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    Mythology - Capítulo 1 / Efeito Borboleta

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    Mythology - Capítulo 1 / Efeito Borboleta Empty Mythology - Capítulo 1 / Efeito Borboleta

    Mensagem por spectro Qui Abr 07, 2016 1:40 pm

    No imenso Panteão os 20 Overlords vigiam os homens de Midgard, em sua soberania eles forjam um artefato de confiança entre eles, no entanto eles não sabiam que um dos seus poderia desenvolver a traição. Agora o julgamento é feito e o réu é condenado, conhecido agora como o Lord da Traição entre seus irmãos, a sua sentença... É algo que pode ser descrito como o efeito borboleta.

    Midgard - Nação de Arcádia - Região Noroeste Da jurisdição de Dipan.

    Monastério Biron  / Prólogo Siara

    Trilha Sonora:

    É um dia de sol, nesta manhã os pássaros cantam e voam de um lado para outro, as gotas de orvalho começam a evaporar e o lago que fica há alguns metros do monastério se encontra límpido como sempre, Siara junto de Taigan estão na parte rasa do lago, Taigan é um Pandaren, uma raça de Kemenos que tem traços de urso, com o seu chapéu de palha ao estilo oriental na cabeça, como sempre ele se diverte ao ver as tentativas da garota de pegar o alimento. Siara nunca foi boa em pescar.

    Taigan é um dos monges do Monastério de Biron, ele treinou a garota nas artes de combate e também na educação e cultura local.
    Seu corpo forte e tamanho de 1,89 metros faz com que o Kemono Panda seja bem intimidador na aparência, no entanto Siara sabe que o mesmo é uma pessoa de hábitos muito simples e serena ele gosta muito de meditar além de ser um mestre cervejeiro de primeira. Taigan anda sempre com um bastão com uma garrafa amarrada na ponta, ali sempre traz uma de suas bebidas consigo, enquanto a garota ficava no lago esperando a presa ele se recostava em uma árvore, saindo do lago e colocando a sua bolsa e apetrechos ao seu lado.

    Taigan:

    O monastério de Biron é um local pacífico bonito de se viver, camas confortáveis e redes, comida e água fresca, o trabalho dura também é um foco do monastério pois recolher lenha e o cultivo de alimentos não algo tão fácil de se realizar.
    Os monges costumam cultuar duas divindades Allihana a mãe natureza e Lin Wu o Lord Dragão, buscando a harmonia entre a vida selvagem e a paz de espírito que as artes marciais podem proporcionar.
    Biron o fundador do monastério foi um monge do passado que acreditava na sabedoria e na transmissão de conhecimento, acolher as pessoas faz parte de um dos lemas do local, alguns ainda conhecem os feitos de Biron sendo este considerado um herói discípulo de Lin Wu e servo de Allihana.

    Taigan agora sentado visualiza a garota, ela está com uma lança de madeira pronta para abater algum peixe, tentou várias vezes mas não havia conseguido, Taigan esboçava uma vontade de rir a cada tentativa da garota. Agora ela tentava mais uma vez.
    O Kemono-urso pegou sua garrafa e sorveu um gole do líquido que se encontrava nela.

    Taigan esperou a tentativa de Siara de pegar o peixe e depois comentou:

    - A quanto tempo você esta neste monastério Siara? Ainda não aprendeu que a concentração é a chave de tudo?

    As palavras foram ditas de modo sereno então não surtiram efeito de uma bronca ou nada do tipo...

    ________________________________________________________________________________________



    Em algum lugar de Dipan / Prólogo Ketsueki Hana


    Hana corria, a lembrança de seu Dojo sendo devastado vinha a sua mente, naquele dia ao chegar na escola a menina notou que ela pegava fogo, a noite era sombria mas o fogo era infernal, Hana chegou a encontrar um dos seus professores no chão ensanguentado ele segurava algo em suas mãos, os cortes em seu corpo e a quantidade de sangue já eram aviso do que viria a seguir, ela sabia ele iria morrer. Mas antes da tragédia se concretizar seu professor lhe entregou o objeto, era uma pequena embalagem de pano, o Sensei dizia a Hana que ela deveria fugir e levar aquilo consigo, deveria esconder-se, desaparecer dali. A garota de cabelos cor de rosa obedeceu, fugiu do fogo infernal e a medida que avançava ia se dando conta de que todos do Dojo estavam mortos.

    Depois de um tempo Hana parou ofegante suas lágrimas se misturavam ao suor, o objeto que continha dentro da embalagem era uma joia vermelha, Ketsueki sabia que o Dojo escondia um tal "segredo" seria esta joia parte dele?
    Naquele dia ela fugiu se escondeu e passou por diversas provações, por varias vezes pensava em vender a joia por causa da fome, certa vez ela foi até um ferreiro ficou parada na frente dele querendo mostrar a joia... Estava com muita fome, ela neste dia correu fugiu diante do lojista que ficou parado sem saber de nada.

    Hoje, muitos meses depois, Ketsueki Hana estava correndo de novo continuava a fugir, criaturas sombrias estavam atrás dela, as lembranças do passado saíram da sua mente agora precisava se concentrar e não cair nas mãos dos inimigos, seja eles quem fossem, apenas apareceram na floresta atrás dela e tentavam matá-la, e então, ela fugiu.

    Eram criaturas feitas de sombras e suas garras rasgavam com muita ferocidade.
    Ela parou um pouco, sua respiração estava alta, via vultos para todos os lados, aquelas criaturas podiam estar em qualquer lugar, o que sera que queriam? A floresta era densa a frente, para todos os lados via árvores, arbustos, cipós e o vento soprava forte, uma pequena fresta de luz despontava dentre as folhas das árvores estava amanhecendo...

    Hana olhou para sua cintura e apenas tinha um punhal ali, sem rumo na vida teve que vender as únicas coisas que possuía para conseguir alimento, os samurais costumam valorizar suas armas mas ela ainda não havia escolhido uma espada fiel, ainda era uma aprendiz.
    Poucas opções a garota teria, era a hora de afastar os pensamentos e se concentrar no agora, o que iria fazer? Respirou fundo para decidir...

    _____________________________________________________________________________________________

    Midgard - Nação de Arcádia - Cidade De Solde.

    Forte pela exploração marítima Solde é uma cidade portuária de bastante influência no comércio, principalmente nos tratos com Dipan. Barcos e navios são comuns nesta área, no local também existe uma taverna de poucos amigos, ali é uma fachada para apostas e bebedeiras, onde se pode ter informação e um bom Rum.

    Yassir esta sentado em uma das mesas do bar, o seu bando está bebendo, foram ali para arranjar trabalho, parece que um contratante queria os serviços do bando conhecido como "Corvo Negro".

    A ave em algumas culturas é conhecida pelo fato de ser o guia dos mortos para o plano espiritual, ela pode significar também a morte, a solidão, o azar, o mal presságio. Essa ave está associada ao profano, à magia, à bruxaria e à metamorfose.
    Por isso Baldur's escolheu este nome para seu bando. Baldur's acreditava que um contrato feito com alguém deveria ser cumprido a risca, portanto a fama do grupo era grande, eles não falhavam.

    Segundo um mensageiro uma pessoa estaria ali para contratá-los, o bando havia chegado cedo então estavam esbanjando, a mesa estava com muitos copos e garrafões de cerveja. Na taverna estavam rolando jogos de cartas, lutas clandestinas e jogos de dados, tudo com apostas é claro, o dinheiro ali se consegue fácil e também se não tiver sorte vai pra casa sem nada.

    Ao Lado de Yassir um vendedor de armas oferecia para ele algumas armas de seu arsenal, a taverna também oferecia estes serviços, o vendedor mostrava algumas que poderiam ser do agrado do Youkai. A arma de Abu Yassir havia se danificado no último trabalho e agora teria de arranjar uma nova.

    - Meu caro colega eu possuo no meu acervo no momento três tipos de armas...
    Tenho a famosa adaga Dirk que eu costumo chamar de perfura coração.
    Também tenho a faca ninja Tanto, ele é muito boa para ataques rápidos e mortais.
    E por último e não menos importante a Short Sword, não é muito pesada e é fácil de esconder.
    Alguma lhe interessou?
    A Dirk custa 75 Gil.
    A Short Sword custa 120 Gil.
    E a Tanto 110 Gil.


    As armas estavam expostas em um artefato de pano estilo um tapete onde eram penduradas para fácil visualização.

    Armas:

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    Mensagem por zasalamel Qui Abr 07, 2016 3:33 pm

    Abu era o mais afastado de sua trupe naquele momento. Encostado em uma das paredes da taverna, sob uma sombra bem alocada, observava todo o recinto, seus olhos amarelados corriam pelo salão e absorviam cada detalhe daquele ambiente. Por ser o mais misterioso do grupo e nunca ter mostrado seu rosto por baixo do tecido forasteiro que sempre mantinha sobre a face, os outros membros do Corvo Negro geralmente eram bem divididos sobre o que pensar dele, sendo que uns o admiravam pelas suas habilidades já vistas em algumas ocasiões e outros sempre estavam desconfiados em sua presença. Não era difícil para ele notar, vez ou outra, os olhares com esses sentimentos que eram lançados em sua direção naquela noite, mas Abu já estava acostumado.

    O copo de Rum sobre o balcão ao seu lado permanecia cheio e o líquido tremulava com os constantes golpes que o móvel recebia mais a frente, devido as disputas de “braço de ferro” entre um homem gordo e outro barbudo, em meio a gargalhadas e palavrões.

    Após permanecer por uns vinte minutos por ali, aguardando o contato para o próximo serviço, Abu aproveitava para se dirigir até o vendedor de armas do recinto, enfiando a mão na algibeira e retirando 150 Gil, que mantinha entre os dedos. A habilidade de contar dinheiro era nata de Abu e esse o fazia somente pelo tato. Após analisar visualmente por um período cada uma das lâminas disponíveis, ele pedia para visualiza-las mais de perto. Com as lâminas no balcão, ele pegava e passava lentamente o gume de cada uma delas sobre a palma de sua mão, causando três cortes paralelos, que escorriam uma pequena quantidade de um sangue arroxeado. Após analisar as três feridas, o mercenário dizia com uma voz extremamente gutural e rouca:

    - Ficarei com essa, já me mostrou ter a melhor lâmina - Guardava a Tanto em um suporte que tinha em sua roupa que comportava perfeitamente a arma, enquanto passava o dinheiro para as mãos do vendedor e guardava o que havia sobrado. - Você tem algo um pouco mais letal para me oferecer? Algum tipo de veneno? - Abu não gostava de deixar muita sujeira em seus trabalhos. Para ele, um golpe bem dado e com a lâmina bem embebida no veneno certo era o suficiente para que serviços de assassinato fossem concluídos rapidamente, além de o líquido servir como tortura para quando precisasse, oferecendo a cura em troca de informações, cura essa que muitas vezes nem existia.
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    Mensagem por Gakky Qui Abr 07, 2016 4:01 pm

    Eu gostava do clima calmo do monastério de Biron. Respiro fundo o ar puro enquanto tento pescar, admito que não era boa nisso. Sorrio ao ver que sifu Taigan estava se divertindo, pelo menos algo bom estava saindo dessas tentativas inúteis.

    Seguro a lança com firmeza e tento ficar o mais imóvel possível que posso, mas me distraio com a pergunta de Taigan. Sorrio e o respondo:

    - Ahn... Eu não lembro o tempo exato, mas faz muito tempo Sifu. Eu era uma menina ainda, se não fosse por vocês eu nem sei onde estaria agora, talvez nas ruas se eu sobrevivesse... Agora sobre concentração, aprender eu até aprendi, o difícil é por em prática, principalmente na pescaria. Ás vezes sinto que os peixes é que não gostam de mim.

    Eu admirava muito o Sifu Taigan, era uma pessoa adorável de se conviver. Ele fazia tudo parecer tão simples, embora a vida fosse complicada. O monastério de Biron havia se tornado o meu lar desde que eu era uma menina. Por algum motivo desconhecido, meus pais me abandonaram sozinha em uma estrada. Disseram que voltariam logo, era para eu ficar ali, mas alguns dias se passaram e desde então nunca mais voltaram.

    Volto a atenção para a água e fico em posição de ataque, pronta para dar o bote, o minimo de movimento possível e silêncio. Quando vejo um peixe se aproximar, uso meus braços como se fossem automáticos, tento acertar a presa o mais precisamente possível.
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    Mensagem por Rodrigo Naga Qui Abr 07, 2016 5:25 pm

    "Pare, respire profundamente e sinta
    Confie na mão que empunha a lamina
    Seja a Flor Carmim Fatal..."


    As sombras corriam atrás de Hana como um cão faminto corre atrás de um pedaço de comida. Houve um tempo onde isso poderia amedronta-la ou quem sabe abalar a sua confiança, contudo aquele já não era mais o tempo. O tintilar de correntes era abafado pela manga do kimono que ficava semi pendurada. A adaga fica no lugar da espada, pois era aquele o lugar da lamina.

    Tentava determinar quantas eram as sombras e sua distancia. Lembrava das palavras de seu mestre quando ensinava a enfrentar múltiplos inimigos ao mesmo tempo. A respiração era calma, seu corpo respondia da maneira correta a floresta talvez fosse um lugar bom naquele momento, pois poderia conseguir vantagem.

    Hana abriu um pequeno sorriso, tinha um plano, arriscado mas ainda sim, um plano...
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    Mensagem por spectro Qui Abr 07, 2016 10:29 pm

    Vannu - Proximidades de Solde / Prólogo Anemona

    Anêmona se preparava para o show de hoje à noite, ela treinava várias vezes ao dia, para impressionar no momento decisivo, o circo Kiss Freak Show onde trabalhava não pagava muito, porém dava para se sustentar, além de ter um teto, quer dizer uma lona, para ficar debaixo, mas  às vezes a garota tinha de ficar no trailer.

    Vários animais e feras até mesmo estranhas acompanhavam o circo, Anêmona não sabia, mas nem todas as coisas que existiam ali eram lícitas. O esperto dono do circo fazia transações no mercado negro, sequestros de pessoas e animais, fraudes e ladroagens já estavam em seu currículo, tudo por de baixo dos panos, como alguns do ramo do submundo diziam.

    Anêmona, porém, estava ali para cumprir seu papel, fazer o público se focar nela, o seu momento no palco era para brilhar, a noite começava a chegar, o sol se pondo dava inicio as preparações para o Show. Maquiagem, caixas de truques para os magos, espadas e tochas para os malabares, quase tudo pronto, a garota estava em seu camarim, quando entrou Shino.

    Shino era um garoto órfão que havia seguido o circo e por fim ficou sendo o servo dos empregados, ele costumava fazer os serviços de limpeza e também servir água e comida tanto para os animais quanto para as pessoas.

    O seu olhar era sereno e sincero:

    - O que vai ser hoje Annie? Malabarismo com facas, com fogo ou outra coisa? Quem sabe vai entrar naquela caixa de novo trancada por cadeados e conseguir escapar, sabe é muito legal ver seus truques, mas confesso que fico muito preocupado, fico com o coração na mão...


    A empatia do garoto era sincera, ele tirou seu chapéu enquanto falava com a garota, daí apareceram seus cabelos loiros, seus olhinhos eram de um tom azul muito suave, mas suas vestimentas não eram das melhores.
    O circo Kiss havia viajado bastante e logo iria tomar um caminho longo mais uma vez, depois do show desta noite iriam para Solde e teriam de atravessar as planícies desérticas, uma empreitada nada curta.

    Shino:




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    Off game Shamps:

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    Vannu - Proximidades De Solde / Prólogo Lexus


    Lexus andava no meio da multidão da aldeia de Vannu, era um local pequeno uma pequena vila que desembocava em uma planície interminável que os locais chamavam de Planícies desérticas, um nome nada sugestivo a viagem, porém para chegar a Solde uma cidade mais povoada e com mais recursos tinha de se passar por ali.

    A vila estava repleta de folhetos e bandeirinhas coloridas anunciando um evento, hoje haveria um espetáculo circense na região, muitos estavam eufóricos com o evento, já outros nem tanto, Lexus só sabia de uma coisa, seu estômago roncava, estava com fome e viajava a algum tempo sem arranjar trabalho, olhou sua pequena bolsa, e contou seu dinheiro, Ufa!!! Havia suficiente, 500 Gil, daria para uma boa refeição.

    Olhou para os lados para ver se nenhum ladrão o seguia e guardou seu dinheiro, uma moça bonita em uma anela chamou sua atenção, foi aí que deslumbrado tropeçou em uma pedra e caiu, a poeira do chão infestou seu chapéu já surrado pelo pó da viajem, Lexus então percebeu outra coisa, a sua frente havia um pedaço de papel, era um ingresso do show circense.

    Ele havia caído em cima do ingresso, e ao olhar para os lados não parecia que alguém era dono dele.

    O sol brilhava forte, ainda eram por volta de duas da tarde, carroças de mercadorias passavam de um lado para o outro e alguns cavalos eram selados a beira da estrada.

    ____________________________________________________________________________________________

    Monastério Biron / Prólogo Siara

    Siara acertou o peixe, não foi um golpe estupendo, mas conseguiu acertar sua presa, bem na parte traseira do bicho, hoje o almoço seria bom, Taigan continuou:

    - Como gostariam de você menina? Você está tentando comê-los! Hahahahahaaaa.

    Neste momento um corvo pousou no galho de uma árvore próximo aos dois, grasnou e olhou como que querendo o peixe.

    - Acho que nosso amiguinho ali parece querer repartir, ou talvez ficar com ele inteiro.


    O urso se levantou, e com outra lança entrou na água para pescar, também pegou um cesto, teriam de enchê-lo um pouco mais, um peixe era pouco para o número de pessoas no monastério.

    - Sabe os corvos em alguns locais são símbolos de mau agouro, dizem que eles são guias de espíritos, mas em algumas línguas antigas espírito também podem ser traduzidas como mensagens sussurradas.


    _____________________________________________________________________________________________


    Solde - Taverna Serpente caolha Prólogo Abu



    O velho vendedor olhava para o Youkai com um ar de espanto, vivia num local como aquele de brigas e discussões acaloradas, local que aparecia a estirpe mais podre dos Reinos, mas ainda assim se espantava com os tipos que apareciam.

    - Meu senhor, você sabe que o preço para algo do tipo é um pouco salgado, atualmente os soldados eternos estão vistoriando muitas mercadorias na região por isso fica difícil trazê-los, no entanto tenho uma pequena porção que pode servir para o senhor é um pouco escasso mas se usar com cautela e em quem vale apena pode produzir algum dano maior.


    Ele lhe mostra um pequeno frasco com um líquido verde, não era muito, mas com certeza poderia fazer certo estrago.

    - Apenas dá para duas utilizações imbuída em sua lâmina por isso use com cautela, o preço é de 70 Gil o frasco, tenho apenas quatro frascos o que acha?


    De relance Abu viu Baldur’s conversando com um homem de feições misteriosas, talvez um informante, o Youkai também viu o líder da Gangue passar um pequeno envelope pro suposto informante, ópio, aquilo costumava matar muita gente e deixar vários outros pobres e falidos, menos os vendedores, estes ficavam ricos.

    Um dos membros do Corvo foi até a zona de combate, ele lutaria no mano a mano com um sujeito de pele escura e cicatriz no rosto, muitos apostavam, se o membro do corvo perdesse e ficasse de cama, com certeza não participaria do próximo trabalho.

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    Em algum lugar de Dipan / Prólogo Hana

    Hana contou, uma, duas, três.

    Eram três vultos chegando em velocidades diferentes, talvez dois minutos para alcançá-la, quando havia fugido de maneira nenhuma foi por medo, a garota já havia passado por tanta coisa que este sentimento se esvaía cada vez mais de seu corpo e mente.
    Criaturas feitas de sombras Hana as visualizou em sua mente, não pareciam ser deste mundo.

    Shadows:

    O seu coração batia forte e se acalmava lentamente, estavam perto, chegando um de cada vez, a joia que ela carregava parecia tilintar, a menina sentia algo em seu coração, uma mistura de sensações, boas ou ruins agora não dava para decidir, se o seu plano falhasse teria de dar um jeito e não morrer, não agora depois de tudo.



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    Mythology - Capítulo 1 / Efeito Borboleta Empty Re: Mythology - Capítulo 1 / Efeito Borboleta

    Mensagem por shamps Sex Abr 08, 2016 12:19 am

    O carvão era derretido na chama de uma vela e com um pincel fino a garota de olhos violetas terminava de contorna-los. Era a maquiagem para estreia de seu mais novo espetáculo.
    A jovem Anêmona, desde que se conhecia por gente, cresceu no circo. Foi adotada por uma casal de atiradores – o pai atira facas e a mãe é o alvo – e sempre esteve envolvida com o dia-a-dia do circo. Os afazeres diários não eram problemas para ela, desde tratar dos animais a ajudar outros artistas com seus números, para ela não tinha tempo ruim.
    Diante do espelho ela admirava seu mais novo figurino e maquiagem, os olhos carregados eram a chave para se expressar. Seus olhos violetas carregavam muitos mistérios, já que eram os únicos que ela e qualquer outro no mundo já tinham visto. Constantemente ela se perdia nesse mistério. Foi tirada de seu devaneio pela entrada nada discreta de Shino, o garotinho de cabelos dourados sempre prestativo.  

    - Ah, olá Shino – ela caminhou até ele e o cumprimentou bagunçando seu cabelo amassado pelo chapeuzinho – arcos e fogo! Hoje irei estrear meu novo número, dança com aros incandescentes. Vem ver – ela retirou da parede um aro grande e mostrou para ele as ranhuras por onde fluiriam as chamas – já estou a dias ensaiando com ele. Aqui coloco o fluido, que escorre por aqui e tcharans... fogo! – ela gesticulou com dramaticidade. Não era a primeira vez que ela flertava com fogo, então já tinha certa prática e o mecanismo era típico das peças flamejantes.

    - Será uma dança dramática, vou me contorcer e rastejar, como uma doente – ela arregala os olhos e com a maquiagem carregada e uma pele esbranquiçada e um traje inspirado nas casas onde os doentes eram deixados para morrer, ela realmente parecia uma louca psicopata e era essa a ideia de seu novo número. Ela sempre inovava nos shows, já foi doce, selvagem, agressiva, agora seria a louca – dançarei, farei contorcionismo e malabarismo, não conte para ninguém, é surpresa.

    Ela se dava muito bem com a criança e sempre arranjava uma forma para tentar descobrir se ele tinha algum talento circense, mas como ele nada manifestou, ela passou a achar que o dom de Shino talvez fosse mesmo servir bem aos outros.

    - Já nos foi avisado que partiremos amanhã, será então um despedida triunfante – ela não se importava se era o primeiro dia ou o último na cidade, estrelava um novo número sempre que se sentia confiante – não há com que se preocupar – ela pega seu equipamento e com um beijo na testa do garoto se retira e vai para a tenda principal, cantarolando pelo caminho.
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    Mensagem por zasalamel Sex Abr 08, 2016 9:57 am


    Abu soltava um suspiro por baixo do pano que cobria seu rosto deformado enquanto analisava discretamente a mercadoria oferecia a ele. Após alguns segundos de análise ele por fim fechava acordo com o mercador e levava logo os 4 vidros do veneno, deixando com o velho os 280 Gil. Sentindo o peso do bolso vazio, Abu já contava os minutos para aquele novo trabalho iniciar, visto que parecia que Baldur’s já estava combinando com o informante o que deveria ser feito.

    Vendo que um de seus comparsas resolvera participar de um combate, Abu via a oportunidade de talvez ganhar um dinheiro extra ali e já testar a eficiência do produto que acabara de comprar, podendo ainda requisitar seu dinheiro de volta caso não fosse efetivo. Antes de se aproximar da roda de pessoas formadas para ver o combate, Abu ia discretamente até o balcão e retirava com a ajuda de sua nova arma um prego ou objeto metálico pequeno que ajudava a fixar as peças de madeira que compunham o móvel, o suficiente para caber na palma de sua mão. Em seguida, usando sua destreza desenvolvida, abria um dos frascos dentro de seu  bolso e molhava parte do objeto metálico no líquido esverdeado, mantendo-o em seguida oculto em sua mão.

    Dirigindo-se agora a roda, Abu apostava 50 Gil em seu companheiro de equipe e se posicionava em um ponto onde pudesse ter contato direto com o oponente do corvo, caso o mesmo fosse lançado após um golpe. Quando tivesse a oportunidade, Abu espetaria agilmente o prego envenenado nas costas do homem com a cicatriz e aguardaria o resultado.

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    Mythology - Capítulo 1 / Efeito Borboleta Empty Re: Mythology - Capítulo 1 / Efeito Borboleta

    Mensagem por Rodrigo Naga Sex Abr 08, 2016 10:36 am

    Diante do vento da lamina
    Até mesmo as sombras da gigantesca floresta
    Tremulam e se encolhem momentaneamente


    Hana contou e tinha que contar com seu plano e seu corpo naquele momento. Correria em direção das arvores o mais rápido que conseguisse, em um padrão de "zig-zag", iria pular no tronco de uma delas, girando seu corpo para lançar seu braço afim de atrasar uma das criaturas.

    Naquele instante ela saltaria para outra arvore, em outro tronco e efetuaria o lançamento de seu braço em outra das criaturas. Sua intenção era simples. Sempre em frente, girar o corpo e lançar sua corrente para que conseguisse deixar as criaturas vindo em velocidades diferentes, para que apenas conseguisse, nem que em alguns momentos ter uma luta, um a um com cada pequena sombra.

    Não entendia o motivo mas sabia que a joia em sua posse era o motivo daquilo tudo estar acontecendo. Ela queria respostas e ela sabia que daria ate mesmo o outro braço por essas.


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    Mensagem por TheDuck Sex Abr 08, 2016 11:34 am

    O dia estava bonito e ensolarado, Lexus apreciava o tremular das bandeirinhas presas aos postes, e suspirava ao sentir os aromas de comidas sendo preparadas, havia uma música agradável no ar e ele gostava disso.

    Via as pessoas indo e vindo, andando pelas ruas levemente cheias, observava os cartazes e o espetáculo circense o chamou a atenção, pensou se conseguiria ir assistir, gostava de ver novos truques. Foi interrompido pela pontada em seu estômago e o barulho de um roncar, a fome havia lhe pegado de novo, seus míseros 500 gils, lhe bastariam uma refeição, mas o que fazer para conseguir mais?

    *Hummm, talvez posso arrumar um dinheirinho ajudando esses senhores de carroça*

    Pensativo, tropeçou entre seus próprios pés, levantou um poeirão, sentou no chão da rua batendo em seu chapéu verde cheio de pó, baixando a poeira viu ali em sua frente, um ingresso, do circo. A felicidade lhe toma conta, eufórico levanta em um sobressalto, e olha para os lados vendo onde estava o dono daquele ingresso.

    Na ausência dele, deu pulos de alegria, pensava que poderia conhecer mais pessoas e quem sabe até alguns ingredientes novos dos truques dos mágicos do circo. Andou assobiando pela  rua feliz e contente, colocando o ingresso em sua sacola e logo procurou um local para sentar e saborear uma boa comida.
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    Mensagem por Gakky Sex Abr 08, 2016 3:44 pm

    Fico satisfeita por ter conseguido pescar ao menos um. Pego o peixe na mão e aprecio o aroma de carne fresca. Meu estômago ronca só de imaginar o sabor. Peixe era meu prato favorito. Sorrio para o comentário do Sifu.

    - Ainda assim, acho que eles tem mais medo de mim do que dos outros.

    Minha atenção se volta para o corvo, espero que o Sifu não faça eu dividir minha refeição com este pássaro. Observo Taigan ir pescar, eu sei que se continuasse no meu ritmo, não teríamos comida para todos até o anoitecer. Ouço atenta suas palavras, mas fico receosa. A presença daquele corvo não parecia nada bom, eu não queria perder a paz que encontro aqui. Com o semblante sério, eu pergunto:

    - Acha que algo de ruim vai acontecer?

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    Mensagem por spectro Sex Abr 08, 2016 7:41 pm

    Circo Kiss Freak Show - Vannu / Prólogo Anemona

    A tenda principal já era vista a sua frente, já dava para imaginar as pessoas se impressionando pelo número, talvez aquilo renderia um bônus quem sabe.

    O vento soprou forte, era um ar pesado, como um sopro de Dragão, chegou a dar um certo calafrio na garota, mas mesmo assim ela continuou a andar, alguns membros do circo no caminho a cumprimentaram, tudo normal.

    Ao olhar para os lados havia rostos de palhaço, sim máscaras de tamanhos variados com rostos de palhaço, tendas e muitas tendas pelo acampamento e Anemona passou na frente da casa dos espelhos, e viu sua anatomia mudar em varias formas diferentes: Gorda, magra, cabeça grande corpo pequeno, corpo grande cabeça pequena, em um outro espelho, viu de relance o que parecia uma ave negra em cima de uma estrutura de madeira. Quando buscou com o olhar a ave a mesma havia desaparecido.

    Depois viu do outro lado uma pessoa estranha, ela não lembrava daquele homem fazer parte do circo, ele possuía um nariz grande e sua pela era escura como a de um Elfo negro, seu cabelo e barba eram vermelhos e ele vestia um manto negro, sua presença deixava o ar pesado.

    O Homem misterioso conversava com alguém, ao andar mais alguns passos Anemona pôde ver quem era, o homem conversava com o dono do circo. O dono do circo era um homem baixo e gordo, usava um bigode e um chapéu negro, andava sempre com roupas do espetáculo, a gravata borboleta era indispensável para ele.

    Mas diante do misterioso, suava frio, balbuciava até, infelizmente Anemona não conseguiu ouvir a conversa dos dois, mas conseguiu ler os lábios do dono do circo que supostamente disse com a voz tremula:

    Queen Heart...

    Neste momento o olhar do ser enigmático cruza com o de Anemona, ele sorri e a moça não se abala embora a energia local não seja boa.

    O Dono do circo tira seu chapéu e curva sua cabeça para o homem que vira de costas e sai de cena, da distância em que a malabarista estava não foi possível segui-lo com o olhar, o homem de preto sumiu diante das tendas, o gordo limpou o suor da testa com um lenço, ficou espantado ao ver que a menina olhava para ele, mas logo mudou de direção e foi embora. Estava branco como um fantasma e sua expressão refletia a morte.

    Neste exato momento os pensamentos da moça são interrompidos por uma voz...

    - Escolha uma carta Ane, você não pode olhar, vamos escolha...

    Era um jovem artista, seu nome era Caim, vivia fazendo truques com diversas coisas, moedas, cartas, facas e tudo mais, além disso era excelente em montaria, ele empurrava o baralho para perto da mão da menina abrindo um leque de cartas com a face para o chão de modo que nem ele e nem a menina olhassem para a face da carta.

    Caim:

    - Vejo que está bastante distraída hoje, o que houve? Está com medo de falhar no Show? Vamos, qual carta vai ser?



    _________________________________________________________________________________________________________


    Vannu / Prólogo Lexus Thunder Roar

    Thunder Roar achou um local para almoçar, era limpo e bem fresco, assim fugia um pouco da poeira da estrada e do calor, pediu um prato e pouco tempo depois uma moça bonita o serviu, havia algumas pessoas na pequena taverna, o local era feito de madeira e dava para ver que havia sido envernizada a pouco tempo, embora não fosse um local novo.

    Saboreou sua refeição com prazer, parecia que a cozinheira sabia o que estava fazendo, havia alguns temperos na mesa, como pimenta, sal, azeite, mostarda e um molho de alho.

    O Aprendiz de Mago continuava a comer e as pessoas ali presentes conversavam assuntos triviais e divertidos.
    Nisso um curioso sujeito adentra no local, ele vai até as moças da cozinha e lhes pergunta algo, elas falam baixinho e logo ele as saúda tirando seu chapéu as reverenciando, o jovem era loiro de olhos azuis e portava um instrumento musical de cordas, depois se voltou para as pessoas nas mesas:

    - Meus Senhores e minhas senhoras permitam-me acalorar sua refeição com uma bela canção, eu trovador possuo um banjo e para vocês seguirei tocando...

    O som do instrumento encheu a sala.

    - No Norte e o Sul, No leste e Oeste,
    Quem ouve a canção jamais me esquece.
    Um tirano um reino em fúria tomou
    e a princesinha órfã ficou.
    No entanto uma lenda continua a ecoar.
    E esta canção não ira terminar.
    São quatro Rainhas com Runas sortidas
    E suas feições não serão esquecidas.
    A Rosa Dos Ventos começa a girar
    E apenas uma só filha a irá reclamar
    O trono o tronoooo, tronoooo!!!
    A Flor Da morte!
    O Coração Da Rainha!
    A Fortuna Do Rei!
    E a Espada Do Tirano!
    A Rosa Dos Ventos começa a girar!!!
    Obrigado, Obrigado e Obrigado!!!

    Alguns ali começam a aplaudir, a música se encerra depois de um solo do som do banjo e o rapaz começa a passar de mesa em mesa para recolher algumas moedas estendendo seu chapéu para coletá-las.

    Ao chegar perto de Lexus, o aprendiz de mago nota um pequeno broche prendendo a capa do trovador, tinha um formato de uma ave, um corvo, sim era um corvo.

    _______________________________________________________________________________________

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    Mensagem por shamps Seg Abr 11, 2016 2:08 am

    Todo artista tinha seu momento de concentração e Anemona repassava mentalmente todos os movimentos, conferiu novamente os adereços que ela usaria na apresentação e respirava fundo enquanto se aproximava da tenda principal. Algumas vezes se divertia com o que encontrava pelo caminho, fosse os colegas, fosse os espelhos malucos que ela adorava quando era criança.
    Ela sentiu um calafrio, afagou o próprio braço e mentalizou uma saudação à deusa das artes para que tudo desse certo na tenda, com ela e com os colegas. Mesmo assim sentia o clima estranho, achou que estava vendo coisas quando buscou atrás de si a imagem de uma ave preta. Respirou fundo para se acalmar, pois não havia ave alguma lá. Seguindo seu caminho avistou duas figuras conversando, um nervoso senhor “patrão” e outro sujeito, estranho a ela, e bem enigmático. Ela nunca vira o patrão tão nervoso como naquela hora, talvez tivesse a ver com o que o tal Queen Heart.

    “Queen Heart!? O que será...”

    O olhar do homem cruza com o dela e por uma fração de segundos pensa em segui-lo, mas por sorte uma voz externa a traz de volta à realidade e à segurança.

    “Mas o que está...”

    - Ah, Caim – ela volta-se para o rapaz e sorri – carta? Ah... não estou distraída não, só estou me concentrando para o meu número – ela puxa uma das carta – eu ensaiei bastante, dará tudo certo! E Tanna-Toh está com a gente.

    Já na tenda, ela aguarda o sinal para entrar no picadeiro, o palco onde mostrará sua arte e respira fundo. Na sua deixa, ela entra devagar, se arrastando já interpretando a personagem do momento.  Olhos arregalados, roupa branca e movimentos lentos que aos poucos ganham força e vitalidade ao ritmo da música, no meio da coreografia faz os movimentos de contorcionismo e alguns de malabarismos com argolas pequenas. Quando a música se torna mais suave, ela começa a recitar alguns versos e pega um preparado para passar nos braços para protegê-la do calor do fogo e pega o arco preparado para incendiar.
    Começa...
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    Mensagem por spectro Seg Abr 11, 2016 1:26 pm

    Em Algum lugar de Dipan / Prólogo Hana

    Hana entrelaçou-se entre as árvores, o inimigo estava próximo, a sua manobra foi realizada, a garota não possuía um braço, no lugar do mesmo havia uma corrente com uma garra metálica na ponta, as criaturinhas vinham pelo chão, o ataque aéreo da flor de sangue foi disparado e foi certeiro.

    O golpe acertou em cheio o peito da criatura desintegrando-a, embora Hana queria apenas atrasá-los a determinação de viver era muito grande e com certeza faria tudo para se manter no caminho da vida “Seikatsu”.

    O próximo ataque teria de ser letal da mesma maneira, ela saltou em uma das árvores, girou o corpo e arremessou novamente a corrente, a corrente de seu destino, ela não iria falhar, a corrente atravessa as moitas e acerta o outro Shadow, desta vez na cabeça, a criatura é espatifada e se torna um punhado de sombras.

    Hana conseguira dois golpes certeiros, no entanto a terceira figura já estava perto dela, na verdade conseguiu se colocar a sua frente, era pequena e de garras afiadas, era feita de sombras e seus olhos possuíam um brilho forte e amarelo.

    Hana estava diante dela e a partir dali seria um confronto direto, uma energia maligna provinha do monstrinho que iria atacar sem pestanejar...

    ______________________________________________________________________________________________________

    Off: Game:

    _________________________________________________________________________________________________________

    Monastério Biron - Dipan / Prólogo Siara

    O Grande Panda coça sua barba:

    - Hum... Isto é algo que não sei responder, há várias especulações acerca da ave, ou seja, há quem diga também que elas são mensageiras dos Overlords, pois circulam por toda a Midgard recolhendo informações acerca dos homens existentes, eu diria que nestes ensinamentos elas são os olhos dos seres eternos.

    Taigan golpeou o lago e pegou um peixe, ele apontou para a cesta para que a menina a pegasse e levasse até ele, assim também os peixes guardados ali não seriam roubados pela ave negra ali presente.

    O tempo passou e agora a cesta estava quase cheia, Taigan a tampou e os dois saíram da água, o que não esperavam era que ao olhar para o céu nuvens começavam a fechá-lo, pequenas nuvens negras anunciavam a chuva, a mudança repentina de clima não assustara o corvo que permanecia ali.

    - Siara! Eu gostaria de te dar algo...

    O grande urso, foi até seus pertences e pegou algo, era luvas de batalha, Leather Gloves, eficientes em combate, dariam uma ofensiva maior à menina selvagem.

    - Esta luva pertencia a um jovem aluno aqui do monastério, ele desapareceu há muito tempo, achamos que ele foi embora, como sabe todos aqui estão livres para irem aonde quiserem, assim como aquele corvo.

    A ave neste momento alçava voo, sabendo que o alimento não seria dividido ou talvez, por causa da chuva iminente.

    Ao falar do garoto Taigan expressou em seu rosto um sentimento de tristeza e saudade.

    - Embora sejam velhas elas servirão bem a você, calce-as, vamos.

    Off: Game Gakky:


    ______________________________________________________________________________________________________________


    Solde / Prólogo Abu

    Os sons dos golpes entre os dois lutadores ecoavam no salão de combate, Abu estava atento vendo seu companheiro lutar, uma sombra no destino do adversário de seu aliado se fez, agora nas mãos do Youkai estava à sorte de sua vida.

    Yassir viu seu companheiro receber um ataque frontal, o sangue escorreu pelo nariz dele, o homem do corvo negro havia sido arremessado na multidão, ele recobrava a consciência diante dos brados de vitória do seu adversário.

    Mas o aliado de Abu se recobrou e foi novamente ao combate, conseguiu desferir um soco no estômago do homem, mas a sorte não estava ao seu lado, Jack o aliado de Yassir recebeu um gancho que quase o derrubou definitivamente.

    A diferença no combate era clara, dificilmente Jack ganharia, foi quando os olhos de Jack cruzaram com o de Yassir Fatti Fukki, Jack viu um brilho negro nos olhos do misterioso jovem e investiu com toda força em seu oponente, Jack conseguiu jogá-lo na direção de Abu.

    O prego rasgou a pele do homem negro, e o resultado do combate foi alterado.

    Depois de mais dois assaltos o adversário de Jack começou a espumar pela boca e tremer no chão, Jack saiu ensanguentado e muito ferido, mas com a vitória.

    Abu pegou o dobro do que tinha apostado no caixa.

    Baldur’s fez sinal para que se ajuntassem na mesa.

    Depois de algum tempo com todos reunidos ele começou:

    - Estava conversando por aí, e um dos meus informantes me falou que nas redondezas Elfos de outros reinos estão vindo para investigar desaparecimentos de homens de sua raça. Parece que estão sequestrando Elfos por aí. Soldados Elfos estão de prontidão, devemos tomar cuidado pois com certeza os Soldados Eternos estão mais atentos também.

    A situação era clara, com segurança reforçada por causa de crimes desconhecidos, o corvo Negro poderia ser pego em seus “serviços”.

    - Por isso deixaremos alguns pertences incriminadores no depósito, e depois sairemos com o necessário, caso consiga esconder algo não precisaremos temer uma batida dos Soldados.

    O Depósito de que Baldur’s falava era um serviço que um mercante oferecia, ele guardava coisas ilegais, para membros de gangue por um valor mensal, a fachada era uma das fábricas de vinho local.

    - Todos vamos deixar as mercadorias indesejáveis nesta bolsa e Abu poderá levar para o depósito agora mesmo...

    Alguns membros disfarçadamente tiraram os pertences comprometedores, bem somente aqueles que não podiam ser escondidos, armas excedentes também foram tiradas, Baldur’s carregava ópio e cigarros para subornar alguns, estes também foram colocados na bolsa, e entregue a Yassir para o mesmo se dirigir até o depósito.

    Neste momento entra em cena uma figura estranha...

    Era um homem com vestimentas nobres, ele visualizou o grupo do corvo e foi até eles, aquele homem sim era o contratante do grupo. Baldur’s fez sinal para que Yassir fizesse seu trabalho, ao voltar estariam prontos para executar a tarefa.

    Nobre:

    _______________________________________________________________________________________________________________

    Vannu / Prólogo Anemona

    Caim sempre fazia truques com suas cartas e usava Anemona como cobaia de vez em quando, no entanto ao deixar o jovem para trás desta vez e seguindo para o palco principal Anemona não se dava conta de uma coisa:

    - Porque? Toda vez que peço para ela puxar uma carta, não importa quantas vezes eu embaralhe a carta que ela escolhe é sempre...

    No Show Anemona foi apresentada ao público estava começando, seria a louca hoje, uma personalidade que sairia para fora do lindo corpo da garota, atuou, fez malabarismos, saltou, dançou, o público alvo se admirou, a ousadia da garota chegou a atear fogo nos aros, começava ali o verdadeiro show.

    Na plateia muitas pessoas, Shino olhava abismado em um cantinho reservado, Caim também assistia, com a carta que a garota havia escolhido de seu baralho em mãos, a noite lá fora era banhado pela luz prateada da Lua, Tanna Toh, a Lady do Conhecimento era sempre representada por uma Senhora de idade, isto para representar a Sabedoria, os mais velhos são sempre símbolos de grandiosa sabedoria, por isso Shino ainda jovem tinha um pequeno broche da deusa.

    Na plateia também existia uma pessoa indesejada, que poucos conheciam sua face, um ser sombrio, que poderia por fim a felicidade alheia, o bem e o mal sempre existiram, e com frequência combatiam entre si levando muita destruição pelo caminho.

    A louca dançava e fazia seus truques com o fogo, a dança mortal de sensualidade e êxtase era o centro das atenções no momento.

    ________________________________________________________________


    Off: Game Shamps:
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    Mensagem por shamps Ter Abr 12, 2016 12:10 am

    O corpo gira, as argolas voam, o suor escorre pela testa, o coração está a mil, o sangue corre por todas as veias com força, músculos tensionados; a arte da jovem resplandecia pelo espaço delimitado do picadeiro criando uma dança exótica e enérgica, capaz de hipnotizar a plateia. E era essa a intenção, toda apresentação ela fazia com o coração e dava tudo de si.

    Havia um momento de preparação para o número principal de sua apresentação, ela se prepara com a substância protetora e respira fundo; as chamas começam singelas e percorrem a extensão do arco e se incendeia; o momento tão aguardado.

    Anemona manipula o arco com maestria, respeitando o fogo sempre, jogando e girando o anel entorno de si com leveza, lança-o ao ar e faz mais alguns giros. Relativamente a parte com fogo tem rápida duração, mas para ela – e talvez para a plateia – parecia uma eternidade. O fogo tinha seu tempo e exigia seu preço, por isso ela sabia quando parar. Ela finaliza o numero com a argola flamejante no chão e ela curvada diante dela, respira fundo e aguarda os aplausos. Só ao fim das danças é que ela voltava a reparar no mundo ao seu redor, sendo completamente alheia a ele durante a apresentação; o que acontece na plateia ou fora do circo ela nem toma conhecimento.

    Mentalmente ela agradece por tudo ter dado certo, levanta-se e por fim saúda o público com graça e um sorriso de satisfação na face. Junta seus instrumentos de trabalho e prepara-se para deixar o palco.
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    Mensagem por Rodrigo Naga Ter Abr 12, 2016 8:15 am

    Soprando do Leste
    As folhas manchadas juntam
    A luz noturna

    Hana permanecia calma naquele instante. Era seu corpo movendo-se como treinado e esperado. Era algo muito estranho para quem via ao longe. A jovem tinha um leve sorriso no rosto enquanto lutava. Não dava para decifrar se o sorriso era porque ela gostava do combate ou um nervosismo disfarçado.

    As correntes voavam e seus inimigos caiam, um a um. Quando uma das sombras vem a sua frente, ela abaixa um pouco a cabeça, e o corpo, uma respiração parece quebrar todo o silencio daquela noite. Em instantes, Hana retira do cinto sua adaga no mesmo momento em que faz uma arremetida tentando cortar seu oponente ao meio e ultrapassa-lo de uma vez só.

    Algo assim...:
    zasalamel
    Mestre Jedi
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    Mensagem por zasalamel Ter Abr 12, 2016 10:49 am


    Abu pegava todos os pertences como combinado e jogava sobre o ombro magro que se curvava um pouco com a carga. Apesar da agilidade do mercenário, ele não era lá muito forte. Assim que começava sua peregrinação até o depósito, Abu não deixava de fitar o nobre que acabara de chegar e anotar mentalmente todos os detalhes daquele homem, que logo encheria sua algibeira novamente.

    Como o equipamento de Abu era pequeno, ele não o colocara junto aos dos companheiros, pois sua lâmina podia ser facilmente escondida junto ao corpo.

    O veneno adquirido parecia ser realmente de extrema eficácia e Abu poderia até voltar para pedir para o mercante dali conseguir mais, mas estava sem tempo, precisava guardar aquele equipamento o mais rápido possível.

    Se dirigiu então para a fábrica de vinho, caminhando de forma furtiva pelas ruas do local. Seu ombro queimava um pouco com o peso e ele não iria se esquecer de cobrar um pouco a mais de Baldur’s por aquele serviço braçal.

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    Mensagem por TheDuck Ter Abr 12, 2016 1:11 pm

    Lexus sentou tranquilamente, colocou seu chapéu ao lado e iniciou sua refeição, trazida pela bela moça que o serviu.

    Primeiro uma sopa, e logo em seguida um fricassê de frango com um suco de fruta refrescante. Enquanto se alimentava via as pessoas se divertindo e sorrindo as mesas, aquele era um clima agradável que animava a alma de Lexus.

    Lexus suspirava, e viu um belo senhor começando a tocar seu instrumento, a poesia enchia a a casa e as pessoas aplaudiam. Ao passar por Lexus, ele percebe o símbolo de um corvo e Lexus busca rapidamente em sua mente o que aquilo significava, voltou aos livros empoeirados de sua escola e rapidamente pegou a mão do trovador a balançando com fervor, se colocou de pé sorrindo para ele.

    - Parabéns, mas parabéns senhor. Que música e poesia linda, olha. Parabéns mesmo. Você faz parte do circo? Eu quero ver o circo, já começou? Você vai estar lá?

    Lexus, frenéticamente balançava a mão do trovador o enchendo de perguntas, ao mesmo tempo ganhava tempo para entender o que o corvo significava.
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    Mensagem por Gakky Ter Abr 12, 2016 2:34 pm

    Ouço atenta as palavras do Sifu. Fico refletindo sobre os pássaros negros, se os corvos fossem mesmo os olhos dos overlords, então talvez eles estivessem nos observando agora por algum motivo. Pelo menos era melhor do que um mau pressagio. Pego a cesta rapidamente e vou para perto de Taigan. Admiro a incrível habilidade dele de pescar, me pergunto se um dia eu conseguiria pescar tão bem assim. O problema é que eu também não gostava de pescar, mas sim de outras coisas como acrobacias.

    Sinto meu estômago apertar, deve estar ansioso pra comer os peixes. Quando saímos de perto do lago, percebo que o tempo mudava. Observo o que Taigan vai pegar, meus olhos brilham ao ver as luvas de batalha. Era bom ganhar presentes, principalmente porque significava que Sifu havia lembrando de mim. Mas noto tristeza em suas palavras, então pergunto:

    - Sente saudades dele?

    Em seguida pego as luvas e as visto, enquanto isso falo:

    - Eu nem sei o que dizer... Espero que caibam...
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    Antediluviano
    spectro
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    Mensagem por spectro Ter Abr 12, 2016 8:10 pm

    Vannu / Prólogo Anemona


    Tudo Correu bem, o público respondeu aos encantos da bela jovem com aplausos, o público aplaudia até mesmo em pé, foi magnífico, a menina agradou favoravelmente as pessoas de Vannu.

    Caim deixou a carta cair de sua mão pelo êxtase que tomou conta de seu corpo, a carta girou como que caindo em câmera lenta, revelando-se uma figura feminina na mesma, era a rainha de copas, o jovem sorriu com a performance da menina, a também começou a aplaudir, não percebeu mas começou a gritar em júbilo pela moça.

    Imagem Da Carta:

    Os outros truques também foram bons, Caim fez seu número de mágica mais tarde e o povo se maravilhou com o canhão humano, os espetáculos continuavam e assim a noite ia cessando, logo se aproximaria a hora de ir, pela manhã tudo estaria sendo desmontado para a viagem a seguir.

    Anemona foi visitada e parabenizada pelos seus feitos, os pais adotivos da garota também expressaram o orgulho que sentiam dela, Shino e Caim também apareceram por lá, no trailer a satisfação do dever cumprido foi grande. Caim também tinha ido para outra coisa, o dono do circo havia pago uma quantia em dinheiro pelo Show. O Rapaz de cartola deixou o dinheiro com a garota, em uma bolsa de couro, que tilintava com o barulho das moedas.

    Já passava da meia noite, mas alguns começavam a jantar a partir deste horário, a chamada ceia, ocorria depois dos Shows, havia frango com batatas, e lombo de javali assado, uma salada de pimentão, cebola roxa, hortelã e tomate enfeitava a mesa e para beber Suco de abacaxi e de manga.
    Os pais adotivos de Anemona sentavam a mesa junto de alguns amigos de trabalho, não havia sinal do dono do circo, parece que o mesmo segundo Caim estava escondido em seus aposentos e não saía de lá para nada, talvez estivesse contando o dinheiro arrecadado.

    Off:

    _________________________________________________________________________________________


    Vannu / Prólogo Lexus

    O jovem balançava a mão freneticamente do trovador, a chuva de perguntas assustou o rapaz que tentava se desvencilhar do jovem mago, já no lado de fora se ouvia o barulho de cavalos seguidos por uma carroça, o barulho de bombinhas vindo de fora assustaram o mago. Isso fez com que o mesmo soltasse o músico:

    - Meu jovem não sou do circo, mas a carroça é minha deixa...

    Ele saltou e quando a carroça passou do lado de fora ele subiu em sua traseira, fugindo assim de dentro da taverna aberta e dando adeus com as mãos para os clientes, Lexus pensava no broche e em seu simbolismo, não lembrava de nada, os garotos na rua se divertiam com as bombinhas que estalavam na rua. Quanto ao jovem aprendiz de mago ficou contrariado por deixar a presa escapar e ainda por cima não lembrar de certos ensinos da escola que frequentou.

    Depois de pagar e sair da taverna, Thunder Roar explorava a localidade, e chegou assim a noite, a hora do espetáculo circense se aproximava, ao chegar lá havia pipocas, algodão doce, chips de batatas fritas e todos os tipos de doce, o cheiro das guloseimas enchiam o local, Thunder Roar ficou maravilhado, e ao apresentar o ingresso pôde adentrar na tenda principal para assistir ao Show, depois de uma hora apresentou-se uma garota maquiada de roupagem branca e cabelos negros. Ela apresentaria seu número agora, seria um malabarismo com algumas argolas.

    O corpo gira, as argolas voam, o suor escorre pela testa, o coração está a mil, o sangue corre por todas as veias com força, músculos tensionados; a arte da jovem resplandecia pelo espaço delimitado do picadeiro criando uma dança exótica e enérgica, capaz de hipnotizar a plateia. E era essa a intenção, toda apresentação ela fazia com o coração e dava tudo de si.

    Havia um momento de preparação para o número principal de sua apresentação, ela se prepara com a substância protetora e respira fundo; as chamas começam singelas e percorrem a extensão do arco e se incendeia; o momento tão aguardado.

    A garota manipula o arco com maestria, respeitando o fogo sempre, jogando e girando o anel entorno de si com leveza, lança-o ao ar e faz mais alguns giros. Relativamente a parte com fogo tem rápida duração, mas para ela – e talvez para a plateia – parecia uma eternidade. O fogo tinha seu tempo e exigia seu preço, por isso ela sabia quando parar. Ela finaliza o número com a argola flamejante no chão e ela curvada diante dela, respira fundo e aguarda os aplausos. Só ao fim das danças é que ela voltava a reparar no mundo ao seu redor, sendo completamente alheia a ele durante a apresentação; o que acontece na plateia ou fora do circo ela nem toma conhecimento.

    Mentalmente ela agradece por tudo ter dado certo, levanta-se e por fim saúda o público com graça e um sorriso de satisfação na face. Junta seus instrumentos de trabalho e prepara-se para deixar o palco.

    Vários outros espetáculos sucederam os da garota, truques de mágica, palhaços fazendo graça e número de arremesso de facas, assim as apresentações duraram até por volta da meia noite.

    Off Game:
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    Mensagem por shamps Ter Abr 12, 2016 10:14 pm

    A jovem saiu aliviada e satisfeita por ter feito bem o seu trabalho e não há pagamento maior para um artista do que os aplausos. Assim que saiu do palco, Anemona respirou fundo e deu alguns saltitos e gritinhos para extravasar a tensão.  Ela caminha até uma tina próxima e começa a passar um pano molhado para retirar a vaselina que protegeu seus braços do calor do fogo. A cera escura e pegajosa saiu por completo depois de muita insistência, aproveitou também para lavar o rosto. Ainda havia tempo para ver os outros espetáculos como o de seu amigo Caim.

    Recepcionou a todos com alegria em seu trailer e cumprimentou-os. Os pais ela abraçou efusivamente.

    - Obrigada Caim – agradeceu quando o amigo se dispôs a levar-lhe o pagamento – vou poder comprar aquelas miçangas bonitas para o traje de mamãe e pêssegos para fazer uma torta, papai adora – falava alegremente.  Vamos jantar...

    Na tenda que era usada para as refeições, os pais de Anemona conversavam animados com outros colegas, por isso ela se juntou à mesa dos jovens onde estavam Shino e Caim. Comeu, bebeu e conversou bastante nem se importando se o patrão estava por lá ou não.
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