por Makaveli Killuminati Qua Jul 09, 2014 3:38 am
O Capitão Mammon não se surpreendeu de ter pego a Dama da Noite bisbilhotando suas coisas, sinceramente, ele já esperava que ela estivesse vasculhando tudo que podia, não era o tipo dela ficar sentadinha esperando o Capitão chegar, tranquilamente, como uma pessoa educada o faria, então, pacientemente Mammon fica na frente da porta esperando ela perder o interesse por suas coisas.
- Se achou alguma coisa valiosa me avise, por quê não lembro onde ter guardado. Mammon falava sem nenhuma preocupação na voz, enquanto fechava e trancava a porta da cabine, logo depois retira a mascara do rosto e põe em cima da sua escrivaninha, deixando a Dama da Noite falar.
A Dama da Noite era realmente muito interessante, sempre confiante, cheia de si, sempre com bom humor, mas desta vez o Capitão não segura a gargalhada. - HA HA HA HA HA HA... HA HA HA!... Você... Você quer que eu... Roosevelt se curva tendo que se apoiar na mesa, estava sem ar e sua barriga doía de tanto rir, ele continuava rindo fazendo gestos com a mão como se fosse para ela parar de falar. Leva uns dois minutos para o Capitão se recuperar daquela cena e ficar de pé novamente.
- Acho que você não está muito acostumada com a vida em alto mar... Mammon caminha até em frente da sua escrivaninha, onde ficaria de frente para a Dama da Noite e senta-se em cima da escrivaninha, se apoiando para trás com os cotovelos na mesa, ele iria contar uma história para a Dama da Noite.
- Você me lembra uma outra maruja... Eu ainda não era um capitão, eu era jovem. Assim como você, ela tinha personalidade forte, sabia empunhar uma espada, ô se sabia! Roosevelt faz uma expressão de quem insinuava algo para a Dama da Noite, e continua... - Ela tinha sua cabine própria e era a única mulher da tripulação. As primeiras cinco noites não causou nenhum problema, sua presença chamava atenção, era óbvio que chamaria, mas nas primeiras cinco noites, como eu já disse, não causou nenhum problema... Na sexta noite um marujo foi até a cabine dela e tentou estuprá-la, não foi nenhum problema para ela, ela conseguiu controlá-lo, o problema que ela teve que matá-lo, por quê esse era o único jeito de parar aquele marujo... Roosevelt para a história para dar um gole no rum dentro do cantil que estava preso no seu cinto, mas continua... - No dia seguinte a tripulação já estava sabendo o quê tinha acontecido. O capitão teve que puni-la, afinal de contas ela matou outro marujo, é o quê se faz quando isso acontece quando um homem mata outro, ela recebeu tratamento igual, foram incontáveis chibatadas, o grito dela ecoou no navio e via-se nos olhos do capitão que aquela punição ele não queria a ela, mas assim tinha que ser... O problema foi que isso encorajou os marujos a tentarem fazer o mesmo que o falecido, esperavam que com aquela punição a mulher não fosse mais se defender... Algumas noites depois quatro marujos foram até a cabine dela e novamente ela se defendeu de mais uma tentativa de estupro... Os quatro homens caíram rapidamente, mas a luta foi barulhenta, os outros marujos acordaram e puderam perceber o quê estava ocorrendo, então foram até a cabine da mulher em disparada e puderam ver o banho de sangue que ela tinha feito... Ela deu azar que os quatro marujos que ela tinha matado naquela noite tinham muitos amigos dentro daquele navio...
Mammon faz uma pausa maior, dessa vez ele se levanta e prepara um caneco de rum para a Dama da Noite, entregando a ela o caneco e terminando a história. - O capitão não ouviu o barulho ou fingiu que não ouviu... Os marujos resolveram entre eles qual seria a punição da mulher pelas quatro mortes que ela causou naquela noite... A punição, enfim... Eles curraram ela a noite inteira, ela passou por todos os marujos, era mais de setenta marujos... Os que se negavam eram açoitados pela maioria que era favor a punição... Quando amanheceu, eles não tiveram trabalho nenhum em jogar o corpo dela no mar... Ela não conseguia nem mexer os braços, muito menos as pernas... O Capitão, nunca tocou no assunto. Mammon termina a história sem falar se participou ou não da punição a mulher, e esperava que a Dama da Noite tirasse algum entendimento daquilo.
- Eu fui bem legal com você quando eu pedi para você esperar dentro da minha cabine... Você não sabe, mas isso te deu uma imunidade que te salvará a vida... Ou as pregas... Roosevelt olha para a Dama da Noite com a cara que ela sempre soava fazer, com aquela cara de superioridade que a própria Dama da Noite sempre fazia questão de mostrar, era importante para Mammon e para ela saber que quem estava no comando do navio, era ele e não ela.
Roosevelt começa a caminhar de braços abertos dentro da cabine, mostrando que a cabine era bem espaçosa, já adiantando a ela o quê iria lhe esperar.
- Essa cabine é bem espaçosa para duas pessoas... É o que posso te oferecer. Mammon volta a ficar de frente a Dama da Noite, lhe acariciando o rosto e falando com voz de deboxe. - Ahhh Arveene, eu não sou tão malvado assim.
O capitão do Kraken do Mar estava dando um presentão para Arveene, estava de bom humor com os presentes que a Marinha de Marsember tinha dado pra ele também.
- E então?... Vai querer essa imunidade que estou te oferecendo?... Ou vai fazer uma pilha de corpos dos homens que tentarão te estuprar lá fora?.. Por quê acredite, eles tentarão, e eu não poderei te ajudar!