Ato II - Entresaga
Em Lua Argêntea, os bárbaros dos Leões Negros se espantaram quando sentiram o solo tremer. No horizonte parecia que colinas estavam se movendo de encontro a eles. Os bárbaros se assanharam em logo sacar suas armas. Um dos homens de Cerne de Madeira havia gritado “São gigantes, gigantes de Obould, um exército deles!”. Ele estava meio-certo. De fato o que vinha se aproximando eram gigantes, com seus mais de cinco metros de altura. Porém eles não avançavam ameaçadoramente, pelo contrário, o gigante que vinha a frente carregava um halfling aos seus ombros, isso mesmo, um pequeno ser que se parecia com um humano mas de proporções bem menores. Os Cavaleiros em Prata, guardas da cidade, também notaram a aproximação dos gigantes e foram falar com eles.
Andar Cerne de Madeira e alguns outros bárbaros entreouviram a conversa que se prosseguiu entre o cavaleiro e o halfling, este último explicando que os gigantes eram os mais novos recrutados para a guerra que seria travada no Salão de Mitral – tudo às ordens do Alto Mago Taern Chifre-Lâmina. Era estranho para os bárbaros imaginar lutar ao lado de gigantes, criaturas que sempre foram vistas como perigosas e de temperamentos forte. Não muito diferente de outros povos bárbaros do Norte como os Tigres Vermelhos ou os Corvos Negros.
Logo no dia seguinte foi iniciada a marcha até a fortaleza dos anões. Bárbaros, gigantes, e outros humanos recrutados partiram numa longa caminhada juntos. Um Cavaleiro em Prata, chamado de Sir Donovan, seria o responsável por guiar todo o exército. Eles seguiram o curso do Rio Rauvin até alcançarem as Colinas de Gelo. Claro que no meio do percurso muitos sucumbiram perante o inverno, mas a boa notícia é que só houve um incidente entre os bárbaros e um dos gigantes. Cinco bárbaros morreram, além do próprio gigante. A briga foi por um lugar mais próximo da grande fogueira que aquecia todas as noites o coração do exército, mas tudo foi resolvido pelos líderes das facções.
Por fim eles alcançaram as montanhas. O vale do Salão de Mitral ficava meio escondido entre montanhas maiores, mas Sir Donovan sabia exatamente por onde levá-los. Batedores informaram sobre a posição do exército de Obould. Talvez os batedores de Obould tivessem feito o mesmo com eles. A única tática possível seria combater os orcs, furar o cerco que faziam com sangue e batalha. Quando alcançassem os portões da fortaleza, eles estariam a salvo.
Os gigantes, que eram mais lentos por natureza, fariam a investida na primeira linha. Eram pelos menos uns cem deles – não só a tribo de gigantes que Eunsech ajudou a recrutar, como outras tribos haviam se aliado a causa. Logo na sequência viriam os Leões Negros, e por último, os outros humanos recrutados que defendiam suas terras do Norte. Eunsech, Tomdrill e Belediel estariam na segunda linha de frente, ao lado dos outros bárbaros. O bárbaro amigo deles, Haymith, havia se separado do grupo em Lua Argêntea, alegando que buscaria a direção de sua própria tribo que havia partido para terras longínquas, terras estas que ficavam até mesmo depois da Espinha do Mundo. Drago e Sophia, naturalmente, fariam parte também da linha dos bárbaros.
Os gigantes avançaram contra os inimigos como uma verdadeira avalanche. Nenhum orc resistiu ao impacto de suas investidas, porém eles eram centenas, milhares, e ainda haviam bugbears, ogros e minotauros entre eles. Morria um orc e um monstro mais forte tomava seu lugar. Os bárbaros avançaram à sombra do exército dos gigantes. Drago e Sophia tiveram que tomar cuidado para não tropeçar num corpo monstruoso de um gigante que havia sido abatido. Eles começaram a combater os inimigos, da mesma forma que, em outra parte do campo de batalha, Eunsech, Belediel e Tomdrill faziam o mesmo.
Num determinado momento, Drago e Sophia, que haviam adquirido uma certa amizade em sua jornada, avistam no meio do caos o Andar Cerne de Madeira combatendo sozinho um monstro enorme. O monstro era do tamanho de um gigante, só que ele possuía duas cabeças ao invés de uma, ambos rostos suínos, com queixos quadrados e caninos inferiores proeminentes, como as presas de um javali. Sua pele mais parecia um couro com camadas de sujeira e ele lutava com uma clava enorme. O monstro parecia ser forte até mesmo para o líder dos Leões Negros, a julgar pelos ferimentos graves que ele já tinha por todo o corpo.
Andar Cerne de Madeira e alguns outros bárbaros entreouviram a conversa que se prosseguiu entre o cavaleiro e o halfling, este último explicando que os gigantes eram os mais novos recrutados para a guerra que seria travada no Salão de Mitral – tudo às ordens do Alto Mago Taern Chifre-Lâmina. Era estranho para os bárbaros imaginar lutar ao lado de gigantes, criaturas que sempre foram vistas como perigosas e de temperamentos forte. Não muito diferente de outros povos bárbaros do Norte como os Tigres Vermelhos ou os Corvos Negros.
Logo no dia seguinte foi iniciada a marcha até a fortaleza dos anões. Bárbaros, gigantes, e outros humanos recrutados partiram numa longa caminhada juntos. Um Cavaleiro em Prata, chamado de Sir Donovan, seria o responsável por guiar todo o exército. Eles seguiram o curso do Rio Rauvin até alcançarem as Colinas de Gelo. Claro que no meio do percurso muitos sucumbiram perante o inverno, mas a boa notícia é que só houve um incidente entre os bárbaros e um dos gigantes. Cinco bárbaros morreram, além do próprio gigante. A briga foi por um lugar mais próximo da grande fogueira que aquecia todas as noites o coração do exército, mas tudo foi resolvido pelos líderes das facções.
Por fim eles alcançaram as montanhas. O vale do Salão de Mitral ficava meio escondido entre montanhas maiores, mas Sir Donovan sabia exatamente por onde levá-los. Batedores informaram sobre a posição do exército de Obould. Talvez os batedores de Obould tivessem feito o mesmo com eles. A única tática possível seria combater os orcs, furar o cerco que faziam com sangue e batalha. Quando alcançassem os portões da fortaleza, eles estariam a salvo.
Os gigantes, que eram mais lentos por natureza, fariam a investida na primeira linha. Eram pelos menos uns cem deles – não só a tribo de gigantes que Eunsech ajudou a recrutar, como outras tribos haviam se aliado a causa. Logo na sequência viriam os Leões Negros, e por último, os outros humanos recrutados que defendiam suas terras do Norte. Eunsech, Tomdrill e Belediel estariam na segunda linha de frente, ao lado dos outros bárbaros. O bárbaro amigo deles, Haymith, havia se separado do grupo em Lua Argêntea, alegando que buscaria a direção de sua própria tribo que havia partido para terras longínquas, terras estas que ficavam até mesmo depois da Espinha do Mundo. Drago e Sophia, naturalmente, fariam parte também da linha dos bárbaros.
Os gigantes avançaram contra os inimigos como uma verdadeira avalanche. Nenhum orc resistiu ao impacto de suas investidas, porém eles eram centenas, milhares, e ainda haviam bugbears, ogros e minotauros entre eles. Morria um orc e um monstro mais forte tomava seu lugar. Os bárbaros avançaram à sombra do exército dos gigantes. Drago e Sophia tiveram que tomar cuidado para não tropeçar num corpo monstruoso de um gigante que havia sido abatido. Eles começaram a combater os inimigos, da mesma forma que, em outra parte do campo de batalha, Eunsech, Belediel e Tomdrill faziam o mesmo.
Num determinado momento, Drago e Sophia, que haviam adquirido uma certa amizade em sua jornada, avistam no meio do caos o Andar Cerne de Madeira combatendo sozinho um monstro enorme. O monstro era do tamanho de um gigante, só que ele possuía duas cabeças ao invés de uma, ambos rostos suínos, com queixos quadrados e caninos inferiores proeminentes, como as presas de um javali. Sua pele mais parecia um couro com camadas de sujeira e ele lutava com uma clava enorme. O monstro parecia ser forte até mesmo para o líder dos Leões Negros, a julgar pelos ferimentos graves que ele já tinha por todo o corpo.