Capítulo 1: As Sombras da Floresta

Aurion olha para Herr espantado.
- Como assim ver olhos vermelhos na floresta? Então você está dizendo que sabe quem matou o Lorde Ulath, como você sabe disso o Vale Profundo fica à dias daqui, como você poderia saber quem matou o Lorde...Você está envolvido nisso?

Aurion pega sua espada ainda embainhada e se aproxima do Espada olhando para Randal e Herr.

-Desculpe se você sua cabeça não conseguiu pegar, mais eu tive apenas um palpite, os ataques de worgs coordenados, os olhos na floresta, e até a morte do lorde.Isso é apenas um palpite, e eu confio meus instintos, por isso levarei meu arco e 2 flechas, pois devo minha devoção ao mestre Randal, e se algo acontecesse ao mesmo, seria o fim para meu vale e minha vida.

Aurion percebe que o homem não é bom com as palavras e que faz confusão por dizer coisas que não sabe e pensa "palpite é bem diferente de dizer eu sei..."mas ao que parece sua devoção aos Vales parece ser verdadeira e Aurion releva as palavras do homem e solta sua espada no chão junto das outras armas, ignorando tudo que o homem disse, afinal Aurion não estava aqui para decidir quem iria usar armas ou não, seu dever era proteger o Espada mesmo que o Lorde não permita que ele use suas armas e apenas espera a palavra dos Lordes.

-CHEGA! diz a Espada Azul. - O que vocês pensam que estão fazendo? Não percebem o momento delicado em que estamos? Calem-se e façam o que digo: Aurion, sem escudo nem espada; Herr: Sem flechas nem arco. Não havera nenhum conflito, apenas se vocês começarem! E digo, se vocês iniciarem algo, eu mesmo farei com que vocês paguem por isso! diz o Lorde de Vale do Arco, olhando para Randal, buscando a sua aprovação. Randal faz um sinal positivo com a cabeça.

O espada estava indignado, o que fez Aurion escutar a sua respiração pesada. Deu a entender que se tratava de um homem de idade.

Os dois guerreiros sentem-se um pouco constrangidos com as palavras, algo que não combateriam com palavras e sim com honra apenas.

O Lorde Azul segue com seu cavalo, um lobuno grande e forte, no auge da idade; o lorde vestia apenas um manto azul, aveludado, e sua mascara negra e prateada. Possuia braceletes pesados tambem. Ele faz sinal para Aurion o acompanhar.

Quando Herr esta montando no seu cavalo, Randal se aproxima com sua montaria, uma égua branca tão clara quanto uma perola. - Não se precipite arqueiro, isso é a última coisa que precisamos agora. A arma esta em você, não é um arco e uma flecha que fazem de você a ruína dos orcs, e sim uma benção que você recebeu desde pequeno, que esta dentro de você. Muitas vezes, quando me vi desarmado em batalha, eu improvisei: busquei a arma do adversário ou intimida-lo. Agora vamos, tenho pressa, diz Randal, em um tom de pai, professor e amigo.

A intenção dos dois lordes é visitar o conselheiro de Lorde Ulath. Este esta no castelo de Ilmeth, em um dos salões. Passando a entrada do castelo, nota-se que a segurança esta reforçada: um sargento decide quem entra e quem sai. Olha os quatro dos pes a cabeça para se certificar de que não estejam portando armas. Dentro e fora do castelo, ha muitos milicianos com armas em riste. Os quatro sobem um lance de escadas que parece não ter fim, que inicia um uma porta pesada anexa no castelo. Ao chegar no local, ha um pequeno hall de entrada, uma sala de 10m p/ 10m, com muitos milicianos de Vale profundo fazendo guarda. São aproximadamente 10, portando espadas longas, escudos e corseletes de couro batido. Eles são arredios com os quatro, e os ofendem:

- O que vocês querem aqui?
- Vão embora. Vorstag não pode falar agora.
- Veja os corvos chegando.

Em seguida, a porta pesada se abre e de dentro da sala vem um homem com olhos com um fundo vermelho, e entre os cabelos curtos negros, possui chifres retorcidos para traz. Suas vestimentas são nobres, de cor esverdeada. Trata-se de um Tiefling.

- Calma soldados. Isso não é maneira de tratar nossos nobres vizinhos. Permitam que eu me apresente. Sou Vorstag Feniassa, conselheiro de Vale Profundo. O que desejam?

Ao que Randal toma a palavra: - Viemos prestar nossas condolências a Lorde Ulath. Eu sou Randal Morn, de Vale da Adaga; Esse ao meu lado é o Espada Azul, de Vale do Arco. Trouxemos nossos guarda costas tambem, visando nossa proteção. Eles, tampouco nos, não estamos portando nenhuma arma.

- Hmm, claro. Acho que suas condolências são muito importantes nesses dias negro para a Terra dos Vales. Por favor, entrem.

Adentrando a sala, nota-se que a sala é grande, possui no minimo o triplo do tramanho do Hall. Suas paredes são de pedra bruta, encrustadas uma na outra. Há vários bancos direcionados para o fundo da sala, um altar mais ao fundo e o símbolo de Ilmater ao fundo: duas mãos com tiras de couro. Pode-se notar tambem que todos os outros representantes dos Vales estão lá, juntamente com seus guarda costas. Ao centro da sala, jaz o corpo do Lorde Ulath em cima de um tablado de madeira a um metro do chão, deitado. Um fato assustador: o cadaver esta sem a cabeça.

Os dois lordes vão na direção onde todos estão. Há um silencio na sala, e muitas velas estão acesas. Os lordes estão todos de pé, em volta do corpo de Ulath. Os guarda costas se posicionam de costas para a parede da sala, separados por uma distancia igual um do outro. A Espada azul irrompe o silêncio:

- Conselheiro Vorstag, viemos prestar nossas condolências.Ulath foi uma Lorde muito importante, uma mulher de força e poder. Sua bondade e justiça ao governar serão conhecidos para sempre, bem como sua pretensão em unir outros povos ao seu vale.

Na ponta da mesa onde esta o corpo de Ulath pode-se ver um jovem de aproximadamente 20 invernos, com barba rala e cabelos longos loiro-claros. Ele veste muitas peles, e esta com os olhos vermelhos e com sinais de choro. É Sawky, filho de Ulath, que olha para o interlocutor, e diz:

- Palavras bonitas para alguém que sempre quis expandir suas fronteiras para tomar a nossa terra. Mas nunca achei que se utilizaria de um método tão covarde para assassiná-la! Se você fosse tão honrado quanto pensa que é, por que não brandiu sua espada e a procurou para um combate? Talvez por que sabia que perderia para meu pai ? Não é por isso que vocês, as Espadas do Vale do Arco utilizam essas máscaras? Por medo?

O ambiente fica tumultuado. Todos começam a discutir, trocar xingões e palavrões, ameaçar uns aos outros, apontar o dedo. Até que Ilmeth, o dono da casa, intervém.

- Silêncio! Caros Lordes, a hora não é de discussão! Lorde Ulath foi assassinado em MINHA TERRA! Em toda a minha vida nunca presenciei tamanha audácia! E, como todos vocês sabem, lidei muitos anos contra os Zhents!

Todos ficam em silencio, ouvindo Ilmeth.

- A dor é muito grande e recente. Mas temos que tomar alguma atitude. Vamos nos reunir AGORA no salão central e buscar uma solução.

Todos os Lordes fazem um sinal positivo com a cabeça.

- Como conselheiro de Lorde Ulath, irei como representante de Vale Profundo. Todos os líderes de meu vale concordam, já que sempre estive ao lado de Ulath e o ajudei e todas as suas decisões mais difíceis, diz o Tiefling Vorstag, e olha para Sawky, que faz um sinal positivo com a cabeça.

Os demais Lordes se entreolham, não muito satisfeitos. Quando todos estão saindo do casarão, liderados por Ilmeth, Sawky ainda fala:

- Isso não vai ficar assim! Vou descobrir quem fez isso, TODOS os que fizeram isso, e vocês conhecerão o verdadeiro inferno!

Aurion não conhecia muito bem o Espada, mas já sabia que tinha passado dos limites com aquele discussão que não o levou a lugar algum, mas quando tentou terminar o assunto já era tarde o Espada já estava irritado ele calou-se e nem esperou que o mandasse guardar as armas e já foi logo adiantando o assunto, selou o cavalo e assentiu com a cabeça positivamente e seguiu atras do Espada.

Dentro do velório da Senhora Ulath, Aurion percebe a revolta de Sawky pela morte de sua mãe e a ameaça que ele fez ao Senhor Azul, Aurion simplesmente olhou o garoto e tentou memorizar seu rosto e sua fala, pois sabia que ninguém tentaria algo com todos olhando, após isso durante todo o velório Aurion pareceu uma estatua atrás do Espada, apenas observando e ouvindo.

Herr entendia o que o garoto Sawky sentia, pois assim como o pai do garoto sua mãe também morrera assassinada.

-Randal, isso já aconteceu em um encontro passado?sussurra Herr.

Randal estava longe de Herr, de forma que o arqueiro falou e viu Randal fazer um sinal com a mão representando "depois conversamos".

Quando os lordes dos vales saem pelo Hall e depois descem pela escadaria, são seguidos pelos seus guarda costas. O tiefling é o último a sair. Seu guarda costas é um homem de físico invejável, 1,60 de altura, cabelos curtos rente a cabeça loiros, e olhos claros, com um ar de superior. O grupo monta nos cavalos, que estavam em um estabulo dentro do castelo, e seguem para o salão central, atravessando Essembra.

Dentro do salão central (onde Ilmeth conversou com o espada azul e Randal), que ainda está fechado, todos os Lordes sentam-se em uma longa mesa de madeira posta as pressas pelos aldeões para a reunião, seus guarda costas se posicionam de pé as suas costas.

- A situação é grave, Lordes dos Vales, diz Ilmeth. Se algum de vocês tem alguma coisa a ver com isso, esclareça AGORA, pois se descobrirmos isso depois, as conseqüências serão muito PIORES.

Imediatamente Vorstag intervem, com uma voz suave e amigável: - Permitam que eu fale, prezados Lordes. Esse ataque é uma afronta DIRETA soberania do nosso território. Sem a liderança de Lorde Ulath, ficaremos muito mais vulneráveis a ataques, e a população muito mais fragilizada. Lembro que o assassinato ocorreu em SEU território, e todos os aqui presentes possuem uma parcela de responsabilidade.

- DIABO DISFARÇADO! O QUE PENSA QUE ESTA DIZENDO! VOCÊ NÃO POSSUI NEM O DIREITO DE ESTAR REUNIDO AQUI, ESSA MESA NÃO É PARA GENTE DA SUA LAIA! Diz o Espada de Vale do Arco.
- POIS O ASSASSINO DEVE SER VOCÊ, SEMPRE ESGUEIRANDO-SE PELA FAMÍLIA DE ULATH, ESPERANDO A OPORTUNIDADE DE USAR DE SEUS FEITIÇOS! Diz Lorde de Vale Alto.

Começa-se a confusão, ao que Ilmeth intervêm:

- SENHORES, ACALMEM-SE! Não é hora disso, temos um problema maior para resolver. Ao que todos acalmam os ânimos e ficam em silêncio.

- Não tenho culpa de minha descendência, caros lordes dos vales. Isso não significa que eu tenha más intenções. Estou aqui para ajudar Vale Profundo da melhor forma possível, para defender os seus interesses nessa hora tão negra de sua vida. Ulath era muito importante, um exemplo para o Vale, Diz Vorstag. - A verdade é que para resolvermos este gravíssimo atentado ao nosso vale, eu, como representante direto dos interesses e da proteção de Vale Profundo, exijo que o território de Vau Branco seja entregue ao nosso território.

- O QUE? SEU OPORTUNISTA FILHO DE UMA DIABA VELHA, NUNCA CEDEREMOS ESTE TERRITÓRIO! Diz o Espada de V. Arco, Lorde deste vale.

- Então poderemos ter maiores problemas no futuro, caro Espada, diz Vorstag. Sua voz era calma e serena, o que fazia com que estas palavras não parecessem uma ameaça.

Novamente o tumulto se inicia. Ao que Ilmeth intervém.

- LORDES DOS VALES, ACALMEM-SE! Vorstag, não é hora de barganhar territórios. Proponho uma investigação deste assassinato senhores. Sim, temos que achar o culpado por este assassinato. Só então discutiremos as conseqüências.

Todos os lordes param de discutir, e pensam e conversam entre si. Ao perceber, Vorstag toma a palavra:

- Caro Ilmeth, entendo a sua boa intenção. Mas uma investigação levará meses para ser concluída, e a reparação ao nosso território será esquecida nesse tempo. Me parece que o senhor esta querendo ganhar tempo, não esperava essa atitude do justo Lorde de Essembra ...

Ao que Ilmeth interrompe: -Tenho certeza de que, mais do que ganhar mais terras, Vale Profundo deseja descobrir o assassino de Ulath. Nenhum dos Lordes aqui se pronunciou pelo assassinato da Lorde, o que demonstra que o assassino não esta presente nesta sala. Se o assassino não esta aqui, precisamos descobrir quem foi e o que quis com isso.

Todos os Lordes concordam. Vorstag não fica feliz. Ilmeth toma a palavra:

- Já que todos estão de acordo, vamos prosseguir com esta investigação. Cada um de vocês, Lordes, deverá indicar um homem para compor a equipe.

Lorde Merenor ainda diz: - Onze guerreiros chamarão muito a atenção, caro Ilmeth. Sugiro ainda dividirmos esse grupo em 3 partes, para termos grupos mais discretos e uma abrangência de investigação maior.

Todos os Lordes indicarão os seus guarda costas, de forma a deixar claro a sua intenção de desvendar o crime. Esse ato mostra que eles estão dispostos a abdicar de sua proteção para desvendar o crime. Um feito digno de ser lembrado em histórias de tavernas (e acordos posteriores...).

Após um breve silêncio e comentários entre os Lordes, Azimir começa:

Lorde Azimir: - Então que assim seja: O Vale da Pena envia Tordek Espanta Orcs, o melhor guerreiro do vale.

Lorde Merenor: - O Vale Alto envia o Último Recurso, e que sua espada destrua tudo o que tocar!

Alto Conselheiro Haresk Malorn: - O Vale da Névoa envia Jovak Creven, e que sua fúria devaste todos os nossos inimigos!

Lorde Ilmeth: - O Vale da Batalha envia Adugar , e que ele leve justiça aonde for.

Lorde Randal Morn: - O Vale da Adaga envia Herr, Ruína dos Orcs e que suas flechas dizimem exércitos para buscar o covarde assassino!

O Conselheiro Caius Pellagio: - O Vale do Rastelo envia Karagus Espada afiada, e que sua espada volte com o sangue do assassino!

O Espada do Vale do Arco: - O Vale do Arco envia o Aurion Escudo Vermelho, e que ele leve uma morte lenta e dolorosa ao covarde!

O Governador Interino Khelvos Dermmen: O Vale da Cicatriz envia Grigor Punho Ágil, e que seus punhos arranquem o coração do assassino!

Lorde Moutngrym: O Vale das Sombras envia Goronir StrongSword, e que sua espada corte a cabeça do assassino!

Lorde Sheneryl Faísca Negra: O Vale da Borla envia Zatãn Cajado de pedra, e que ele queime com sua fúria todos que se colocarem no seu caminho!

Vostag: - Faremos a investigação individualmente senhores. Vou me envolver pessoalmente com isso, após me reuni com Sawky. Isso gera um olhar desconfiado de todos, mas aceitável.

- E para que possamos resolver esse brutal acontecimento o mais breve possível, já que não ocorrera outro conselho em 2, 4 meses, o que deixara esta situação esquecida...esperaremos ate o início da tarde, após DEVEREMOS resolver de outra maneira. Vou me retirar agora, em breve me reunirei novamente com vocês. Diz Vorstag, enquanto sai do local. Os comentários dos Lordes, em tons baixos ou susurros:

- Víbora!
- Oportunista filho de um goblim!
- Ladrão miserável, ficaria feliz em tirar sua tripas.

- Prezados guerreiros, diz Ilmeth, vocês possuem uma responsabilidade enorme em suas mãos. Precisamos que ate o começo da tarde vocês nos tragam a solução deste mistério. Isso gerara um conflito que terá conseqüências drásticas para a terra dos vales. Temo que nosso curto tempo de paz vá acabar se não chegarmos a um consenso HOJE. Vorstag é uma víbora, pior, um Tiefling, mas sua motivação é no mínimo razoável. Caso não localizemos este assassino, guerras poderão vir, o que nos deixara mais vulnerável as ameaças de ANAUROCH e SEMBIA. O tempo está correndo, dividam-se em três grupos e comecem a investigação. Caso necessitem de algo, me digam AGORA, pois não temos tempo a perder.

Um garoto com roupas leves chega correndo, com um baú entre os braços, e o entrega a Ilmeth.
- Obrigado, diz Ilmeth. Este tira uma chave, pendurada a uma corrente de metal em volta do seu pescoço, abre o baú e entrega 3 poções de cura a cada grupo.

Os Lordes conversam entre si e acordam que os 2-3 personagens, formarão um grupo. E assim deve-se começar a aventura.

Ilmeth ainda conversa com o espada do vale do arco e Randal, mas não se pode ouvir o que ele disse. Em seguida Randal e o Espada reunem Herr e Aurion. ao que Randal toma a palavra: - Busquem o Incansável no Uivo do Lobo. Ele poderá ajudar a rastrear o assassino. Vão imediatamente, não queremos vocês reunidos com os demais grupos!

Após o velório, Aurion segue junto do Espada até o salão, começando a reunião Aurion se posiciona atras do Espada e ouve o que é dito, quando o Tieflig começa a falar em pegar terra do Vale do Arco, Aurion olha friamente pra ele e cerra os dentes e pensa "Maldito filho do Diabo, não fomos nós que matamos Lorde Ulath porque nós devemos pagar terras por isso"

Os lordes discutem e brigam acusam uns aos outros, mas no final decidiram mandar seus guardas pessoais para achar o assassino. A decisão não agradou muito Aurion, pois um Lorde já tinha morrido e agora o demais sem uma proteção auxiliar poderia dar mais chances ao assassino de assassinar novamente e destruir os vales, colocando-os uns contra os outros.

Aurio fala baixo apenas para Randal e o Espada:

- Eu não gosto nada dessa decisão, isso me parece um plano bem bolado daquele filhote de demônio, para deixar os Senhores dos vales desprotegidos em um Vale em que eles não comandam e ataca-los, peço que voltem atras com a decisão.

- Bem lembrado Aurion. Solicitarei que os milicianos me acompanhem aonde eu for. Sugiro que você faça o mesmo Randal, diz o espada.

- Bem lembrado mesmo, diz Randal.

- Isso é mais um motivo para vocês concluirem a sua missão rapidamente. Vão! diz o Espada

- Ok, vamos passar nesta taverna e após pegaremos nossos equipamentos no acampamento, diz Herr.

Herr agora com o comentário de Aurion tentara ligar uma coisa a outra, será que o tiefling comandara o ataque a Ulath?Será que o ataque de Worgs, o de bandidos, e os olhos vermelhos foram culpa dele?

Aurion olha descontente com a decisão dos Lordes, mas não pode contraria-los então deve ser rápido em fazer o que lhe foi pedido.
- Tudo bem, então temos que ser rápidos em encontrar esse Lobo e depois o Algoz do Finado Lorde Ulath.

Aurion prepara seu cavalo e trata de ir a tal taverna.

Os dois se dirigem para o bairro humilde da cidade, passando por becos e pessoas suspeitas. As casas são simples e pequenas, muitas amontoadas umas nas outras. Existe algum comércio aqui, mas sua procedencia deve ser duvidosa...



Finalmente Aurion e Herr chegam a uma esquina onde há uma hospedaria com muitas pessoas falando do lado de fora, na maioria milicianos pertencentes a outros vales. Andando mais um pouco, chega-se a taverna. Os dois percebem pois não deixam de ver um lobo empalhado em cima da taverna, em uma posição de como se estivesse uivando.

Do lado de fora, há algumas mesas com alguns milicianos bebendo alegres. Ao entrar no recinto, que esta com a porta aberta, nota-se um salão de 10 x 10 metros, com várias mesas dentro, a maioria ocupada por guardas e milicianos. Todos estão bebendo alegres e contentes, afinal estão celebrando o encontro dos escudos.



O dono da taverna é um Homem grande e barbudo, que gosta de conversar e gargalhar. Quando Aurion e Herr chegarem próximo do balcão, ele gritará: -Sejam bem vindos rapazes! UM BRINDE AO ENCONTRO!, ao que todos gritam juntamente com ele -AHUÁÁ! E todos caem na gargalhada.

- Temos cerveja, muita cerveja. Feita por mim mesmo, mas não tome muito pois ela pode derrubar um minotauro! HAHAHA, um minotauro não, mas um jovem desacostumado sim!Diz ele, apontando para três jovens miliciano deitados no chão próximo a uma das mesas, certamente devido a cerveja em excesso.

- Meu nome é Jofel Kurin, Como posso ajudá-los? UM BRINDE A LORDE ULATH, QUEM DEDICOU SUA VIDA A UNIR OS ELFOS AO VALE! E todos da sala brindam também.

Aurion dá uma olhada mais cuidadosa no lugar, enquanto eles festejavam e brindam em seguida ele responde ao taverneiro:
- Olá meu nome é Aurion e esté é Herr nós estamos procurando o Incansável, precisamos falar com ele, o senhor o Conhece?

- O Incansável? Conheço sim. Ta vendo aqueles dois homens la na mesa da entrada entrada, a da janela? O Incansável é o maior? Mas veja só...não me causem problemas, diz o taverneiro

Quando Herr e Aurion olham para a mesa, notam um homem com um físico atletico, cabelos negros amarrados e barba. Veste-se com couro e peles de animais, usando roupas grossas. Possui cicatrizes no rosto, a mais chamativa atravessa o seu olho direito. Sua pele é marcada do sol e ele difere-se da aparencia típica do povo dos vales.

Já ao seu lado...

Ainda com o Taverneiro Aurion fala:
- Não senhor, como o senhor pode ver, nós estamos desarmados, Muito obrigado pela informação.

Aurion dá uma moeda de ouro ao homem e vai até à mesa indicada, Aurion se dirige ao suposto Incansável:

- Senhor Incansável, nós precisamos falar com o senhor, precisamos de sua ajuda, pode falar em um lugar mais reservado?

O bárbaro tira um pedaço do pão que estava comendo e fala.

- Nunca te vi e num sei quem tu é? Como assim tu quer falar em particular? Sobre o que? diz o bárbaro, desconfiando dos dois homens a sua frente.

- Identifique-se rapaz! diz ele, em seguida coloca o pão na boca e o mastiga. - E não vo sai daqui, se quer dizer algo, fala agora.

O homem ao lado, não fala nada, apenas observa.

Aurion escuta o que o homem diz, fica em silêncio por um momento e olha para o outro homem que estava na mesa e olha para o bárbaro de novo e fala:
- Acho que o taverneiro quis me pregar um peça... Eu preciso de olhos que leem o chão e de ouvidos que possam ouvir o bater de asas de uma mosca, não de músculos. Antes que o bárbaro pudesse falar ou fazer algo, Aurion olha para o outro homem e fala:
- Senhor, estou aqui a mando do Lorde Espada do Arco eu me chamo Aurion e este é Herr que está a mando de Lorde Randal Morn do Vale da Adaga. Eles nos enviaram aqui e disseram que o senhor pode ajudar em um problema que eles devem resolver...

Aurion calmamente retira um pergaminho de dentro de um bolso, identificando que ele faz parte do Vale do Arco e que está a mando do Espada Azul, em seguida ele coloca o pergaminho na mesa.

Lacov e o Bárbaro comiam na taverna, o ladino ainda com dificuldade, era difícil acostumar-se a comer sem a parte que faltava da língua e enquanto os dois comiam, a princípio um rapaz os aborda e parecia que tinha algum assunto com o Bárbaro. Tanto faz.

O que o rapaz via era um homem de estatura média, corpo definido, porém não musculoso, era magro, cabelo curto e negro, barba a fazer, seu semblante era fechado, estava quieto e ao menos fingia que nem estava interessado no assunto que ele falava, se estava interessado, ao menos fingia bem, veste uma armadura leve, o que define que não era um simples morador local. Este homem (Lacov) comendo na mesma mesa que o bárbaro.

Lacov escuta o rapaz em um momento se dirigindo a ele com palavras, porém nem se quer olha pro rapaz, ficava apenas com a cabeça curvada pra baixo, continuava comendo, comendo e olhando para possíveis bolsos do rapaz, seria interessante analisar o que ele carregava além do pergaminho que a pouco colocou em cima da mesa. Com certeza Lacov não iria abrir a boca pra mostrar pro rapaz o por que não falava com ele, não na presença de tanta gente.

O bárbaro escuta as palavras de Herr, olha nos olhos dele e responde, esticando-se na cadeira:

- Me deixa explica um pouco sobre rastreamento para ti, garoto de armadura. Pra caçar, tem que haver uma presa e um objetivo. Ou se mata ou se prende. Eu prefiro matar. De qualquer jeito, pra qualquer uma das duas opções, tem que haver Força. Sem força o ratreio é inútil, afinal, não vo quere acha meu alvo pra convida ele pra dançar...e te garanto, pra chega na presa tem que te inteligencia rapaz...ce num ta falando com um qualquer. Até por que faço isso ja faz um bom tempo, diz o homem, gesticulando um pouco.

- Meu nome é Shadnakar, ganhei o apelido de Incansavel por barbarizar minhas presas, diz Shad, com um sorriso de canto de rosto olhando para Aurion, me supreende que dois lordes tenham enviado dois garotos pra falar comigo. Quase me sinto importante. O que vocês querem?

Aurion faz uma carreta pelo homem insistir em fala sobre o assunto ali, mas viu que não tem outra escolha e que já perdeu tempo demais conversando nada.
- Bem, já que o senhor insiste em não sair para falarmos em um lugar longe de ouvidos estranhos... falarei aqui mesmo, pois o meu tempo é curto. Como bem sabe Lorde Ulath foi morto e após muita discussão entre os Lordes eles decidiram dividir em grupos e enviar os seus guardas pessoais para achar o verdadeiro culpado da morte do Lorde... Então aceita entrar em serviço do Espada Azul e de Randal, para achar o assassino... sobre recompensas isto acho melhor vocês tratar com os próprios Lordes depois... se aceitar nós precisamos voltar ao acampamento para pegar nossos equipamento, que deixamos eles lá, nós acabamos de vir da reunião dos Lordes... e então o que me diz?

Aurion aguarda o posicionamento do Homem.