O Preço

O membro 'Claude Speedy' realizou a seguinte ação: Lançar dados

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'd10' :

Resultado : 4

Jin, Carmem, Sonic, Zargon.

Assim que o médico entra na sala, o homem grisalho levanta os olhos e diz:

-Chegou na hora, Zargon! Eles estão falando de... hum... Cilindros, ou algo assim.

O recém chegado tem seus movimentos quase robotizados por causa de seu treinamento. Coloca suas luvas, tira uma amostra de sangue do Solo e insere no detectador de drogas. O aparelho apita alguns segundos, todos se calam apreensivos até que, no monitor surge a resposta: - Exame Toxicológico Completo: Nenhuma substância encontrada.

-Isto é uma coisa boa, não é? - Diz Eduardo, tentando soar esperançoso.

Talvez fosse, mas se não fossem drogas, o que seria que havia causado esse mal estar súbito? Seriam os cilindoros? Mas Jin já não havia removido o cilindro de sua perna?

Jin, Carmem, Sonic:

F.King  

Não demora muito até que King encontre o Rockabilly Bar. O térreo inteiro era reservado para um grande bar clichê antigo que, apesar de não abrir mão de um neon bem localizado, era feito de madeira sintética e tinha as paredes repletas de posteres de bandas antigas e até mesmo alguns do Casal Perfeito. Os 4 andares superiores serviam de quatros para os hospedes.  

Dois grandes seguranças jogavam conversa fora ao lado da porta e não davam bola para a clientela que entrava e saia.

O boato que corria sobre o bar era real, se estiver procurando alguém para realizar algum serviço,  coloque uma bala de pistola na mesa, cedo ou tarde alguém vai aparecer.  Não eram poucos os que recorriam a essa técnica. ricaços, fazendeiros, lunáticos... Todos precisavam de alguém para botar a mão na massa.

A atravessadora ergueu os olhos, em busca do tal homem-tubarão e não foi muito difícil encontrá-lo. Já devia ter tomado algumas latas de Smash e disputava queda de braço com um nômade durão de cabelos compridos e mal cuidados. Seu rosto inchava e suas veias dilatavam, mas por fim ele venceu a disputa e gritou ao seu oponente:

-Ah há, seu merd*! Passa logo essa grana pra cá!

O nômade se enfureceu, levantou da mesa e disse enquanto caminhava para saída (e na direção de King):

-A grana é sua, se tiver coragem de vir pegá-la, Sharkhead.

[...]

Todos os Jogadores:

A jovem passara pelos seguranças que pareciam não estar muito interessados em seus próprios deveres e não dá muita bola, mesmo que dentro de si parecia muito satisfeita com aqueles novos ares. Era incrível como a liberdade, mesmo que momentânea, podia refrescar o humor de King de uma maneira inimaginável. Ela puxava o ar com força para dentro dos pulmões e deixava-os escapar lentamente como se tragasse o melhor ar que já tivera experimentado. Dentro do bar, ela procurava seu alvo, mas não deixava de curtir um pouco qualquer que fosse a música tocada. Viu todo aquele acontecimento com o tal homem tubarão e, sentindo a "justiça das ruas" subir sua cabeça, disparou enquanto o homem de cabelos cumpridos passava à sua frente.

- Então você é o sushi que me mandaram procurar ? Não sabia que sua moral era tão baixa assim cara...

O alvo de suas palavras era o Sharkhead, mas não pareciam provocações. Era o modo normal que se começava uma conversa no submundo, quando se encontrava alguém tão sujo quanto você.

A jovem passara pelos seguranças que pareciam não estar muito interessados em seus próprios deveres e não dá muita bola, mesmo que dentro de si parecia muito satisfeita com aqueles novos ares. Era incrível como a liberdade, mesmo que momentânea, podia refrescar o humor de King de uma maneira inimaginável. Ela puxava o ar com força para dentro dos pulmões e deixava-os escapar lentamente como se tragasse o melhor ar que já tivera experimentado. Dentro do bar, ela procurava seu alvo, mas não deixava de curtir um pouco qualquer que fosse a música tocada. Viu todo aquele acontecimento com o tal homem tubarão e, sentindo a "justiça das ruas" subir sua cabeça, disparou enquanto o homem de cabelos cumpridos passava à sua frente.

- Então você é o sushi que me mandaram procurar ? Não sabia que sua moral era tão baixa assim cara...

O alvo de suas palavras era o Sharkhead, mas não pareciam provocações. Era o modo normal que se começava uma conversa no submundo, quando se encontrava alguém tão sujo quanto você.

Carmen se sentia ainda mal, mas prestava atenção no que acontecia. Ela aceita a ajuda de Jin para ir até a outra maca, tudo girava. Era revoltante se sentir incapacitada. O homem que chegou e que deveria ser um médico, não parecia confiável, parecia bruto demais para isso. Ela vê de relance o homem se ocupar com Sonic e fazer os exames, cada segundo para ela eram como horas. Ela não aguenta esperar tanto, e sai da maca, cambaleando puxa a camisa de Zargon e diz:

- Os cilindros... Tire a porcaria dos cilindros.... No pescoço...

"Pelo menos o cara parece saber o que faz" Jin pensou.

-Eu consegui tirar o cilindro da minha perna no caminho pra cá. Acho que é por isso que eu estou bem...melhor que os outros pelo menos- Jin imaginava se a Bytch estava em condições iguais a sua ou a de Carmen e Sonic. Lembrava de ver ela cutucando a ferida e tirando algo também.

-Hey Hermana, mantenha a calma ou essa coisa vai se espalhar - foi ajudar Carmen que cambaleava até o médico.

Depois aceitou o procedimento médico do mesmo, terminando de cuidar da perna. Sentia-se um tanto feliz por estar pelo menos um pouco preparada nesse sentido, ela faria de tudo para evitar usar outro membro robótico.

Sonic, Carmem, Jin, Fabrício
Os procedimentos médicos de Fabrício deram certo. Os mecanismos foram removidos com sucesso (sem deixar sequelas) e o ferimento de Jin foi melhor medicado, a garota demoraria menos tempo para se ver livre de seus incômodos e ataduras. 
 
Eduardo, obedecendo seu parceiro, examina os cilindros em sua mão por algum tempo, então os leva para uma espécie de microscópio que ele tinha instalado em uma mesa nos fundos. Passado algum tempo, ele retorna e fala algumas coisas no ouvido de Zargon em voz baixa. 
 
O mecânico parece um pouco preocupado, caminha até uma janela próxima a porta e observa a rua silenciosa. 
 
[...] 

F.King 

Sharkhead ouve as palavras de King e sorri com seus dentes pontiagudos, era estranho, mesmo sorrindo ele não parecia um humano feliz, parecia algo como um tubarão sentindo muita dor. Mas pior mesmo era ouvi-lo falar, por causa da modificação em suas bochechas ele tinha dificuldade em segurar a saliva, então tinha que interromper suas frases com um irritante barulho de sucção. 
 
-Minha moral nunca esteve tão alta, docinho. -Chup- Acabei de vencer um dos nômades mais fortes da região em seu próprio jogo, quem liga –Chup- para o dinheiro? É tudo sobre a impressão que você passa e o respeito –Chup- que consegue. Quão errado eu estou? Enfim, chega de enrolação, você veio aqui buscar –Chup- o –Chup- contato daquele Solo durão, não é mesmo? Aqui está. 
 
Então ele tira um pedaço de papel e uma caneta do bolso, escreve alguma coisa e entrega para a atravessadora, a caligrafia é horrível, mas é possível ler: 
 

A garota não estranha as feições do homem-tubarão, pois até mesmo sentiu uma leve vontade de rir por toda aquela mistura entre homem e animal. Ouviu a resposta do grandão e logo o respondeu.

- Concordo plenamente com você -Chup- Peixão. Tenta imitar sua maneira de falar, enquanto ergue seu polegar direito e pisca com um dos olhos como forma de aprovação. Mas cuidado que as vezes o dinheiro serve pra muita coisa (riso) se quiser pegar de volta, já tem uma ajuda ^^

Pegou o papel em suas mãos e agradeceu.

- Obrigado, grandão.

Leu o que tinha na carta enquanto pensava sobre o último comentário do seu informante.

" Então é um solo que temos que contat... o que ? certo, achei que teria que procurar pela confusão mas parece que já estou no meio dela."

Voltou os olhos para aquela a sua frente.

- Parece que minha oferta foi aceita... Só dizer onde estão que tiro a "encomenda" daqui. Ela deixou claro em suas feições que se referia ao próprio Sharkhead.

Carmen já estava mais calma agora que tinham tirado do seu pescoço aquele maldito cilindro. Ela estranhou quando o tal médico afastou as armas deles. Então ele fala qual era o preço do tratamento.

- Olha, primeiro quero minhas armas de volta.

Carmen suspira estressada, pelo menos já estava se sentindo melhor. Ela pega de sua carteira os 180 e entrega ao médico:

- Aqui. E era só isso que queríamos. Mas será que eram só rastreadores? Por que me senti mal daquele jeito? Por que o Sonic desmaiou?

Carmen: - Aqui. E era só isso que queríamos. Mas será que eram só rastreadores? Por que me senti mal daquele jeito? Por que o Sonic desmaiou?

Zargon: -Não achei nada demais que mostre os motivos da alucinação, precisaria de mais testes. Quem atirou em vocês poderia ter rastreadores? E seu amigo desmaiou porque esta muito ferido.

Era bom ver que os dois tinham se recuperado. Ir ao doutor pareceu ser uma escolha acertada.

-Estávamos com um serviço de transporte, pareciam saqueadores comuns. Só notamos essas coisas quando terminamos de nos defender - Jin explica vagamente o que aconteceu.

Ela se levanta, testando como era se apoiar na perna agora.
"Bem melhor"

-Hermana, Sonic. Vamos dividir o valor - se os dois concordarem Jin paga 60$ para o médico.

-Já estão bons pra próxima? Vamos ver as nossas coisas...eu preciso pensar sobre essas coisas que usaram em nós. - Jin sugere.

Seria esse um bom momento para acionar a família? A situação ainda era nebulosa demais...

Jin, Sonic, Carmem, Fabrício 
 
Eduardo, encostado em uma mesa de braços cruzados diz: 
 
-Eu tenho uma teoria, esse Solo era o que tinha mais implantes, não é? Talvez esse equipamento também soltasse algum tipo de frequência que desestabilizasse as ligações neurais com suas partes robóticas. Isso explicaria por que cada um teve um efeito baseado no número de implantes que tem, além disso, a nômade só sentiu os efeitos por estar muito próxima a dois emitidores de frequência... Não há nenhum método científico nesse palpite, apenas um chute mesmo. 
 
Sonic está acordado, porém não consegue se levantar e se sente tonto e afastado da realidade. Ao notar isso, Fabrício vai até um armário e tira uma caixa de medicamentos do tamanho de uma caixa de baralho e entrega para alguém do grupo. Eduardo explica: 
 
-Seu parceiro aqui precisa de repouso, levem ele para algum lugar seguro e deixem-no descansar. De 6 em 6 horas, façam ele tomar um desses comprimidos, vai estabilizar o sistema nervoso dele. 
 
[...] 
 
F. King 
 
Sharkhead sorri ao perceber a calma que F. lidava com a situação. 
 
-Você sabe, isto ainda não é o serviço que foi contratada para fazer, é um imprevisto. Considere como uma entrevista de emprego. -Ele então abaixa a voz e diz - Você é mais durona do que um atravessador normal, mas tome cuidado. Não é uma boa ideia começar um tiroteio aqui, mas se for preciso, você tem meu apoio. 
 
Ele então coloca a caneta na mesa apontando para o balcão. Dois homens asiáticos de ternos impecáveis bebiam de canecas de cerâmica e permaneciam calados. Um deles era jovem e o outro um pouco mais velho, provavelmente eram mestre e aprendiz. 
 
As vantagens e desvantagens dos ternos da Carbon: Se a Carbon quer arranjar problemas com você, é possível enxergá-los de longe, porém é inegável o efeito ameaçador de sentir a mais organizada máfia em seu encalço quando você sai da linha. 
 
King nota que, além da entrada principal, um serviçal havia acabado de entrar por uma porta secundária nos fundos, devia ser como uma porta de incêndio, porém não tinha como saber se ficava trancado ou não.

- Caro peixinho, eu trabalho com imprevistos. E acho que sabe que apenas existem duas coisas que valem mais que o dinheiro no mundo onde vivemos, favores e contatos... acho que lhe tirando daqui vou ganhar os dois. King sorri. E quanto mais favores,
contatos e dinheiro você têm, mais informação você pode comprar... e eu não conheço nenhum atravessador que viva sem informações.

Enquanto falava, Bytch remexia em sua bolsa para saber o que tinha guardado que poderia ser útil... não podia perder tempo. Viu onde o homem-tubarão apontou a caneta e procurou saídas de emergência. Tinha um plano.

- Sente-se ai e espere o sinal. Quando escutar um "corram" corra pra saída de emergência onde aquele cara acabou de sair, Vai até a mesa em que Sharkhead estava e pega alguma garrafa vazia ou com ainda algum líquido alcoólico dentro e derrama nela qualquer resto de outras garrafas de bebida alcoólica que estava pelo local. Mistura, também com o resto do álcool que sobrou em seu kit de primeiro socorros e, caso não fosse suficiente, pegaria um pouco do seu kit médico .E não venha me dizer que uma portinha trancada impediria você, Arrombe se for necessário... vai ser necessário. Agora me dê sua camisa. Se eu tirar a minha a distração vai acabar sendo outra. Com a camisa, enrola a boca da garrafa, vedando-a o máximo que conseguiu e deixando uma manga em contato com o líquido dentro da garrafa e uma manga fora, servindo de pavio. Fazia tudo aquilo com as mãos debaixo da mesa, sentada, para não chamar atenção indevida. Quando terminou, tirou de sua bolsa o seu maçarico e entregou ao Homem-tubarão junto com a garrafa.

- Quando eu atirar, mire nas bebidas do balcão. Fique de frente pro seu alvo e não se mexa, porque vai ficar tudo escuro aqui e eu realmente não quero que você erre. Quando jogar, corra em direção à porta de emergência. Entendido, peixinho?

F.King puxa rapidamente suas duas pistolas e aponta simultaneamente para as luzes, atirando ao mesmo tempo para que tudo ficasse escuro de uma vez só. Esperava que o homem ao seu lado entendesse a ordem e jogasse o molotov improvisado no balcão. Ao ver o fogo, a atravessadora iria correr em direção à saída e arromba-la caso necessário, correndo junto a multidão que provavelmente iria se espantar.

Carmen ouve a resposta de Zargon, mas não estava satisfeita com isso. Não parecia uma resposta aceitável. Eles passaram mal por causa do rastreador, isso era um fato. Então Eduardo dá o seu parecer e sua teoria sobre o que tinha acontecido, a dele era melhor do que a do médico.

- Pelo menos você não ignorou o fato daquela coisa nos fazer mal...

Ela então olha para Sonic que estava deitado na maca. "Vidas humanas realmente não frágeis não?" - Pensava enquanto o observava. Carmen pega a caixa de medicamentos e suspira. Jin contava praticamente tudo ao doutor, mas Carmem achava que eles deveriam ter guardado segredo. Mas algo surpreende a policial, Jin queria dividir o valor. "Senso de honestidade por aqui? Não sei do que chamaria isso..." - Pensou consigo.

- Jin, o Sonic não parece bem para continuar. Acho que devemos colocar ele no caminhão, é o único lugar que sei para ele descansar. Me ajuda a carregar ele? Parece um rato bem pesado.

Carmem ajeita uma mecha de cabelo e coloca para trás da orelha, em seguida diz para Jin:

- Quer mesmo dividir o valor? Bom... Tudo bem... São 180 não é... Você deu 60, mas o bonitão ali ta desmaiado, então, pago o dele, e depois ele fica me devendo.

A policial entrega 120$ para o médico.

- Isso basta não é? Ah... Por acaso tem como saber de onde vieram esses rastreadores?

A policial parece um pouco impressionada com a proposta de dividir os custos.

"Deve viver tão longe dessa realidade que nem sabe que se você quer ter contatos e amigos por aqui você age com um pouco parceria"

Ajudaria a levar o Sonic desmaiado para o caminhão.

-Se souber de onde vieram esses rastreadores seria uma boa. Principalmente se nos ajudar a evitar quem quer que esteja tentando nos marcar. Valeu doutor, espero não precisar vir aqui nunca mais, mas valeu.

No caminho Jin comenta:

-Espero que a Bytch não tenha se metido em encrenca. Quando cuidarmos do bebê cibernético aqui, poderíamos passar no bar local para pegar informações. Não dá pra viajar pelo resto do destino às cegas, temos que saber o que e quem tem pela frente

Carmen observa as reações de Jin e a escuta. Antes de responder, franze as sobrancelhas e diz:

- Aquela garota? Duvido que não tenha se metido em encrenca! É tão doida... - Suspira - Mas sim, vamos fazer isso. Vamos nesse bar que falou... Agora me ajuda a colocar o grandão no caminhão...

Ela se vira para o doutor e diz:

- Se conseguir saber de onde vieram, eu te dou uma gorjeta generosa.

A policial vai por Sonic no caminhão e depois ir ao bar com a Jin.

- Pode deixar que eu dirijo esse caminhão - Diz sentando-se no banco do motorista.