Aurion, o Guardião Vermelho

Introdução: No Vale do Arco

- Aurion, eu estava na celebração do seu nascimento, diz o Espada do Vale o Arco, sentado em uma cadeira confortavel na Sala de Guerra de Ponte do Arco. Revelar sua identidade era proibido, essa era a lei do Vale.

Sobre a mesa, vinho e carne de porco eram a refeição principal, com frutas e legumes em volta. Uma quantidade respeitavel para vocês dois, os unicos na sala.

A sala possuia 6 metros por 30m de pedra grossa e rude, com armários distribuidos sobre os cantos da sala. Na parede, um escudo com o simbolo do Vale chamava a atenção. A mesa era grande, para 10 pessoas, e ficava de frente para uma lareira aconchegante, que estava acesa e aquecia a sala. Havia estantes de armas com varias lanças, e alguns baus distribuidos de forma igual.

Era uma das salas do castelo que ficava em Vale do Arco, a sala onde os generais e capitaes se encontravam para discutir a segurança do Vale.

O espada azul, como era conhecido, o convocara para uma reunião em particular a dois dias. Você nunca havia falado com ele diretamente e achou no mínimo estranho. As Espadas de Vale do Arco eram muito misteriosas, mas estavam administrando bem o Vale.

Este vestia um peitoral de aço unico, que possuia o simbolo do Vale bem estampado no peito. Esta armadura tinha um ar de sobrenatural, ela chamava muito a atenção. Apesar de ser antiga, possuía uma aparencia elegante e que por mais guerras que passassem, sempre continuaria intacta. Aurion tinha a impressão de que se um ogro martelasse aquela armadura durante um dia inteiro, mesmo assim, ela ficaria intacta. Por cima desta, um manto azul, grosso e que o mantinha aquecido, cobrindo uma espada longa tão rica e detalhada que com certeza deveria dar pena de usar. O ultimo detalhe era a mascara, que cobria todo o rosto do Espada. Esta possuia detalhes em preto e azul escuro.

- Acompanhei seu caminho até hoje, e me admiro do homem que você se tornou. Não é fácil, com nossos vizinhos fronteiriços.

- Porem, hoje, preciso que você faça um favor a sua cidade. Em 15 dias ocorrera o Encontro dos Escudos em Essembra...e a cidade deve enviar o seu representante. Tenho assuntos a tratar com os demais lordes dos vales, assuntos delicados demais para tratar por corvos*. Sembia continua me preocupando, mas agora há uma ameaça maior...mais silenciosa...que não vem ao caso. A comitiva do nosso vale contera os principais comerciantes da cidade, os poucos nobres e parte da nossa milícia.

- Você possui uma habilidade em combate formidavel, precisarei que você me proteja durante este evento e durante a viagem. Quero que você va comigo ao vale, nesta viagem que deve durar 10 dias.

* Os corvos levam mensagens escritas entre as pessoas, não importa o quao longe for.

Aurion, ao receber o convite de um dos Espadas, logo vai ao encontro do Lorde. Chegando no local indicado,em uma das salas do castelo. O lorde estava sentado em uma das pontas da mesa, uma mesa grande e farta de comida.
Aurion retira seus helmo vermelho em forma de cavalo com olhos de estrelas o coloca em baixo do braço e faz uma reverência ao Espada: - Vossa Graça. e senta-se no local indicado à mesa e ouve tudo o que o lorde diz, com atenção e responde sem hesitação:

- Fico honrado que o Senhor tenha me observado e mais ainda por receber este glorioso convite... Será uma honra servi-lo pessoalmente, meu escudo e minha espada são seus, faça deles o que desejar, vossa graça...mas de que outros perigos o senhor está falando?.

- Fico agradecido! Brindaria com você se conseguisse beber com esta mascara! diz o espada, com um riso silencioso em seguida. - Partimos em 5 dias. Combinei com os componentes da comitiva de me encontrarem na frente do castelo, ao amanhecer. Traga seu cavalo, mas a princípio você ira na carruagem comigo.

O espada levanta da mesa e o cumprimenta, mostrando a sua figura imponente. Em seguida parte da sala e do castelo. Você te que organizar os milianos da cidade e preparar-se para o evento.

Aurion segue as instruções do lorde e como combinado aparece em frente ao castelo montado em seu cavalo.
Dispõe vários guardas em pontos estratégicos pelo meio da cidade, arqueiros em prédio altos e em cima das carruagens e homens montados cercando as principais carruagens, dois cocheiros em cada carruagem e os cavalos mais rápidos e mais fortes que o vale possui.

No dia marcado, aproximadamente 100 pessoas estao reunidas na frente do castelo. Há 6 carruagens, 40 milicianos montados a cavalo, portanto a armadura basica da milicia: corselete de couro batido e escudo. Suas armas são lanças, porem pode-se ver aproximadamente 10 arqueiros. O demais fazem parte da elite nobre e comerciante da cidade, bem como seus guardas.

Uma das carruagens é bem fortificada, feita de madeira resistente e com tiras de metais em locais estrategicos. Possue reforço em partes mais vulneraveis tambem, e os cocheiros vestem uma brunea. Você supões ser este a carruagem do espada azul, já que 4 milicianos estao fazendo guarda na frente. Há barulho e as pessoas estao conversando bastante. Um som de flauta deixa o local bem agradavel.

Aurion se aproxima da carruagem procurando o Espada.

- Onde está o senhor Azul? Pergunta Aurion aos Guardas

O guarda faz o cumprimento formal entre os milicianos, nervoso com a sua presença:

- Sargento Aurion! Ele o esta aguardando senhor! Pode entrar, diz o guarda, batendo na porta da carruagem. Apos alguns segundos, ela é aberta pelo Espada Azul.

- Entre Sargento. Acomode-se aqui dentro, se você conseguir fazer isso com essa armadura pesada! Peça a algum dos guardas que leve o seu cavalo,diz o senhor azul.

(off: tu tem cavalo?)

Dentro da carruagem cabem 4 pessoas confortavelmente, 6 de maneira apertada. Dentro da carruagem você nota tambem um espaço meio que improvisado para uma garrafa e taça de vinho.

- E como vai seu pai, aquele cretino matador de gnolls? Ah, perdoe o meu linguajar sargento, diz o espada, sem sua armadura hoje. Este veste apenas um blusão de cota de malha, seu manto espesso azul e há um sabre pendurado em uma das paredes internas da carruagem.

Apos essa primeira conversa, um dos guardas bate na porta: - Senhor, todos ja chegaram. Chequei a chamada duas vezes, diz o jovem de feições tipicas do Vale.

- Ok, vamos seguir em frente, diz o Espada Azul.

A carruagem inicia o trajeto. Ela não é a primeira, esta no meio da comitiva. La fora, escuta-se o som do trote rapido dos cavalos e uma ou outra conversa ao longe dos cocheiros.

- Sempre preferi uma boa espada larga o bastante para cortar um troll ao meio do que a política. Mas nesse nível é onde as coisas são resolvidas de melhor modo. Não adianta você ter um exercito imbativel se não mora em uma boa cidade ou vila, se você não tem colheitas fartas para matar a fome, se você não se relaciona bem com seus vizinhos, diz o Espada Azul.

- Mas me diga Aurion, o que você pensa da politica e dos outros vales? diz o espada.

Aurion desce do cavalo entrega-o ao guarda e retira seu helmo entra na carruagem e se acomoda ouve o Espada Azul, dá um leve sorriso lhe responde:
- Como o senhor sabe ele passa bem. Se duvidar o senhor e os outros Espada o vêem mais do que eu.

apos a pergunta sobre a política e os vales Aurion fita o vinho por um momento e olha para à mascarada do lorde, procurando seus olhos e lhe responde:
-Sinceramente senhor... militarmente nós somos os mais fortes, mas como o senhor mesmo disse temos muitos problemas, para começar com as variadas formas de governo nos vales, acho que isso prejudica à diplomacia de todos... se estivesse em meu poder eu unificaria os vales em um sólido e poderoso vale com os melhores aspectos de cada vale, começando com os problemas internos como os Zhentarim e os Drows de Cormanthor e essa guerra entre nós e os Sembianos... eu faria dessa forma, vossa graça.

- Você abriria uma temporada de caça aos drows e aos Zhents? Foi isso que entendi? diz o espada.

Apos esta conversa, o Espada sugere uma partida de xadrez.

E a viagem segue tranquila. A noite é montado um acampamento em um local apropriado para isso, e os guardas ficam de vigia. O Espada conversa bastante sobre aspectos da cidade e comenta sobre uma leve insatisfação com a espada vermelha e negra. Ele mostra-se uma pessoa culta e educada, as vezes pede licença e dorme alguams horas, e você escuta o seu ronco alto.

Na manha do sexto dia, a carruagem para bruscamente.

- O que é isso? diz o espada, pegando o seu sabre que estava pendurado na parede.

Aurion olha para o Espada e lhe responde:

- Não exatamente, os Zhentarins governam aquele vale à mais de 30 anos, não é uma coisa fácil de se fazer, mas o que eu quis dizer é que os vales não conseguem resolver seus problemas sozinhos, mas se os vales se unissem nós conseguiríamos acabar com os nossos problemas internos.

Aurion ouve atentamente o Espada e conversa com ele enquanto jogam xadrez.

Na manhã do sexto quando a carruagem para bruscamente Aurion pega seu escudo e sua espada longa e olha para os lados e tenta ouvir algo e em seguida pergunta em um tom alto e forte:

- Guardas o que está havendo?

ele fica perto do Espada e aguarda resposta. Se não houver resposta ele vai ate a porta e abre lentamente a porta se protegendo com o escudo

- Você me impressiona com a sua inteligencia rapaz, diz o espada ao ouvir sua opinião. Mas você deve saber, os ultimos dois que tentaram isso morreram e desapareceram...respectivamente.diz o espada. - Mas seríamos fortes como nunca, diz o espada, suspirando como se isso fosse um desejo pessoal.

- Sargento, temos um problema, diz o capitão da guarda proximo a janela da carruagem.

Aurion sai da carruagem e se depara com o capitão e com um cavaleiro da milícia, aparentemente um batedor. Ele esta suado e um pouco aflito.

- Senhor, ele para e respira. - Há uma criatura enorme 100 metros a frente, no começo da ponte que passa sobre o rio Ashaba. Ele tem a altura de dois homens. Ele é asqueiroso, parece que esta comendo um pedaço de cavalo! Ele não percebeu minha presença, mas com o barulho da nossa comitiva eu já não sei!

Aurion responde ao lorde sem hesitar:

-Mas o rei Aencar já conseguiu, se ele conseguiu outros também pod... mas antes que Aurion possa terminar a frase é interrompido pela parada e faz perguntas e se movimenta

Aurion pensa por um momento e tenta ver algo em seguida fala:

- Ele está sozinho? vamos espera um pouco, não é sensato enfrentar uma criatura dessas com toda essa comitiva. e da ordens : Arqueiros preparem-se, caso a criatura venha em nossa direção, podem atirar. Os demais mantenham o perímetro e protejam o lorde.

Aurion poem o helmo fala com o Azul:

- Senhor é melhor ficar aí dentro, vou averiguar a situação.

Aurion vai até a frente das carruagens e espera.

- Sim senhor, darei a ordem aos arqueiros! diz o capitão, fazendo um sinal com a mão para os arqueiros, de forma que eles se posicionam, montados, a frente da comitiva, com os arcos em riste. Apos mais um sinal, os milicianos restantes partem para a volta da carruagem do lorde azul. Os integrantes das demais caravanas começam a ficar assustados, e suas guardas pessoais ficam em posição de defesa tambem.

- Ele esta sozinho senhor, apos aquela subida da estrada. A estrada sobe e desce, em seguida é a ponte. Daqui não se consegue ver, mas a criatura esta la! diz o ofegante batedor.

- Ficarei aqui sim sargento, cuidado com a criatura! diz a espada.

- Você vem comigo. diz Aurion apontando para o Batedor e olha para o Capitão e pergunta : - Capitão, quanto homens eu posso levar para abater a criatura. Sei que não é sensato enfrentar uma criatura dessas, mas é menos ainda deixar as carruagens paradas aqui, ainda mais com um Espada aqui.

Apos todos estarem preparados, Aurion vai ao encontro da criatura.

(conforme conversamos, o segundo sargento esta guiando o pessoal, leve a quantidade que achar necessária. O líder da comitiva é você, abaixo apenas do espada. Vocês vão a pe ou a cavalo?)

A uns 30 metros da comitiva você consegue ver o começo da ponte em um terreno inferior ao que você esta atualmente. Observando ao longe você consegue ver algo escuro no chão, como se fosse parte de um cavalo, mas não consegue ver a criatura.

Aurion escolhe quatro homens de confiança, contando com o Batedor, monta em seu cavalos e fala ao segundo Sargento:-
Caso a comitiva seja atacada não hesite em fugir em segurança com senhor Azul e use a trombeta de alarme para me avisar, quando nós limparmos a ponte darei um sinal com um longo sopro na trombeta e esperarei vocês lá.

Aurion faz sinal para os outros que ele escolhera e seguem o caminho inicialmente, apos a metade do caminho eles desmontam dos cavalos, prendem eles em uma árvore, e dá ordens para os posicionamentos os arqueiros à nove metros atrás deles e os dois homens ao lado de Aurion e diz:

- Vamos pelas árvores, vamos tentar pega-lo desprevenido. Mantenham olhos e ouvido bem abertos. ele olha para os arqueiros e termina : - Se tiverem alcance, vocês podem atirar...
Que o Cavaleiro Vermelho nós dê força e coragem durante esta batalha.

- Sim senhor! diz o segundo sargento.

Quando vocês estão prendendo os cavalos, a uns 50 metros da comitiva (a qual não se consegue mais ver devido a elevação da estrada) um dos milicianos grita:

- OGROOOOO!, diz ele, desesperado. Ao que todos se viram para olhar, notam uma criatura de 2,5m. Sua pele é dura e coberta por verrugas negras e asqueirosas. Ele usa vestes malcheirosas e seus cabelos são longos, desgrenhados e sebosos. Ela vem direto das arvores situadas a beira da estrada a sua frente, a uns 15 metros de você. Como se não bastasse uma das criaturas, surge outra logo atras, em uma distancia aproximada de 15 metros de você tambem. Essa parece que é femea, pelos mamilos caidos e secos que ela possue. Eles possuem clavas imensas nas mãos.

Parece que as bestas estavam tentando se esconder, mas devido ao tamanho não conseguiram. Imediatamente os 5 soldados iniciam o ataque contra a Ogra, que gira a sua clava para acerta-los. O Ogro olha para você com um olhar horripilante, e prepara-se para atacar.

Quando Aurion ver as criaturas tentando se esconder nas árvores percebe que a sua emboscada falhou, mas às das criaturas também.

Aurion grita ordens aos milicianos:
- Cuidado!!! não sejam golpeados eu conheço a força da criatura, pode matar um homem de um único golpe. Em seguida Aurion olha para criatura horripilante na sua frente, posiciona o escudo e a espada em posição defensiva e dá uma passada larga à frente e espera o movimento da criatura.

Aurion se posiciona defensivamente esperando uma investida do ogro, para ter a oportunidade de se aproxima. O ogro vem para cima de Aurion com toda a sua força, mas Aurion conseguiu desviar o golpe do ogro, com seu escudo, abrindo as defesas da criatura. Imediatamente Aurion passa a espada na criatura esperando corta a pele grosa da criatura e rapidamente faz um giro sobre si mesmo tentando acerta à criatura com os cravos do seu escudo.