Baraz - Introdução

10 de Eleasis de 1372 CV

Cidadela Adbar

Baraz pertence a um grupo de elite chamado de Batedores Avançados, liderados a pulso firme pelo Helva Vigia Noturno. Este grupo é responsável por verificar áreas vizinhas do subterrâneo, eliminando ameaças e abrindo caminho para as caravanas passarem em segurança.

O anão de nome Baraz tem uma vida praticamente reclusa, se dedicando totalmente ao seu serviço. E esta determinação ferrenha dele chama a atenção, tanto que ele foi o escolhido para seguir viagem com o Rei Harbromm.

A rota feita até Lua Argêntea será, primeiramente, pelo Subterrâneo. Depois de alcançar a Cidadela Felbar, a comitiva fará o resto do percurso pela superfície.

Baraz enfim é chamado para a enorme câmara abobadada afim de se apresentar ao Rei. Chegando lá, ele vê o Baluarte¹ pronto com seus 5 metros de altura e com dois monstruosos rothé² a transportá-la.

¹ O Baluarte foi criado recentemente, afim de fornecer um cômodo melhor ao Rei durante suas longas viagens. Trata-se de uma carroça de proporções gigantes, revestida com um tecido grosso avermelhado e com o símbolo da Cidadela no fronte. No seu interior há dois andares.

² Os rothé, embora não sejam domesticados, conseguiram ser domados pelo Rei Harbromm através de seus rangers mais peritos, mas ainda assim todos evitam se aproximar dessas criaturas.

Rothé



As outras carroças para os demais soldados e mantimentos são transportadas por búfalos montanheses. O Rei Harbromm não está presente no salão quando Baraz chega até o local, provavelmente se encontra no interior do Baluarte. Helva disse para ele se apresentar ao Rei antes da partida.

BARAZ

Ao entrar no salão, Baraz não localiza seu rei. Então dirige-se a um dos soldados que protegem o baluarte e fala:

- Ei companheiro, o rei Harbromm mandô me apresentá pra ele. Tô aqui, me anuncia. Sou Baraz, dos batedores avançados.

O anão fala sem descobrir totalmente a cabeça. Parte do capuz o encobria. Havia algo desagradável nele, um aspecto de barba engordurada e mal-cuidada. Além de um cheiro estranho, difícil de identificar.

O soldado fala com o seu amigo do lado, e este adentra o Baluarte. Após alguns segundos, o soldado retorna dizendo:
- O rei lhe deu permissão para entrar.

Lá dentro, Baraz vê que o rei está sentado na beirada de uma cama posta aos fundos, colocando sua armadura como se estivesse indo para a guerra em si. Há outros dois anões no recinto, um lhe ajudando a colocar seu peitoral enquanto o próprio rei calça uma das botas de ferro, e o outro Baraz reconhece como sendo Throm Barba Bifurcada, comandante da guarda real.

Rei Harbromm (alguns anos mais novo)



É Throm quem fala primeiro:
- Rei Harbromm, este é Baraz, o batedor avançado que Helva indicou.

Harbromm lhe dirige um olhar enquanto começa a colocar o elmo em sua cabeça.
- A segurança de minha comitiva depende da sua perícia - diz o rei. - Qualquer rastro identificado volte imediatamente e me comunique. Ah, e acho que você precisará de um pônei de guerra ou algum outro animal para acompanhar o ritmo da caravana.

Baraz adentra o baluarte e, ao encontrar o rei, curva-se em sinal de respeito. Em silêncio ouve as orientações de Harbromm, às quais responde:

- Certamente, meu rei, se precisá eu dô minha vida pela segurança da caravana.

A idéia de montar um pônei não lhe agradava, pois não tinha muita intimidade com este tipo de animal. Mas ordens são ordens, não ousaria desacatá-las. Com mais uma mesura, pede permissão para sair e retornar ao trabalho. Essa era a chance de mostrar ao seu soberano sua capacidade.

Ao sair, solicita um pônei de guerra ao soldado com quem conversara antes. Ordens do rei. - disse, para agilizar o soldado.

Spoiler:

O soldado manda alguém trazer um pônei de guerra pro Baraz, e depois quando a caravana toda termina de fazer os últimos preparativos, ela começa a sua longa viagem até a Gema do Norte, com Baraz indo à frente como batedor com o seu novo pônei de guerra.


Off - Faça duas jogadas de rastrear, uma para o caminho até a Cidadela Felbar, e outra para o restante do percurso até Lua Argêntea.

Baraz estava um pouco apreensivo de sua nova missão. Servir de batedor para a comitiva do rei era uma responsabilidade imensa, não podia falhar.

Adiantou no caminho até perder-se de vista, sempre atento a qualquer rastro que indicasse perigo. Vez por outra apeava do pônei, com a intenção de verificar mais a fundo alguma marca no solo.

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9

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1

Spoiler:

Na primeira viagem até Felbarr através dos túneis subterrâneos, Baraz não chegou a ver nenhum rastro que seria além de outras caravanas. Depois a viagem continuou pela superfície, seguindo a trilha ao lado do Rio Vermelho. A cidade de Sundabar foi avistada, e a comitiva tomou o caminho da Passagem da Lua Argêntea, sempre com Baraz indo à frente verificando os rastros e com os ouvidos bem atentos. A estrada seguia entrecortando as Montanhas Inferiores, e com toda a experiência de Baraz, foi fácil perceber que ali era um local ideal para se armar emboscadas. O anão naturalmente adota uma postura mais cautelosa e atenta.

De tempos em tempos ele parava para permitir à comitiva chegar ao seu campo de visão, até que numa dessas paradas ele percebeu que tinha algo errado. A comitiva não aparecia no seu campo de visão, e ele teve que retroceder para ver o que tinha acontecido. Um barulho de combate foi enchendo os seus ouvidos e os seus temores, e quando tava perto o suficiente a sua linha de visão, ele viu ao longe o Baluarte de Harbromm sendo atacado por orcs.

- Maldição!

Algo havia saído errado, e Baraz se culpava. Era dele a obrigação de antever os perigos do caminho, e falhara. Disparando com seu pônei, torcia para que nada demais tivesse acontecido e que chegasse a tempo de tentar corrigir seu erro, decapitando alguns orcs.

Quando Baraz está a poucos metros da caravana, percebe que a situação já está sob o controle dos guardas de Harbromm. Mas ele vê um dos orcs fugindo em sua direção, e um grito anão:
- Pegue-o!

Baraz investe com toda sua fúria contra o orc fujão.

Ataque
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12

+11

Dano, se acertar
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10

+5

Baraz investe contra o orc e com um só golpe mata o oponente, que cai esfacelado. O anão volta então aos membros da comitiva, que parece que estão vendo se há algum morto entre eles.

O Rei Harbromm está lá fora, com sua arma pingando sangue, e com uma cara nada feliz. Ele aponta o dedo para Baraz:
- Que você acha que estava fazendo? O seu trabalho não era justamente evitar este tipo de situação? Responda-me.

Baraz ajoelha-se diante do rei e fala:
- Peço desculpa, majestade. Procurei fazê meu melhor mas não bastô para evitá este ataque. Tô pronto pra ser castigado, se assim desejá. - permanecia com um dos joelhos apoiados no chão, imóvel, esperando a sentença do rei Harbromm.

- Devia dá-lo de comer aos rothé por esse ato falho - diz Harbromm. - Mas o maior culpado disso tudo é o Helva, que indicou você.

Throm se aproxima do rei.
- Rei Harbromm, temos 5 feridos e nenhum morto. O estrago pelo menos não foi tão grande. Acho que podemos seguir viagem.

Harbromm diz:
- Que seja. Trate de mandar outro fazer o trabalho de batedor até Lua Argêntea.

Dizendo isso o rei entra em Baluarte, e Throm começa a dar as ordens de partida. Ninguém dirige mais nenhuma palavra à Baraz.

Não adiantava tentar dar desculpas, não havia desculpa. Falhara num momento importante e, por sorte, nada de mais grave ocorrera. Baraz sentia-se o último dos anões, e culpava-se pelo erro. Queria enfiar-se num buraco e sumir.

Pensou em retornar, mas decidiu que, ao invés de desistir de tudo, iria se esforçar mais daqui pra frente, e provar seu valor perante o rei. Até o destino final, Baraz manteve-se calado, escondendo sua vergonha sob seu capuz. Iria descontar sua ira nos orcs daqui pra frente.

Baraz tem um resto de viagem até Lua Argêntea bastante penosa, sem conversar com ninguém e nem fazer o que mais gosta, que é o seu trabalho.

Chegando na cidade, o Baluarte e os outros transportes são estacionados no mercado, próximo à Ponte da Lua. Harbromm passa os próximos indo e vindo do Alto Palácio, onde as reuniões da confederação acerca da guerra ocorrem. Até que num determinado dia, à noite, Throm Barba Bifurcada chega até o anão:
- Baráz, é este o seu nome, não? Bem, o Rei Harbromm lhe deu uma missão de acompanhar um grupo de expedição, e sua presença é requerida no salão de audiências do Alto Palácio, amanhã à tarde. Leve todas as suas coisas.

Baraz recebe suas ordens e se alegra. Se estava recebendo uma missão, era porque o rei Harbromm ainda tinha esperanças nele. Ao ouvir as ordens trazidas por Throm Barba bifurcada, responde:

- É pra já! Diga ao rei que tô muito feliz com esta responsabilidade e que não vô falhá de novo!

No dia seguinte, à tarde, apresenta-se no salão de audiências do Alto Palácio, com todo seu equipamento e pronto para partir imediatamente.