13 de Mirtul de 1372 CV
O depósito não era nada além de um quarto abafado no porão, minúsculo e desarrumado, mas as coisas dos Cavaleiros do Fogo Místico estavam todas lá. Armas, roupas, equipamentos em geral. Achazriel lembrava seus nomes de cabeça: Donovam Albrath e Asus Espada Radiante, ambos paladinos da ordem de Mystra. Havia um cômodo alto com quatro gavetas encostado contra a parede oposta à da porta e as mochilas dos dois paladinos estavam ali, junto de suas armas. As armaduras estavam empilhadas ao lado da porta, sobre um baú velho de madeira esburacada e de dobradiças enferrujadas. A criada que abriu o depósito para Achazriel esperava pela clériga no corredor, ela tinha instruções de não deixar a serva de Mystra sozinha.
Achazriel recebeu a ordem de vir até o Vau da Adaga investigar o desaparecimento dos dois paladinos cinco dias atrás com certa relutância. A aasimar sabia o que aconteceu em Evereska e como os vultos lutavam contra os phaerimm, criaturas que se alimentam de magia, enquanto um exército era organizado em Águas Profundas. Achazriel sabia que poderia ajudar, mesmo que fosse apenas cuidando dos feridos, mas a clériga tinha recebido ordens em procurar os dois paladinos desaparecidos. "Isto é tão importando quando a batalha Achazriel", disse o superior da aasimar, Belmorn Elmo de Serpente, "Você precisa partir logo." Achazriel partiu de Águas Profundas no dia seguinte, antes do sol surgir no horizonte, e chegou no pequeno vilarejo à cerca de trinta minutos, enquanto o sol se recolhia, com o objetivo de encontrar Asus e Donovam, independente do esforço e do tempo que isso tomasse. Achazriel admirava muito os Cavaleiros do Fogo Místico e a sacerdotisa sentia-se como uma membro da ordem, mesmo tendo recebido uma missão que tem grandes chances de ter um final triste.
A clériga tinha pouca experiência em agir por conta própria, mas agora Achazriel precisaria tomar as próprias decisões para concluir sua missão com sucesso, independente de onde a estrada vá terminar. Belmorn disse para Achazriel tudo o que ele poderia: a missão de Asus e Donovam era ir até as Colinas Forlorn e fazer o reconhecimento de uma caverna com fortes emanações de magia mas, quatro dias depois de terem partido, uma carta chegou ao templo de Mystra em Águas Profundas, avisando sobre o desaparecimento dos dois paladinos. A carta chegou um dia antes da aasimar receber a missão de encontrá-los.
A cicatriz no rosto de Achazriel começou a doer e o pó a fez espirrar. O cansaço da viagem tomou o corpo da clériga e tudo isso acontecer de uma vez foi, no mínimo, curioso. As vozes no andar acima e o cheiro de comida eram uma tentação grande, mas do outro lado havia o dever, uma missão à cumprir. Achazriel bocejou. Os dias vindouros seriam longos, a aasimar sabia disso.
O depósito não era nada além de um quarto abafado no porão, minúsculo e desarrumado, mas as coisas dos Cavaleiros do Fogo Místico estavam todas lá. Armas, roupas, equipamentos em geral. Achazriel lembrava seus nomes de cabeça: Donovam Albrath e Asus Espada Radiante, ambos paladinos da ordem de Mystra. Havia um cômodo alto com quatro gavetas encostado contra a parede oposta à da porta e as mochilas dos dois paladinos estavam ali, junto de suas armas. As armaduras estavam empilhadas ao lado da porta, sobre um baú velho de madeira esburacada e de dobradiças enferrujadas. A criada que abriu o depósito para Achazriel esperava pela clériga no corredor, ela tinha instruções de não deixar a serva de Mystra sozinha.
Achazriel recebeu a ordem de vir até o Vau da Adaga investigar o desaparecimento dos dois paladinos cinco dias atrás com certa relutância. A aasimar sabia o que aconteceu em Evereska e como os vultos lutavam contra os phaerimm, criaturas que se alimentam de magia, enquanto um exército era organizado em Águas Profundas. Achazriel sabia que poderia ajudar, mesmo que fosse apenas cuidando dos feridos, mas a clériga tinha recebido ordens em procurar os dois paladinos desaparecidos. "Isto é tão importando quando a batalha Achazriel", disse o superior da aasimar, Belmorn Elmo de Serpente, "Você precisa partir logo." Achazriel partiu de Águas Profundas no dia seguinte, antes do sol surgir no horizonte, e chegou no pequeno vilarejo à cerca de trinta minutos, enquanto o sol se recolhia, com o objetivo de encontrar Asus e Donovam, independente do esforço e do tempo que isso tomasse. Achazriel admirava muito os Cavaleiros do Fogo Místico e a sacerdotisa sentia-se como uma membro da ordem, mesmo tendo recebido uma missão que tem grandes chances de ter um final triste.
A clériga tinha pouca experiência em agir por conta própria, mas agora Achazriel precisaria tomar as próprias decisões para concluir sua missão com sucesso, independente de onde a estrada vá terminar. Belmorn disse para Achazriel tudo o que ele poderia: a missão de Asus e Donovam era ir até as Colinas Forlorn e fazer o reconhecimento de uma caverna com fortes emanações de magia mas, quatro dias depois de terem partido, uma carta chegou ao templo de Mystra em Águas Profundas, avisando sobre o desaparecimento dos dois paladinos. A carta chegou um dia antes da aasimar receber a missão de encontrá-los.
A cicatriz no rosto de Achazriel começou a doer e o pó a fez espirrar. O cansaço da viagem tomou o corpo da clériga e tudo isso acontecer de uma vez foi, no mínimo, curioso. As vozes no andar acima e o cheiro de comida eram uma tentação grande, mas do outro lado havia o dever, uma missão à cumprir. Achazriel bocejou. Os dias vindouros seriam longos, a aasimar sabia disso.