mas a quimera ele não entregaria era quase de estimação e em sua mente já estava uma contra-proposta: Os pertences da Lothirel que sem dúvida valeriam muito.

O Príncipe Verde fica pensativo.
{Silvestre} - O que garante que tais criaturas estarão sob o meu comando eternamente? - Ele muda de posição a cabeça, talvez para tentar enxergar a situação por um outro lado, e o esquilo que estava sobre o seu chifre pula direto pro chão e vai se esconder em alguma toca. - Vocês me parecem ser um grupo de três aventureiros... Nada mais justo que cada um de vocês ceda uma parte valiosa.

- Ahh... Vossa Alteza, devo chamá-lo assim? - pergunta o druida. - A vossa senhoria não está querendo muito em troca de um estandarte de poderes incertos e desconhecidos? Para falar a verdade, nem sabemos que ele é mágico. O queremos apenas por se tratar de um símbolo de poder do Rei Aencar, o primeiro e único que se tornou Rei dos Vales. A troca de uma varinha mais os phaerimms pelo estandarte me parece ser justa.

DIPLOMACIA:

Avalon disse sábias palavras mas não convenceu completamente o Príncipe.
{Silvestre} - Não seria um bom governante de meu reino se não quisesse o melhor dele. E conheço a história de Aencar... ele perdeu o estandarte exatamente no salão dos túmulos do templo, e eu resgatei seu precioso item. Portanto quero algo a mais pelo estandarte. Levem em consideração essas pequenas criaturas e animais que tenho que proteger...

Nercoss tenta mais uma vez:

-Já limpamos todo o templo, PERDEMOS uma companheira por isso. As criaturas mais perigosas nós exterminamos. Vossa Alteza deveria avançar com seus homens e tomar de vez o templo que agora esta livre de inimigos. O que seria um bom refugio para as criaturas e para o senhor, ou seja, já fizemos muito pelo senhor e seu reino mesmo que indiretamente garantimos uma grande fortaleza para vossa alteza. Se desejar poderemos auxilia-los neste avanço e juntos olharemos os quatro cantos do templo e exterminaremos qualquer criatura que possa se tornar uma ameaça.

Acho que esse nosso serviço indireto, junto com os Phaerims e com a varinha são uma troca justa, o senhor perderá o estandarte, mas ganhará paz e uma fortaleza segura.

Spoiler:

Necross tentava uma ultima vez antes de ter que oferecer os pertences de Lothiriel caso não funcionasse ele iria para essa oferta.

O Príncipe refuta a ideia do necromante.

{Silvestre} - É inútil limpar o templo dos monstros que vem habitar aqui, pois outros surgirão. Existem dezenas, talvez centenas de criaturas em Myth Drannor procurando por alguma moradia que seja razoavelmente segura. E olhem só o que eu tenho a minha volta para me ajudar na proteção do reino... Fadas, animais, plantas. Isso não me basta. Preciso de mais itens ou criaturas.

O Príncipe dirigiu seu olhar para Daedalus, mas o Wyvern ignorou-o completamente, e antes que Ícarus dissesse algo, Avalon tirou de sua bolsa mágica 3 varinhas de Lothiriel.
- Vejamos... temos aqui duas varinhas que servem para curar ferimentos e uma varinha que poderá disparar grandes bolas de fogo. São itens preciosos que você poderá fazer bom uso.

O Príncipe estende a mão e Avalon se aproxima para entregar as varinhas. O ser então as avalia, e até experimenta usar umas delas.

{Silvestre} - Está de bom tamanho. Podem pegar o estandarte. E você homem dos phaerimms, passe o comando deles para mim, e a varinha também.

Necross vai até o estandarte e pega-o dirigindo-se ate próximo ao grupo de preferência a saída, então ordena aos Phaerims:

-Protejam-no a qualquer custo!

Imediatamente os Phaerims cercam o príncipe verde como uma linha em sua frente, o que estava com a varinha entrega-a nas mãos do homem. E o dirige a palavra:

-Talvez eu precise de vossa alteza e poderemos nos ajudar, tenho objetivos que podem ser interessantes também para o senhor. Fique atento, posso vir visita-lo e sugiro que tome o templo completamente uma fortaleza como essa eu não desperdiçaria...


O necromante comprimenta o homem e sai.

-Vamos Avalon e cavaleiro temos muito a conversar...

Assim que chegar no mesmo local onde estavam os corpos das mumias o necromante pega a espada que o Phaerim havia derrubado, os dois pedaços do cajado e tenta indentificar magia nos objetos, le põe o estandarte, a espada e o cajado no chão e tenta:

Spoiler:

{Silvestre} - Vocês saberão onde me encontrar.

Necross prende o Estandarte Flagelado numa lança que ele portava, deixando o pedaço de pano com o símbolo de Ilmater esvoaçando enquanto ele se dirigia para a saída. Com um rodopio de sua capa, Ícarus o seguiu com Daedalus logo atrás fazendo o chão retumbar a cada passada. Avalon ficou por último para se despedir do Príncipe Verde e então os acompanhou pelo corredor escuro.

- Nem tudo é o que aparenta, Druida - disse Ícarus enquanto se aproximavam do salão dos túmulos. - A origem dessa criatura que se intitula Príncipe é mais nebulosa do que podemos teorizar. Não havia nada de benigno em seu coração e em seus propósitos, o que levanta uma dúzia de perguntas sobre o seu reino de fadas e animais silvestres.

- Eu conheço um pouco sobre o seu ser, cavaleiro, e sei que ele está mais para um tirano do que para um príncipe. Mas achei por bem não desperdiçarmos esforços entrando num combate desnecessário, mesmo porque pelo que me parece os animais e fadas estarão mais seguros em seu reino do que fora dele jogados aos perigos de Myth Drannor.

O salão das tumbas estava do mesmo modo que eles haviam deixado antes, com alguns caixões abertos e múmias caídas inertes no chão. O necromante parou para pegar a espada e os dois pedaços do cajado do senhor das múmias. Ele não poderia identificá-los por ora, então guardou os itens. A seguir eles passaram pela Sala do Trono de Shaundakhul e se encaminharam para fora do templo. Enquanto atravessavam cuidadosamente as ruas da Cidade da Canção, cada um dos três aventureiros pensavam em coisas distintas: Avalon só tinha na mente Lothiriel e uma forma de trazê-la de volta à vida; Ícarus confabulava onde poderia estar os outros dois artefatos de Aencar que ainda restavam ser capturados; e Necross tinha na cabeça um pedido... um pedido feito pelo Menestrel Arthminos.



Aguardem a próxima aventura, O Tirano dos Vales...